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sexta-feira, 29 de maio de 2015
Petrobras encerra política de descontos para o gás natural até dezembro, diz Abegás
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras informou em carta aos distribuidores de gás natural que irá encerrar, até o fim deste ano, uma política de descontos vigente desde 2011, disse à Reuters nesta quinta-feira a Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
A política de incentivo ao consumo do gás produzido no país evita a escalada de preços do combustível ao dar descontos nos contratos de venda às distribuidoras. Os reajustes, de acordo com a assessoria de imprensa da Abegás, em tese permanecerão trimestrais e os descontos serão zerados até dezembro.
Segundo a Abegás, a Petrobras alega que pode retirar os incentivos a qualquer momento. Não há ainda a informação se após a retirada total dos descontos a Petrobras continuará reajustando o gás natural ou praticará um preço fixo.
Fonte: UOL Economia - Copyright Thomson Reuters 2012
Petrobras comunica distribuidoras que gás natural subirá 7,59%
Para fazer frente à crônica necessidade de caixa, a Petrobras comunicou na segunda-feira, 25, às distribuidoras que aumentará em 7,59% o preço do gás natural. É o segundo reajuste em menos de dois meses, segundo as distribuidoras, que consideram os aumentos uma violação aos contratos. O aumento, contribui para ampliar as receitas da estatal, uma vez que o gás natural vendido no País alcançará um valor até 175% maior que no exterior, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).
"É uma apropriação. Não há nenhuma racionalidade econômica na decisão, é uma medida apenas voltada para geração de receita", questiona o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás (Abegás), Augusto Salomon. "Estamos avaliando entrar com uma liminar para suspender o aumento".
Em abril, a companhia já havia informado uma alta de 1,59% a partir de maio. Para o executivo, os reajustes em sequência violam o contrato que previa a revisão trimestral das tarifas cobradas pela estatal. Além disso, sinalizam um "abuso de poder econômico" da companhia, que é a única fornecedora do produto e tem participação em 22 das 27 distribuidoras de gás do País. O caso foi denunciado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Desde 2011, a Petrobras oferece às distribuidoras de gás descontos de quase 33% para tornar o produto competitivo em relação a outros energéticos, como o óleo combustível. No comunicado encaminhado na última segunda-feira, a estatal informou que pretende encerrar até o final do ano a prática, conhecida como Nova Polícia de Preços. Até o final do ano, são previstos reajustes de 12%.
À Abegás, a Petrobras informou os descontos eram concedidos a seu critério, e por isso poderia retirá-los em qualquer momento. Procurada sobre a nova diretriz de preços de gás natural, a estatal não se posicionou.
Os reajustes prejudicam a indústria, por encarecer o custo do insumo, além de provocar um desequilíbrio nas distribuidoras. Os contratos têm cláusula "take or pay", que obriga a empresa a retirar um volume mínimo de aproximadamente 80% do contrato total, sob pena de multa.
"Se a distribuidora não consegue alocar esse gás por uma questão de preço, é penalizada pela a Petrobras", disse Augusto Salomon. "Sou obrigado a repassar os custos e as quedas nas vendas não são maiores pois ampliamos a rede. Ainda assim, por dia já deixamos de vender 4 milhões de metros cúbicos", completou.
Os descontos oferecidos desde 2011 eram uma medida para dar competitividade em relação ao óleo combustível, à época comercializados com defasagem negativa à estatal de 27%. A Petrobras represou, por três anos, preços de diversos combustíveis para conter a inflação, por determinação do governo federal. Com isso, acumulou um rombo de US$ 80 bilhões em seus cofres.
Agora, segundo o CBIE, o gás natural está 14% mais caro que na Ásia, 19% mais caro que na Europa e 175% mais caro em comparação ao mercado americano. Com o novo aumento, a estatal poderia incrementar até US$ 300 milhões à sua receita anual. "A Petrobras está fazendo caixa e a gente está pagando a conta das barbeiragens da política econômica", avalia o consultor Adriano Pires.
Segundo ele, o reajuste pode sinalizar futuros aumentos em outros produtos. "Isso pode indicar que outros preços vão subir, mas a dúvida é quanto a gasolina. Qualquer ajuste dispararia a inflação, que já está alta, e tira ainda mais popularidade do governo", completou Pires.
Fonte: O Povo
"É uma apropriação. Não há nenhuma racionalidade econômica na decisão, é uma medida apenas voltada para geração de receita", questiona o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás (Abegás), Augusto Salomon. "Estamos avaliando entrar com uma liminar para suspender o aumento".
Em abril, a companhia já havia informado uma alta de 1,59% a partir de maio. Para o executivo, os reajustes em sequência violam o contrato que previa a revisão trimestral das tarifas cobradas pela estatal. Além disso, sinalizam um "abuso de poder econômico" da companhia, que é a única fornecedora do produto e tem participação em 22 das 27 distribuidoras de gás do País. O caso foi denunciado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Desde 2011, a Petrobras oferece às distribuidoras de gás descontos de quase 33% para tornar o produto competitivo em relação a outros energéticos, como o óleo combustível. No comunicado encaminhado na última segunda-feira, a estatal informou que pretende encerrar até o final do ano a prática, conhecida como Nova Polícia de Preços. Até o final do ano, são previstos reajustes de 12%.
