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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Auditoria Legal Energética - Consumo de Energia nas Indústrias

Por Cid Tomanik

Determinadas empresas ainda têm uma percepção antiga sobre o consumo de energia no processo industrial, já que entendem que se trata de um custo inevitável e que só pode ser gerenciado reduzindo o consumo. Por conta disso, ficam à espera de que o governo adote medidas de redução das tarifas.

Mas, a aquisição do insumo energético está cada vez mais impactando no processo industrial e consequentemente, na competitividade da empresa. O primeiro grande desafio é saber eleger a matriz energética adequada, dentre todos os tipos de energia que são produzidas no país. Porém, nem sempre a matriz energética adequada é a viável do ponto de vista econômico.

Com a sofisticação do mercado, a gestão de energia ganhou importância significativa. Atualmente, a preocupação em gerir a conta de energia de forma eficiente, tornou-se condição fundamental para competitividade industrial.

Definição de auditoria legal energética

É o levantamento e análise crítica das condições do fornecimento da energia, com vista à detecção de riscos econômicos e de racionalização energética, através de avaliações com viés legal, contratual, tarifário, regulatório, comercial e fiscal.

Objetivos da auditoria legal energética

Exame do consumo energético sob as suas várias formas (energia elétrica, gás canalizado, GLP, diesel, óleo combustível, biomassa, entre outros) com o objetivo de propiciar economia e eficiência nos processos produtivos, aumentando, assim, a competitividade de nossos clientes.

Auditoria legal energética em operação de M&A

Na execução de diligência prévia (due diligence), a auditoria tem por objetivo levantar elementos da maneira mais ampla possível, abrangendo o setor energético da empresa em exames, como contratos com obrigações a vencer, bem como tudo aquilo que interfira no ativo, passivo ou justifique o contingenciamento (presente e/ou futuro). A auditoria energética é de se suma importância em operações de M&A.

Auditoria legal energética na apuração de riscos

Em programas de compliance é importante saber medir os riscos envolvidos nos contratos de fornecimento de energia. Caso haja necessidade de contingenciar, uma quantia deverá permanecer imobilizada. Assim, através da auditoria os riscos serão identificados e criados procedimentos para mitigação destes riscos.

Auditoria legal energética na Norma ISO 50001 – Sistema de Gestão de Energia

A gestão energética está se tornando uma exigência no meio empresarial. A norma internacional a ISO 50001 define as práticas de gestão de energia. A referida norma tem por finalidade identificação e gerência dos riscos que cercam a fonte de energia. Assim, com o exame sistemático do consumo energético, sob as suas várias formas, poder-se-á identificar a eficiência energética da empresa.

fonte: TPSA

sábado, 2 de maio de 2015

Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?

Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?

 

O Sistema FIRJAN defende energia barata e de qualidade como fator essencial para a competitividade da indústria e para o desenvolvimento econômico do Brasil. Este portal tem o objetivo de apresentar, de forma atualizada, simples e consolidada, quanto custa à energia elétrica para a indústria no Brasil – por distribuidora e estado – além de comparações internacionais.

 

Confira abaixo os principais resultados:

 

NOME DO CLIENTE: INDÚSTRIA BRASILEIRA

DATA DA ÚLTIMA LEITURA: 30/04/2015

 

COMPONENTE
CUSTO MÉDIO BRASIL
R$/MWh
%
Custos de Geração, Transmissão e Distribuição - GTD
285,5
52,5
Encargos Setoriais
22,9
4,2
Perdas técnicas e não técnicas
35,4
6,5
Custo médio ponderado das bandeiras tarifárias
53,2
9,8
Tributos federais e estaduais - PIS/COFINS e ICMS
146,8
27
TOTAL
543,8
100

 

¢ O custo da energia para a indústria no Brasil é 343,3% superior à média do custo dos Estados Unidos.

¢ Dentre os 27 países selecionados, o Brasil ocupa a 1ª posição mais cara.

¢ O custo da energia para a indústria no Brasil é 111,2% superior à média dos países selecionados.

 


Fonte: Cálculo do Sistema FIRJAN - www.firjan.org.br

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

NOVA LEGISLAÇÃO FOMENTA DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS EM MOÇAMBIQUE

Moçambique deu nas últimas semanas um passo importante na caminhada para se tornar num importante produtor mundial de gás natural, adoptando legislação para o sector que foi bem recebida pelos principais parceiros.

Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), o pacote legislativo, aprovado pouco mais de 3 anos antes do previsto início da exploração de gás natural na bacia do Rovuma, pode mesmo vir a tornar-se numa referência internacional em processos semelhantes noutras partes do mundo.

Alex Segura-Ubiergo, representante do FMI em Moçambique, salientou várias disposições da “lei Rovuma”, nomeadamente o poder dado ao Banco de Moçambique para acompanhar as contas no estrangeiro para onde serão canalizadas as receitas dos consórcios responsáveis pela exploração, o que está “em linha com as melhores práticas internacionais.”

O Tesouro moçambicano também terá de cooperar com o banco central relativamente à utilização dada às receitas de venda do gás, avaliadas em 5 mil milhões de dólares.

As responsabilidades dadas ao banco central exigem, por outro lado, um reforço das suas capacidades, alertou o responsável do FMI em declarações à agência financeira Reuters.

As descobertas de gás natural em Moçambique foram as maiores feitas nos últimos anos a nível mundial e, no mercado, já se negoceiam contratos de futuro, com os países asiáticos na linha da frente.

Segundo o mais recente relatório da Economist Intelligence Unit (EIU), a Anadarko já estabeleceu contratos com vários compradores asiáticos, incluindo da China, Tailândia e Indonésia e estará próxima de concretizar também com o Japão e Índia.

O impacto dos projectos de desenvolvimento de gás natural, a cargo dos dois consórcios liderados pela Anadarko e pela ENI, fará sentir-se de forma intensa já no próximo ano, quando se iniciar a construção das unidades de liquidificação de gás natural.

Enquanto as autoridades apontam para que a produção tenha início em 2018, a EIU considera 2020 como um horizonte mais realista, considerando atrasos no desenvolvimento de infra-estruturas e preocupações das empresas em relação a um excesso de oferta no mercado, entre outros factores.

Os investimentos no gás natural e na indústria mineira deverão, por outro lado, pesar no défice da conta corrente, dada a necessidade de importações.

Requier Wait, economista da North-West University sul-africana, sublinhou que, além das receitas fiscais, o desenvolvimento desta indústria terá também um impacto económico indirecto positivo em Moçambique.

“A estabilidade fiscal e legal é uma grande preocupação para os investidores e pode contribuir para atrair mais investimentos na exploração. Dado o actual ambiente de baixos preços, a estabilidade fiscal e legal garantida pelo decreto (lei Rovuma) pode constituir um benefício mútuo para as empresas e para o país”, afirmou o economista.

A norte-americana Anadarko aplaudiu a decisão das autoridades moçambicanas, que considerou um “significativo passo positivo”, elogiando a “diligência e cooperação” do governo na matéria.

A lei estabelece horizontes de 30 anos para os projectos, permitindo que os impostos que as empresas pagam sobre a produção de gás sejam aumentados ao fim de 10 anos e de 20 anos.

Possíveis disputas entre governo e concessionários em relação aos termos da legislação serão remetidas para peritos da Câmara Internacional de Comércio.

As reservas de gás natural no mar de Moçambique estão avaliadas pela concessionária estatal Empresa Nacional de Hidrocarbonetos em 250 biliões de pés cúbicos, o suficiente para abastecer todo o mercado mundial durante 2 anos.

Os analistas consideram que, quando a produção estiver em “velocidade de cruzeiro”, Moçambique será o terceiro maior produtor mundial de gás natural, atrás apenas do Qatar e da Austrália.

(RM/Macauhub)

sábado, 5 de julho de 2014

Custo da energia elétrica faz indústria migrar para o gás

Consumo do combustível pelo setor cresceu 3,14% no ano. Já a eletricidade, recuou 1% na comparação com 2013

Aline Salgadoaline.salgado@brasileconomico.com.br

Embora o fraco desempenho da indústria nacional — que registrou recuo de 1,6% no acumulado do ano até maio, segundo a Pesquisa Mensal Industrial do IBGE — tenha abalado o consumo de eletricidade no país, com queda de 2,8% no mês de maio, é o preço da energia que tem ditado as ordens nessa relação de consumo. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Gás (Abegás) mostram um aumento de 2,97% no uso do combustível nos últimos cinco meses. E é a indústria a segunda principal cliente, com aumento no consumo de 3,14% no ano, o que equivale a 29 milhões de metros cúbicos.

