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terça-feira, 28 de maio de 2024

IMPORTAÇÃO DE GÁS NATURAL DA BOLÍVIA

 

A importação de gás natural da Bolívia envolve diversas etapas complexas e interligadas, desde a prospecção e produção do gás até o transporte e entrega ao consumidor final. Cada etapa exige expertise e infraestrutura específica, além da observância de regulamentações nacionais e internacionais.

Para te auxiliar nesse processo, preparei um resumo detalhado das etapas principais e dos pontos relevantes a serem considerados:

1. Prospecção e Produção:

  • Contatos Iniciais: Estabeleça contato com empresas bolivianas produtoras de gás natural e com o Ministério de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia para obter informações sobre volumes disponíveis, preços e condições de negociação.
  • Contratos de Compra e Venda: Negocie e formalize contratos de compra e venda de gás natural com as empresas bolivianas, definindo volumes, preços, prazos de entrega, forma de pagamento e demais termos contratuais.
  • Operadores Logísticos: Contrate operadores logísticos especializados no transporte de gás natural para garantir o transporte seguro e eficiente do gás desde os campos de produção até os pontos de entrega no Brasil.

2. Infraestrutura de Transporte:

  • Gasodutos: A principal forma de transportar gás natural da Bolívia para o Brasil é através de gasodutos interligados.
  • Gasoduto Bolívia-Brasil: O gasoduto principal, com cerca de 3.600 km de extensão, possui capacidade de transportar até 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
  • Ampliações: Obras de expansão e modernização dos gasodutos estão em andamento para

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Fim das barreiras de acesso a gasodutos pode impulsionar mercado de gás no Brasil

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br)

A Lei do Gás, promulgada em 2009, veio para acabar com uma série de problemas apontados pela indústria brasileira no passado, mas, passados quase seis anos, a situação do mercado de gás nacional continua sem muitas mudanças em termos de controle – concentrado na Petrobrás – e expansão – sem perspectivas de ampliação da malha dutoviária. O presidente da consultoria Nat Gas, Márcio Balthazar, ex-funcionário de carreira da estatal, defende que haja novas mudanças na lei e acredita que o principal fator a ser modificado são as barreiras de acesso a gasodutos de transporte. Depois de trabalhar de 1974 a 2008 na Petrobrás, chegando ao cargo de gerente de desenvolvimento de negócios, Balthazar não entende o sentido de uma estrutura tão verticalizada para a estatal, e diz que a venda de participação – mesmo que mantendo o controle – nas distribuidoras de gás e nos ativos de transporte poderia ser uma medida interessante para deixar a companhia mais leve, além de capitalizá-la, sem gerar perda no foco de sua expansão. “A Petrobrás ser dona de 100% dos gasodutos é uma coisa que não se justifica. O core business, a essência, de uma empresa de petróleo é exploração e produção. Todo o resto é atividade meio”, afirma.

Além disso, o executivo critica a falta de planejamento no Brasil, apontando a Empresa de Pesquisa Energética como “apenas reativa”, e cita o exemplo do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), que foi aguardado por quatro anos, mas praticamente não trouxe novidades, somente um gasoduto de 11 quilômetros, para atender exclusivamente à necessidade da Petrobrás. Outro ponto defendido por Balthazaré a possibilidade de o País investir em pequenos terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL), como é feito no Japão, para o escoamento por meio de navegação de cabotagem. “Cerca de 80% da produção e do consumo do Brasil estão nas regiões Sul-Sudeste. A grande âncora de consumo é o mercado industrial, que está mais concentrado nessas regiões, focado mais ainda no litoral. Então acho que este seria o modelo ideal para o Brasil, dadas as dimensões do País”, diz.

Como foi a criação da Nat Gas?

Comecei na Petrobrás em 1974, passei por diversas áreas, pela Petrofértil, virei gerente de desenvolvimento de negócios e me aposentei em 2008. Depois fui para a El Paso, ajudei em alguns projetos deles, e, quando saí, em 2010, fui chamado pela Supergabras para ajudá-los a entender como funcionava o segmento de gás natural, principalmente na parte de distribuição a granel, em que eles poderiam entrar. Então me contrataram e fiquei um ano e pouco lá. Depois criei a Nat Gas, tendo a Supergasbras como cliente.

O foco da consultoria é na área de gás?

Gás e óleo. Depois disso, participei do desenvolvimento de alguns novos campos, da viabilização comercial deles. O grande problema no Brasil hoje para quem está trabalhando offshore é como vai escoar o gás, e eu atuo com esse foco. Já existem muitas grandes ideias, mas de concreto é a canalização para terra, tratar e colocar para distribuição.

Sabemos que o volume de gás produzido no pré-sal está crescendo muito e que o Rota 3 não será suficiente para esse escoamento nos próximos anos. Como você vê isso e o que acha que seria a melhor solução?

O que a Petrobrás fala sempre que esse assunto é abordado é que primeiro eles não têm assim tanto gás, e o gás que têm, ou eles queimam na plataforma ou reinjetam no próprio campo. Nunca dão números mais precisos quando se pergunta sobre volumes. Mas não tenho dúvida de que vai ser necessário um sistema de dutos para escoar esse gás. Acho que alternativas como GNL embarcado, geração elétrica em plataforma e transmissão submarina não são as ideais para nós no horizonte que temos agora no Brasil. Mas uma boa ideia pode ser a criação de pequenos terminais de GNL pelo litoral do país, para o transporte por meio de cabotagem.

Como funcionaria isso?

Cerca de 80% da produção e do consumo do Brasil estão nas regiões Sul-Sudeste. A grande âncora de consumo é o mercado industrial, que está mais concentrado nessas regiões, focado mais ainda no litoral. Então acho que o modelo ideal para o Brasil, dadas as dimensões do País, seriam pequenos terminais de liquefação. É um conceito que vem se expandindo lá fora, à medida que já se consegue um sistema de movimentação criogênica de GNL em pequena escala. Então você tem movimentações menores. Um exemplo disso é o Japão, onde todo o GNL é importado e, quando ele chega à costa, é transportado por meio de cabotagem para pequenos terminais, que são muito mais baratos. No Brasil seria interessante começar a fazer isso para auxiliar o sistema, antes de entrar na expansão da malha de transporte.

Mas isso seria mais para importação, não?

Não. Digamos que tenha um grande fluxo em um ponto, como o pré-sal. Coloca-se um grande terminal de liquefação ali, e dali vai transportando para outras localidades ou até exportando. Acho que isso é uma possibilidade.

E com a chegada do gás à costa, como você acha que deve se configurar o mercado de downstream?

Uma alternativa que eu venho defendendo é que, além de ter que eliminar as barreiras de acesso, todas as UPGNs (Unidades de Processamento de Gás Natural) têm que fazer parte do sistema de transporte, porque afinal de contas você tem que especificar o gás para ele poder ter acesso ao gasoduto de transporte. Então a atividade de tratamento de gás é muito menos uma atividade industrial, de refino e processamento, e muito mais ligada ao próprio transporte. Mas o passo fundamental é acabar com as barreiras de acesso.

Como elas funcionam no sistema atual?

A Petrobrás controla 100% do sistema de transporte no Brasil e alguns gasodutos são sujeitos a regimes de exclusividade. Tem que acabar isso, mudar a lei para isso. O que não é possível é ter – e a Petrobrás tem – sócios no sistema que precisam escoar o gás para terra e ter uma barreira de acesso. Exemplo: eu sou sócio da Petrobrás num campo, mas na hora de escoar minha parcela de produção de gás vou ter que vender para ela, porque não consigo ter acesso à rede. Não consigo comercializar meu gás no sistema. Isso tem que acabar.

Mesmo que a lei permita isso, enquanto a Petrobrás for a dona dos gasodutos, na prática vai continuar acontecendo o mesmo, não?

Não necessariamente. Tendo livre acesso, é uma questão de se pagar a tarifa. Outro ponto é esse. A Petrobrás ser dona de 100% dos gasodutos é uma coisa que não se justifica. O core business, a essência, de uma empresa de petróleo é exploração e produção. Todo o resto é atividade meio. Até o refino. Ela não precisa controlar todo o sistema de transporte para escoar o seu gás. O sistema de transporte é como se fosse uma estrada, uma rodovia. A Petrobrás não precisa ser dona de todas elas para levar seu gás.

O gasoduto Itaboraí-Guapimirim não é um primeiro passo nessa mudança?

São 11 quilômetros só. É um gasoduto muito pequeno e que só atende à própria Petrobrás nesse caso.

Quais devem ser as mudanças na lei, na sua opinião?

A lei do Gás não responde à maior parte dessas questões. Ela ainda tem reserva de mercado, tem regimes de exclusividade. Primeiro tem que acabar com regimes de exclusividade. Tem que ter acesso livre para qualquer eventual carregador.

Mas a Petrobrás investiu em todos esses gasodutos, seguindo a lei antiga. Essa mudança, se fosse retroagir aos gasodutos já existentes, não deveria gerar uma indenização à Petrobrás?