À Abegás, a Petrobras informou os descontos eram concedidos a seu critério, e por isso poderia retirá-los em qualquer momento. Procurada sobre a nova diretriz de preços de gás natural, a estatal não se posicionou.
Os reajustes prejudicam a indústria, por encarecer o custo do insumo, além de provocar um desequilíbrio nas distribuidoras. Os contratos têm cláusula "take or pay", que obriga a empresa a retirar um volume mínimo de aproximadamente 80% do contrato total, sob pena de multa.
"Se a distribuidora não consegue alocar esse gás por uma questão de preço, é penalizada pela a Petrobras", disse Augusto Salomon. "Sou obrigado a repassar os custos e as quedas nas vendas não são maiores pois ampliamos a rede. Ainda assim, por dia já deixamos de vender 4 milhões de metros cúbicos", completou.
Os descontos oferecidos desde 2011 eram uma medida para dar competitividade em relação ao óleo combustível, à época comercializados com defasagem negativa à estatal de 27%. A Petrobras represou, por três anos, preços de diversos combustíveis para conter a inflação, por determinação do governo federal. Com isso, acumulou um rombo de US$ 80 bilhões em seus cofres.
Agora, segundo o CBIE, o gás natural está 14% mais caro que na Ásia, 19% mais caro que na Europa e 175% mais caro em comparação ao mercado americano. Com o novo aumento, a estatal poderia incrementar até US$ 300 milhões à sua receita anual. "A Petrobras está fazendo caixa e a gente está pagando a conta das barbeiragens da política econômica", avalia o consultor Adriano Pires.
Segundo ele, o reajuste pode sinalizar futuros aumentos em outros produtos. "Isso pode indicar que outros preços vão subir, mas a dúvida é quanto a gasolina. Qualquer ajuste dispararia a inflação, que já está alta, e tira ainda mais popularidade do governo", completou Pires.
Fonte: O Povo
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
SEM DESCONTO DA PETROBRAS, GÁS NÃO É COMPETITIVO, DIZEM DISTRIBUIDORES
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Editoria de Arte |
A proposta do setor pretende dar ao mercado uma previsibilidade de preço e tornar o gás competitivo com os outros combustíveis que também são vendidos pela Petrobras, segundo a associação.
Em diversas ocasiões, a Abegás tentou alertar a companhia que o preço do gás praticado no país está muito alto em comparação ao resto do mundo e que isso prejudica a atividade empresarial de todos os consumidores, principalmente os do segmento industrial, segundo Augusto Salomon, presidente-executivo da associação.
"Essa prática de preço tem feito com que consumidores busquem combustíveis alternativos e mais baratos. Isso tem provocado uma queda do uso de gás natural e aumento da poluição", diz Salomon. "A retirada de desconto tornará o gás natural não competitivo com os demais combustíveis", completa. Os contratos NPP (Nova Política de Preços) são reajustados trimestralmente e a cada reajuste, desde 2011, a Petrobras tem aplicado descontos para manter a competitividade do gás. Desde janeiro, o percentual do desconto que era em média de 36% vem caindo e está em 30%.
Procurada desde meados de dezembro, a Petrobras acabou informando que não iria se pronunciar. Em resposta à Abegás, a estatal afirmou que não é obrigada a manter os descontos e não definiu quando e de que forma os descontos serão suspensos.
Fonte: Endereço da página: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto/2015/01/1570530-sem-desconto-da-petrobras-gas-nao-e-competitivo-dizem-distribuidores.shtml
domingo, 3 de agosto de 2014
“Gás natural está com pouca competitividade de preço”, indica Abegás
Associação, Augusto Salomon, afirmou que o alto preço do produto inibe o crescimento de consumo no mercado brasileiro
No primeiro semestre de 2014, o consumo de gás natural aumentou 9,3% no Brasil, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os responsáveis por esse crescimento são os segmentos de cogeração (porte menor com um ponto de consumo) e termoelétrica (porte maior alimentado com gás para gerar energia).
O presidente-executivo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Augusto Salomon explica que o crescimento do consumo deve-se ao aumento da demanda de geração de energia. Porém, ele aponta que o segmento industrial teve um crescimento abaixo do esperado, de 1,9%.
“Para nós é um crescimento muito ruim. Se pegamos esse índice em toda a cadeia no semestre, ele não representa nada”, analisou Salomon (Foto: Wellington Rocha ) |
“Para nós é um crescimento muito ruim. Se pegamos esse índice em toda a cadeia no semestre, ele não representa nada, porque o gás natural está com pouca competitividade de preço”, afirma Salomon.
Ele cita que os energéticos substitutos concorrentes, como óleo, GLP (gás de cozinha), lenha, carvão, de alguma forma, tem subsídio por parte do Governo Federal. “Essa demanda energética é complicada para nós. O GLP não aumenta de preço há mais de dez anos, o óleo combustível está de 17% a 20% defasado em relação aos preços internacionais”, detalhou.
