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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Hospital Sírio-Libanês reduzem em 90% a quantidade de gazes emitidos por geradores

  • Fonte/Autor por:  WN&P Comunicação
Projeto em parceria com a Comgás e Sotreq ainda possibilita economia e ganhos operacionais, reduzindo necessidade de armazenamento e transporte de combustível
O Hospital Sírio-Libanês adotou uma nova tecnologia para reduzir a emissão gerada pelo funcionamento de quatro geradores de energia. Para viabilizar o projeto, a instituição assinou contrato com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e a Sotreq (representante da marca Caterpillar) para a instalação de kits bicombustível, que permite que os motores originalmente a diesel trabalhem, simultaneamente, com o gás natural.
"O gás natural substituiu cerca de 70% do diesel utilizado pelos motogeradores. A economia gerada é de aproximadamente 20% no gasto com combustível. Mas o melhor é a redução de mais de 90% na emissão de material particulado em relação ao diesel, principal causador de doenças respiratórias", afirma Antonio Carlos Cascão, diretor de Engenharia e Obras do Hospital Sírio-Libanês.
Os equipamentos, até então 100% a diesel, funcionavam somente em situações excepcionais, como, por exemplo, nas quedas de energia elétrica fornecida pela concessionária. "Com objetivo de equilibrar o consumo de energia elétrica, o hospital optou por operar os geradores todos os dias, no chamado horário de ponta, de 17h30 às 20h30, quando o custo de energia elétrica aumenta em até quatro vezes mais. Com essa tecnologia, além do ganho ambiental, também tivemos um ganho econômico", explica Humberto Rodrigues da Mata, gerente de Manutenção e Operações Prediais do Hospital Sírio-Libanês.
Com a iniciativa, a estimativa é de reduzir 50 mil kg por mês na emissão de CO2, informa Ricardo Michelin, gerente de Novas Aplicações da Comgás. "Grandes consumidores de energia, como hospitais, universidades, hotéis e supermercados, cada vez maisveem no gás natural uma alternativa competitiva ao óleo diesel para operar seus geradores, principalmente nos horários em que a energia elétrica é muito mais cara. Em 2015, 37 clientes da Comgás adotaram a solução do kit bicombustível, ante apenas três em 2014", afirma Michelin.
De acordo com a Sotreq, a instalação dos kits é rápida. “Sensores são instalados em todo o motor para garantir toda a segurança de operação", afirma Emerson Cabral, gerente da empresa, que, além de ser a revenda oficial dos geradores da Caterpillar, também instala os kits e faz a manutenção dos equipamentos.
"O Sírio-Libanês é o primeiro hospital do Brasil com esta tecnologia de geração de energia na ponta por meio do gás natural. Será uma referência para novas oportunidades", afirma José Eduardo Moreira, gerente executivo comercial B2C da Comgás.
Entenda a geração de ponta ("PeakShaving")
O crescimento na geração de ponta no Brasil ocorre em razão das sucessivas crises hídricas dos últimos anos, que têm impactado negativamente o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas - responsáveis por mais de 60% da geração de energia no Brasil. Por isso, as usinas termoelétricas, movidas a diversas fontes de combustíveis, precisam ser acionadas em suas capacidades máximas, elevando o custo de produção de energia e aumentando os gastos com energia elétrica de consumidores, sobretudo os de uso intensivo como, por exemplo, indústrias e grandes comércios.
Para desestimular o consumo nos chamados horários de ponta (17h30 às 20h30, no caso da cidade de São Paulo), em que é maior o consumo de energia elétrica, o modelo de cobrança tarifária praticado pelas concessionárias de energia elétrica tornou a tarifa até quatro vezes maior do que fora deste horário, dependendo da distribuidora. Isso onera todas as empresas conectadas na alta tensão (grandes indústrias e comércios).
Uma das vantagens de gerar a própria energia, além da própria economia, é a confiabilidade e a segurança energética, sem interrupções.
Sobre o Hospital Sírio-Libanês
A Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês (SBSHSL) é uma instituição filantrópica brasileira, fundada em 1921, que desenvolve ações integradas de assistência social, de saúde, de ensino e de pesquisa. Referência internacional, o Hospital Sírio-Libanês une a excelência médica e tecnológica com o tratamento humanizado, beneficiando milhares de pacientes que buscam diagnóstico e tratamento em mais de 60 especialidades.
O Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa tem como missão gerar e difundir conhecimentos e capacitar profissionais de todo o Brasil. Além disso, atua no sentido de ampliar e incorporar novas tecnologias, contribuindo para a assistência à saúde. Na área de Responsabilidade Social, a SBSHSL também atua como parceira do Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), nas áreas de ensino, pesquisa e assistência em saúde. Também possui contratos com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de São Paulo, para a gestão de unidades públicas de saúde. Site: www.hospitalsiriolibanes.org.br
Sobre a Comgás
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) trabalha para ser a melhor alternativa energética para as pessoas, as empresas e a sociedade, oferecendo serviços e soluções que antecipam o futuro.
Com fornecimento ininterrupto e assistência especializada 24h, a Comgás atende mais de 1,6 milhão de clientes em sua área de concessão no estado de São Paulo: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.
A Comgás fornece gás natural, energético que, devido à sua composição, produz queima limpa e uniforme, com muito menos fuligem, particulados e outras substâncias que prejudicam o meio ambiente. O gás natural garante mais segurança. Por ser canalizado, não precisa ser armazenado em botijões, cilindros ou centrais de abastecimento. Mais leve que o ar, o gás natural dissipa-se com mais facilidade em caso de vazamento.
A Companhia possui mais de 13 mil quilômetros de rede de distribuição em 80 municípios, abastecendo com gás natural os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e fornecer gás natural para usinas de termogeração. Site: www.comgas.com.br
Sobre o Grupo Sotreq
Com mais de 70 anos de atuação no Brasil, a Sotreq é uma das maiores provedoras de soluções, produtos e sistemas Cat. Atualmente, a organização possui mais de 60 filiais distribuídas nas regiões sudeste, centro-oeste, norte e nordeste do Brasil, oferecendo suporte completo em peças de reposição, serviços mecânicos e sistemas de monitoramento. Pertencem ao mesmo grupo empresarial da Sotreq as companhias Somov, representante oficial das marcas Hyster e Yale; Sitech, fornecedora de sistema de produtividade Trimble e das linhas CatAccuGrade e VisionLink; MDPower, distribuidora da marca Perkins no Brasil, uma das mais conceituadas fabricantes de motores a diesel do mundo; Soimpex influente na área de comércio exterior e logística, apresentando soluções e serviços especializados durante processos de importação e exportação de máquinas e motores; Sematech, distribuidora das máquinas SEM no território nacional; ON², empresa que fornece soluções e projetos personalizados para o mercado de energia; Radix, companhia de engenharia e software, de serviços e soluções de tecnologia. Atenta à responsabilidade social, a Sotreq criou o iSSO, Instituto Social Sotreq, que contribui na integração ao mercado de trabalho por meio da capacitação e atualização profissional.
fonte: http://www.segs.com.br/saude/19106-hospital-sirio-libanes-reduzem-em-90-a-quantidade-de-gazes-emitidos-por-geradores.html

