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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Cias dos EUA sinalizam interesse em prestar serviços à Petrobras

Por Altamiro Silva Junior | Estadão Conteúdo

Empresas dos Estados Unidos do setor de petróleo e gás, fornecedoras ou prestadoras de serviços, sinalizaram interesse em trabalhar com a Petrobras, mesmo com as investigações da Operação Lava Jato em curso, de acordo com companhias ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Buscar parceiros no exterior é uma das opções para estatal brasileira continuar tocando seus projetos, após esta ter suspendido a participação em novas licitações de 23 empresas citadas nas investigações como integrantes de um cartel.
Broadcast procurou nos últimos dias cerca de 30 empresas dos Estados Unidos e Canadá que operam ou prestam serviços ao setor de petróleo e gás, além de três associações do setor. Destas, cinco afirmaram que têm interesse em operar com a empresa brasileira e até já enviaram representantes ao Brasil. Outras seis, em sua maioria de capital aberto, destacam que eventuais conversas com a Petrobras para negócios futuros são sigilosas e não podem ser reveladas neste momento.
A Atwood Oceanics, com sede no Texas e que presta serviços de perfuração em campos offshore, inclusive em águas ultraprofundas, foi uma das que afirmou que tem interesse em trabalhar com a Petrobras. O vice-presidente e diretor financeiro da Atwood, Mark Mey, destacou que a empresa já tem representação no Brasil e busca participar de licitações da petroleira. A Atwood está no momento construindo dois navios para perfuração em águas ultraprofundas e tem uma frota de 12 unidades de perfuração offshore. De acordo com o balanço mais recente, de seu quarto trimestre fiscal de 2014, a empresa teve receitas de US$ 323 milhões e lucro de US$ 112 milhões.
Outra companhia norte-americana interessada em operar com a Petrobras, também com sede no Texas, é a Franklin Howard. Uma das especializações da empresa é a prestação de serviços com sondas de perfuração offshore. Fora dos Estados Unidos, a companhia tem escritório na Nigéria, país exportador de petróleo que vem sendo afetado pela forte queda dos preços da commodity.
Um executivo de uma empresa do estado da Luisiana, que prefere não se identificar, e que também busca participar de contratos ou licitações da Petrobras, afirma que, logo após a divulgação das primeiras denúncias de corrupção na estatal, sua empresa ficou receosa sobre eventuais negócios com a petroleira. Ele acredita, no entanto, que o andamento das investigações será bom para "limpar" a companhia, que tem "investimentos muito importantes e interessantes" a serem feitos nos próximos anos, que são atrativos para companhias estrangeiras. O plano de investimento da Petrobras soma US$ 220 bilhões até 2018.
Private equity
Para esse executivo, fundos de private equity, que investem no setor de petróleo e gás, também podem ser parceiros importantes para investimentos no segmento no Brasil. Os fundos estão capitalizados, disse ele, destacando que só a gestora Advent International anunciou recentemente a captação de uma carteira de US$ 2,1 bilhões, a maior já criada para a América Latina. Depois de uma nova rodada de captação, fundos de private equity levantaram recentemente US$ 8 bilhões voltados para região. Além do Advent, a gestora Pátria criou uma carteira de US$ 1,8 bilhão.
Broadcast também procurou três associações que representam o setor de petróleo e gás nos Estados Unidos e Canadá. A resposta das instituições é que elas não poderiam falar pelos interesses individuais de cada empresa membro. A Associação Internacional das Empreiteiras de Perfuração (Iadc, na sigla em inglês) afirmou "esperar ansiosamente" que a Petrobras continue a desempenhar um "papel chave" na extração de petróleo de forma eficiente, segura e ambientalmente responsável.
As denúncias de corrupção na Petrobras têm tido grande repercussão nos Estados Unidos. Até agora, cinco ações coletivas de investidores já foram abertas na Corte de Nova York reclamando perdas nas aplicações em papéis da companhia por conta das investigações da Operação Lava Jato. Na avaliação do economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Eurasia, Christopher Garman, e o responsável por América Latina, João Augusto de Castro Neves, uma mudança na direção da empresa ajudaria a dar maior credibilidade para a petroleira.
Além disso, em meio ao escândalo gerado pelas denúncias, e a dificuldade de a Petrobras captar recursos no mercado financeiro, cresce a possibilidade de o governo abrir a exploração do pré-sal para empresas estrangeiras, avalia a Eurasia, que tem sede em Washington. Os economistas acham que o anúncio pode vir em meados deste ano. Eles também acham provável alguma flexibilização na regra de conteúdo local mínimo nos contratos do setor.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Um golpe judicial contra o ‘fracking’

Em uma decisão inédita, uma petroleira é condenada a indenizar uma família do Texas (EUA) que adoeceu por causa da proximidade com seus poços de extração de gás

CRISTINA F. PEREDA / ELENA G. SEVILLANO Washington / Madri

Quando em novembro de 2008 Lisa Parr começou a sofrer de vômitos e enxaqueca, não imaginava que os cerca de 20 poços para a extração de gás ao redor da sua casa, em Decatur, no Texas (EUA), poderiam ter algo a ver com seus problemas de saúde. Dermatites, hemorragias e febres se somaram à longa lista de sintomas que nos dois anos seguintes a obrigaram a ser internada várias vezes. Seu marido, Robert, e sua filha, Emma, também adoeceram. Em 2011, a família Parr abriu um processo contra a petroleira Aruba Petroleum. No último 22 de abril, por acaso o Dia da Terra, um tribunal condenou a empresa a indenizar a família em 2,9 milhões de dólares (quase 6,5 milhões de reais), pois ficou provado que as doenças estão relacionadas às operações de fracking (fraturamento hidráulico) dos poços da Aruba.