Além desse cenário, outro agravante é o possível reajuste da Petrobras de 1,57% no gás natural para esse segundo semestre. Segundo Salomon, as distribuidoras de gás “não vão ganhar mais dinheiro com isso, passa automaticamente para o consumidor”, explicou.
“Trimestralmente a Petrobras vem apresentando reajustes do gás. Estamos com o reajuste acumulado de 6,5%, para nós isso é muito crítico. Além de sinalizar ao mercado que vamos ter um apontamento de aumento, gera alguma incerteza no mercado”, declarou o presidente da Abegás.
Confira abaixo a entrevista que o presidente da Abegás, Augusto Salomon concedeu com exclusividade ao portalnoar.com:
O senhor acredita que o Governo Federal enxerga o gás natural como uma “ovelha negra”?
Não, o problema é que o gás natural está muito focalizado para o setor termoelétrico, existe um compromisso de gerar energia. A questão é que o Governo tem que se posicionar com uma política de estado, qual a decisão do governo brasileiro em relação aos incentivos para o mercado.
Por que o Governo Federal deve prestar mais atenção ao gás natural?
Presidente da Abegás elogia o Prográs do RN (Foto: Wellington Rocha) |
Se eu começo a destinar o gás natural só para a termoelétrica, eu acabo não gerando emprego. Se tiver um gás com preço competitivo para a indústria, eu consigo gerar emprego, gerar renda, gerar tributos, impostos. Ou não atende o mercado termoelétrico e vai faltar energia, ou atende o mercado industrial e falta energia. Então quando tem essa defasagem de preço e o gás continua caro, a indústria está sendo penalizada demais, que estão obrigadas a importar o produto final ou reduzir a produção.
Qual a sua avaliação sobre o programa de incentivo Progás?
Totalmente interessante. Quando o governo aplica o Progás, ele troca incentivos por emprego, este é o papel do poder público. Tem que criar mecanismo para fortalecer a geração de emprego, renda, capacitação, educação. Acredito que todos os estados da federação deveriam desenhar alguma coisa nesse sentido.
O que falta para incentivar mais o consumo de gás natural?
As distribuidoras de gás estão com campanhas ativas para expansão do consumo e fazendo investimentos para ampliar as redes de distribuição. A grande questão é que quando começa fazer todo esse trabalho de incentivo, é preciso ter alguma competitividade de preços. Uma das ações da Abegás é a desoneração tributária do PIS/COFINS, isso representa 9,25% de redução de custo para o consumidor final. A outra linha para ter o aumento da oferta de gás no Brasil, significa ter mais empresas trabalhando na exploração e produção, para ter essas figuras é preciso ter incentivos também, e depois é necessário escoar esse gás. O escoamento desse gás passa por uma infraestrutura que está nas mãos da Petrobras. O Governo Federal precisa, de alguma forma, dar a capacidade dessa infraestrutura, para que outros operadores possam escoar o gás e gerar competitividade no mercado.
Qual a análise que o senhor faz situação do mercado de gás natural no Brasil?
A gente vinha crescendo 20% ao ano, isso até 2005. De 2005 para cá, com os problemas que tivemos em relação com as termoelétricas, esse crescimento chegou a 9%. A projeção é que em 2015 para frente, vamos ter novas ofertas de gás e com a vinda do pré-sal, vamos ter muito mais gás ainda. A grande preocupação é que não podemos deixar esse mercado atual inseguro em relação aos investimentos.
FONTE: Portal no Ar
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Preço do gás natural terá novo reajuste amanhã
O preço do gás natural produzido no Brasil terá um aumento médio de 1,57% a partir de amanhã, em mais um passo na estratégia da Petrobras para recuperar as perdas provocadas pela defasagem nos preços dos combustíveis no Brasil. Oferecido ao mercado com descontos entre 2011 e 2013, o gás natural nacional para uso não-termelétrico acumula alta de 6,5% desde que a empresa retomou os reajustes, no início do ano. Distribuidoras e consumidores reclamam dos aumentos em um período de perda de competitividade com relação à indústria americana, beneficiada pelo crescimento da produção de reservas não convencionais.
“O novo aumento é uma sinalização ruim para o mercado e tem impacto direto na competitividade da indústria”, diz o presidente da Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Augusto Salomon. Nos Estados Unidos, país que experimenta o maior ritmo de crescimento da produção do combustível, os preços oscilam em torno dos US$ 6 por milhão de BTU (unidade britânica de poder calorífico). No Brasil, o preço praticado no primeiro trimestre, último dado disponibilizado pela Petrobras, foi de US$ 8,7 por milhão de BTU.
A Petrobras pratica preços diferentes de acordo com a origem do gás natural que vende ao mercado — nacional, boliviano ou importado sob a forma de gás natural liquefeito (GNL). O gás nacional era o único que tinha preço congelado, resultado de uma política para encontrar novos consumidores em um período de pouco uso de térmicas no país. Hoje, com as térmicas operando a plena carga e pesadas perdas com a importação de GNL a preços de até US$ 18 por milhão de BTU, a companhia põe em prática um programa de redução progressiva dos descontos, que foram iniciados em 2011.