Quando se olha para a energia elétrica, no entanto, o movimento segue na direção oposta. Boletim Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra recuo de 2,8% no desempenho da carga do Sistema Integrado Nacional (SIN) no mês de maio, na comparação com abril. Já o relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revela o quanto a indústria nacional vem deixando de consumir em eletricidade. Na comparação entre os cinco primeiros meses do ano de 2014 e de 2013, o recuo é de 1%. Mas, quando se olha para o desempenho no mês de maio de 2014, comparado ao mesmo mês de 2013, a queda é ainda maior, de 4,3%.

"Não é apenas o efeito da economia, com a desaceleração do ritmo de produção da indústria nacional, que explica esse cenário de queda no consumo de eletricidade. Também há uma deslocamento entre preços da energia elétrica e a gás constante", destacam Mônica Souza e Luiz Ehlers, consultora e coordenador da área técnica da consultoria Gás Energy.

Segundo os analistas, com os preços da energia elétrica ainda valorizados no mercado livre — que chegaram, em junho, a R$ 417 por megawatt-hora (MWh) no sudeste —, as indústrias estariam optando pelo gás para manter as atividades. Para a dupla de consultores, os preços administrados pela Petrobras, principal fornecedora do combustível no país, também estariam definindo essa disputa favoravelmente para os fornecedores de gás.

"A Petrobras vem segurando os preços do gás desde 2012 e eles estão em torno de U$S 8 por milhão de BTU. Com a energia elétrica mais cara, o momento se tornou propício para o uso do gás", completam Mônica Souza e Luiz Ehlers, da Gás Energy. "Logo, quem tem geração de energia a gás acaba se beneficiando."

Presidente da comercializadora Comerc Energia, Cristopher Vlavianos destaca ainda que, embora o preço do gás no Brasil seja mais caro do que em outros países, como os Estados Unidos por exemplo — onde o custo varia de U$S 4 a U$S 7 por milhão de BTU —, as grandes empresas têm optado por trocar a matriz elétrica pela a gás para, assim, se tornarem mais competitivas e reduzirem os custos de produção em um momento de baixo faturamento.

"Quanto mais volume se contrata, menor é o preço pago pelo gás, o que acaba criando uma vantagem competitiva no contrato", afirma Vlavianos. De acordo com os dados da Abegás, o combustível continua sendo mais utilizado para a geração elétrica e cogeração de energia. No acumulado do ano até maio, as duas atividades foram responsáveis por um aumento no consumo de 11,83% e 3,57%, respectivamente. O que revela ainda que a necessidade do despacho térmico no país continua alta.

Especialista em Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Tatiana Lauria lembra que as indústrias brasileiras aprenderam, com o racionamento, a gerirem melhor o uso da eletricidade na cadeia produtiva. Mas ainda assim, a energia continua sendo um peso importante no chamado custo Brasil. "Seja elétrica ou a gás, a energia no Brasil é ainda muito cara e isso gera um custo adicional às indústrias. Nos segmento de alumínio e soda-cloro,a energiacorresponde a um peso de 20% na produção total. Quando se reduz a produção, automaticamente isso interfere no consumo de energia", afirma Tatiana Lauria.

Fonte: Brasil Econômico

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Indústria reivindica atenção do setor de gás

Infraestrutura de distribuição deficitária e preços altos para aquisição são apontados como principais vilões para a competitividade do insumo 

Enquanto o nível dos reservatórios de água continua caindo, governo, concessionárias e especialistas apontam a geração de energia a partir do gás natural como uma alternativa para a matriz energética do Brasil. O tema norteou as discussões do segundo dia da 11ª edição do Gas Summit Latin America, reservado ao debate do cenário político-econômico da exploração, produção e do consumo do insumo.
De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), apoiadora do evento, a utilização do gás bateu recorde histórico em março, puxada pelo forte acionamento de termelétricas, atingindo 74,6 milhões de metros cúbicos distribuídos.

Segundo o superintendente da ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), Alfredo Renault, “estamos vivenciando problemas energéticos importantes, relacionado às variações climáticas, que ressaltam a necessidade estratégica de soluções vinculadas ao gás natural do Brasil. Todos sabemos que estamos suportados pelas termelétricas”, disse ao iniciar os trabalhos do dia que debateram o panorama macro econômico do setor de gás.