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Cade investiga se Petrobras favoreceu distribuidoras de gás natural

A Superintedência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou processo administrativo contra a Petrobras para investigar suposta prática anticoncorrencial de abuso de posição dominante e de limitação, falseamento e prejuízo à livre concorrência no mercado de gás natural canalizado no Estado de São Paulo. A abertura da investigação está formalizada no Diário Oficial da União (DOU).

O processo foi iniciado com base em denúncia feita pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) em março do ano passado. A Petrobras estaria fornecendo gás natural com suposto favorecimento às distribuidoras do Sistema Petrobrás.

Dentre as reclamações da Comgás, a empresa alega que a Petrobras dispensava tratamento discriminatório no Estado por meio de descontos que beneficiariam a Gás Brasiliano Distribuidora (GBD), concessionária de propriedade da Petrobras.

A Petrobras tem 30 dias para apresentar defesa. Ao final da instrução processual, a Superintendência opinará pela condenação da representada ou arquivamento do processo e remeterá o caso para julgamento do Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final.

fonte: Agência Estado




NOTA TÉCNICA Nº 48/2015/CGAA4/SGA1/SG/CADE

INQUÉRITO ADMINISTRATIVO Nº 08012.002600/2014-30
Representante: Companhia de Gás de São Paulo
Advogados/as: Juliano Souza de Albuquerque Maranhão, Tamara Hoff, Tercio Sampaio Ferraz Junior e outros/as
Representada: Petróleo Brasileiro S.A.
Advogados/as: Alex Azevedo Messeder, Juliana Carneiro Martins de Menezes e outros/as



EMENTA: Inquérito Administrativo. Representante: Companhia de Gás de São Paulo. Representada: Petróleo Brasileiro S.A. Suposta conduta unilateral de discriminação de preços e condições de contratação. Setor de transporte e distribuição de gás natural canalizado. Instauração de processo administrativo para imposição de sanções administrativas por infrações à ordem econômica a partir de Inquérito Administrativo instaurado pela Superintendência-Geral do Cade, nos termos dos arts. 13, V, e 67 da Lei nº 12.529/2011, c/c os arts. 135 e seguintes do Regimento Interno do Cade.