Em nota enviada ao Brasil Econômico, a Petrobras argumenta que o gás nacional é competitivo em relação a outros mercados, como o europeu continental (US$ 11,3 por milhão de BTU), o britânico (US$ 10,1 por milhão de BTU) e o chinês (US$ 12,3 por milhão de BTU), mas admite a vantagem para o consumidor americano. “Desde a última atualização de preços antes da concessão de descontos, em fevereiro de 2011, até agosto de 2014, o preço médio do gás natural para uso não-termelétrico aumentou 6,5%, enquanto que a inflação acumulada no País entre fevereiro de 2011 e junho de 2014 foi de 21,9% (IPCA)”, diz o texto.
O aumento dessa quinta-feira afeta principalmente as distribuidoras de Nordeste, Minas Gerais, Rio e Espírito Santo, uma vez que os estados do Sul e São Paulo, este parcialmente, são abastecidos com gás boliviano. A data do repasse ao consumidor e o valor do reajuste varia de acordo com os contratos de concessão e de suprimento de cada distribuidora — em alguns casos, a alta no preço do combustível chega aos 4%. Para a Abegás, a retirada dos descontos prejudica ainda a competição com outros combustíveis, que têm preços congelados há mais tempo, como o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha). “Os combustíveis substitutos do gás natural vêm sendo subsidiados e tendo até preços congelados, o que cria uma distorção imediata na produção industrial”, reclama Salomon.
Para a Petrobrás, o gás mantém condições de competir com seu principal concorrente. “Hoje, seu preço equivale a 70% do valor do óleo combustível”, calcula a empresa. No primeiro trimestre, a companhia experimentou um crescimento de 20% nas importações de GNL para suprir as térmicas a preços menores do que os pagos pelo combustível. A compra de GNL mais caro eliminou parte dos ganhos extras com a venda de energia no mercado de curto prazo, levando o resultado da área de gás e energia a uma queda de 41,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Petrobras pratica preços diferentes de acordo com a origem do gás natural que vende ao mercado — nacional, boliviano ou importado sob a forma de gás natural liquefeito (GNL). O gás nacional era o único que tinha preço congelado, resultado de uma política para encontrar novos consumidores em um período de pouco uso de térmicas no país. Hoje, com as térmicas operando a plena carga e pesadas perdas com a importação de GNL a preços de até US$ 18 por milhão de BTU, a companhia põe em prática um programa de redução progressiva dos descontos, que foram iniciados em 2011.
Em nota enviada ao Brasil Econômico, a Petrobras argumenta que o gás nacional é competitivo em relação a outros mercados, como o europeu continental (US$ 11,3 por milhão de BTU), o britânico (US$ 10,1 por milhão de BTU) e o chinês (US$ 12,3 por milhão de BTU), mas admite a vantagem para o consumidor americano. “Desde a última atualização de preços antes da concessão de descontos, em fevereiro de 2011, até agosto de 2014, o preço médio do gás natural para uso não-termelétrico aumentou 6,5%, enquanto que a inflação acumulada no País entre fevereiro de 2011 e junho de 2014 foi de 21,9% (IPCA)”, diz o texto.
O aumento dessa quinta-feira afeta principalmente as distribuidoras de Nordeste, Minas Gerais, Rio e Espírito Santo, uma vez que os estados do Sul e São Paulo, este parcialmente, são abastecidos com gás boliviano. A data do repasse ao consumidor e o valor do reajuste varia de acordo com os contratos de concessão e de suprimento de cada distribuidora — em alguns casos, a alta no preço do combustível chega aos 4%. Para a Abegás, a retirada dos descontos prejudica ainda a competição com outros combustíveis, que têm preços congelados há mais tempo, como o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha). “Os combustíveis substitutos do gás natural vêm sendo subsidiados e tendo até preços congelados, o que cria uma distorção imediata na produção industrial”, reclama Salomon.
Para a Petrobrás, o gás mantém condições de competir com seu principal concorrente. “Hoje, seu preço equivale a 70% do valor do óleo combustível”, calcula a empresa. No primeiro trimestre, a companhia experimentou um crescimento de 20% nas importações de GNL para suprir as térmicas a preços menores do que os pagos pelo combustível. A compra de GNL mais caro eliminou parte dos ganhos extras com a venda de energia no mercado de curto prazo, levando o resultado da área de gás e energia a uma queda de 41,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte:
Brasil
Econômico
sábado, 5 de julho de 2014
Custo da energia elétrica faz indústria migrar para o gás
Consumo do combustível pelo setor cresceu 3,14% no ano. Já a eletricidade, recuou 1% na comparação com 2013
Aline Salgadoaline.salgado@brasileconomico.com.br
Embora o fraco desempenho da indústria nacional — que registrou recuo de 1,6% no acumulado do ano até maio, segundo a Pesquisa Mensal Industrial do IBGE — tenha abalado o consumo de eletricidade no país, com queda de 2,8% no mês de maio, é o preço da energia que tem ditado as ordens nessa relação de consumo. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Gás (Abegás) mostram um aumento de 2,97% no uso do combustível nos últimos cinco meses. E é a indústria a segunda principal cliente, com aumento no consumo de 3,14% no ano, o que equivale a 29 milhões de metros cúbicos.