Resta ver se a família Parr chegará a receber essa quantia – cabe recurso à decisão – ou se a sentença estabelecerá jurisprudência. O que é certo, e assim destacou a imprensa dos EUA nos últimos dias, é que se trata da primeira indenização milionária por um caso de prejuízo à saúde relacionado ao fracking, a polêmica técnica de extração de gás natural que gera inumeráveis duvida ambientais. O fraturamento hidráulico consiste em injetar no subsolo água sob pressão, misturada a areia e substâncias químicas, de modo a liberar o gás preso nos veios da rocha.

O caso é incomum não só pela sentença e a quantia, mas pelo simples fato de ter chegado a um tribunal. Geralmente, os processo pelos efeitos ambientais e sanitários dessa técnica – que se difundiu nos EUA durante o Governo Obama, com a promessa de permitir a independência energética do país – são resolvidos em acordos extrajudiciais, envolvendo indenizações econômicas que nunca são efetuadas. O processo da família Parr chegou a ser julgado, e um júri popular deu a razão à família, por cinco votos a um.

O veredicto prevê o pagamento do equivalente a 613.000 reais pela desvalorização da propriedade familiar, 557.000 por futuras consequências para a saúde, outros 892.000 por danos psicológicos e 4,3 milhões pelos problemas médicos causados até agora. David Matthews, um dos advogados que representaram a família, disse ao EL PAÍS que a empresa nunca propôs um acordo extrajudicial e permitiu que o caso fosse decidido por um júri popular. “Estamos convencidos de que a empresa precisa pagar por sua responsabilidade e, embora um julgamento possa sair muito caro, sempre achamos que os Parrs tinham razão e que não havia outra opção senão ir aos tribunais”, afirma.

Os Parrs alegaram em sua ação que as operações da Aruba Petroleum nas imediações do seu lar poluíram o ambiente, adoecendo a família e seu gado e obrigando-a a se mudar de cidade. Segundo o escritório de direito que assessorou a família, a técnica do fracking implica o uso de centenas de componentes químicos, alguns deles cancerígenos, que não são eliminados uma vez que entram em contato com o solo.

Ainda há poucos estudos que relacionem diretamente as instalações que usam essa técnica de extração de hidrocarbonetos com possíveis danos à saúde, diz o geoquímico Xavier Querol, pesquisador do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC, na sigla em espanhol). “O problema são os componentes químicos da mistura líquida injetada no subsolo. Muitos deles são tóxicos”, observa. “As empresas não revelam quais substâncias empregam. Caso se trate de hidrocarbonetos aromáticos, como o benzeno, que é cancerígeno, obviamente implica um perigo”, acrescenta.

De fato, um estudo publicado em 2012 na revista Science of the Total Environment detectou altas emissões de poluentes como o benzeno. Segundo outro artigo, publicado em dezembro passado na revistaEndocrinology, dentro do coquetel de substâncias há 12 consideradas perturbadoras endócrinas, ou sejam, que alteram o equilíbrio hormonal e estão associadas à infertilidade e a cânceres, entre outros problemas de saúde. Os pesquisadores da Universidade do Missouri (EUA) colheram amostras de água em uma área com grande densidade de poços e as compararam com as de lugares menos explorados. Descobriram que a atividade estrogênica, antiestrogênica e androgênica, por exemplo, era muito superior na região com muitos poços de fracking.

O exame toxicológico ao qual se submeteu a família Parr detectou mais de 20 produtos químicos em seu sangue, segundo os advogados da família. No caso dos vizinhos deles, um especialista em contaminação ambiental constatou a presença de hidrocarbonetos como benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno.

Até agora a maioria dos pedidos se concentrou nos danos materiais pela deterioração do entorno, e não nos prejuízos à saúde. A empresa Aruba Petroleum manteve durante o julgamento que suas operações cumprem a regulamentação em vigor e que ela não pode ser diretamente relacionada com os sintomas sofridos por essa família. “Isso indica que continua sendo uma corporação que não quer assumir a responsabilidade pelos danos causados”, afirma o advogado dos Parrs. Segundo dados citados pelo Wall Street Journal, mais de 1,5 milhão de norte-americanos vivem a uma distância inferior a um quilômetro e meio de um poço de extração. A solução da ação dos Parrs pode abrir caminho para novas reclamações semelhantes e se tornar, além disso, um argumento em favor dos que rejeitam essa prática. No entanto,fontes jurídicas citadas pela rede CNN dizem ser pouco provável que uma sentença assim volte a se repetir, e até mesmo que a família poderia perder o processo na fase de recurso.