Não, não. Ela vai receber tarifa como proprietária – uma tarifa justa pelo serviço –, e não precisa ser indenizada. Agora, ela só seria obrigada a dar acesso se o sistema tivesse capacidade para isso. Se ela tem um contrato para um gasoduto de transporte, ele vai continuar em vigor. No mundo, um carregador se apresenta para o regulador e demonstra que quer fazer uma movimentação. Então alguma coisa tem que ser feita. Se o transportador não fizer, abre-se uma licitação para outro transportador. O fato de abrir acesso não vai tirar o direito da Petrobrás de transportar o seu gás.

Além disso, não adianta ter alguns gasodutos liberados e outros não. Porque se, por exemplo, uma empresa precisa levar uma carga do Rio ao Paraná, mas tem acesso somente até São Paulo, o transporte é inviabilizado.

Qual sua sugestão além do fim dessas barreiras de acesso?

A Petrobrás poderia adotar em seu sistema de transporte o mesmo modelo que usa na TBG – responsável pelo Gasoduto Bolívia-Brasil –, em que ela tem 51% de participação no Brasil. Se considerar o trecho da Bolívia, ela tem menos de 50%. Então qual o problema de adotar esse modelo? Acho que seria bom para a empresa e para o País se ela desinvestisse em ativos de transporte. Ela participa de quase todas as distribuidoras de gás do Brasil, a não ser da CEG e de duas de São Paulo. Por quê? Ela não tem vantagem nisso.

Por que você acha que isso vem sendo mantido?

Por uma questão histórica, talvez. A Petrobrás entrou no processo das distribuidoras como forma de constituir essas distribuidoras para que elas tivessem seus contratos com o gás boliviano. Ela participa de todas, mas, do ponto de vista regulatório, não há nada que justifique um produtor de gás participar do sistema de distribuição. Ele não tem nenhum benefício por ser acionista. A Petrobrás é uma das empresas de petróleo mais verticalizadas no mundo.

Qual a solução que você acredita para isso? A privatização dessa área da Petrobrás?

Acho que temos que falar de alternativas viáveis, até do ponto de vista político. Então ela não precisa privatizar a área de downstream. Se ela admitir entrar no processo de avaliação de ativos e admitir sócios, por exemplo, numa TAG, que controla todos os ativos de gás natural, ela vai ficar mais leve. Vai funcionar mais leve, com um processo de governança corporativa mais transparente. Isso pode ser feito inclusive sem que ela abra mão do controle, mas de 49%, por exemplo. Ela iria se capitalizar com um volume que poderia financiar outras atividades e melhoraria sua situação.

Acredita que haveria investidores interessados?

Sem dúvida. O que o Brasil precisa é de seriedade nos contratos. Investidores privados para esses ativos não faltariam. Um negócio em que se tem a Petrobrás e outros produtores garantindo a demanda, não vai faltar dinheiro de investidores interessados.

Como vê o planejamento energético e da malha de dutos no Brasil?

Esse País não tem planejamento energético. A gente vê uma EPE (Empresa de Pesquisa Energética) apenas reativa. O Pemat (Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário), que era tão esperado – foi aguardado por quatro anos –, quando saiu, veio um calhamaço de 280 páginas, com apenas um gasoduto de 11 quilômetros. Falaram de quilombola, de um monte de coisas, e a única recomendação foi o gasoduto Itaboraí-Guapimirim, de 11 quilômetros. É brincadeira. E esse é um dos maiores problemas: a absoluta falta de planejamento.

É preciso um planejamento de 10 anos, bem desenvolvido, do ponto de vista ambiental, econômico, de demanda da Petrobrás, de regularidade das rodadas de petróleo. Isso é fundamental. Não podemos ficar simplesmente reagindo às circunstâncias, ao invés de ter uma postura ativa.

Fonte: Petronotícias

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Estado prevê gasoduto entre Bacia de Santos e Campinas

Agência Metropolitana de Campinas

O governo de São Paulo, em parceria com a iniciativa privada, vai construir um gasoduto para levar o gás natural da bacia de Santos até os polos industriais do Estado. O investimento no empreendimento será de R$ 11 bilhões (US$ 4,4 bilhões) e a iniciativa tem como meta aumentar a oferta de gás natural no Estado, reduzir a dependência do produto distribuído pela Petrobras e baratear o preço do gás. Regiões industriais como Campinas vão se beneficiar com a possível queda no custo do produto e também com a geração de tecnologias para o setor. O projeto foi um dos temas abordados, ontem, pelo secretário estadual de Energia, Marco Antônio Mroz, durante a abertura do Campinas Oil & Gas Edição 2014 (Campetro) realizado no Expo D. Pedro. Hoje acontece uma rodada de negócios.

O secretário afirmou que pelo Estado de São Paulo circulam 50 milhões de metros cúbicos por dia pelos três gasodutos que cortam o território paulista. “Mas boa parte desse gás não fica no Estado. Dois gasodutos são utilizados para levar gás a outras regiões do País. Apenas um atende à demanda estadual”, disse. Ele salientou que hoje as concessionárias de gás natural dependem exclusivamente da Petrobras para obter o produto.

Mroz comentou que o projeto será realizado pela iniciativa privada. “O gás virá da exploração das empresas na Bacia de Santos. O gasoduto virá do Litoral até a região da Capital, de onde será distribuído pelas concessionárias para todas as regiões do Estado. O custo do gás deve cair porque vai aumentar a concorrência e as concessionárias poderão comprar direto das empresas produtoras”, disse. Ele informou que o custo da molécula de gás para a Petrobras é deUS$ 1, mas as concessionárias pagariam US$ 8 para a estatal de petróleo. “O objetivo é tornar mais competitivo o custo do produto e facilitar o acesso ao gás natural. Temos duas usinas térmicas que deverão entrar em operação, mas não temos gás para que elas possam funcionar”, afirmou.

O secretário ressaltou que o gasoduto vai permitir incrementar em 16 milhões de metros cúbicos por dia a quantidade de gás natural disponível em São Paulo. Ele salientou ainda que o barateamento do gás irá elevar a competitividade dos polos industriais e também incrementar a geração de tecnologia. “Outra vantagem será o aumento do recolhimento de ICMS com o gás. Hoje, as divisas com o produto ficam em Estados com o Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul”. O projeto estará em operação num prazo de cinco a seis anos.

Fonte: http://www.investe.sp.gov.br/noticia/estado-preve-gasoduto-entre-bacia-de-santos-e-campinas/

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Estado prevê gasoduto entre Bacia de Santos e Campinas

Agência Metropolitana de Campinas

O governo de São Paulo, em parceria com a iniciativa privada, vai construir um gasoduto para levar o gás natural da bacia de Santos até os polos industriais do Estado. O investimento no empreendimento será de R$ 11 bilhões (US$ 4,4 bilhões) e a iniciativa tem como meta aumentar a oferta de gás natural no Estado, reduzir a dependência do produto distribuído pela Petrobras e baratear o preço do gás. Regiões industriais como Campinas vão se beneficiar com a possível queda no custo do produto e também com a geração de tecnologias para o setor. O projeto foi um dos temas abordados, ontem, pelo secretário estadual de Energia, Marco Antônio Mroz, durante a abertura do Campinas Oil & Gas Edição 2014 (Campetro) realizado no Expo D. Pedro. Hoje acontece uma rodada de negócios.

O secretário afirmou que pelo Estado de São Paulo circulam 50 milhões de metros cúbicos por dia pelos três gasodutos que cortam o território paulista. “Mas boa parte desse gás não fica no Estado. Dois gasodutos são utilizados para levar gás a outras regiões do País. Apenas um atende à demanda estadual”, disse. Ele salientou que hoje as concessionárias de gás natural dependem exclusivamente da Petrobras para obter o produto.

Mroz comentou que o projeto será realizado pela iniciativa privada. “O gás virá da exploração das empresas na Bacia de Santos. O gasoduto virá do Litoral até a região da Capital, de onde será distribuído pelas concessionárias para todas as regiões do Estado. O custo do gás deve cair porque vai aumentar a concorrência e as concessionárias poderão comprar direto das empresas produtoras”, disse. Ele informou que o custo da molécula de gás para a Petrobras é deUS$ 1, mas as concessionárias pagariam US$ 8 para a estatal de petróleo. “O objetivo é tornar mais competitivo o custo do produto e facilitar o acesso ao gás natural. Temos duas usinas térmicas que deverão entrar em operação, mas não temos gás para que elas possam funcionar”, afirmou.

O secretário ressaltou que o gasoduto vai permitir incrementar em 16 milhões de metros cúbicos por dia a quantidade de gás natural disponível em São Paulo. Ele salientou ainda que o barateamento do gás irá elevar a competitividade dos polos industriais e também incrementar a geração de tecnologia. “Outra vantagem será o aumento do recolhimento de ICMS com o gás. Hoje, as divisas com o produto ficam em Estados com o Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul”. O projeto estará em operação num prazo de cinco a seis anos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Para a CNI, dilema do ovo e da galinha trava novos gasodutos

Em estudos inéditos, nos quais analisa a situação regional do gás, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta a escassez de dutos de transporte como entrave o desenvolvimento de um mercado para o insumo no Sul e no Nordeste do país. O problema é que não há indicações, no plano de expansão de gasodutos lançado pelo governo no ano passado, de que haverá licitações para ampliar a infraestrutura existente nos próximos anos.