VERSÃO PÚBLICA

Por meio do presente documento, a Superintendência-Geral do Cade encerra a análise em fase de inquérito administrativo do processo em referência, cujo objeto é denúncia da Representante Comgás em face da Representada Petrobras alegando suposta discriminação anticompetitiva no fornecimento de gás natural às distribuidoras de gás natural canalizado, com suposto favorecimento às distribuidoras integradas ao Sistema Petrobras. São expostos os indícios apurados durante a fase de inquérito, do que se conclui pela necessidade de instauração de processo administrativo, nos termos dos arts. 13, V, e 67 da Lei nº 12.529/2011, c/c os arts. 135 e seguintes do Regimento Interno do Cade.

Continua

quinta-feira, 14 de maio de 2015

NOVA TARIFA DA COMGÁS

DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 575 de 08/05/2015


Dispõe sobre o ajuste provisório dos valores das Margens de Distribuição, atualização do Custo Médio Ponderado do gás e do transporte e sobre o repasse das variações dos preços do gás e do transporte fixados nas tarifas, e as Tabelas Tarifárias a serem aplicadas pela concessionária de distribuição de gás canalizado Companhia de Gás de São Paulo (COMGÁS)

A Diretoria da ARSESP, considerando as disposições da Nona, Décima e Décima Primeira Subcláusulas da Décima Primeira Cláusula; e da Décima Terceira Cláusula do Contrato de Concessão nº 01/99, firmado com a Companhia de Gás de São Paulo – COMGÁS, em 31 de maio de 1999;

 Considerando que até o momento, não foi possível concluir o processo de revisão tarifária, juntamente com as definições metodológicas, análise de dados da Concessionária e a proposição das margens máximas de comercialização para o novo ciclo tarifário 2014-2019, e a realização das consultas e audiências públicas de modo a permitir a necessária transparência e publicidade do processo; 

Considerando que, para não prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, a ARSESP emitiu a Deliberação 494, de 28 de maio de 2014, aprovando ajuste tarifário provisório até janeiro de 2015, de 4,7212% às margens de distribuição vigentes da COMGÁS, que foi calculado proporcionalmente ao ajuste provisório que seria aplicado por doze meses caso fosse mantida a data de 30 de maio de 2015 para a conclusão da revisão; 

Considerando que, em face da necessidade de novo cronograma para a conclusão da revisão tarifária da Comgás, foi autorizado reajuste complementar através da Deliberação 534, de 10 de dezembro de 2014, de 2,333479%, para integralizar a variação do IGPM no período abril/2013 a abril/2014; 

Considerando a Deliberação ARSESP Nº 308, de 17 de fevereiro de 2012; 

Considerando Deliberação ARSESP Nº 574, de 07 de maio de 2015, que dispõe sobre o Termo de Ajuste K;

Íntegra da Deliberação (link): DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 575

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Cosan adia decisão de separar negócio de distribuição de gás

Agência Estado Luana Pavani

A Cosan decidiu adiar a separação do negócio de distribuição de gás com a criação de nova empresa, Distribuidora de Gás Participações S/A, controladora da Comgás. A companhia explica que, uma vez obtidas as aprovações necessárias e decidida a estrutura de capital da nova companhia, a proposta de cisão do negócio de distribuição de gás será divulgada nos termos da Instrução CVM 319/99. Essa nova empresa, distribuidora de gás natural, será listada no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, ainda de acordo com o documento divulgado há pouco na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Outra decisão foi pela manutenção do bônus perpétuo, em vez de substitui-lo por outros instrumentos de dívida, "apesar de ter obtido alternativas competitivas", mas a companhia alega condições desfavoráveis do mercado.

Independentemente dessas decisões, a Cosan frisa que a partir de 1º de abril entrará em vigor nova estrutura executiva da Cosan Limited e dos negócios de Energia, Gás e Logística.

Essas alterações deverão ser aprovadas em reuniões dos conselhos de administração.

Na primeira empresa, o quadro é o seguinte: Rubens Ometto Silveira Mello como presidente do Conselho de Administração; Marcos Marinho Lutz CEO; Marcelo Eduardo Martins, diretor Vice-Presidente de Finanças e Relações com Investidores (CFO); Marcelo de Souza Scarcela Portela, diretor Vice-Presidente Jurídico; Guilherme Machado, responsável por Relações com Investidores.

Luís Henrique Guimarães, diretor presidente da Comgás, segue à frente do negócio de Gás. No negócio de Energia, que inclui a Raízen, Cosan Lubrificantes e Radar, o diretor presidente e de RI será Nelson Roseira Gomes Neto, atual diretor executivo. Em Logística, o líder é Julio Fontana Neto e Márcio Yassuhiro Iha permanece como Diretor de Relações com Investidores da Cosan Logística ("RLOG3").

fonte:http://www.odiario.com/economia/noticia/1266976/cosan-adia-decisao-de-separar-negocio-de-distribuicao-de-gas/ 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Com cisão, Cosan pode ampliar atuação em distribuição.