Várias autoridades solicitaram ao Governo Obama que elabore novas regulamentações que ajustem as atividades dessas empresas a padrões de qualidade que levem em conta os efeitos detectados até agora. O presidente do Fundo para a Defesa do Meio Ambiente, Fred Krupp, defendia no fim de semana passado na revista Foreign Affairs a criação de um marco jurídico que reduza os riscos, mas ao mesmo tempo proteja os benefícios econômicos dessa atividade.

A associação que representa as empresas de fraturamento hidráulico na Espanha, a Shale Gas España, recorda que a legislação ambiental na Europa é muito mais estrita que nos Estados Unidos, garantindo a proteção ambiental e o controle dos possíveis tóxicos. Nos EUA, ofracking se beneficiou de várias lacunas nas leis, como explica Scott A. Elias, professor de Ciência Quaternária da Universidade de Londres, na revista Earth and Environmental Science. O fraturamento hidráulico é a exceção em duas importantes leis federais (a da água potável e a da água limpa) ao permitir a injeção de produtos químicos tóxicos nos poços e a falta de tratamento da água residual armazenada. Além do mais, as empresas, conforme recorda Elias, não são obrigadas a revelarem o coquetel de substâncias que usam, por ser considerado um segredo industrial.

fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/05/01/sociedad/1398975931_688161.html

sábado, 15 de março de 2014

Natural gas storage capacity up 2% in 2013 led by West, salt capacity in Producing region





Fonte: EUA Energy Information Administration, a capacidade de armazenamento UMA UMA UMA subterraneo de Gás Natural de Trabalho
EUA capacity de armazenamento de Gás cresceu 2% naturais los de 2013, according to hum Relatório Recém-lançado Pela EIA, liderada POR fortes ganhos los armazenamento baseado los sal na Região Produtora tradicional, Bem Como los áreas de armazenamento nonsalt não Ocidente. Em contraste, Quase Localidade: Não houve Crescimento da capacity de armazenamento não Oriente. Joe Cada Medida de capacity de armazenamento agregado rastreado POR EIA, demonstrou (volume Máximo de Gás Realmente injetado Instalações de armazenamento de Ativos) e projeto (capacity de armazenamento Físico), um aumento de 2% a Partir de 2012.
Os dados de capacidade de armazenamento de 2013 mostram uma continuação de uma tendência de longo prazo de aumento da capacidade no Ocidente e regiões produtoras. Para o período de cinco anos rolando terminando novembro de 2013, a capacidade demonstrada de sal na região Produção aumentou 6,5%, para 395,000 milhões de pés cúbicos (FBC), enquanto demonstrou capacidade no Ocidente aumentou 4,7% para 645 Bcf, em comparação com o período de cinco anos, que termina Novembro de 2012. Isso aumentou o volume de gás demonstrou máxima total trabalhando em 48 estados mais baixos de 1,6% para 4332 Bcf ao longo deste período de tempo.




O volume do gás de trabalho máxima é demonstrada uma medida prática de a quantidade de gás pode ser armazenado para uso posterior. Esta medida é calculada como a soma dos volumes de pico realmente injetados nessas instalações, independentemente de quando os picos individuais ocorreu durante o período de cinco anos. Dados do EIA sobre a capacidade demonstrada vêm de inquéritos mensais das operações de armazenamento. Para capacidade demonstrada, a razão para usar um período de rolamento é captar os picos reais que provavelmente não ocorrem simultaneamente em todas as 407 instalações ativas.
Trabalhando capacidade de projeto de gás é uma medida de engenharia do volume máximo estimado de gás de trabalho que fisicamente pode ser armazenado em uma instalação subterrânea devido às suas especificações de projeto, características físicas, equipamentos de compressão, a temperatura ea pressão em um ponto no tempo. Em novembro de 2013, a capacidade de base de sal na região produtora havia crescido 10,3% em relação ao nível novembro de 2012, enquanto a capacidade nonsalt Produzir na região subiu apenas 0,8% em relação ao mesmo período. Ao contrário de outros tipos de instalações de armazenamento, armazenamento caverna de sal é capaz de ciclos rápidos e pode ser enchido e desenhada, muitas vezes ao longo de um ano. Esta capacidade de ciclagem rápida de injeções e retiradas liderou a região produtora de um aumento médio de 3,3% para 1572 Bcf. No mesmo período, o Ocidente aumentou 6,8% para terminar em 804 Bcf. O Oriente subiu apenas ligeiramente, de 0,2%, para 2,305 Bcf.