Quando se olha para a energia elétrica, no entanto, o movimento segue na direção oposta. Boletim Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra recuo de 2,8% no desempenho da carga do Sistema Integrado Nacional (SIN) no mês de maio, na comparação com abril. Já o relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revela o quanto a indústria nacional vem deixando de consumir em eletricidade. Na comparação entre os cinco primeiros meses do ano de 2014 e de 2013, o recuo é de 1%. Mas, quando se olha para o desempenho no mês de maio de 2014, comparado ao mesmo mês de 2013, a queda é ainda maior, de 4,3%.
"Não é apenas o efeito da economia, com a desaceleração do ritmo de produção da indústria nacional, que explica esse cenário de queda no consumo de eletricidade. Também há uma deslocamento entre preços da energia elétrica e a gás constante", destacam Mônica Souza e Luiz Ehlers, consultora e coordenador da área técnica da consultoria Gás Energy.
Segundo os analistas, com os preços da energia elétrica ainda valorizados no mercado livre — que chegaram, em junho, a R$ 417 por megawatt-hora (MWh) no sudeste —, as indústrias estariam optando pelo gás para manter as atividades. Para a dupla de consultores, os preços administrados pela Petrobras, principal fornecedora do combustível no país, também estariam definindo essa disputa favoravelmente para os fornecedores de gás.
"A Petrobras vem segurando os preços do gás desde 2012 e eles estão em torno de U$S 8 por milhão de BTU. Com a energia elétrica mais cara, o momento se tornou propício para o uso do gás", completam Mônica Souza e Luiz Ehlers, da Gás Energy. "Logo, quem tem geração de energia a gás acaba se beneficiando."
Presidente da comercializadora Comerc Energia, Cristopher Vlavianos destaca ainda que, embora o preço do gás no Brasil seja mais caro do que em outros países, como os Estados Unidos por exemplo — onde o custo varia de U$S 4 a U$S 7 por milhão de BTU —, as grandes empresas têm optado por trocar a matriz elétrica pela a gás para, assim, se tornarem mais competitivas e reduzirem os custos de produção em um momento de baixo faturamento.
"Quanto mais volume se contrata, menor é o preço pago pelo gás, o que acaba criando uma vantagem competitiva no contrato", afirma Vlavianos. De acordo com os dados da Abegás, o combustível continua sendo mais utilizado para a geração elétrica e cogeração de energia. No acumulado do ano até maio, as duas atividades foram responsáveis por um aumento no consumo de 11,83% e 3,57%, respectivamente. O que revela ainda que a necessidade do despacho térmico no país continua alta.
Especialista em Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Tatiana Lauria lembra que as indústrias brasileiras aprenderam, com o racionamento, a gerirem melhor o uso da eletricidade na cadeia produtiva. Mas ainda assim, a energia continua sendo um peso importante no chamado custo Brasil. "Seja elétrica ou a gás, a energia no Brasil é ainda muito cara e isso gera um custo adicional às indústrias. Nos segmento de alumínio e soda-cloro,a energiacorresponde a um peso de 20% na produção total. Quando se reduz a produção, automaticamente isso interfere no consumo de energia", afirma Tatiana Lauria.
Fonte: Brasil Econômico
Embora o fraco desempenho da indústria nacional — que registrou recuo de 1,6% no acumulado do ano até maio, segundo a Pesquisa Mensal Industrial do IBGE — tenha abalado o consumo de eletricidade no país, com queda de 2,8% no mês de maio, é o preço da energia que tem ditado as ordens nessa relação de consumo. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Gás (Abegás) mostram um aumento de 2,97% no uso do combustível nos últimos cinco meses. E é a indústria a segunda principal cliente, com aumento no consumo de 3,14% no ano, o que equivale a 29 milhões de metros cúbicos.
Quando se olha para a energia elétrica, no entanto, o movimento segue na direção oposta. Boletim Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra recuo de 2,8% no desempenho da carga do Sistema Integrado Nacional (SIN) no mês de maio, na comparação com abril. Já o relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revela o quanto a indústria nacional vem deixando de consumir em eletricidade. Na comparação entre os cinco primeiros meses do ano de 2014 e de 2013, o recuo é de 1%. Mas, quando se olha para o desempenho no mês de maio de 2014, comparado ao mesmo mês de 2013, a queda é ainda maior, de 4,3%.
"Não é apenas o efeito da economia, com a desaceleração do ritmo de produção da indústria nacional, que explica esse cenário de queda no consumo de eletricidade. Também há uma deslocamento entre preços da energia elétrica e a gás constante", destacam Mônica Souza e Luiz Ehlers, consultora e coordenador da área técnica da consultoria Gás Energy.
Segundo os analistas, com os preços da energia elétrica ainda valorizados no mercado livre — que chegaram, em junho, a R$ 417 por megawatt-hora (MWh) no sudeste —, as indústrias estariam optando pelo gás para manter as atividades. Para a dupla de consultores, os preços administrados pela Petrobras, principal fornecedora do combustível no país, também estariam definindo essa disputa favoravelmente para os fornecedores de gás.