No Sul, o gás natural que atende a região é totalmente transportado pelo Gasbol (Gasoduto Brasil-Bolívia), mas sua capacidade está “praticamente esgotada”. O Pemat, plano de expansão da malha de transporte, analisou duas alternativas: a ampliação do trecho sul do Gasbol e a construção do gasoduto Penápolis (SP)-Canoas (RS).

Em ambos os casos, no entanto, concluiu que eles não são “elegíveis” para licitação por não atenderem requisitos mínimos: levar o gás a um preço competitivo e ter demanda suficiente. Para a CNI, trata-se do “dilema do ovo e da galinha” – sem o gasoduto, não se cria nova demanda; enquanto não há demanda nova, não sai o gasoduto desejado.

Uma situação parecida vive a indústria do Nordeste. Desde 2002, conforme lembra a entidade, investimentos em gasodutos foram feitos na região. A nova malha permitiu integração com a rede do Sudeste, mas está concentrada apenas ao longo do litoral nordestino, sem chegar perto das fronteiras recentes de exploração do gás – por exemplo, nas bacias do Parnaíba e do Recôncavo, sem falar em áreas terrestres maduras no interior.

“Não se vislumbra nenhuma expansão de capacidade de transporte na região Nordeste”, afirma o documento da CNI, elaborado em parceria com a Abrace. “A metodologia usada pelo Pemat na análise de viabilidade de novos projetos não permite antecipar necessidades futuras de capacidade”, critica o estudo da entidade.

Fonte: Valor Econômico/ABEGÁS

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ANP divulga chamada para contratação de capacidade de transporte de gás

A ANP divulgou chamada pública para contratação de capacidade de transporte de gás natural para o gasoduto Itaboraí-Guapimirim. O edital foi publicado nesta quinta-feira (14/8) no Diário Oficial da União.

O edital de chamada pública contém as regras e procedimentos para a contratação de capacidade, etapa anterior ao processo de licitação do gasoduto.

O investimento para construção do Gasoduto Itaboraí-Guapimirim será de R$ 112,32 milhões, segundo cálculo da EPE. O custo de operação da rota é estimado em R$ 4,49 milhões/ano.

De acordo com a publicação, a data prevista para o início da operação do gasoduto é dia 1º de junho de 2016. As empresas e consórcios interessados devem se inscrever até o próximo dia 21 de agosto. A ANP deve publicar o resultado da chamada até o final de setembro.

Gasoduto Itaboraí-Guapimirim

O gasoduto Itaboraí-Guapimirim, projeto proposto na primeira edição do Pemat, tem 11 quilômetros de extensão e capacidade de transporte de 17 milhões de m³/dia.

A estrutura interliga as UPGNs do Comperj à estação de entrega de Guapimirim, conectada ao Gasduc III. A ANP estipulou a vida útil do projeto em 30 anos.

Fonte: Energia Hoje

terça-feira, 17 de junho de 2014

Gasoduto de US$ 1 bi para Brasília é suspenso

Projeto da Transportadora Brasileira do Gasoduto Brasil Central perde viabilidade após acordo entre Petrobras e Cemig para levar gás da região metropolitana de Belo Horizonte para Uberaba
Por Nicola Pamplona

A Transportadora do Gasoduto Brasil Central (TGBC) anunciou na quarta-feira a suspensão do empreendimento, que ligaria São Carlos, no interior de São Paulo, a Brasília. Segundo a empresa, não houve “propostas válidas” para a contratação de capacidade do duto em consulta realizada sob a supervisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Único grande projeto para ampliação da infraestrutura de transporte de gás natural no Brasil, o gasoduto sucumbiu à concorrência com Petrobras e Gasmig, que decidiram construir uma nova linha ligando a região metropolitana de Belo Horizonte a Uberaba, no Triângulo Mineiro.

O Gasoduto Brasil Central recebeu licença de instalação em 2013 e, segundo a Lei do Gás, deveria realizar uma chamada pública de alocação de capacidade por interessados em transportar gás natural. Segundo comunicado publicado pela TGBC, a única proposta foi apresentada pela distribuidora Gás Brasiliano, controlada pela Petrobras. O volume pedido, porém, foi insuficiente para justificar o projeto, orçado em US$ 1 bilhão. O gasoduto foi planejado para inaugurar suprir mercados consumidores no Centro-Oeste e tinha como uma de suas âncoras a unidade de fertilizantes da Petrobras em Uberaba.


A própria estatal, porém, deu o golpe de misericórdia no projeto, ao se associar à estatal mineira Gasmig para construir um duto ligando a região metropolitana de Minas Gerais a Uberaba, equacionando o suprimento da fábrica. Orçado em R$ 2 bilhões, o projeto foi a solução encontrada pelas empresas para driblar restrições impostas pela ANP à interconexão das malhas de distribuição de Minas Gerais e da Gas Brasiliano — sob o argumento de que um grande duto de transporte poderia incentivar a interiorização do gás natural no país. Sem o TGBC, dizem analistas, Gasmig e Petrobras têm mais chance de dominar o mercado do Centro-Oeste.

Fonte próxima à TBGC informou que ainda estuda alternativas para viabilizar o Gasoduto Brasil Central. Uma delas seria a construção de uma térmica em Brasília, que consuma volume suficiente para viabilizar o projeto. “Já temos autorização para construir e licença de instalação. Falta o mercado”, disse o executivo. Emitida em 2013, a licença de instalação tem validade de cinco anos, explica a fonte. Ele acrescenta que o suprimento de gás é outro entrave à expansão da infraestrutura de transporte por terceiros, dado o amplo domínio da Petrobras na ponta do suprimento. “Sem a Petrobras, não há negócio.”

O Gasoduto Brasil Central é o único projeto de grande porte previsto no Plano de Expansão da Malha de Transporte de Gás Natural (Pemat), lançado este ano pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O planejamento para o setor tem ainda um outro duto, de menor porte, ligando o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), a Guapimirim, na Baixada Fluminense. O empreendimento, de apenas 11 quilômetros, será usado exclusivamente pela Petrobras, para conectar a produção do pré-sal a um entroncamento de dutos próximo à Refinaria de Duque de Caxias.

Será o primeiro duto licitado com as regras estabelecidas na lei do gás. Como dona do gás, a Petrobras não poderá atuar na operação da tubulação, de acordo regulamentação instituída pela ANP este ano, com o objetivo de desverticalizar a cadeia do combustível.

Fonte: Brasil Econômico

Oferta de gás crescerá 68%, mas faltam gasodutos


Investimentos necessários somam US$ 22 bilhões

POR RAMONA ORDOÑEZ / BRUNO ROSA

Com o aumento previsto da oferta de gás natural nos campos do pré-sal nos próximos anos, serão necessários investimentos de US$ 22 bilhões em infraestrutura logística de transporte. A estimativa é da consultoria NatGas Economics, que calculou o volume de recursos necessários para levar ao mercado consumidor os 68 milhões de metros cúbicos a mais que a Petrobras prevê ofertar por dia até 2030. Atualmente, toda a malha de gasodutos de 9 mil quilômetros — que é da Petrobras — tem capacidade de transportar cerca de cem milhões de metros cúbicos/dia de gás. No primeiro trimestre deste ano, a oferta total chegou a 88,8 milhões de metros cúbicos/dia.

Márcio Balthazar, sócio da NatGas, vê na expansão da malha de gasodutos uma oportunidade para a iniciativa privada investir no setor, que é dominado pela Petrobras. Segundo Balthazar, se a iniciativa privada participasse com 50% dos investimentos, isso liberaria recursos para a Petrobras investir mais na produção de petróleo. Ele admite, porém, que o setor de gás natural passa por um momento difícil no qual será preciso adotar profundas mudanças na sua política e regulamentação para expansão futura.

— Há uma necessidade de ampliar em 68% a capacidade da malha até 2030. Se a Petrobras fizesse a expansão com sócios privados entrando com 50% dos investimentos, isso representaria economia de US$ 11 bilhões para a estatal. A Petrobras é como um fabricante de TVs que compra caminhão para levar aparelhos ao consumidor — disse Balthazar.

PETROBRAS NÃO PREVÊ NOVOS GASODUTOS

O gás natural — que já sofre com a rivalidade de abastecimento entre indústria e térmicas e a falta de uma política clara de preços — encontra um desafio adicional. O Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), lançado em março, indica que o tempo para finalizar o projeto de construção de um gasoduto poderá ser quase o dobro do atual, chegando a quase dois anos. E isso se tudo correr dentro do planejado, atesta uma fonte do governo. É nesse cenário, dizem especialistas, que surge a necessidade de ajuste na política do setor. A Petrobras, embalada pelo pré-sal, passará de uma capacidade de oferta de 118 milhões de metros cúbicos por dia (médios) no fim de 2014 para 168 milhões de metros cúbicos diários em 2030.