A maioria dos atualmente  projetos de armazenamento planejadas  estão no Oeste e sal Produzir. A conclusão destes projetos de armazenamento em 2014 pode aumentar a capacidade de projeto por 63 Bcf, incluindo 50 Bcf de instalações em construção. Novas instalações de sal, atualmente em construção na conta região produtora de 22 Bcf da capacidade adicional de gás de trabalho. No Ocidente, a conclusão das novas instalações poderiam aumentar a capacidade de projeto por 28 Bcf. Um 13 Bcf adicional de nova capacidade também está previsto em instalações existentes em 2014.
Os principais contribuintes:  Jose Villar, John Jennrich


quinta-feira, 6 de março de 2014

Estoque dos EUA derruba petróleo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda ontem (5) em Nova York pelo segundo dia consecutivo, pressionados pelo recuo dos estoques da commodity nos Estados Unidos e pelo alívio aparente das tensões entre a Ucrânia e a Rússia. Pela manhã, o Departamento de Energia americano informou que as reservas de petróleo do país subiram em 1,429 milhão de barris na semana encerrada de 28 de fevereiro, para 363,8 milhões de barris. Analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires esperavam um aumento de 1 milhão de barris.

Em Nova York, o contrato do WTI para abril recuou US$ 1,88 (0,8%), para US$ 101,45 o barril. Em Londres, o contrato do Brent para o mesmo mês teve queda de US$ 1,54 (1,4%), para US$ 107,76. O spread entre os dois contratos chegou a ficar abaixo dos US$ 6 durante a sessão de ontem, pela primeira vez em cinco meses.

Na segunda-feira, pressionados pela crise política entre Ucrânia e Rússia, a commodity subiu 2,3%. No pregão de terça-feira a alta perdeu força e o petróleo já fechou em baixa. O WTI terminou o dia cotado com queda de 1,5% e o Brent, de 1,7%. A Rússia envia cerca de 6 milhões de barris de petróleo por dia para a Europa.

Indicadores sobre a criação de empregos nos Estados Unidos vieram piores e renovaram os temores de que a demanda pelo petróleo caia. O país é o maior consumidor da commodity do mundo. Já o índice ISM de serviços caiu para 51,6 pontos em fevereiro, também abaixo da previsão de 53,5 pontos.

O mercado acompanha o desenrolar da crise entre a Rússia e a Ucrânia. Durante encontro em Paris com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, o secretário de Estado americano, John Kerry, pediu que Lavrov converse diretamente com as autoridades ucranianas para tentar acabar com os conflitos entre os países. No fim da tarde, Kerry disse que a Rússia e a Europa deram início ao processo para encerrar o impasse de maneira diplomática.

Também pesou nos preços da commodity a possibilidade de o petróleo da Líbia retornar ao mercado. "De acordo com o governo líbio, foi estabelecido um acordo com os manifestantes do campo de El Sharara", informaram analistas do Commerzbank em nota.

Fonte: Valor Econômico
http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/estoque-dos-eua-derruba-petroleo-1/

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Gás é energia limpa, barata... e inútil?

A indústria de gás vive mundialmente uma era de ouro, mas o Brasil tem preferido desperdiçar esse recurso. O que fazer para aproveitar uma das melhores fontes de energia

Roberta Paduan, de 

Rio de Janeiro - "Energia é um bem precioso demais para ser desperdiçado.” A frase, do americano Daniel Yergin, um dos maiores especialistas do setor de óleo e gás, foi seguida à risca nos Estados Unidos. Depois de exaurido o petróleo que brotava fácil das terras texanas, os americanos perseguiram meios de tornar mais valiosas as fontes de segunda linha, como o gás natural. E conseguiram.

A empreitada culminou na revolução energética que levou os Estados Unidos a espantar o mundo com o anúncio de que estão a 20 anos da autossuficiência em energia.

É uma revolução baseada no empreendedorismo e na tecnologia. Foram empresas de médio porte — as grandes estavam ocupadas em produzir petróleo, o filé-mignon do setor — que buscaram as técnicas para extrair gás de rochas mais profundas, como as de xisto, abrindo caminho para jazidas gigantes, antes inacessíveis.

O gás de xisto quadruplicou as reservas mundiais do combustível para o equivalente a 200 anos de consumo e baixou o preço nos Estados Unidos a menos da metade da média mundial e a um quarto do preço brasileiro. A indústria americana agradeceu, recuperando competitividade não com mão de obra barata, mas com energia barata. Em cinco anos, o setor de gás criou 1,7 milhão de empregos no país, número que deve chegar a 4 milhões em 2020, de acordo com a estimativa de Yergin.

Enquanto isso, no Brasil, quem encontra gás fica com um mico nas mãos. Aqui, é difícil fazer dinheiro com sua produção (pelas razões que veremos adiante), apesar de a demanda só aumentar. Resultado: a oferta é baixa e o preço é alto, corroendo a competitividade das empresas usuá­rias.

A Eliane, fabricante catarinense de cerâmica, é um exemplo. Em 2001, a empresa fez uma reforma na fábrica principal para trabalhar com gás natural em vez de carvão e gás liquefeito de petróleo (que custava 50% mais do que o natural). A mudança permitiu um aumento de competitividade, principalmente dos produtos mais sofisticados.