"A Petrobras vem segurando os preços do gás desde 2012 e eles estão em torno de U$S 8 por milhão de BTU. Com a energia elétrica mais cara, o momento se tornou propício para o uso do gás", completam Mônica Souza e Luiz Ehlers, da Gás Energy. "Logo, quem tem geração de energia a gás acaba se beneficiando."
Presidente da comercializadora Comerc Energia, Cristopher Vlavianos destaca ainda que, embora o preço do gás no Brasil seja mais caro do que em outros países, como os Estados Unidos por exemplo — onde o custo varia de U$S 4 a U$S 7 por milhão de BTU —, as grandes empresas têm optado por trocar a matriz elétrica pela a gás para, assim, se tornarem mais competitivas e reduzirem os custos de produção em um momento de baixo faturamento.
"Quanto mais volume se contrata, menor é o preço pago pelo gás, o que acaba criando uma vantagem competitiva no contrato", afirma Vlavianos. De acordo com os dados da Abegás, o combustível continua sendo mais utilizado para a geração elétrica e cogeração de energia. No acumulado do ano até maio, as duas atividades foram responsáveis por um aumento no consumo de 11,83% e 3,57%, respectivamente. O que revela ainda que a necessidade do despacho térmico no país continua alta.
Especialista em Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Tatiana Lauria lembra que as indústrias brasileiras aprenderam, com o racionamento, a gerirem melhor o uso da eletricidade na cadeia produtiva. Mas ainda assim, a energia continua sendo um peso importante no chamado custo Brasil. "Seja elétrica ou a gás, a energia no Brasil é ainda muito cara e isso gera um custo adicional às indústrias. Nos segmento de alumínio e soda-cloro,a energiacorresponde a um peso de 20% na produção total. Quando se reduz a produção, automaticamente isso interfere no consumo de energia", afirma Tatiana Lauria.
Fonte: Brasil Econômico
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Abegás descarta déficit no mercado de gás natural
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) descartou déficit no mercado de gás natural a partir de 2015, como apontado na primeira versão do Programa de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), divulgado na semana passada pelo governo. De acordo com o estudo, a demanda pelo insumo deve superar a oferta em 2,5 milhões de metros cúbicos por dia em 2015.
De acordo com a entidade, os dados usados pelo governo para as projeções sobre o mercado no Pemat 2013 - 2022 estariam desatualizados, uma vez que a coleta de informações ocorreu entre julho e agosto de 2012. O estudo, por exemplo, não considerou a possível expansão na oferta resultante da realização das rodadas de licitação realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013.
De acordo com a entidade, os dados usados pelo governo para as projeções sobre o mercado no Pemat 2013 - 2022 estariam desatualizados, uma vez que a coleta de informações ocorreu entre julho e agosto de 2012. O estudo, por exemplo, não considerou a possível expansão na oferta resultante da realização das rodadas de licitação realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Consumo de gás natural recua 7,29% em outubro
Wellington Bahnemann | Agência Estado
O consumo de gás natural registrou queda de 7,29% em outubro na comparação com igual mês de 2012, divulgou nesta quarta-feira, 04, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Em outubro passado, as vendas do insumo pelas concessionárias somaram 63,18 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), volume inferior aos 68,15 milhões de m³/d de outubro de 2012. Esses números refletem a desaceleração da demanda do segmento termelétrico, além da queda nas vendas de gás para indústrias, setor automotivo (gás natural veicular) e para cogeração.
De acordo com os dados da Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 28,95 milhões de m³/d em outubro deste ano, com ligeira queda de 0,22% frente igual intervalo de 2012. Outro segmento ligado ao industrial que teve retração foi o de cogeração, cujas vendas caíram expressivos 17,1%, para 2,21 milhões de m³/d. O uso do gás para matéria-prima teve ligeira alta no volume, de 0,6%.
Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 1,76% no período, de 5,27 milhões de m³/d para 5,18 milhões de m³/d. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial teve forte crescimento de 13,5%, para 1,07 milhão de m³/d. Já a demanda da classe comercial aumentou 3,9%, para 757 mil m³/d.
O consumo de gás para a geração de energia elétrica teve um recuo de 6,94% no período, de 25 milhões de m³/d para 23,26 milhões m³/d. Embora tenha caído, o volume de outubro é superior ao registrado em setembro, que foi de 22,081 milhões de m³/d. Esse pequeno aumento reflete a necessidade de manter as termelétricas ligadas para garantir a segurança do sistema, sobretudo por conta da delicada situação dos reservatórios das hidrelétricas do Nordeste, que operam com apenas 22,24% da capacidade total de armazenamento.
A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada como "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, o segmento "outros" é basicamente constituído pelas térmicas que não são faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de outra usina no Mato Grosso do Sul. Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" diminuíram 73,8% entre outubro de 2013 e igual mês de 2012, passando de 3,76 milhões de m³/d para 985,2 mil m³/d.
As concessionárias do Rio de Janeiro lideraram as vendas do insumo, com um volume total de 18,85 milhões de m³/d. Em segundo vem as distribuidoras de São Paulo, com 17,36 milhões de m³/d. Em terceiro lugar está Minas Gerais, com 4,03 milhões de m³/d.