Incisivo ao afirmar que o setor de petróleo e gás será o motor do desenvolvimento do país, Marcelo Vertis, subsecretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro, acrescentou que os investimentos na exploração do pré-sal somarão US$ 65 bilhões por ano até 2035. Segundo ele, se as projeções se confirmarem nas próximas duas décadas, o Brasil colherá os bons frutos da sua reserva, estimada em mais de 80 milhões de barris, porém ressaltou: “A conta está ficando cara, já que importamos gás da Bolívia. As térmicas, com o baixo nível dos reservatórios, são um fator importante na geração de energia na matriz”.
Com a maior frota de GNV do Brasil, tarifas diferenciadas para o consumo industrial e projeção de expansão da rede canalizada, o Rio de Janeiro tem trabalhado para atrair investimentos para a cadeia de subfornecedores. “Mas além dos desafios financeiros, o desafio tecnológico é grande, porque a exploração tem sido feita em águas cada vez mais profundas e o desenvolvimento de tecnologia reflete na capacitação técnica do setor”, disse Vertis, que ainda elencou como desafios a qualificação de mão-de-obra e a produção de conteúdo local.
Também participante da conferência, a especialista em competitividade industrial e investimentos da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Tatiana Lauria, acrescentou outros desafios à lista apresentada por Vertis. “O gás natural hoje, para a indústria, é um fator de preocupação. O setor aprendeu a utilizar o energético, viu que é eficiente, que é limpo e que precisa cada vez mais desse ativo”, explica. Mas para ela, isso não é suficiente. “É preciso torná-lo competitivo. Para muitas indústrias, principalmente a química, o preço da energia, no caso do gás natural, é fator decisivo para investimentos”.
Barateamento do Gás – É o que as indústrias estão esperando, segundo o especialista em Gás Natural da ABRACE (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), Rodolfo Danilow. “Em um cenário favorável, com preço do gás a US$ 7 MMBtu, o consumo mais que dobraria nos próximos anos”, aponta. As 43 indústrias associadas à ABRACE são responsáveis por 80% do consumo de energia no país. “A dificuldade de se firmar novos contratos de abastecimento a longo prazo e a falta de competitividade do gás natural frente aos demais combustíveis são complicadores”, conclui.
O diretor presidente da Algás (Gás de Alagoas), Geoberto Espírito Santo, reforçou a necessidade de dispor de energia base para suprir a queda de produção nas hidrelétricas. “Dado o grau de maturidade e do potencial que temos, está na hora de mudar o cenário de monopólio e permitir que novos agentes possam comercializar gás no Brasil”, disse.
Conseguir mais ofertas de compra do gás natural para geração de energia é o principal objetivo do setor uma vez que a produção das hidrelétricas está severamente prejudicada pelo baixo nível dos reservatórios. A opinião é do diretor presidente da Copel Participações, Julio Jacob Junior, que participou da conferência. “Os impactos da falta de água são severos a médio prazo. Por mais que chova normalmente no próximo ano, devemos chegar em novembro com 15% da capacidade. Isso significa que 2015 também será um ano atípico. Nossa expectativa é conseguir, em 2016, investir mais em infraestrutura”, pontua.
Infraestrutura – Há um consenso entre o setor sobre a urgência de infraestrutura para fomentar os investimentos no insumo energético. Para o conselheiro do IBDE (Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia) e membro efetivo da Comissão de Direito e Energia da OAB-SP, Cid Tomanik Pompeu Filho, a infraestrutura existente de gasodutos de transportes no Brasil é deficitária e os que existem estão concentrados no litoral do país, dedicados à geração de energia elétrica e não ao consumo industrial. “Na realidade, o PEMAT (Plano de Expansão da Malha de Transportes Dutoviário) deveria ser um anexo de um plano maior, para realmente poder incentivar empresas, como as grandes empreiteiras, a investir na construção de gasodutos. As redes de distribuição – que saem dos gasodutos até o usuário - estão em crescimento, mas ainda não correspondem a um quarto das redes dos Estados Unidos, por exemplo”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o diretor presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, alerta para a morosidade das ações. “Hoje a discussão dos norte-americanos é o shale oil e não mais o shale gás, enquanto o Brasil ainda está tentando construir gasodutos...”, diz. Pizzatto frisa que é o momento de iniciar uma reflexão profunda sobre infraestrutura, principalmente a interligação entre as distribuidoras estaduais. “O maior problema da oferta é relacionado à infraestrutura, que depende exclusivamente de investimento. O gás precisa de investimento. É equivocado precisar que temos que ter um mercado consolidado antes para só então concretizar o investimento na infraestrutura”, termina.
Presença Internacional – À tarde, dentro do painel “Perspectivas da Relação Bolívia-Brasil na Gestão de Contratos, na Evolução das Reservas e na Exportação” , o diretor técnico de Transportes e Comercialização da Agência Nacional de Hidrocarburos da Bolívia, Northon Nilton Torrez Vargas, reafirmou a vocação exportadora do gás natural produzido no país vizinho. “Desde a nacionalização, nosso crescimento foi sustentável. Hoje produzimos 64,75 MMBtu e 96% desse montante é entregue ao gasoduto com destino ao mercado interno e externo, principalmente do Brasil e Argentina, que levam 80% desta fatia”, disse, destacando novos projetos para a exploração do gás em novas plantas bolivianas já que estão quase atingindo a capacidade máxima das reservas exploradas, que é de 66 MMBtu.
Na sequência, a executiva da Aggreko, Ana Amicarella, destacou a importância de eventos como o Gas Summit para o desenvolvimento de novos caminhos para o setor no continente. Ela falou sobre como maximizar os ativos e ressaltou a questão da segurança, como fator prioritário para o start de um projeto. “Prever os riscos e as reações adotadas são essenciais para sanar o impacto de possíveis problemas”, aconselhou. A Aggreko, patrocinadora do evento, é uma empresa geradora de energia que opera projetos in loco ou à distancia, de médio e de grande porte em todo o mundo.
O vice presidente de desenvolvimento comercial da Lloyd’s Register Energy, James Drummond, comandou a última apresentação do dia e deu detalhes sobre a operação da empresa para os presentes. “Estamos muito satisfeitos de participar do Gás Summit porque o Brasil é um dos focos de desenvolvimento dos negócios da empresa. Estamos neste mercado já há muitos anos e sabemos que há muitos desafios a vencer no país, mas a potencialidade da região justifica”, conclui.
Nesta quinta-feira, 15 de maio, último dia do evento, o Gas Summit Latim America debaterá temas como o desenvolvimento do pré-sal, a evolução e utilização do gás não-convencional na América Latina, conhecido como shale gas, além dos novos projetos para o uso do GNL. A programação começa às 09h horas, com a presença de representantes do governo do Chile, Uruguai e Brasil. O evento acontece no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