O gás facilita a regulagem da temperatura, sem as oscilações de outras fontes de energia, e sua queima não libera a fuligem produzida pelo carvão e pelo óleo combustível, o que aumenta a resistência sem alterar a cor da cerâmica. Passados 12 anos, a empresa acaba de reconverter parte da fábrica para o uso do carvão.

O gás ficou caro demais. Agora, 40% da energia consumida vem do carvão, que hoje sai a um terço do preço do gás natural. “É uma marcha a ré para uma energia menos eficiente e mais suja”, diz Otmar Müller, diretor industrial da Eliane. “Sem perspectiva de o preço cair, decidimos sair do gás nas áreas em que podemos substituí-lo.”

A atrofia da indústria de gás no Brasil tem outros efeitos negativos. A Braskem, maior petroquímica do país, adiou a decisão de investir no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) por não chegar a um acordo com a Petrobras sobre o preço que a estatal cobraria pelo gás, uma das principais matérias-primas da petroquímica.

Enquanto isso, a Braskem avança com investimentos nos Estados Unidos e no México — país beneficiado com a queda do preço do gás americano graças à integração com o vizinho. “O mundo está vivendo a festa do gás, e parece que o Brasil decidiu ficar de fora”, afirma o consultor Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura e Energia.

“O pior é que a conta da festa será paga por quem não participa dela, com a perda de investimentos, que vão para lugares em que a energia custa menos.”

Em novembro, pela primeira vez na história, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fará uma rodada de leilões em áreas com alta probabilidade de haver gás. Isso é bom, mas não é suficiente. As empresas que se aventuraram a explorar óleo e gás em terra após a quebra do monopólio da Petrobras, em 1997, já fizeram descobertas, mas esbarraram nas dificuldades de um mercado com regras ruins — ou até sem regras.

Já a Petrobras, que domina o setor, não tem condições de fazer os investimentos necessários, pois tem de focar no pré-sal. EXAME falou com especialistas, executivos e empresários do setor e identificou as principais providências que levariam a indústria de gás a deslanchar no Brasil. Leia nas páginas a seguir.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Produção de gás dos EUA e falta de refinarias podem deixar Brasil com produção ‘encalhada’

Risco é haver queda na venda de combustíveis para americanos e alta na importação de gasolina

BRASÍLIA O sucesso do gás não convencional americano (conhecido como “shale gas”) e o atraso na construção de refinarias brasileiras poderão fazer com que o Brasil fique com petróleo e gás “encalhados”, sendo forçado a exportá-los a preços menores para mercados alternativos. A situação é um forte alerta negativo para a balança comercial, uma vez que a importação de derivados mais caros só tende a subir.

Por um lado, o governo já trabalha com um cenário em que os EUA reduzirão drasticamente as compras do Brasil nesse segmento, tendência já indicada nos primeiros meses deste ano. Por outro, a perspectiva de expansão de 5% ao ano do consumo de combustíveis para automóveis prevista para até 2022 indica que o país ficará cada vez mais dependente das importações, já que não há previsão de expansão da produção de gasolina nacional.

Segundo projeção do Ministério de Minas e Energia (MME), a importação de gasolina deve quadruplicar em volume no período. O próprio MME indica que, de janeiro a maio, o uso da capacidade instalada das refinarias nacionais chegou a 98,5% e encostou no teto pela primeira vez desde 2008, início da base de dados.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações de petróleo e derivados do Brasil para os EUA — que respondem por 20% das exportações — despencaram em volume. Caíram 56,7%, ante o mesmo período de 2012. Enquanto isso, as importações daquele país cresceram 27,53% no período, segundo dados oficiais. A projeção do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) é de que, no fim deste ano, o déficit do setor chegue a US$ 18,4 bilhões (ante US$ 5,4 bilhões no ano passado). Esse cenário é agravado pela alta do dólar, que eleva o custo das importações brasileiras de derivados, como gasolina.

José Augusto de Castro, presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), destacou que o déficit de US$ 2,9 bilhões no resultado da balança comercial este ano, até a primeira semana de julho, foi puxado pelo setor de petróleo e derivados. Ele prevê que, nos próximos três anos, os EUA passem de importadores a exportadores de petróleo, devido ao “shale gas”. Com isso, a demanda no mercado mundial será reduzida e há grande risco de os preços recuarem, disse Castro

Diante desse cenário, a propagada da autossuficiência brasileira no setor de petróleo — que considera apenas o volume de barris importados e exportados — fica esvaziada. Sem refinarias em número suficiente, o Brasil continua dependente de exportações para dar vazão à produção que já saturou a capacidade das refinarias, e de importações para trazer para cá derivados que não consegue produzir, sobretudo a gasolina.

— Hoje, o que determina a política no setor de energia é muito mais a questão econômica, como a inflação, e aprópria politização do setor, que é utilizado para agradar políticos — afirmou Adriano Pires.