O consumo de gás natural registrou queda de 7,29% em outubro na comparação com igual mês de 2012, divulgou nesta quarta-feira, 04, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Em outubro passado, as vendas do insumo pelas concessionárias somaram 63,18 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), volume inferior aos 68,15 milhões de m³/d de outubro de 2012. Esses números refletem a desaceleração da demanda do segmento termelétrico, além da queda nas vendas de gás para indústrias, setor automotivo (gás natural veicular) e para cogeração.
De acordo com os dados da Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 28,95 milhões de m³/d em outubro deste ano, com ligeira queda de 0,22% frente igual intervalo de 2012. Outro segmento ligado ao industrial que teve retração foi o de cogeração, cujas vendas caíram expressivos 17,1%, para 2,21 milhões de m³/d. O uso do gás para matéria-prima teve ligeira alta no volume, de 0,6%.
Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 1,76% no período, de 5,27 milhões de m³/d para 5,18 milhões de m³/d. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial teve forte crescimento de 13,5%, para 1,07 milhão de m³/d. Já a demanda da classe comercial aumentou 3,9%, para 757 mil m³/d.
O consumo de gás para a geração de energia elétrica teve um recuo de 6,94% no período, de 25 milhões de m³/d para 23,26 milhões m³/d. Embora tenha caído, o volume de outubro é superior ao registrado em setembro, que foi de 22,081 milhões de m³/d. Esse pequeno aumento reflete a necessidade de manter as termelétricas ligadas para garantir a segurança do sistema, sobretudo por conta da delicada situação dos reservatórios das hidrelétricas do Nordeste, que operam com apenas 22,24% da capacidade total de armazenamento.
A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada como "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, o segmento "outros" é basicamente constituído pelas térmicas que não são faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de outra usina no Mato Grosso do Sul. Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" diminuíram 73,8% entre outubro de 2013 e igual mês de 2012, passando de 3,76 milhões de m³/d para 985,2 mil m³/d.
As concessionárias do Rio de Janeiro lideraram as vendas do insumo, com um volume total de 18,85 milhões de m³/d. Em segundo vem as distribuidoras de São Paulo, com 17,36 milhões de m³/d. Em terceiro lugar está Minas Gerais, com 4,03 milhões de m³/d.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Consumo de gás natural recua 2,17% em setembro
WELLINGTON BAHNEMANN - Agencia Estado
RIO - O consumo de gás natural no Brasil registrou a queda de 2,17% em setembro deste ano na comparação com igual período de 2012, divulgou nesta quinta-feira, 24, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Mês passado, as vendas do insumo pelas concessionárias somaram 62,48 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), volume inferior aos 63,87 milhões de m³/d de setembro do ano passado. Esses números refletem a diminuição do consumo pelas indústrias, pelo setor automotivo (gás natural veicular) e para cogeração, além da desaceleração da demanda do segmento termelétrico.
De acordo com os dados da Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 28,75 milhões de m³/d em setembro deste ano, uma redução de 2,33% em relação aos 29,44 milhões de m³/d demandados em igual mês de 2012. Outro segmento ligado ao industrial que teve queda foi o de cogeração, cujas vendas caíram 11,96%. Exceto o uso do gás para matéria-prima teve crescimento no volume, de 6,93%, passando de 689,3 mil m³/d para 737,1 mil m³/d.
Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 4,53% no período. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial teve ligeiro crescimento de 1,12%, para 1,13 milhão de m³/d. Já a demanda da classe comercial aumentou 2,23%, para 769,8 mil m³/d.
O consumo de gás para a geração de energia elétrica teve um crescimento de 6,88%. Embora tenha expandido, o volume verificado em setembro deste ano é inferior aos volumes registrados nos meses anteriores. Essa desaceleração decorre da melhora do nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que diminui a necessidade de geração térmica para o atendimento da demanda por eletricidade.
A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada como "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, o segmento "outros" é basicamente constituído pelas térmicas que não são faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de uma outra usina no Mato Grosso do Sul.
Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" recuaram 55,89% entre setembro de 2012 e igual mês de 2013, passando de 3,10 milhões de m³/d para 1,37 milhão de m³/d.
RIO - O consumo de gás natural no Brasil registrou a queda de 2,17% em setembro deste ano na comparação com igual período de 2012, divulgou nesta quinta-feira, 24, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Mês passado, as vendas do insumo pelas concessionárias somaram 62,48 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), volume inferior aos 63,87 milhões de m³/d de setembro do ano passado. Esses números refletem a diminuição do consumo pelas indústrias, pelo setor automotivo (gás natural veicular) e para cogeração, além da desaceleração da demanda do segmento termelétrico.
De acordo com os dados da Abegás, o segmento industrial atendido pelas distribuidoras consumiu 28,75 milhões de m³/d em setembro deste ano, uma redução de 2,33% em relação aos 29,44 milhões de m³/d demandados em igual mês de 2012. Outro segmento ligado ao industrial que teve queda foi o de cogeração, cujas vendas caíram 11,96%. Exceto o uso do gás para matéria-prima teve crescimento no volume, de 6,93%, passando de 689,3 mil m³/d para 737,1 mil m³/d.