Com a Lei do Gás, de 2009, e o Pemat, aprovado neste ano, a Petrobras não pode simplesmente construir novos gasodutos. Agora, é preciso enviar a proposta para o Ministério de Minas e Energia (MME), que a submete à avaliação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em seguida, são feitas chamadas públicas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP): uma para a construção do gasoduto e outra para transportar o gás. A ideia é aumentar a concorrência e estimular investimentos. Mas desde o lançamento do projeto, poucos negócios chegaram à mesa do MME. Além de um gasoduto proposto pela Petrobras, em Guapimirim, há outro no Sul para levar o gás a uma térmica.

— O processo será mais lento agora. Quem precisar de um duto, terá de se programar. Nas chamadas públicas, ganha quem oferecer o menor preço. Isso permitirá queda nas tarifas e dará acesso a outras empresas. Não teremos mais a Petrobras como operadora única. Ainda estamos aprendendo. Se tudo der certo, pode levar quase dois anos. A ideia é reduzir isso a um ano — disse uma fonte do MME.

Até 2030, a Petrobras informou, em nota, que não prevê investimentos na expansão de sua malha de gasodutos de transporte. “O atendimento à demanda das distribuidoras e das novas usinas termelétricas será garantido por novos pontos de entrega e estações de compressão, não necessitando nenhum investimento na malha de gasodutos de transporte”. Segundo a Petrobras, a malha atual, de 9 mil quilômetros, foi projetada para atender à demanda no longo prazo. A estatal destacou que, conforme seu Plano de Negócios 2014/18, serão investidos US$ 590 milhões para a garantia da continuidade, confiabilidade e segurança operacionais da infraestrutura.

Por outro lado, o setor privado, segundo especialistas, não vê lucratividade para investir no setor de gás. Um executivo de petrolífera internacional que atua no Brasil disse que para “quebrar o monopólio de fato” da Petrobras no segmento de transporte seria necessário fazer a concessão dos gasodutos existentes para o setor privado operar, assim como foi feito em rodovias e em alguns aeroportos.

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, avalia que a definição do futuro da matriz energética depende do gás, de garantia de oferta e de preços competitivos:

— A grande questão que tem que ser decifrada, como a esfinge, por todos nós é o futuro do gás, que é a chave da matriz energética.

Um aspecto citado por especialistas é justamente o aumento futuro da produção de gás e o quanto disso chegará ao mercado. Hoje, dizem eles, não existe garantia firme por parte da Petrobras para as distribuidoras quanto ao aumento da oferta após 2018. Isso impede que empresários planejem novos projetos usando como matéria-prima o gás. Segundo o Pemat, estão previstos gasodutos entre o Nordeste e o Pará, por conta da Bacia do Parnaíba, rica em gás, e em Minas Gerais, onde está a Bacia do São Francisco. Mas, segundo fonte do MME, a expansão da malha dependerá do desenvolvimento dessas regiões, que estão em fase exploratória.

INDÚSTRIA E TÉRMICAS DISPUTAM GÁS

Para Tolmasquim, outro ponto fundamental é saber o custo do gás, ou seja, se ele será competitivo ou não. Hoje, a política de preços é complexa, com valores diferentes nos estados do Sul, que consomem gás importado da Bolívia, e nos do Sudeste e Nordeste, que consomem o gás produzido no país.

— A perspectiva é que teremos muita oferta de gás, seja com o pré-sal ou com o gás não convencional (shale gas) em terra. No momento, não se tem a garantia de qual será a oferta e quais serão os preços. São variáveis para o planejamento. Tendo gás, o mercado aparece — disse Tolmasquim.

Outra questão apontada por Rodrigo Más, sócio da consultoria Bain & Company, é o uso do gás para a geração de energia elétrica no país:

— Para saber os volumes que serão disponibilizados ao mercado, é preciso decidir se as térmicas a gás continuarão a funcionar só em momento de emergência, como agora, ou se vão fazer parte da garantia firme da geração elétrica junto com a hídrica. O que se quer para o mercado de gás? É para o mercado consumidor (indústria) ou para térmicas? É outra indefinição que precisa ser resolvida.

Para Carlos Assis, da EY (ex- Ernest & Young), são necessários ajustes regulatórios e ações na política energética nacional:

— A visibilidade no médio e longo prazos da disponibilidade desses recursos (gás) de forma segura e constante vai fomentar os investimentos futuros. É um processo que vai demorar anos, mas temos que dar os primeiros passos com mudanças graduais na política energética e no arcabouço regulatório. Hoje, o dilema do empresário é “invisto agora ou aguardo o mercado do gás para investir?” É o dilema de quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Mas o futuro é extremamente promissor. Temos perspectiva de oferta crescente com o pré-sal e o gás não convencional. Temos demanda reprimida.

Eduardo Raffini, da consultoria Deloitte, destaca que, com o aumento da oferta de gás no mundo, principalmente a partir do gás não convencional (shale gas) nos Estados Unidos e no Canadá, o mercado do gás tende a deixar de ser regional e se tornar um mercado global. Ao mesmo tempo se visualiza um forte mercado consumidor nos países asiáticos como China, Índia e Coreia do Sul, entre outros. E tudo isso poderá baratear os preços do gás natural no mundo, com impacto no mercado brasileiro.

— A evolução do mercado internacional vai influenciar como vai se desenvolver o mercado aqui no Brasil, principalmente em relação aos preços — disse Raffini.

Fonte: O GLOBO

sexta-feira, 6 de junho de 2014

CHAMADA PÚBLICA PARA CONTRATAÇÃO DE CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL Nº 01/2014-ANP

Fonte: Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural

A Lei nº 11.909, de 4 de março de 2009 ("Lei do Gás"), regulamentada pelo Decreto nº 7.382, de 02 de dezembro de 2010, estabeleceu a concessão como regime de outorga para novos gasodutos de transporte. O marco legal determina que anteriormente à licitação do gasoduto, a ANP deve conduzir um processo denominado Chamada Pública, o qual tem o objetivo de identificar os potenciais carregadores e dimensionar a demanda efetiva, permitindo a contratação de capacidade de transporte do gasoduto de forma transparente e não discriminatória.

Sob o marco legal em questão, o Ministério de Minas e Energia (MME) propõe os gasodutos que vão ser construídos ou ampliados e a ANP promove o processo de Chamada Pública (para alocar e contratar a capacidade firme dos gasodutos) e determina a tarifa máxima a ser aplicada aos carregadores interessados na contratação de capacidade de transporte.

Em 13 de setembro de 2013, o MME publicou a Portaria MME nº 317/2013, na qual propôs a construção de Gasoduto de Transporte entre os Municípios de Itaboraí e Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro, sob o regime de concessão precedido de licitação. Esta Portaria determina, em seu artigo 2º, que "A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP deverá elaborar o Edital de Chamada Pública e promovê-la, diretamente, para contratação de capacidade de transporte do Gasoduto mencionado, conforme diretrizes estabelecidas na Portaria MME nº 472, de 5 de agosto de 2011".

A minuta de Edital de Chamada Pública contém: (i) procedimentos para solicitação de capacidade de transporte; (ii) cronograma preliminar; (iii) regras para alocação de capacidade; (iv) metodologia aplicável ao redimensionamento do gasoduto de referência e estrutura tarifária; (v) estrutura e cálculo de tarifas para contratação de capacidade; e (vi) cláusulas essenciais da minuta de contrato padrão a ser celebrado entre os carregadores e os transportadores.

A minuta de Edital de Chamada Pública e a planilha de cálculo referentes ao Gasoduto de Transporte Itaboraí-Guapimirim serão objeto de Audiência Pública no dia 15 de julho de 2014, das 14 às 17 horas, no auditório da ANP, situado na Av. Rio Branco, nº 65, 13º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ, precedida de Consulta Pública no período de 6 de junho a 26 de junho de 2014.

Atualizado em 05/06/2014 18:13:21

Os documentos da Consulta e Audiência Públicas estão disponíveis abaixo.