O MME reconheceu, por meio de nota, que o nível de uso das refinarias é alto e que o parque nacional não dá conta da nossa produção, mas considera que o “nível de utilização da capacidade instalada é fruto do aumento expressivo da demanda por combustíveis derivados do petróleo, graças à expansão do consumo doméstico no país nos últimos anos recentes”. “Não há risco de desabastecimento do mercado de combustíveis no Brasil. As capacidades das refinarias que estão em processo de ampliação resultarão em um aumento de cerca de 100 mil barris por dia (5% da capacidade atual)”.

fonte: http://glo.bo/1akovzA

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Novo mercado preocupa empresas brasileiras

O Estado de S.Paulo
A produção de gás de xisto nos Estados Unidos e seu baixo preço de venda deixou em suspenso projetos de companhias brasileiras. Para a Coalizão das Indústrias Brasileiras (BIC, na sigla em inglês), a possibilidade de fuga de investimentos produtivos do Brasil para os EUA é tão real quanto o risco de o etanol ser substituído pelo gás natural como combustível de transição.
A Odebrecht avalia os riscos na construção de hidrelétricas na América Central. Empresas comercializadoras estudam a lógica desse novo mercado, cientes dos riscos aos negócios em curso, e geradoras de energia temem a repetição, no Brasil, dos erros e da desorganização inicial da produção nos EUA. O País têm reservas estimadas em 6,9 trilhões de metros cúbicos, em especial no Vale do Rio São Francisco, onde mais de 30 poços estão sendo pesquisados.
"O gás de xisto está revolucionando o mercado de energia e a produção nos Estados Unidos, com reflexos sérios para o Brasil", diz Célia Feldpausch, diretora executiva da BIC, e organizadora de duas missões de executivos brasileiros, em Pittsburgh, sobre o gás de xisto.
Khary Cauthen, diretor do Instituto Americano do Petróleo (API), lembra que o etanol era uma "vaca sagrada" nos EUA há dez anos. O setor produtor teve seus créditos tributários facilmente derrubados no ano passado pelo Congresso, antes defensor arraigado desses subsídios. O álcool tende a ser substituído pelo gás natural na mistura obrigatória à gasolina, em longo prazo.
No Brasil, dois leilões de áreas de gás natural estão programados para outubro e novembro. A Petrobrás monopoliza o transporte e a comercialização. O mercado aberto impera nos EUA desde a exploração - os locais são alugados pelo proprietário da terra - até a venda aos setores usuários do gás natural. A rede de gasodutos tem 38 mil quilômetros.

sábado, 6 de julho de 2013

Reaquecimento da economia dos EUA preocupa o Brasil, diz Pimentel

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira (04), que o retomada da indústria americana, que está crescendo graças a exploração do gás xisto, é um dado negativo para o País porque a economia brasileira tem um perfil semelhante a dos Estados Unidos.
"Os EUA conseguiram relançar sua indústria usando energia com custo mais barato. Na verdade o custo da produção balizada na exploração do gás xisto é um quinto menor do que a matriz elétrica. O Brasil tem muito gás xisto, mas não explora comercialmente", disse.
Para ele, os americanos estavam com a indústria parada, mas agora vivem uma retomada que, de fato,  é preocupante porque a economia brasileira tem características que a torna um competidor direto dos americanos.
"Eles estão adotando uma política forte para repatriar os empregos. Esse é um cenário que nos preocupa. A China, por exemplo, tem uma perfil econômico complementar ao do Brasil. Já os EUA tem um perfil semelhante, com grandes recursos minerais, agrícolas e uma indústria sólida. Mas os EUA estão na nossa frente porque eles tem investimentos em desenvolvimento, pesquisa, ciência e tecnologia, muito superior ao nosso" relatou.
Para Pimentel o melhor caminho não será combater a economia americana, mas sim se associar ao desenvolvimento tecnológico dos EUA: "Temos que estar cada vez mais associados ao progresso tecnológico dos EUA, se formos enfrentá-los começaremos uma guerra que, ao meu ver, não tem uma saída positiva para nós. Temos que superar com habilidade, não com um enfrentamento direto. Fechar nossa economia  seria um retrocesso".

Riscos ambientais do xisto

Falando sobre os danos ambientais do uso do gás xisto como matriz energética, o ministro comento que não existem uma avaliação precisa: "O tema é muito controverso, existem alguns estudos preliminares que mostram que a exploração do gás pode gerar danos permanentes e irreversíveis aos lençóis freáticos".
Pimentel reforçou inúmeras vezes que os danos ambientais são dados relevantes. "Se o mundo caminhar para exploração do xisto como uma nova matriz energética o impacto tem que ser avaliado com cuidado", reforçou.
Ele lembrou também que os EUA tem uma rede antiga de gasodutos implementada, já o Brasil teria que fazer grandes investimentos em neste sentido para explorar esta matriz energética comercialmente.

terça-feira, 26 de março de 2013

Chipre II: Gazprom joga para o xeque-mate total


Chipre soçobrou ao resgate da UE-FMI-BCE. O gás natural cipriota, metade das reservas do Levante, não foi, para já, considerado um ativo de rentabilidade rápida para a russa Gazprom, que se o fosse, permitiria um financiamento alternativo à taxação dos depósitos.