Outro segmento que voltou a decepcionar foi o automotivo, cujas vendas recuaram 4,53% no período. Em contrapartida, os mercados de pequenos volumes tiveram desempenho positivo. O consumo de gás residencial teve ligeiro crescimento de 1,12%, para 1,13 milhão de m³/d. Já a demanda da classe comercial aumentou 2,23%, para 769,8 mil m³/d.
O consumo de gás para a geração de energia elétrica teve um crescimento de 6,88%. Embora tenha expandido, o volume verificado em setembro deste ano é inferior aos volumes registrados nos meses anteriores. Essa desaceleração decorre da melhora do nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que diminui a necessidade de geração térmica para o atendimento da demanda por eletricidade.
A menor demanda térmica por gás influenciou o desempenho da classe de consumo denominada como "outros" pela Abegás. Na visão da entidade, o segmento "outros" é basicamente constituído pelas térmicas que não são faturadas pelas distribuidoras, mas que remuneram as concessionárias pelo uso do sistema de distribuição. São os casos da térmica Araucária (PR) e de uma outra usina no Mato Grosso do Sul.
Segundo a Abegás, as vendas de gás na classe "outros" recuaram 55,89% entre setembro de 2012 e igual mês de 2013, passando de 3,10 milhões de m³/d para 1,37 milhão de m³/d.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
ESCASSEZ DE GÁS PREOCUPA DISTRIBUIDORES
Textos: Gabriel Bosa / reportagem@atribunanet.com
A constante queda na distribuição do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, está gerando preocupação entre as empresas distribuidoras de gás na região. De acordo com Fernando Bandeira, proprietário de uma distribuidora em Criciúma, a queda começou há mais de um mês. “Hoje estamos recebendo até 20% a menos do que o normal, têm dias que fica totalmente em falta”, afirma.
Segundo José Luiz Rocha, presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), uma série de fatores contribuíram para a crise no abastecimento das distribuidoras.
“Ao nosso entendimento vemos que a diminuição na produção na refinaria de São José dos Campos, o inverno prolongado e a redução da importação da Petrobrás foram as razões que culminaram para essa crise”, esclarece.
No limite
Para algumas distribuidoras a defasagem só não está pior devido ao estoque de reserva, mas caso ela continue, é grande as chances de faltar gás na região. “Se não normalizar a distribuição é possível que falte. Todo mundo já está no limite”, declara Bandeira.
A mesma opinião é compartilhada por Lucas Goulart, gerente de outra distribuidora de gás. “A situação está bastante complicada. Tem dias que o carregamento não chega, não tem o que fazer”, lamenta.
Sob controle
Para o presidente da Abegás não há motivo para histeria. Ele afirma que dentro de poucas semanas a situação já será normalizada. “É importante frisar que não há escassez do gás como material, ele existe. O problema foi na logística e na parte operacional”, conta.
Aumento do botijão não está descartado
Apesar da crise se estender por mais de um mês, o consumidor final ainda não sentiu o peso no bolso. Porém, se a situação perdurar, é possível que haja um aumento no preço final do botijão de gás. "É a lei da oferta e procura. Se o gás continuar faltando é possível que tenha um aumento para o consumidor final”, declara o presidente.
fonte: http://www.atribunanet.com/noticia/escassez-de-gas-preocupa-distribuidores-97144
(Fotos: Gabriel Bosa) |
Segundo José Luiz Rocha, presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), uma série de fatores contribuíram para a crise no abastecimento das distribuidoras.
“Ao nosso entendimento vemos que a diminuição na produção na refinaria de São José dos Campos, o inverno prolongado e a redução da importação da Petrobrás foram as razões que culminaram para essa crise”, esclarece.
No limite
Para algumas distribuidoras a defasagem só não está pior devido ao estoque de reserva, mas caso ela continue, é grande as chances de faltar gás na região. “Se não normalizar a distribuição é possível que falte. Todo mundo já está no limite”, declara Bandeira.
A mesma opinião é compartilhada por Lucas Goulart, gerente de outra distribuidora de gás. “A situação está bastante complicada. Tem dias que o carregamento não chega, não tem o que fazer”, lamenta.
Sob controle
Para o presidente da Abegás não há motivo para histeria. Ele afirma que dentro de poucas semanas a situação já será normalizada. “É importante frisar que não há escassez do gás como material, ele existe. O problema foi na logística e na parte operacional”, conta.
Aumento do botijão não está descartado
Apesar da crise se estender por mais de um mês, o consumidor final ainda não sentiu o peso no bolso. Porém, se a situação perdurar, é possível que haja um aumento no preço final do botijão de gás. "É a lei da oferta e procura. Se o gás continuar faltando é possível que tenha um aumento para o consumidor final”, declara o presidente.
fonte: http://www.atribunanet.com/noticia/escassez-de-gas-preocupa-distribuidores-97144
terça-feira, 29 de maio de 2012
ABEGÁS realiza curso de Contratos de Gás
Curso de Contratos de Gás | |||||||
Data: | 20/03/2012 | Local: | São Paulo/SP | ||||
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