Aviso de Consulta e Audiência Públicas nº 08/2014, publicado no DOU de 05/06/2014
Aviso de Consulta e Audiência Públicas nº 08/2014 na íntegra, com os procedimentos para participação

Minuta do Edital da Chamada Pública para contratação de capacidade de transporte de gás natural nº 01/2014-ANP referente ao gasoduto Itaboraí-Guapimirim e sobre a planilha de cálculo tarifário para o gasoduto Itaboraí-Guapimirim
Anexo VIII - Informações Básicas do Gasoduto de Referência
Formulário de Inscrição da Audiência Pública
Formulário de Comentários e Sugestões da Consulta Pública
Planilha de Cálculo Tarifário
Período de Consulta Pública: 20 dias, de 06/06/2014 a 26/06/2014
Data da Audiência Pública: 15/07/2014, das 14h às 17h
Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus derivados e Gás Natural (SCM)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Estatal controlará gasoduto de Petrobras, Repsol e Total na Bolívia

La Paz, 10 abr (EFE).- A companhia petrolífera estatal boliviana YPFB terá pelo menos 51% da empresa Transierra, encarregada de um gasoduto interno estratégico da Bolívia, do qual também são sócios a Petrobras, a Repsol e a Total.
O presidente da YPFB, Carlos Villegas, afirmou nesta quinta-feira à Agência Efe que se cumprirá o estipulado em artigo da Lei da Empresa Pública, promulgada em dezembro do ano passado, que instrui a YPFB Casa Matriz a ter a maioria de ações na transportadora de gás.
"A YPFB Casa Matriz deverá realizar todas as gestões conducentes para adquirir pelo menos 51% do pacote acionário da Empresa Transierra S.A., no prazo de 180 dias a partir da publicação da presente Lei", indica o artigo.
O gasoduto de 432 quilômetros transporta o energético desde os campos do departamento sulista de Tarija até o ponto Rio Grande na região de Santa Cruz, onde está o principal centro de operações das exportações do gás.
A Transierra, criada no ano 2000, tem como sócios a YPFB Andina (44,5%), a Petrobras com a mesma percentagem e a Total com os 11% restantes.
Por sua vez, a YPFB Andina está formada quase a partes iguais pela estatal boliviana YPFB e a espanhola Repsol.
A Lei da Empresa Pública está vigente desde o dia 27 de dezembro, motivo pelo qual o prazo máximo para essa aquisição de ações vence em junho.
Uma fonte do setor declarou à Efe que a YPFB deve adquirir cerca de 30% das ações para ter pelo menos 51%.
Desde a nacionalização do setor em 2006, a YPFB controla toda a cadeia produtiva do setor hidrocarbonetos na Bolívia, o que inclui os gasodutos de exportação a Brasil e Argentina. +EFE

quinta-feira, 27 de março de 2014

PEMAT 2022 é lançado como novo marco do setor de gás natural

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, lançou nesta quarta-feira, 26 de março, o Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (PEMAT) ciclo 2013-2022. A cerimônia para a assinatura da portaria n° 128 ocorreu no Ministério de Minas e Energia com a presença de representantes da indústria de gás natural do Brasil. “O PEMAT representa a primeira ferramenta de planejamento centralizado para o setor de gás natural no Brasil, que se integra aos demais instrumentos de planejamento do setor energético nacional”, destacou o ministro.

Durante o evento, Lobão falou ainda da importância do setor de petróleo e gás para o País. “Hoje, cerca de 80 empresas nacionais e internacionais exploram e produzem petróleo e gás natural no Brasil. Entre 1997 e 2013, as reservas de gás natural dobraram, saindo de 227 bilhões de metros cúbicos para 458 bilhões de metros cúbicos. Não há país no mundo que tenha investimento maior na área de petróleo e gás que o Brasil. De 2013 a 2017 serão aplicados 250 bilhões de dólares no setor”, enfatizou.

O ministro lembrou também que, em pouco menos de duas décadas, o gás natural passou a ocupar posição de destaque dentro da matriz energética nacional: “De acordo com o último balanço energético brasileiro, a participação do gás natural foi de 3%, em 1999, para 13%, no ano passado”. Segundo dados da Secretaria de Petróleo e Gás (SPG/MME), em 2013, foram arrematados 215 blocos de exploração de gás, num total de 248 mil km², somados em áreas a serem exploradas. Apenas com bônus de assinaturas de contratos, o Brasil arrecadou R$ 17 bilhões de reais.

Para o secretário de Petróleo e Gás do MME, Marco Antônio Almeida, o lançamento do PEMAT 2022 é um marco importante para o mercado de transporte de gás natural. “O primeiro gasoduto que será licitado este ano, dentro do novo regime de concessão –aprovado pela lei do gás de 2009 –, coloca o Brasil em um novo caminho dentro da linha do transporte de gás natural competitivo, com igualdade de condição para todos”.

Marco Antônio afirmou que o ministério trabalha com uma expectativa de oferta maior de gás pelos próximos anos. “A tendência é que tenhamos um crescimento de gás natural no Brasil, decorrente de descobertas terrestres dentro do nosso território. Isso nos permitirá oferecer gás de maneira competitiva com relação a outros países que têm condições mais favoráveis que as nossas”, finalizou.

PEMAT

O PEMAT é um processo sistemático e periódico de planejamento da expansão e construção de gasodutos de transporte de gás natural e tem por objetivo identificar alternativas elegíveis para expansão ou ampliação da malha nacional de gasodutos, considerando aspectos técnicos, econômicos e socioambientais. Com o PEMAT haverá melhor coordenação de decisões dos agentes envolvidos na cadeia produtiva do gás natural no Brasil, o que contribui para ancorar as expectativas e motivar as decisões dos agentes econômicos.

Fonte: MME

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Novo gasoduto deverá ligar São Carlos (SP) a Recanto das Emas (DF)

Por Gisele Barcelos 

UBERABA, MG, 4 de dezembro (Folhapress) - Após o anúncio do governo de Minas Gerais, da construção de um gasoduto ligando Betim a Uberaba, a TGBC (Transportadora de Gás Brasil Central) informou que também fará a implantação de um outro gasoduto passando pela cidade do Triângulo Mineiro.
No projeto da empresa, o gasoduto sairá de São Carlos (232 km de São Paulo) e chegará a Recanto das Emas (DF). Orçado em US$ 1 bilhão, o duto tem 905 quilômetros de extensão e o prazo total para execução é de três anos. 

Agora, os dois gasodutos -do governo mineiro e da TGBC- poderão abastecer a fábrica de amônia da Petrobras em Uberaba, cuja previsão das operações é para o final de 2016.
Até início do mês passado, a fábrica não tinha alternativas de abastecimento por gás. O governo mineiro tentou um acordo com o governo de São Paulo para uma ligação com Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), o que não aconteceu.
Diante disso, o governador Antonio Anastasia (PSDB) anunciou a obra para levar gás de Betim para o Triângulo Mineiro. O projeto, em parceria com a Cemig e a Gasmig, está orçado em R$ 1,8 bilhão, valor quase quatro vezes maior que a ligação com Ribeirão ou quase duas vezes superior à outra proposta, da ligação a partir de São Carlos. 

TGBC 

Segundo a TGBC, o gasoduto vai transportar 5,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural a partir da Estação de Compressão de São Carlos até o ponto de entrega de Recanto das Emas (DF). A obra passará 37 municípios para interligar as regiões Sudeste e Centro-Oeste, e incluirá a construção de sete pontos de entrega do gás, entre eles nas cidades de Uberaba e Uberlândia. 

Mesmo sem ter a fábrica da Petrobras como cliente âncora, o diretor-administrativo da empresa, André Macedo, afirmou que o gasoduto entre São Carlos e Recanto das Emas está mantido. Segundo ele, quase todos os procedimentos burocráticos já foram vencidos para o início da obra. "Nós iremos tocar o projeto normalmente", disse. 

Na semana passada, o Ibama emitiu a licença para instalação da obra e a empresa deu entrada no pedido de autorização de construção na ANP (Agência Nacional do Petróleo), última etapa para consolidar a implantação do duto. 
http://www.tgbc.com.br/o_gasoduto.html 

A agência tem prazo de até três meses para se manifestar sobre o pedido, mas o diretor da empresa acredita que o início da obra seja liberado em tempo menor. Por isso, a TGBC já prepara para realizar até o fim do ano uma chamada pública de alocação de capacidade do gasoduto.
"Várias indústrias já demonstraram interesse em ir para Goiás e para o Distrito federal com a possibilidade do gasoduto", disse Macedo. 

Segundo ele, embora o foco inicial seja impulsionar a indústria, o gás também poderá ser utilizado para a geração de energia em termoelétricas e ainda ser distribuído para abastecer veículos e condomínios residenciais. 

Projeto Inicial 

O projeto da TGBC era a proposta original para o abastecimento da fábrica de amônia da Petrobras em Uberaba. Foi, inclusive, a solução anunciada pelo então governador Aécio Neves (PSDB) em 2010 e depois reiterado pelo sucessor Antonio Anastasia (PSDB) na assinatura de um protocolo de intenções com a petrolífera em 2011. 

Porém, o duto a partir de São Carlos foi descartado sem explicações pelo governo de Minas, que passou a buscar o prolongamento de um ramal de distribuição a partir de Ribeirão Preto. A segunda alternativa também foi rejeitada, pois teve parecer desfavorável na ANP e demandava um acordo com o governo paulista, que não foi concretizado. 

Cotado para ser candidato ao Senado em 2014, o governador mineiro disse preferir o gasoduto vindo de Betim, mesmo mais caro, porque o investimento seria feito totalmente dentro de Minas Gerais e representaria uma vantagem estratégica ao Estado, levando o gás para outros municípios mineiros com potencial industrial.