As armadilhas dos contratos de fornecimento de gás natural

Por Cid Tomanik

Algumas indústrias têm uma visão linear sobre o consumo de energia no processo fabril, pois entendem que se trata de um custo inevitável e que só pode ser gerenciado reduzindo seu uso. Por conta disso, ficam à espera de que o governo proponha medidas de redução do valor da tarifa do gás natural.


O core business das indústrias é o bem ou serviço produzido por elas. Assim, elas não têm know-how necessário para a aquisição do insumo energético utilizado no processo fabril. Isso é particularmente verdadeiro em indústrias de pequeno porte, nas quais a contratação de profissionais especializados na gestão de energia traria um custo maior para o processo.


Apesar disso, com a sofisticação do mercado, a gestão de energia ganhou uma importância até então não considerada pelas indústrias. Atualmente, quanto maior o porte, maior a preocupação em gerir a conta de energia de forma mais eficiente, que resulte em menores custos de produção.


Algumas indústrias possuem setores específicos destinados à energia em seus quadros. No entanto, grande parte delas prefere terceirizar algumas dessas atividades para consultorias especializadas em contratação de energia, que as auxiliam a lidar com uma atividade nas quais elas não são especialistas. Essas consultorias também as ajudam a administrar os contratos celebrados com os supridores de energia, os quais, de modo geral, têm conferido regras contratuais que o contratante não tem como arcar na vida do contrato. Como não são especialistas na aquisição de energia, as indústrias muitas vezes ficam reféns de contratos leoninos. O apoio de um profissional do setor de energia ajuda a indústria a contratar e também a gerir o contrato.


Alguns pontos importantes que muitas vezes as indústrias relevam:


• Desconhecimento do conceito de serviço de utilidade pública. A indústria não conhece todas as condições que integram os contratos de fornecimento de gás natural. O conteúdo dessas cláusulas não é habitualmente negociado entre as partes, o que faz com que esses contratos sejam conhecidos como contratos de adesão. Consequentemente, são atribuídas condições e decisões unilaterais, como a distribuidora poder substituir o gás por outra fonte energética ou interromper o fornecimento.


• Avaliação precisa da demanda a ser adquirida. A indústria sabe as quantidades produzidas no processo industrial, mas tem dificuldade em associar essa produção à necessidade de energia para o processo. Isso resulta em contratações de insumo em quantidade distinta da necessidade do cliente (em regra, o cliente contrata mais do que precisa).