Em mais um etapa na separação de suas diversas vertentes de negócio, a Cosan anunciou ontem plano de cisão do segmento de distribuição de gás natural. A participação de 73% nas ações ordinárias e de 15% nos papéis preferenciais da Comgás será concentrada na Distribuição de Gás Participações, que vai ser listada no Novo Mercado da BM&FBovespa.

Mais do que um novo veículo de investimento para a concessionária de gás de São Paulo, a mudança abre espaço para que a Cosan atue em outros negócios no segmento, com a compra de outras distribuidoras. De acordo com a companhia, a possibilidade de entrada em outras áreas, como exploração de gás natural, muito mais intensiva em capital, não faz parte dos planos.

"Com a cisão, abrem-se novas oportunidades de investimento e a Cosan pode ampliar a presença na área, com retornos potencialmente maiores", avalia Artur Losnak, da Fator Corretora. Atualmente, a Comgás tem investimentos limitados pelo retorno concedido por meio das tarifas estabelecidas pelo regulador em São Paulo.

O vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores da Cosan, Marcelo Martins, disse que a operação visa segregar o risco de cada área de atuação da companhia. "A dinâmica do negócio de logística, por exemplo, com sua complexidade, é bem diferente da natureza do negócio de distribuição de gás", afirmou.

Segundo ele, a previsão é que o processo seja concluído até o início do ano, após passar pela aprovação da agência reguladora paulista, a Arsesp, e receber a autorização dos detentores de bônus e acionistas da Cosan. A estrutura de comando da Comgás não sofrerá alterações, garantiu.

A operação de desmembramento da Cosan começou em outubro, com a separação da área de logística numa nova empresa listada, que abriga os ativos da controlada Rumo e deve incorporar nos próximos meses os da América Latina Logística (ALL), após o parecer final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

E não deve parar por aí. No mês passado, o presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, disse que haverá nova reorganização, dessa vez no setor de açúcar e etanol, a ser anunciada no primeiro semestre do próximo ano.

Hoje, quem compra ações da Cosan S.A., leva todo o negócio de energia, que envolve, além da Comgás, a participação de 50% na distribuidora de combustíveis Raízen, a área sucroalcooleira, de lubrificantes e a Radar, de gestão de propriedades rurais. "São negócios distintos e sem grande sinergia. Hoje, se o investidor que comprar Raízen tem que levar todo o pacote junto", ressalta Losnak, da Fator.

Além da cisão em gás, a Cosan anunciou mudanças na sua estrutura administrativa. Marcos Lutz, atual presidente da Cosan S.A., Martins, vice-presidente de finanças, e Marcelo Portela, vice-presidente jurídico, vão assumir as respectivas posições na Cosan Ltd - holding que concentra todos os negócios. "Nosso papel será mais de gestores estratégicos do portfólio, sem deixar de olhar a operação de cada companhia", disse Martins.

Segundo ele, a nova estrutura entrará em vigor no início do ano. A expectativa é logo após aprovar a separação da área de gás definir os executivos responsáveis por cada uma das áreas - Cosan Energia, Logística e Distribuição de Gás Participações. "Será uma estrutura bem enxuta, com executivos da própria casa", afirmou. (Valor Econômico 12/11/2014)

Fonte: http://canaplan.com.br/noticias/sugarcane-industry/0000000145



Cosan planeja separar negócio de distribuição de gás

SÃO PAULO - A administração da Cosan Indústria e Comércio estuda a separação do negócio de distribuição de gás com a criação de uma nova empresa, a Distribuição de Gás Participações, que será controladora da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e responsável por eventuais investimentos futuros dentro do segmento de distribuição de gás natural.

De acordo com o fato relevante divulgado pela companhia, a atual dívida da Cosan deve ser dividida com a nova empresa, de forma a equilibrar a estrutura de capital destas companhias, sem que haja garantia por parte da holding Cosan Limited.

A operação precisa ser aprovada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), por determinados detentores de bônus da Cosan e outros credores, além do aval dos acionistas em assembleia da Cosan.

Uma vez aprovada, a Distribuição de Gás Participações terá capital aberto e deverá ser listada no Novo Mercado da BM&FBovespa.

“Sua atuação será focada na distribuição de gás natural, seguindo o processo de segmentação dos negócios investidos pela Cosan Limited, dando mais foco operacional e maior flexibilidade de investimento aos acionistas das empresas listadas no Brasil”, explicou a companhia.