Fonte:http://tnonline.com.br/noticias/economia/34,230443,04,12,novo-gasoduto-devera-ligar-sao-carlos-sp-a-recanto-das-emas-df.shtml

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Projeto prevê fim do monopólio da União

Enquanto Uberaba vive a expectativa da chegada do gás natural para abastecer a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-V)/planta de amônia, da Petrobras, a União poderá ser obrigada a assegurar que todos os estados e o Distrito Federal disponham do produto. Este é o objetivo do Projeto de Lei 5868/13, do deputado federal Luiz de Deus (DEM-BA), em tramitação na Câmara, proposta que altera os artigos 2º, 8º e 26 da Lei 9.478/97, que dispõe sobre a política energética nacional e as atividades relativas ao monopólio do petróleo.
O parlamentar lembra que a Constituição Federal de 1988 repartiu as atividades econômicas relativas à indústria do gás natural entre a União, a qual atribuiu o monopólio legal para as atividades relacionadas à pesquisa e à lavra (artigo 177), e os estados e o Distrito Federal, que têm a responsabilidade de prestar o serviço público de distribuição de gás canalizado (art. 25, § 2º). Na avaliação de Luiz de Deus, essa divisão fez com que os entes federados se tornassem dependentes das ações desenvolvidas pela União na pesquisa e lavra do gás natural, assim como em relação ao transporte do produto por meio de dutos.

“Ainda existem vários estados da Federação que não podem cumprir suas obrigações de prestar o serviço público de gás canalizado, aí incluído o Distrito Federal, simplesmente porque a União não adotou providências concretas para suprir esses entes federativos com gás natural”, disse o parlamentar. Ele ainda destaca que, pela legislação atual, as concessões de lavra a agentes privados não falam em qualquer exigência no sentido de que os concessionários devam reservar uma parcela do gás extraído para ser fornecido às distribuidoras estaduais de gás natural.

Para Luiz de Deus, a atitude atenta contra a Constituição Federal porque fere a responsabilidade da União como “monopolista legal” da extração e transporte de gás natural. Conforme seu projeto, em caso de êxito na exploração de gás natural por agentes privados, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve definir o percentual da produção que será reservado e disponibilizado para comercialização direta ou indireta pelas distribuidoras estaduais de gás canalizado.

Fonte: http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,6,POL%CDTICA,90756 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MME abre consulta pública para o PEMAT 2013-2022

O Ministério de Minas e Energia disponibilizou desde a última segunda-feira, 13 de janeiro, a versão preliminar do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário – PEMAT, ciclo 2013-2022, elaborado com base nos estudos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética - EPE. O documento permanecerá em consulta pública até o dia 26 de fevereiro, quando se encerrará o prazo para comentários e sugestões.

A publicação leva em consideração, para um horizonte de dez anos, o comportamento esperado da demanda por gás natural, as previsões de produção e de oferta desse energético e as condições da infraestrutura existente para o atendimento da demanda futura. Considerou também propostas de traçados, de sistemas de compressão e de localização de pontos de entrega, além de estimativas de investimentos dos gasodutos, entre outros elementos.

Convém destacar que a base para a elaboração dos estudos pela EPE foram as informações disponibilizadas de oferta e de demanda potenciais de gás natural, para o horizonte decenal, obtidas ao amparo da Portaria MME nº 130, de 24 de abril de 2013, que estabeleceu as regras e procedimentos para a solicitação e o recebimento, pela EPE, de dados dos agentes da indústria do gás natural e demais interessados, para fins de elaboração dos Estudos que subsidiam o PEMAT.

As contribuições dos agentes interessados em participar do processo de aprimoramento dos estudos poderão ser encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia até o dia 26 de fevereiro de 2014, no endereço eletrônico pemat@mme.gov.br, ou para o endereço PEMAT 2013 – 2022 – SPG/MME – Esplanada dos Ministérios, Bloco “U”, 9º andar, salas 942 e 952, CEP 70065-900, Brasília – DF.

O Ministério de Minas e Energia espera publicar a versão definitiva do primeiro PEMAT 2013 - 2022 até o 1º trimestre de 2014. O Plano, quando concluído, se constituirá na primeira ferramenta de planejamento centralizado para o setor de gás natural.




Arquivos relacionados:
PEMAT 2013-2022


fonte: MME

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP deverá promover, ao término de Processo de Chamada Pública, a Licitação para a construção e operação, sob regime de concessão, de Gasoduto de Transporte entre os Municípios de Itaboraí e Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 450, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

GABINETE DO MINISTRO

DOU de 13/12/2013 (nº 242, Seção 1, pág. 198)

O MINISTRO DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos II e IV, da Constituição, tendo em vista o disposto nos arts. 3º, 11 e 12, da Lei nº 11.909, de 4 de março de 2009, no art. 18 do Decreto nº 7.382, de 2 de dezembro de 2010, na Portaria MME nº 317, de 13 de setembro de 2013, e o que consta no Processo nº 48000.000086/2013-21, resolve:

Art. 1º - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP deverá promover, ao término de Processo de Chamada Pública, a Licitação para a construção e operação, sob regime de concessão, de Gasoduto de Transporte entre os Municípios de Itaboraí e Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro, proposto por meio da Portaria MME nº 317, de 13 de setembro de 2013.

Art. 2º - Caberá à ANP elaborar o Edital de Licitação e o Contrato de Concessão, e promover o Processo de Licitação de que trata o art. 1º, observadas as Diretrizes contidas nesta Portaria, além de outras que vierem a ser definidas pelo Ministério de Minas e Energia.

Art. 3º - O Processo de Licitação deverá:

I - assegurar a publicidade, a transparência e o acesso a todos os interessados; e

II - garantir aos participantes a obtenção das informações disponíveis a respeito do Projeto objeto do Processo Licitatório.

Parágrafo único - A ANP deverá garantir aos interessados o acesso às instalações existentes onde o Gasoduto de Transporte será interconectado, mediante agendamento prévio com o responsável por essas instalações.

Art. 4º - O Edital de Licitação, sem prejuízo do disposto nos arts. 27, 28 e 29, do Decreto nº 7.382, de 2 de dezembro de 2010, deverá conter:

I - o cronograma com todas as etapas do processo de licitação, contendo, obrigatoriamente, a data limite para a assinatura do Contrato de Concessão;

II - as cláusulas e condições para participação de sociedade em consórcio nos termos do art. 28 de Decreto nº 7.382, de 2 de dezembro de 2010;

III - a determinação de constituição de Sociedade de Propósito Específico - SPE e a definição de prazo para que seja feita, caso o objeto social não esteja adequado ao disposto no art. 3º, § 3º, da Lei nº 11.909, de 4 de março de 2009;

IV - os requisitos necessários para as empresas participarem do processo licitatório e para qualificação técnica, econômica e financeira;

V - as cláusulas essenciais que deverão integrar a minuta de Contrato Padrão de Serviço de Transporte a ser celebrado entre o(s) carregador(es) e o transportador; e

VI - o prazo para o início da operação do Gasoduto de Transporte e demais marcos de sua implantação, com as respectivas penalidades em caso de descumprimento.

Art. 5º - O Índice Mínimo Global de Conteúdo Local do Gasoduto de que trata esta Portaria é de oitenta por cento, devendo ainda atender aos seguintes Índices Mínimos específicos:

I - oitenta e cinco por cento para duto;

II - cinquenta e cinco por cento para componentes;

III - noventa por cento para construção e montagem; e

IV - noventa por cento para projetos de engenharia.

§ 1º - Os critérios, instruções e fórmulas de apuração dos Índices dispostos neste artigo deverão seguir a metodologia definida na Cartilha de Conteúdo Local elaborada pela ANP.

§ 2º - A Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia poderá, até a data de publicação do Edital, estabelecer Níveis de Conteúdo Local específicos para os subitens dos itens dispostos nos incisos de I a IV do caput.

Art. 6º - Sem prejuízo do disposto nos arts. 30 a 35 do Decreto nº 7.382, de 2010, o Contrato de Concessão deverá conter:

I - as informações de que tratam o art. 4º, incisosVeVI, desta Portaria;

II - a possiblidade de isenção da obrigação do cumprimento de Índice de Conteúdo Local específico, nos seguintes casos:

a) inexistência de fornecedor brasileiro para o bem adquirido ou serviço contratado; e

b) prazo ou preço excessivo em relação a congêneres não brasileiros.

III - as condições de prestação do serviço de transporte, dispondo ao menos sobre a regularidade, a segurança e a preservação do meio ambiente;

IV - as obrigações, os encargos e as prerrogativas do concessionário;

V - as disposições referentes ao contingenciamento no suprimento de Gás Natural;

VI - a possibilidade de prorrogação da Concessão, no interesse da Administração Pública Federal; e

VII - outras diretrizes que vierem a ser definidas pelo Ministério de Minas e Energia.

Parágrafo único - Os casos previstos no caput, inciso II, não eximem a obrigação do cumprimento do Conteúdo Local Global, devendo o concessionário compensar em outro equipamento, peça ou serviço.

Art. 7º - Poderão ser colocados à disposição da ANP, de modo que possam ser utilizados pelo licitante vencedor:

I - estudos e projetos realizados;

II - eventuais licenças já obtidas, inclusive as de natureza ambiental; e

III - os valores a serem ressarcidos pelos licitantes vencedores caso queiram fazer uso de itens dispostos nos incisos I e II.