• Avaliação das penalidades impostas pelo vendedor. Caso o cliente não consiga cumprir cláusulas contratuais, isso pode gerar comprometimento financeiro (por exemplo, cláusulas de take or pay). Por esse motivo, a definição das quantidades é muito importante, para evitar surpresas.


O preço da energia contratada também deve ser muito bem avaliado, sobretudo em relação a indexadores e períodos de reajustes. Deve-se tentar compatibilizar esses índices sempre com a maior aderência possível aos indicadores do processo fabril.


Outro ponto de suma importância é a necessidade de maior flexibilidade nos contratos, permitindo a migração entre combustíveis com maior facilidade. Atualmente, apenas as distribuidoras são beneficiadas. Os estados brasileiros detêm o monopólio dos serviços locais de distribuição de gás combustível na forma canalizada, mas o serviço não está restrito somente ao gás natural. Desse modo, cabe a cada concessionária buscar alternativas. Portanto, se não há disponibilidade de gás natural, a empresa está obrigada a buscar outra fonte energética.


Em suma, a “cultura do gás” é pouco desenvolvida entre os consumidores industriais, sobretudo no que tange a seus direitos, trazendo a necessidade de buscar apoio de profissionais do setor, visto que a gestão de energia é de fundamental importância para minimizar o custo de produção e, consequentemente, o custo Brasil.


Cid Tomanik é advogado especialista no mercado de óleo e gás e consultor de empresas na estruturação e negociação de contratos de fornecimento de gás natural

fonte: http://www.tomanikpompeu.adv.br/as-armadilhas-dos-contratos-de-fornecimento-de-gas-natural/

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ameaça à Indústria

Por Celso Ming

Ainda não caiu a ficha do empresário brasileiro de que a revolução do gás nos Estados Unidos pode ser mortal para grande número de setores da indústria brasileira, especialmente para a petroquímica, química básica e segmentos altamente dependentes de suprimento de energia elétrica (eletrointensivos).

A mobilização parece tímida e, quando se trata de modernizar o sistema produtivo, o governo brasileiro parece atrelado a conceitos conservadores de política industrial.

É inevitável agora que setores industriais inteiros sejam transferidos para os Estados Unidos, de maneira a aproveitar os preços substancialmente mais baixos do gás natural produzido a partir do microfraturamento do xisto (rochas impregnadas de hidrocarbonetos). Isso significa que, se não houver pronta resposta, nova rodada de perda de competitividade ameaça a indústria brasileira.

O desinteresse pelo assunto parece, em parte, resultado da alta segmentação das questões energéticas no Brasil. Energia elétrica e petróleo, por exemplo, são coordenados e regulados por instâncias diferentes. Na falta de visão integrada, as questões que envolvem o gás natural ficam para segundo plano.

O diretor-superintendente da Comgás, Luiz Henrique Guimarães (foto), chama a atenção para a grande transformação do sistema produtivo global, que vai transferindo o eixo da competitividade centrada na mão de obra barata para o da energia barata. E a energia barata está estreitamente dependente da obtenção de gás de xisto, a preços que, hoje, são cerca de 80% mais baixos do que os obtidos pelo gás natural na Europa e aqui no Brasil.

A única objeção séria à utilização dessa tecnologia são as ameaças à contaminação dos lençóis freáticos pelos produtos químicos que vão na mistura de gás e areia injetados a alta pressão nos reservatórios de xisto.

Mas Guimarães não vê problema ambiental relevante. A ação desses produtos químicos, entre os quais o benzeno, avisa ele, pode ser inteiramente controlada. Além disso, a utilização de gás natural em substituição ao carvão e ao óleo combustível nas termoelétricas concorre para despoluição atmosférica. Nessas condições, o gás de xisto pode ser um aliado na luta para o controle do aquecimento global.

O Brasil conta com enormes reservatórios de xisto que, no entanto, permaneceram intactos até este momento, por falta de tecnologia de exploração, que só agora ficou disponível.

Os Estados Unidos saltaram à frente nesse mercado por uma conjunção de fatores favoráveis. Não dependem de concessões do Estado porque a exploração do subsolo cabe ao proprietário do solo (e não ao Estado, como é aqui e na Europa), contam com enorme rede de infraestrutura (oleodutos, gasodutos, portos, ferrovias, estradas, etc.) e têm à sua disposição a enorme rede de serviços, imprescindíveis para o desenvolvimento do negócio.