Pela nova estrutura, a Distribuição de Gás Participações, a Cosan Indústria e Comércio e a Cosan Logística ficam embaixo da holding Cosan Limited.


Administração

Os futuros presidente e diretor financeiro da Cosan Limited, Marcos Marinho Lutz e Marcelo Eduardo Martins, deixarão de ocupar tais posições em Indústria e Comércio e em Logística, apesar de atuarem nos conselhos de administração.

A mudança na administração será implementada no primeiro trimestre de 2015 e independe da criação da Distribuição de Gás Participações.

As diretorias das empresas de Logística, Energia e Distribuição de Gás Participações, se criadas, serão anunciadas dentro do mesmo período. (Valor Econômico 11/11/2014)

Fonte: http://canaplan.com.br/noticias/sugarcane-industry/0000000145



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Comgás vê 'clima' difícil para negócios da empresa

O presidente da Comgás, Luis Henrique Guimarães, classificou como "bastante difícil" o clima de negócios enfrentado pela companhia neste momento. Distribuidora de gás com atuação no mercado paulista, a companhia tem sido afetada por uma combinação de problemas, a começar pela situação de escassez de água enfrentada em São Paulo. Em resposta à falta de água, a Sabesp promoveu ações de incentivo à redução do consumo, o que também reduz o consumo de gás natural residencial. O ritmo da atividade industrial no Estado também afeta a Comgás.

"O clima de negócio como um todo continua bastante difícil. Não está havendo crescimento industrial e a média de temperatura no terceiro trimestre ficou mais alta do que a média histórica e do que tivemos no ano passado", afirmou Guimarães em teleconferência com jornalistas. No terceiro trimestre, a comercialização de gás natural da Comgás, excluindo a venda para termogeração, encolheu 5,9%, para 1,150 bilhão de metros cúbicos.

Diante do cenário adverso, a companhia busca, neste momento, "se preparar" para quando os fatores externos se mostrarem menos desfavoráveis à empresa. "Continuamos focados na preparação da companhia para quando tivermos água, quando a temperatura se normalizar e quando a indústria se recuperar", enfatizou.

Expansão

Guimarães sinalizou hoje que o ritmo de expansão da distribuidora de gás com atuação no mercado paulista deve refletir as condições a serem propostas pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) no próximo ciclo de revisões tarifárias. Sem comentar diretamente o custo médio ponderado de capital (WACC) de 8,04% definido pela agência reguladora para o próximo ciclo, o executivo indicou que a empresa aguarda uma posição estadual para saber qual modelo de negócio deve adotar nos próximos anos.

"Aguardamos para saber se teremos incentivo para expansão ou se devemos apenas manter operações", disse o executivo em teleconferência com jornalistas realizada na manhã desta quarta-feira, 5. Pouco antes, ele lembrou que o governo de São Paulo sempre sinalizou que o gás natural é considerado um combustível considerado fundamental para a competitividade do Estado.

Após o anúncio do WACC, o processo de revisão tarifária dos próximos anos ainda terá uma série de etapas. A próxima, prevista para o dia 24 de novembro, será a publicação da metodologia definitiva do próximo ciclo tarifário. O processo ainda passará pela divulgação do plano de negócios das empresas, definição da grande dos reajustes, entre outras etapas.

A princípio, o processo de revisão tarifária deveria estar concluído em maio deste ano. O prazo foi postergado pela Arsesp para janeiro de 2015. Diante da incerteza em relação às condições do novo ciclo, a Comgás decidiu postergar parte dos investimentos previstos para este ano. Na terça-feira, 4, a companhia informou que o capex de 2014 ficará entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões, abaixo da previsão anterior, entre R$ 680 milhões e R$ 780 milhões.

"Este foi um ano misturado, com cinco meses do ciclo anterior e sete meses do novo ciclo. Com o adiamento da revisão tarifária, começamos a olhar como isso ficaria. E, aliado ao ambiente empresarial mais difícil, começarmos a fazer algumas escolhas, sempre tendo como foco a prudência e a boa gestão", explicou o presidente da Comgás. "Encontramos alguma racionalização de coisas que poderíamos deixar para um pouco depois. Não dá para correr risco à frente de revisão tarifaria", complementou Guimarães.

fonte:  Isto é Dinheiro

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Comgás: Lucro sobe 7,1% no 2º trimestre, para R$ 179,7 milhões

O lucro líquido da Comgás, maior distribuidora de gás canalizado do país, foi de R$ 179,7 milhões no segundo trimestre, alta de 7,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida de vendas e de serviço totalizou R$ 1,62 bilhão no segundo trimestre, 0,7% superior à obtida no mesmo trimestre de 2013, de R$ 1,61 bilhão.

No primeiro semestre de 2014, a companhia acumulou vendas líquidas R$ 3,13 bilhões, com um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período de 2013, de R$ 3,05 bilhões.