§ 1º - A ANP deverá validar os valores de que trata o inciso III fazendo constar tal informação no Edital de Licitação.

§ 2º - Para fins do disposto no § 1º, a ANP poderá solicitar informações e documentos adicionais que lhe permitam avaliar a razoabilidade dos custos apresentados.

§ 3º - A aquisição pelo licitante vencedor, dos dados, estudos e demais elementos, conforme definido no caput, não o exime do cumprimento integral do disposto no art. 27, inciso III, do Decreto nº 7.382, de 2010.

Art. 8º - O Ministério de Minas e Energia celebrará o Contrato de Concessão do Gasoduto de Transporte Itaboraí-Guapimirim, com prazo de duração de trinta anos, contado da data de sua assinatura.

Art. 9º - Fica estabelecido que não haverá período de exclusividade, a que se refere o art. 3º, § 2º, da Lei nº 11.909, de 2009.

Art. 10 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


EDISON LOBÃO

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

GÁS NATURAL PARA UBERABA

Por Cid Tomanik (*)

Com o crescente aumento do consumo de fertilizantes no Brasil, totalizando 30% só entre 2003 e 2012, e a consequente importação de quase 70% dos fertilizantes para suprir o consumo do país, o projeto de construção da fábrica de fertilizantes nitrogenados (Fafen), e da planta de amônia (UFN V) no município de Uberaba (MG), além de ser de extrema importância para a economia nacional e do Triângulo Mineiro, nos afastaria do risco na soberania diante da alta necessidade de importações.

Para viabilizar este projeto há a necessidade do município de Uberaba ser suprido por gás natural, e aqui nasce o imbróglio, que perdura há mais de 2 anos e preocupa os envolvidos no projeto. Durante este período, a mídia vem estampando manchetes de reuniões entre representantes de órgãos públicos mineiros e federais, mas sem nenhuma definição.

Enquanto, o Prefeito de Uberaba (Paulo Piau), o Governador de Minas Gerais (Antonio Anastasia), a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e a Petrobrás conjecturam a construção de um gasoduto de 151 km, que viria da rede de Ribeirão Preto (SP), defendendo que este seria de distribuição, pois teria como destino o consumidor final. A ANP emitiu parecer desfavorável, considerando tal projeto ser inconstitucional.

Segundo sua Procuradoria-Geral o duto seria de transporte por ser destinado a levar o gás até as concessionárias estaduais, e deveria seguir projeto já existente de gasoduto de transporte que viria de São Carlos, passando pelo Triângulo Mineiro, até chegar a Brasília. Ocorre que, se por um lado este teria maior capacidade de transporte de gás, por outro comportaria maior distância até Uberaba (240 km), demandando maior custo e demora na construção. Impasse que aguarda decisão da AGU (Advocacia Geral da União), por não haver previsão específica na Lei de Gás, quando se trata de distribuição entre estados.

Entretanto, verifica-se que os envolvidos estão negociando em cima de suposições, sem atenção aos preceitos jurídicos que irão realmente nortear a melhor decisão da pendência.

Determina o artigo 25 da Constituição Federal, em seu parágrafo segundo, que compete “aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.”. E em seu artigo 177, caput e inciso IV, que constitui monopólio da União “o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;”.

Assim, por definição, a distribuição é de competência dos Estados e o transporte é de competência Federal. É evidente a distinção. Concluindo-se que, a rede de distribuição (“serviço local”), de gás canalizado é de competência exclusiva do Estado; e o transporte por meio de conduto de gás natural (“gasoduto”), é monopólio da União.

Portanto, no projeto em que é escolhida a modalidade distribuição, com origem do duto em Ribeirão Preto, a legislação a ser observada seria a do Estado de São Paulo, que em seu artigo 122, parágrafo único, permite ao Estado, a exploração direta, ou mediante concessão, dos serviços de gás canalizado em seu território, incluindo o fornecimento direto a partir de gasodutos de transporte, de maneira a atender às necessidades dos setores industrial, domiciliar, comercial, automotivo e outros.

Diante da análise dos preceitos legais que envolvem a pendência, podemos concluir que, a construção de gasodutos para distribuição entre Estados, pode ser acordada apenas entre estes, no caso entre o Estado de São Paulo e o Estado de Minas Gerais. 

No entanto, como grande parte do gasoduto a ser utilizado para o abastecimento de Uberaba já se encontra construído, integrando serviço de concessão do Estado de São Paulo, estes devem observar as condições estabelecidas pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP), afim de não lesar os consumidores já abastecidos pela rede de distribuição de Ribeirão Preto.

 De acordo com o Decreto Estadual nº 43.889, de 1999, a prioridade das concessionárias deverá ser a prestação de serviços de distribuição de gás canalizado. A ARSESP preceitua que apenas poderá ser exercida a atividade de transporte de gás canalizado, com sua prévia autorização, desde que não interfira na atividade principal da concessionária, e que as receitas auferidas, que deverão ser contabilizadas em separado, contribuam para o favorecimento da modicidade das tarifas do serviço de gás canalizado.

 Ocorre que, segundo a regulamentação tarifária emanada pela CSPE (atual ARSESP) a receita auferida pelas concessionárias de São Paulo, através das tarifas, possuem dois componentes fundamentais: custos operacionais (OPEX) - vinculados à operação e manutenção dos ativos necessários para a prestação do serviço, gestão comercial dos usuários, direção e administração da empresa; e remuneração sobre o capital - é remuneração do capital investido (CAPEX) nos ativos efetivamente necessários para a prestação do serviço, com os níveis de qualidade exigidos no contrato de concessão, de modo a assegurar a viabilidade econômica do negócio.

Ora, os consumidores da região onde a rede está instalada, já pagam a tarifa com o percentual sobre a remuneração do capital investido pela concessionária, deste modo, a simples utilização da rede de distribuição do gás canalizado, como gasoduto de transporte, lesará estes consumidores. Salvo, se contribuir em favor da modicidade das tarifas do serviço de gás canalizado no Estado.

Cumpre-se observar, que não há lacuna regulatória sobre a questão da conexão interestadual de redes de distribuição de gás canalizado. Unicamente, não existia um evento concreto para orientar a negociação. A solução deste caso compete somente aos Estados interessados na conexão de suas respectivas redes de distribuição. Às Agências Reguladoras dos Estados envolvidos compete disciplinar os padrões da conexão, tornando qualquer interferência federal, nestes casos, danosa ao ordenamento constitucional e ao consumidor.

Por outro lado, num país que clama por desenvolvimento, sem possuir infraestrutura para recebê-lo, carente de meios de escoamento para a energia que produz, ao invés de construir uma rede de distribuição dedicada, poder-se-ia construir um novo gasoduto de transporte, o qual iria beneficiar diversos municípios brasileiros, inclusive Estados. Este é o caso do gasoduto de transporte da empresa Transportadora de Gás do Brasil Central – TGBC, que integra o impasse.

Tal gasoduto foi planejado para ter 817 km de extensão, ligando os Municípios de São Carlos (SP) à Brasília (DF), tendo o Triângulo Mineiro como seu primeiro grande destino de abastecimento. Destino este, que com o abastecimento pela rede de Ribeirão Preto, não integraria mais o projeto do gasoduto da TGBC, subtraindo objetivos para sua construção.

Porém, é manifesta a urgência do abastecimento de gás à UFN V, para que haja o progresso do município de Uberaba e do estado de Minas Gerais. A Petrobrás já pressiona cogitando mudar o local da planta de amônia, caso não seja permitido o fornecimento pela rede de Ribeirão Preto. E de um em um, seguimos com remendos, sem alcançar o mínimo de infraestrutura que o Brasil necessita.

Está na hora do Brasil aprender que não há progresso sem planejamento, não há que se falar em plantar, sem antes preparar o terreno. O desenvolvimento do nosso país somente deixará de ser uma grande promessa, quando os interesses difusos convergirem para um planejamento global. Reparos, não nos farão pousar em um país desenvolvido, é preciso construir caminhos até ele.

 
(*) Cid Tomanik é advogado especialista no mercado de óleo e gás e consultor de empresas na estruturação e negociação de contratos de fornecimento de gás natural e sócio da Tomanik Pompeu Sociedades de Advogados.




Ministros discutem impasse sobre fábrica da Petrobras

Na tentativa de destravar a construção da fábrica de amônia da Petrobras em Uberaba (MG), o prefeito da cidade, Paulo Piau (PMDB), e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, estiveram reunidos nesta quinta-feira, 24, com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para discutir o impasse que envolve os governos de Minas Gerais e de São Paulo sobre o suprimento de gás para a unidade.

O ideal seria que o gás fosse enviado a partir de um ramal conectado a Ribeirão Preto, no interior paulista, onde existe um gasoduto de distribuição. Mas o governo de São Paulo, responsável pela gestão do gasoduto, não libera a construção desse ramal, pois deseja que a fábrica da Petrobras seja construída no Estado.