Mas qual a razão por detrás desta decisão de Vladimir Putin? A formação do preço do gás natural. Com a descoberta do gás de xisto nos EUA, e mais recentemente, da confirmação das gigantescas reservas de Moçambique, já estão enterrados os tempos em que a Gazprom ditava os preços no mercado global conforme queria e apetecia.

Agora já não é assim. Os EUA vão começar a exportar gás já em 2015 e Moçambique estará pronto em 2018. E em 2016-17 a Austrália também já se encontrará em elevada produção. E isto sem contar ainda com as recentes descobertas no Qatar e as potenciais (gás convencional e não-convencional) que se irão verificar um pouco por todo o globo na presente década.
Evitar uma over-extension do poder energético, para já

Por isso, o caso de Chipre representa, para já, uma "over-extension" geopolítica e financeira para a Gazprom. Além de constituir uma fonte de conflito com a Alemanha, conforme relatado nesta notícia do Expresso pelo Jorge Nascimento Rodrigues , a região cipriota já é de si complexa devido à disputa entre a Grécia e a Turquia sobre a soberania de uma parte da ilha.

Ademais, não existe qualquer tipo de infra-estrutura de liquefacção de gás, nem do seu transporte. E esses são investimentos gigantescos, que só darão frutos, quando muito, em 2020 . São custos geopolíticos e financeiros muito consideráveis para adquirir no imediato uma posição de controlo com retorno ainda duvidoso.

No entretanto, a Rússia tem assuntos prementes para a manutenção do seu poder energético global, através da diversificação das suas exportações para a Ásia, nomeadamente por meio da construção do novo "pipeline" para a China.

Portanto, para já, a Rússia opta por estar com um pé dentro e outro fora de Chipre. Com efeito, Putin declarou hoje que o empréstimo de 2011 a Chipre será revisto e suavizado , mas não avançou muito mais no que se refere ao gás natural.

Todavia, não podemos nos esquecer que a energia para a Rússia é um pilar central da sua segurança nacional e da sua construção como nação. A Rússia dos Czares construiu o seu poder com petróleo, a URSS fez o mesmo (chegou a exportar mais do que a Arábia Saudita) e Putin reconstruiu o poder russo com base no gás natural, punindo e beneficiando Estados clientes como a Bielorússia e a Ucrânia. E mantendo a Europa (a Alemanha) dependente do seu fornecimento de gás.
Gazprom mesmo ali ao lado, em Israel

Mas a Rússia está perto de Chipre, a espreitar o que se passa, numa outra zona do tabuleiro do mediterrâneo oriental. A Gazprom já controla o campo Tamar no offshore israelita , um projecto de GNL que nasceu da parceria entre os EUA e Israel.

Com o tempo e o impasse político Grécia-Turquia, Chipre pode cair de maduro aos colos da Rússia, que, num extremar da crise, poderá conceder direitos de exploração com condições apetitosamente vantajosas à Gazprom. E de caminho, parte da Grécia também cairia no regaço, onde a empresa estatal russa também tem interesses na distribuição de gás natural. Seria uma forma de contornar a Turquia no transporte energético e de densificar a conectividade física da Rússia à Europa nesse domínio.

Neste cenário, o prémio do controle da distribuição do gás natural no sudeste europeu suplantaria em muito a diminuição da influência russa na formação do preço.

O jogo ainda está muito longe do seu término. Mas até agora os russos estão a jogá-lo com mestria. A Gazprom pode-se dar ao luxo de esperar pacientemente, ficando a Alemanha única responsável pelo sacrifício no altar do povo cipriota. E aí a Rússia entrará como a benévola redentora, dominando uma reserva de gás que constitui 40% do consumo europeu.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/chipre-ii-gazprom-joga-para-o-xeque-mate-total=f796173#ixzz2Og6ea2HX

domingo, 21 de outubro de 2012

The New Oil and Gas Boom

llustration by Oliver Munday for TIME
In their second debate, Barack Obama and Mitt Romney began with a spirited discussion on energy, during which they both agreed on the goal of making America more energy independent. This has been part of presidential rhetoric since Richard Nixon declared energy independence his Administration's aim. As it happens, regardless of who is elected President, a tidal shift is taking place in energy that will matter far more to America's energy future than anything either candidate plans or imagines.

Over the past decade, America has experienced a technological revolution--not, as expected, in renewable energy but rather in the extraction of oil and gas. As a result, domestic supplies of new sources of energy--shale gas, oil from shale, tight sands and the deepwater, natural-gas liquids--are booming. The impact is larger than anyone expected.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fracking’ transformou os EUA em superpotência do gás natural. E agora?


A demanda asiática por gás natural subiu tão rapidamente nos últimos anos que o Alasca quer construir um gasoduto e um terminal de exportação de US$ 50 bilhões para movimentar seu estoque offshore. A Exxon Mobil, BP Plc e a ConocoPhillips se comprometeram a entregar propostas para o projeto ao governador do Alasca, Sean Parnell, até o final deste mês.