O Brasil corre o risco de chegar atrasado. A falta de urgência para assegurar a competitividade do setor produtivo ante a revolução em curso nos Estados Unidos não se circunscreve apenas ao governo. Também as lideranças empresariais parecem desatentas.

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Extração de Petróleo e Gás Alvopetro SA Extração de Petróleo e Gás Amazonas Anteprojeto do Estatuto do Petróleo Artigo Assembleia Legislativa Associação Brasileira do Carvão Mineral Auditoria Legal Energética Austrália Auto-importadores BIOMETANO BP Exploration Operating Company BRIX Bacia Potiguar – Setor SPOT-AP1 Bacia Potiguar – Setor SPOT-T3 Bacia Potiguar – Setor SPOT-T5 Bacia da Foz do Amazonas– Setor SFZA-AP1 Bacia da Foz do Amazonas– Setor SFZA-AP2 Bacia da Pará-Maranhão – Setor SPAMA-AP1 Bacia da Pará-Maranhão – Setor SPAMA-AP2 Bacia de Barreirinhas – Setor SBAR-AP1 Bacia de Barreirinhas – Setor SBAR-AP2 Bacia de Barreirinhas – Setor SBAR-AR2 Bacia de Pelotas Bacia de Pernambuco-Paraíba – Setor SPEPB-AP2 Bacia de Pernambuco-Paraíba – Setor SPEPB-AP3 Bacia de Sergipe-Alagoas – Setor SSEAL-T1 Bacia de Tucano – Setor STUC-S Bacia do Ceará Bacia do Ceará – Setor SCE-AP3 Bacia do Espírito Santo – Setor SES-AP2 Bacia do Espírito Santo – Setor SES-T6 Bacia do Foz do Amazonas – Setor SFZA-AR1 Bacia do Foz do Amazonas – Setor SFZA-AR2 Bacia do Parnaíba Bacia do Parnaíba – Setor SPN-N Bacia do Parnaíba – Setor SPN-O Bacia do Parnaíba – Setor SPN-SE Bacia do Recôncavo – Setor SREC-T1 Bacia do Rio Paraná Bacias do Pará-Maranhão Balanço Energético Nacional Bernardo Gicquel Bharat Petroleum (BPCL) Brasoil Manati Brasoil Round 9 CDE CEBGAS CI CNPB CSLL Calamidade Pública Campo de Roncador Canal Energia Capacitação Cenpeg-BS Centro Nacional de Estudos e Defesa do Petróleo Chariot Oil e Gas China Petroleum Chipre Cide Cigás Coluna Combustíveis Líquidos Comissão de Constituição e Justiça Comissão de Estudos Comissão de Infraestrutura Comma Oil and Chemicals Limited ConJur Conama ConocoPhillps Conselho Nacional de Política Energética Constituição de 1946 Consórcio Contrato Contratos de Comercialização Cove Energy Crônica Cursos DECRETO FEDERAL 7382/2010 DIREITORES De Produção Departamento de Gás Natural Duke Energy EBX ESA Ecom Egito Eike Batista Elétricas Emiratos Unidos Energy Report Eneva Epidemia Equador Estado de Sergipe Estado de São Paulo. Secretaria de Energia Estatais. energia elétrica Estatal Estatização Estação de Descompressão de Gás Natural Comprimido Europa Exxon Exxon Mobil Corp FERNANDO Meiter FRATURAMENTO HIDRÁULICO Feiras Fornecedor Francisval Mendes Frases em Destaque Fraturamento Hidráulico Não Convencional Frente Parlamentar G3 Óleo e Gás GASDUC III U GSF Gasbol Gasoduto Sul Andino Generation Scaling Factor Governador de São Paulo Gran Tierra Energy Brasil Guerra Gás Natural Fenosa (GNF) Gás Natural do Brasil Gás para Crescer HRT Participações em Petróleo IBGE IBV Brasil IRPJ Ilhas Malvinas Indústria petroquímica Infoenergia Insegurança jurídica Interconexão Iraque Irati Petróleo e Energia Irã Itália Japão José Sergio Gabrielli Jurídica Karina Martins Araujo Santos LUKOIL Latin American Utility Week Legislação Gás Natural Licenciamento Ambiental London School of English Londres Luiz Carlos Mendonça Barros Lupatech Líbia MANUAL DE DIREITO DO PETRÓLEO MMX MP 579 MPX Magda Chambriard Manguinhos. Rio de Janeiro Mapa Geopolítico Mar Negro Mar do Norte Maranhão Maricá Marsk Matriz energética Medida Provisória nº 627/2013 Mercado de Curto Prazo Mercosul Michael Page Ministro de Estado de Minas e Energia Norma ISO 50001 Northon TORREZ VARGAS Nova Lei do Gás Natural Nova Petróleo Nova York O petróleo é nosso OABRJ OGX e OSX ONU OTC 2012 – Offshore Technology Conference Odebrecht Operador