"O problema é que São Paulo quer tudo para si. Mas eles precisam entender que, liberando o gás para Uberaba, também serão beneficiados 15 municípios no norte de São Paulo, que ficam entre Minas e Ribeirão Preto", disse Piau. De acordo com ele, o custo para construir o ramal de gás de Ribeirão a Uberaba é de cerca de US$ 230 milhões.

A segunda alternativa seria expandir, a partir de São Carlos (SP), uma rede de gás de transporte, essa sob gestão do governo federal, mas que custaria US$ 518 milhões. A terceira opção, que dependeria apenas de uma decisão do governo de Minas Gerais, seria estender um ramal de distribuição a partir de Belo Horizonte, a um custo estimado entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões. "Se não for possível por São Paulo, o gás chegará por outras vias. Mas queremos chegar a um acordo que permita o menor custo", completou o prefeito de Uberaba.

Segundo Piau, a fábrica da Petrobras está em fase de terraplanagem, com previsão de entrada em operação em 2016. Ele defendeu o Triângulo Mineiro como ponto ideal de distribuição do fertilizante para as áreas de cultivo do País. Ainda conforme Piau, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reservou R$ 500 milhões para a construção do gasoduto até Uberaba.

Depois do encontro, Pimentel reafirmou o compromisso da administração federal em construir a fábrica em Uberaba. "Há uma dificuldade com o governo de São Paulo, mas, independente disso, o governo de Minas Gerais tem outras soluções. Da parte do governo federal, a fábrica está garantida", disse. A presidente Dilma Rousseff confirmou a instalação de uma fábrica de amônia da Petrobras em Uberaba em 13 de agosto, quando participou da inauguração de um "etanolduto" ligando Ribeirão até a refinaria de Paulínia (SP). A amônia é usada na indústria alimentícia e na produção de desinfetantes, tinturas de cabelo, materiais plásticos, couro e explosivos, entre outros produtos, mas o principal uso é como matéria-prima para a elaboração de fertilizantes nitrogenados (ureia, sulfato e nitrato de amônio).

fonte: http://atarde.uol.com.br/economia/materias/1543553-ministros-discutem-impasse-sobre-fabrica-da-petrobras

domingo, 25 de agosto de 2013

ANP limita participação da Petrobras em novos gasodutos

"Projeto de MG e Petrobras para Uberaba é ilegal" diz o  Superintendente de Comercialização de Gás Natural da ANP

Por Nicola Pamplona (nicola.pamplona@brasileconomico.com.br)

Construção de novos dutos: novas regras impedem que uma mesma empresa participe como fornecedor e como transportador de gás.

Uma resolução da Agência proíbe que empresa com um único controlador seja, ao mesmo tempo, dona do gás e proprietária do duto.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) quer limitar a participação da Petrobras na construção de novos gasodutos no país. Com o objetivo de "desverticalizar" o mercado brasileiro de gás natural, atualmente dominado pela estatal, o órgão regulador prepara regulamentação que proíbe que duas empresas controladas pelo mesmo grupo econômico atuem, ao mesmo tempo, como proprietária do gás e do gasoduto.

O tema foi debatido em audiência pública ontem na sede da agência e, mesmo sob protestos da Petrobras, o artigo que trata do tema foi mantido.

"O mercado é altamente concentrado, com presença importante da Petrobras como agente dominante", disse o diretor da ANP Helder Queiroz. "A integração entre o transportador e o carregador (empresa responsável pelo combustível) cria barreiras de entrada de novas empresas no mercado", concluiu.

A resolução em pauta trata da autorização da atividade de carregador e é parte do trabalho de regulamentação da Lei do Gás, de 2009. A agência quer concluir o trabalho até a 12ª Rodada de Licitações, no fim de novembro, que vai oferecer áreas com potencial de gás natural.

A malha brasileira de gasodutos é hoje totalmente controlada pela Petrobras. São 7 mil quilômetros de dutos no mercado interno, de propriedade da subsidiária integral Transportadora Associada de Gás (TAG) e operados pela Transpetro, além do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), no qual a empresa tem participação majoritária.

A ANP argumenta que a dificuldade de acesso à rede de transporte obriga outras petroleiras a vender sua produção de gás à estatal. A proposta da ANP agradou grandes consumidores de energia, que esperam redução de preços com maior competição pelo mercado.

Na prática, com a nova resolução, a Petrobras terá que optar pela venda do gás ou pelo investimento em novos gasodutos no país. Dutos projetados após o início de vigência da Lei do Gás serão concedidos por meio de licitação, na qual fornecedores de gás contratarão construtores para implementar o projeto. A estatal enviou oito representantes à audiência pública da ANP, além de executivos da Transpetro e da Transportadora Brasileirado Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).

A empresa acusa o órgão regulador de extrapolar suas funções. "Em nenhum momento, a Lei do Gás delega à ANP poder para instituir qualquer limitação à atividade de carregador", disse o representante da Petrobras na audiência pública, Dean William Carmeis. "Além disso, pode limitar a concorrência, porque a Petrobras tem transportadoras estruturadas, com escala de compras, que podem dar lances mais competitivos e garantir a modicidade tarifária", completou. A ANP informou que não acataria as sugestões.

Petrobras e ANP tiveram uma queda de braço pelo acesso aos gasodutos no início da década passada, quando a britânica BG protagonizou um conturbado processo para trazer gás da Bolívia pelo Gasbol. "A ideia é mudar a estrutura do mercado de gás. Em todos os países em que a indústria se desenvolveu, houve desverticalização", disse o superintendente de comercialização de gás natural da ANP, Cesário Cecchi.

"Projeto de MG e Petrobras para Uberaba é ilegal"

O superintendente de comercialização de gás natural da ANP, Cesário Cecchi, diz que a proposta da Petrobras e Cemig para o suprimento da fábrica de fertilizantes de Uberaba é "ilegal". "Me estranha que uma empresa deste porte tenha avaliado o projeto sem qualquer aderência regulatória", comentou Cecchi.

Petrobras e Cemig querem interligar as redes de distribuição de Minas e São Paulo para fazer chegar gás a Uberaba. Elas têm feito pressão em Brasília para convencer o governo de que essa é a melhor solução. "Só se alterarmos a Lei do Gás", diz o superintendente da ANP. A lei prevê que novos gasodutos sejam concedidos por licitação.

A ANP pretende iniciar até o fim de setembro concurso de chamada de interessados no uso do Gasoduto Brasil Central, que prevê a ligação de São Paulo com Brasília e tem na fábrica de Uberaba uma de suas âncoras de consumo. Para Cecchi, sem o consumo da fábrica, o gasoduto não sai do papel. "É um projeto importante para interiorizar o gás."

sábado, 15 de junho de 2013

MME: Brasil não terá excedente de gás natural até 2022

Por Wellington Bahnemann

Estudos elaborados pelo governo federal mostram que no setor de gás natural não há uma sobre oferta estrutural do insumo até 2022, considerando as descobertas atuais de reservas de gás e as projeções de demanda. "Temos visto cada vez mais que não temos, no balanço de oferta e demanda, os excedentes estruturais de gás disponíveis", afirmou o diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Symone Araújo.

Segundo a executiva, a expansão da oferta de gás no Brasil dependerá essencialmente das ações da Petrobras, principal agente do mercado produzindo em torno de 90% do gás nacional. Nesse contexto, Symone lembrou que a estatal tem dito de

sábado, 16 de fevereiro de 2013

16/02/2013 - CLIPPING

A inserção das usinas a gás natural
A inserção das usinas a gás natural. 15 de fevereiro de 2013. Autor: Adriano Pires. pequeno normal grande. Adriano-Pires Instituto Millenium. O baixo nível dos ...
www.imil.org.br/artigos/a-insercao-das-usinas-gs-natural/
Grupo OGX descobre gás natural no município de Trizidela do Vale
O grupo OGX, do empresário Eike Batista, descobriu uma reserva de gás natural no município de Trizidela do Vale. De acordo com informações preliminares, ...
www.blogdomarcial.com/.../grupo-ogx-descobre-gas-natural-...
Gás natural traz nova dinâmica a Cabo Delgado | Contraste | DW ...
A descoberta de grandes reservas de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma atrai grandes empresas internacionais de gás natural. Na província moçambicana ...
www.dw.de/gás-natural-traz-nova-dinâmica-a.../a-16529579
G1 - Brasil amplia produção de petróleo e gás natural nos poços do ...
A produção de petróleo atingiu 242,7 mil barris por dia enquanto a de gás natural registrou 7,9 milhões de metros cúbicos por dia. As informações foram ...
m.g1.globo.com/.../brasil-amplia-producao-de-petroleo-e-gas-...
UDOP - Produção de gás natural bate recorde pelo terceiro mês ...
Home > ÚLTIMAS NOTÍCIAS, Diminuir a letra Aumentar a letra. Produção de gás natural bate recorde pelo terceiro mês consecutivo. 04/02/13 - A produção ...
www.udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=1097489
Para garantir abastecimento na Copa, térmicas ficarão ligadas o ...
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