No trimestre, foram distribuídos 925,8 milhões de metros cúbicos, volume 3,5% abaixo do distribuído um ano atrás (958,9 milhões de m³). “Esta variação está relacionada com o desempenho da economia e baixa atividade industrial no período. Além disso, este ano tivemos no mês de junho o evento da Copa do Mundo, o qual alterou os turnos de muitas fábricas, diminuindo a produção, o que refletiu significativamente na demanda de gás natural consumida”, informou a Comgás, em seu comunicado.

No acumulado semestral, o volume consumido do segmento industrial totalizou 1.838,7 milhões de m³ de gás, 2,6% abaixo em relação aos 1.887,1 milhões de m³ cúbicos distribuídos no mesmo período do ano anterior, essas variações estão completamente relacionadas com o desempenho da atividade industrial no período.

Se considerado o lucro líquido normalizado pela Conta Corrente Regulatório (CCR), o resultado da companhia foi de R$ 132,2 milhões no segundo trimestre do ano, o que representa uma redução de 30% comparado aos R$ 188,2 milhões atingidos no segundo trimestre de 2013.

No primeiro semestre, o lucro normalizado pela CCR regulatório da companhia totalizou R$ 228,0 milhões, representando uma redução de 19% em relação ao primeiro semestre de 2013, em que se totalizava R$ 280,1 milhões.

Na Conta Corrente Regulatória, são consideradas as diferenças entre o custo de gás pago aos fornecedores (que varia mensalmente ou trimestralmente, dependendo da origem) e o custo de gás contido nas tarifas da Comgás.

Fonte: Valor Econômico

Comgás analisa oferta de gás a partir de aterros

Por André Magnabosco

Em busca de acesso a um gás natural mais competitivo, a Comgás analisa alternativas para diversificar a origem do insumo e reduzir, dessa forma, a dependência do volume e das condições comerciais impostas pela Petrobras. Entre as alternativas em estudo estão o aproveitamento do biogás, gerado a partir de resíduos sólidos e do aproveitamento da linhaça, e do gás natural que será extraído do pré-sal explorado na bacia de Santos, na costa brasileira.

“Estamos trabalhando fortemente em várias áreas. Há alternativas de biogás nos aterros sanitários e na linhaça. São duas matérias-primas bastante abundantes no Estado”, destacou o presidente da Comgás, Luis Henrique Guimarães, durante teleconferência com jornalistas realizada nesta quarta-feira, 13.

Da costa, a Comgás também analisa o potencial volume de gás a ser explorado no pós e, principalmente, no pré-sal da bacia de Santos. Em maio passado, Guimarães já havia comentado que a criação de um gasoduto que interligasse a costa à base da Comgás garantiria aumento da oferta do insumo para a região. Ao mesmo tempo, a possibilidade de adquirir gás de outros players é apontada como uma alternativa para ter acesso a preços mais competitivos.

“Trabalhamos para que o plano 2014-2019 abranja a necessidade de criação de uma infraestrutura adicional, para que se incorpore os benefícios do biogás e do pré-sal. Se não tivermos infraestrutura, o gás (do pré-sal) continuará indo para outros Estados”, afirmou Guimarães, destacando um dos temas que devem nortear a análise da Comgás em relação à revisão tarifária prevista para o período 2014-2019.

O processo de revisão tarifária, que deveria ocorrer até maio deste ano, foi postergado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) para janeiro de 2015.

Concorrência

Criar rotas de acesso ao gás natural é considerado uma prioridade dentro da Comgás, companhia que reclama contra os preços diferenciados adotados pela Petrobras em diferentes mercados. A companhia alega que os valores cobrados em outros Estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, e até mesmo em São Paulo, na área atendida pela Gas Brasiliano, pode ser até 10% menor do que o pago pela Comgás, a mais distribuidora de gás do País.

Por isso, a companhia recorreu na Justiça na tentativa de garantir isonomia de preços.”É mais ou menos parecido com uma guerra fiscal. Nosso único pleito é de que o gás seja equivalente”, destacou. Guimarães, contudo, preferiu não comentar o andamento da disputa judicial.

Ao mesmo tempo em que a disputa na Justiça se realiza, a Comgás vê espaço para o acesso a novas fontes, em um processo que deve ocorrer de duas formas. A primeira, em um prazo mais curto, seria a partir do aproveitamento do biogás, em projetos de menor dimensão. A segunda seria o aproveitamento do gás extraído de águas ultraprofundas, alternativa que, no entanto, deve ser viável apenas na próxima década.