Nacional do Gás Operador Nacional do Sistema Elétrico Ouro PARECER PCH PEC 33 PGE PIS PIS/COFINS PIS/Pasep PPP PPSA PROJETO DE LEI DO SENADO PTT PanAtlantic Panoro Energy Para nossa alegria Paraná Paru Pasadena (EUA) Patos Pemex Penta Energia Petrobras. Seguro Petrochina Petrogal Brasil Petronas Petróleo ETC Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário do País Política Energética Nacional Política Nacional de Resíduos Sólidos Pontal do Paranapanema Portaria MME nº 192 Portaria nº 160 Portaria nº 191 Porto do Açu Portos Portugal Premier Oil Premium I Premium II Princípio da continuidade Projeto Estruturante Proyecto de ley de hidrocarburos de Gobierno de Argentina Quênia RESERVATÓRIOS RTT RWE Dea AG Regulatória Regulação Repar Repsol Explorácion Resolução Revista Brasil Energia Revista Exame Revisão Tarifária Extraordinária Rio Grande do Sul Rio Oil & Gas Rio Oil e Gas 2012 Roberto Viana Rosneft Rússia SEDE SIN SYNERGIA EDITORA Saipem do Brasil Sasol Secretaria de Energia Secretário de Energia de São Paulo Sindicato da Indústria Cerâmica Sinopec. Galp Sistema de Gestão de Energia Snam South Stream Steve Coll Subsea Oil e Gas Brasil Sulgás São Carlos TAC TCC TCU TNK-BP TUSD TUST Termo de Compromisso Texaco The Economist Tomanik Pompeu Advogados Associados Total. Tractebel Transierra Tucumann Engenharia UE UPGN COMPERJ UTC Óleo e Gás UTG UTGCA Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato Usuário de Serviço Público V Fórum Capixaba de Energia Valter Esperidião Silva Vanco Brasil Venezuela Venrzuela Videocon Industries Visões do Gás Wintershall Wärtsilä Brasil abastecimento agosto/2013 alterações tributárias análise de risco aquecimento global armazenamento aspectos técnicos atividades autoimportadores ações balanço financeiro barragens biocombustíveis capacidade carro cenário energético certificação cesta de óleos clipping cogeração combustíveis combustíveis fósseis comercializadora comercializadores commodity companies competência federal compliance compra e venda concessionárias de distribuição de gás canalizado concessões concessões das hidroelétricas consumidor consumidores contrato de distribuição de gás canalizado criação critérios curso de inglês cãmbio declaração de comercialidade decreto de desapropriação demanda descobertas desenvolvimento desenvolvimento sustentável desindustrialização precoce devivados dezembro diretor de Regulação Econômico-Financeira e de Mercados diretoria de Gás Canalizado diretrizes doença holandesa. due diligence déficit comercial educação emprego emprego da técnica energia renovável energia solar energias renováveis energy exploração pré-sal explosão exportação extração de petróleo e gás financeira fontes não convencional frade gasoduto virtual gestão de gás gestão energética gás importado gás natural comprimido gás natural preço gás natural; distribuição de gás canalizado; auditoria energética inconstitucional investidores investimento invetimento jazidas julho lixo lockdown make-up gas maldição do petróleo matéria prima migração ministério público ministério público federal mundial nacionalização novembro ocid tomanik oeste paulista offshore operação de petróleo outubro penalidades perfuração de poços pesquisa e desenvolvimento petrolífera estatal boliviana plástico poluição política nacional para o gás natural prestação de serviço de movimentação de gás canalizado processo administrativo produtores projeto siderúrgico da Ceara Steel proteção e defesa quarentena queima de gás ranking recessão economia reduzir redução redução PIS/ Cofins região sul reservas revolução na indústria globa revolução na indústria global seminário serviços públicos solar suspensão terminologia treinamento usina utilities África África Austral África Oriental