O Alasca abriga a única planta de gás natural líquido para exportação em funcionamento nos EUA. É uma instalação antiga, capaz de processar menos de 10% do volume de um terminal novo do mesmo tamanho. A necessidade do estado de maiores receitas provenientes de seu gás convencional é parte de uma questão mais ampla não resolvida que os EUA terão de enfrentar nos próximos anos: o que o país deve fazer com a sua abundante e recém-descoberta reserva de gás natural, principalmente a partir de fontes não convencionais?

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Shale gas deve receber investimentos de US$ 225 bilhões até 2016 nos EUA


Cenário político-econômico instável pode acelerar abertura para exportação de GNL a preços internacionais
[27.09.2012] 15h35m / Por Gustavo Gaudarde
Os investimentos na prospecção e produção de shale gas nos EUA devem crescer a uma taxa média anual de 11,9% e chegar a US$ 52,1 bilhões, em 2016, estima a GBI Research em relatório sobre o gás natural não convencional divulgado neste mês. Somados, os recursos representam um aporte total na ordem de US$ 225 bilhões no período de cinco anos.
Contudo, a indefinição sobre os rumos do mercado de gás natural pode provocar mudanças bruscas nas regras do jogo. Atualmente, a legislação dos EUA impede a livre exportação do energético na forma de GNL - é possível, mas as autoridades regulatórias precisam autorizar caso a caso. Porém, perante o acirramento da corrida presidencial, mudanças podem ser feitas pelo candidato a reeleição, Barack Obama, ou projetadas pelo rival Mitt Romney a fim de alterar este cenário, pondera a consultoria GBI.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

What the oil industry wants — in charts


In many ways, life has never been better for the U.S. oil and gas industries. Production is up, thanks to new fracking technology. Profits are high. There’s little chance Congress will cap carbon emissions anytime soon. What more could they ask for?



An oil right outside Watford City, North Dakota, U.S. (Daniel Acker - BLOOMBERG)
Quite a bit, it turns out. On Tuesday, the American Petroleum Institute released a report full of recommendations to the Republican and Democratic committees that are crafting their party platforms this summer. Basically, this is Big Oil’s wish list. It includes everything from opening up more federal lands for drilling to avoiding strict new federal rules on natural-gas fracking. And API has also included a slew of charts that help give a better sense for what’s driving the oil and gas industry.
First up is this graph showing where the current boom in oil and natural gas production is taking place. Mostly, it’s occurring on private lands — in, for instance, the oil-rich Bakken shale formation that spans North Dakota and Montana. By contrast, oil and gas production has flatlined and even dropped in areas that are supervised by the federal government:

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Gasolina no Brasil custa mais caro do que nos Estados Unidos

Americanos pagam R$ 7,30 pelo galão de 3,8 litros; brasileiros desembolsam R$ 10,95

Os consumidores brasileiros pagam mais caro pela gasolina do que os dos Estados Unidos. Segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, o preço no Brasil é 50% mais caro, uma vez que o preço do galão, com 3,8 litros, custa em torno de R$ 7,30 (US$ 4) nos Estados Unidos e no Brasil chega a R$ 10,95 (US$ 6).

- Se fala muito em divergência de preço da gasolina no Brasil e no resto do mundo. Mas se levarmos em conta que um galão de gasolina custa em torno de

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Por conta do pré-sal, EUA querem fechar parceria com Brasil


PETRÓLEO  Em entrevista ao NN, o ex-embaixador do Brasil na Inglaterra (1994-1999) e nos Estados Unidos (1999-2004) e ex-secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Rubens Antônio Barbosa, acredita que o tema petróleo já entrou na agenda dos dois países durante a visita de Obama ao Brasil em março de 2011. “O petróleo é hoje o principal produto de exportação do Brasil para os EUA e deverá continuar a sê-lo nos próximos anos. A estabilidade política no Brasil e as grandes reservas do pré-sal tornarão a parceria do Brasil com os EUA estratégica do ponto de vista americano, no contexto de uma menor dependência do fornecimento de petróleo do Oriente Médio e da Venezuela”, diz

quarta-feira, 28 de março de 2012

Petrobras prepara salto em produção nos EUA

"Um gasoduto de 83 quilômetros foi construído para escoar o gás até a malha de gasodutos, já que é proibido queimar gás no país."
BW Pioneer é a primeira plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência a operar em águas ultraprofundas no Golfo do México americano. 

No dia 25 de fevereiro a Petrobras começou a produzir petróleo no campo de Cascade, no Golfo do México americano, em um projeto com o qual estabeleceu uma série de recordes. Um mês depois do início da operação da BW Pioneer - primeira plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) a operar em águas ultraprofundas do golfo -, a estatal brasileira já aumentou em 50% sua produção de petróleo nos Estados Unidos. Passou de 9 mil para 13,3 mil barris por dia. E isso porque em Cascade a Petrobras está extraindo cerca de 4,3 mil barris de óleo de um único poço, que tem vazão controlada propositalmente para testar o reservatório.


Divulgação / Divulgação

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  Agência Minas Gerais | Em Brasília, Governo de Minas discute implantação de gasoduto no Sul do estado

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