“Em larga escala, algo acima da metade da necessidade da Comgás, teremos só na próxima década, mas 2020 está logo aí. Para projetos dessa natureza, cinco anos é considerado curto prazo”, salientou. “Acredito que veremos movimentações bastante importantes, como a concessão de licenças, por exemplo, já a partir do ano que vem”, complementou Guimarães.



Fonte: A Tarde On Line

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Cade vai apurar denúncia da Comgás contra Petrobras

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,cade-abre-inquerito-para-apurar-denuncia-da-comgas-contra-petrobras,1505095O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link: Por Mônica Scaramuzzo - AE

 O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu inquérito administrativo contra a Petrobras para apurar denúncia feita pela Comgás, distribuidora de gás canalizado com concessão em 177 municípios de São Paulo, de que a estatal fornece a preços mais baixos o gás natural para a Gas Brasiliano, da qual é 100% controladora desde 2010, com atuação no mesmo Estado em outros 375 municípios.

A denúncia da Comgás, controlada pelo grupo Cosan, foi apresentada no início de abril ao Cade, que decidiu apurar as supostas práticas anticoncorrenciais adotadas pela Petrobras. No fim de maio, a estatal se manifestou sobre o caso, a pedido do Cade. O inquérito está em fase de instrução. O Cade tem 180 dias, a partir da instauração do inquérito para abrir um processo administrativo ou arquivar o caso. Procuradas, Petrobrás e Comgás não comentam o assunto.

Em sua defesa enviada ao Cade, a Comgás alega que a estatal estaria abusando de sua posição dominante e da sua condição de fornecedora única para supostamente falsear a concorrência por meio da discriminação na concessão de descontos. A estatal detém participação em 21 das 27 concessionárias estaduais de distribuição de gás canalizado do País.

De acordo com a deliberação 455 da Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), o custo de gás para Comgás sai a R$ 0,7907 por metro cúbico (descontados impostos). Para a Gas Brasiliano, conforme a deliberação 452, o custo sai a R$ 0,7044 (descontados impostos).

No fim de 2007, o fornecimento de gás natural pela Petrobras passou a ter duas metodologias de precificação: a Nova Política de Preços (NPP), com base no custo médio de aquisição do insumo pela estatal de suas diversas fontes, e os contratos TCQ, cujo cálculo é atrelado aos custos de aquisição e infraestrutura do contrato de compra de gás importado da Bolívia.

Atualmente, 60% do volume de gás natural adquirido pela Comgás é precificado pelo contrato TCQ e os 40% restantes, pela modalidade NPP. No caso da Gas Brasiliano, desde dezembro de 2012, 100% dos contratos são na modalidade NPP. "O contrato NPP tem um preço mais competitivo e foi fechado em dezembro de 2012 para a Gas Brasiliano, sem ter sido oferecido à Comgás na mesma época", disse uma fonte.

"Na prática, a Petrobrás abusa de sua posição monopolista com práticas diferenciadas de preços. Isso é prejudicial à concorrência, podendo levar uma empresa a fazer investimentos na área de concessão da Gas Brasiliano por ser mais competitiva que a área da Comgás", observa Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Em sua manifestação ao Cade, a Petrobras informou que não há prática ilegal, uma vez que o contrato NPP foi oferecido à Comgás. Fontes afirmam, contudo, que esse contrato foi oferecido à companhia em 2007, quando não era considerado competitivo. "Quando foi negociado no fim de 2012 para a Gas Brasiliano, que atua no mesmo Estado que a Comgás, nem sequer foi discutido", disse a mesma fonte.

Em São Paulo, são três as concessionárias que atuam em gás canalizado. Além das concessionárias Gas Brasiliano e Comgás, a Gas Natural Fenosa também tem concessão.

Gemini

A Petrobras já é alvo de investigação do Cade em um outro processo envolvendo fornecimento de gás natural. Em dezembro passado, o órgão antitruste determinou abertura de processo administrativo para apurar abuso por parte do Consórcio Gemini, joint venture formada pela Petrobras e pela companhia White Martins, para a comercialização de gás natural em estado liquefeito (GNL). A Gás Local, com participação de 40% da Petrobras e 60% da White, entrou em operação em 2006 para atuar em regiões não servidas por gasodutos.

Além de determinar a abertura do processo administrativo para apurar abuso de posição dominante, o tribunal do Cade revisará a decisão que aprovou o ato de concentração. A empresa é acusada de adotar práticas anticompetitivas, uma vez que a estatal estaria fornecendo gás natural ao consórcio a preços menores do que o oferecido às distribuidoras de gás nas regiões onde a empresa atua, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal, além de prejudicar companhias fornecedoras de gás natural comprimido (GNC), que disputam esse mercado.

