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A presidente da ADI, Mara Rúbia Flores e o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, em encontro com dirigentes da Associação dos Diários do Interior do Rio Grande do Sul
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Heitor José Müller, tem feito seguidos alertas sobre o processo de “desindustrialização” do Estado. A falta de infraestrutura e de políticas mais amplas de estímulo ao setor produtivo vem afugentando empresas. Na área coureiro-calçadista, para ficar em apenas um exemplo, é flagrante a migração de indústrias para outros estados, onde os incentivos fiscais criam um ambiente mais amigável aos investimentos.
Semana passada, durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social gaúcho, Müller fez uma importante advertência ao governador Tarso Genro. Destacou que a falta de ações concretas contra a perda da competitividade está provocando o que classificou como “Custo RS”. Para debelar as dificuldades, sugeriu uma atuação rápida e intensiva em três frentes: melhoria da infraestrutura, por meio de parcerias público-privadas; instrumentalização dos órgãos ambientais, para garantir melhor atendimento às empresas; e ampliação do Fundopem, para que ele possa ajudar as indústrias, emergencialmente, a sobreviverem, antes de se expandirem.