Esse caso é acompanhado de perto por acionistas minoritários da Petrobrás e empresários que se dizem prejudicados pelas práticas adotadas pelas companhias, como o caso do engenheiro João Vinhosa, do Rio de Janeiro. Romano Allegro e Vinhosa mandaram carta ao Cade reforçando denúncias contra o consórcio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo - DIÁRIO WEB

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Comgás estratégica - Revista Brasil Energia - julho/2012

Comprometida com investimentos pesados em E&P, BG vende a Comgás para a Cosan e reforça entrada da Shell como potencial fornecedora da distribuidora.
junho/2012


A venda dos 60,1% de participação da BG na Comgás para a Cosan, sacramentada em 28 de maio, foi inegavelmente uma surpresa. Se causou estranheza a saída da petroleira daquele que era tido como o destino natural de sua produção de gás na Bacia de Santos – justamente às vésperas da entrada no mercado dos primeiros volumes do pré-sal –, causou ainda mais curiosidade a entrada no negócio de uma sucroalcooleira sem nenhuma experiência no setor.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Comgás estratégica


Revista Brasil Energia - junho/2012
Empresas > Estratégia - 01/06/2012
Comgás estratégica
Comprometida com investimentos pesados em E&P, BG vende a Comgás para a Cosan e reforça entrada da Shell como potencial fornecedora da distribuidora...
(Parte do artigo)

 fonte: http://brasilenergia.editorabrasilenergia.com/cadun/login?url_retorno=/news/empresas/resultados/2012/05/comgas-estrategica-448693.html





sábado, 12 de maio de 2012

Cosan fará oferta pública a minoritários da Comgás


A Cosan fará oferta pública de aquisição (OPA) das ações ordinárias dos minoritários da Comgás se for bem-sucedida na proposta de compra do controle da empresa, em uma operação em que poderia ter que desembolsar pouco mais de 830 milhões de reais.
A Cosan anunciou em 3 de maio a assinatura de memorando de entendimento com o BG Group para adquirir uma participação de 60,1 por cento que

quinta-feira, 3 de maio de 2012

BG Group vende participação na Comgás por US$ 1,8 bi


A empresa britânica concluiu um acordo para venda de 60,1% da brasileira à empresa de biocombustível Cosan, conforme antecipado pelo Blog Primeiro Lugar, de Exame.com

Londres - O britânico BG Group anunciou nesta quinta-feira que concluiu um acordo para a venda de 60,1% da brasileira Comgás à empresa de biocombustível Cosan por 1,8 bilhão de dólares.
Ometto briga por dez anos pela Cosan
Rubens Ometto, controlador do grupo Cosan: os demais acionistas da Comgás são a Shell, que possui 18,1%, e investidores públicos
(GERMANO LURDES/EXAME)


 O BG Group fez o anúncio ao mesmo tempo que revelou uma alta expressiva do lucro líquido no primeiro trimestre, ajudada pelos "sólidos" preços da energia.

"BG Group anuncia hoje que assinou um memorando de entendimento com a Cosan para a venda de sua participação de 60,1% na Comgás, a maior distribuidora de gás do Brasil, por aproximadamente 1,8 bilhão de dólares", afirma um comunicado.

A empresa destacou que espera um acordo de venda definitivo a curto prazo e completar a transação até o fim de 2012.

"O memorando de entendimento é outra etapa importante no plano de racionalização em curso de nossa pasta e no financiamento dos programas de diversificação", afirmou o diretor executivo do BG Group, Frank Chapman.

Os demais acionistas da Comgás são a Shell, que possui 18,1%, e investidores públicos, através de uma cotação na Bolsa de São Paulo.

O BG Group anunciou ainda uma alta 105%, a 1,221 bilhão de dólares, do lucro líquido no primeiro trimestre de 2012 na comparação com o mesmo período do ano anterior.

BG Group vende participação na brasileira Comgás por US$ 1,8 bi

O britânico BG Group anunciou nesta quinta-feira que concluiu um acordo para a venda de 60,1% da brasileira Comgás à empresa de biocombustível Cosan por 1,8 bilhão de dólares.

O BG Group fez o anúncio ao mesmo tempo que revelou uma alta expressiva do lucro líquido no primeiro trimestre, ajudada pelos "sólidos" preços da energia.

"BG Group anuncia hoje que assinou um memorando de entendimento com a Cosan para a venda de sua participação de 60,1% na

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cosan negocia 60% da Comgás

A Cosan deverá pagar cerca de R$ 3 bilhões por uma fatia de 60% da Comgás, segundo fontes próximas à negociação. Caso a operação seja fechada, a Cosan dará mais um passo na diversificação de suas operações para negócios com fluxo de caixa mais estável do que a produção de açúcar e etanol. Com a compra da Comgás, o setor de açúcar e etanol passaria a responder por menos de 20% da receita da Cosan.

A negociação entre Cosan e o BG Group, que tem uma participação de

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