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terça-feira, 29 de outubro de 2013

O agitado mundo do petróleo e o leilão de Libra

Por José Alexandre Hage

O holandês Henry Deterding (1866-1939) deve estar muito contente onde é que esteja por causa de sua Royal Dutch Shell. Da mesma forma o general Charles De Gaulle (1890-1970) também deve estar em paz com a petroleira francesa Total S/A. Já os chineses comemoram as boas novas por ter avançado mais uma casa no tabuleiro geopolítico por meio de duas empresas estatais: China National Offshore Oil Company (CNOOC) e China National Petroleum Corporation (CNPC).
A razão para isso é que a partir dos anos 1950, dos 70% do lucro de exploração para países exportadores e 30% para as petroleiras internacionais, cálculo estabelecido por Enrico Mattei, executivo da antiga estatal italiana AGIP, as grandes empresas estavam longe de ver algo como o ocorrido nas jazidas de Libra. Mesmo no período de "dessovietização" da Rússia e Ásia Central não havia fatias tão gordas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Petrobras oferece blocos no RS à francesa Total, parceira na área de Libra

Estatal acena há anos com perfuração no litoral gaúcho, ainda sem avanços

Parceira da Petrobras na área de Libra, a francesa Total está prestes a entrar como sócia em outro ativo da estatal brasileira, desta vez na Bacia de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Pedido de permissão para vender 50% da participação integral da Petrobras para a Total em quatro blocos da concessão BM-P-2, obtida em 2004, é avaliado pelo Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade).

A tendência é de que a solicitação não seja barrada no Cade, já que a francesa não concentra mercado no Brasil. A negociação envolve quatro blocos arrematados pela Petrobras em rodadas de licitação no início dos anos 2000 e pouco desenvolvidos até agora. A estatal brasileira, no entanto, continuará como operadora. A negociação de metade dos blocos faz parte do plano de venda de ativos (propriedades, empresas, direitos) da companhia, que pretende usar os recursos para ajudar a aplicar seu plano de investimentos 2013-2017, que exige US$ 236,5 bilhões no período. Até outubro, a empresa já havia alienado ativos da ordem de US$ 4,3 bilhões. Até 2012 serão mais US$ 5,6 bilhões.

– Pode dar mais chances de aumentar a velocidade, não de diminuir (as prospecções no local) – avalia o coordenador do Comitê de Óleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Marcus Coester, que lembra a existência de "indícios geológicos positivos" no local.

Blocos em negociação ficam perto de Rio Grande

Na avaliação de Coester, o negócio faz sentido no atual momento da Petrobras, com dificuldades de caixa para fazer todos os investimentos já comprometidos no pré-sal e os decorrentes de sua fatia mínima de 30% nas áreas submetidas ao modelo de partilha que estreou no leilão de Libra.

Segundo documento encaminhado ao Cade, em 30 de agosto, a Total teria apenas 2% do total de blocos em exploração hoje no Brasil, enquanto a Petrobras tem 92% da produção de petróleo e 98% da de gás natural. Segundo o Cade, não há data prevista para o julgamento, que tem 240 dias para ter uma definição a contar do recebimento do pedido, em agosto. A Bacia de Pelotas foi pouco explorada pela Petrobras, que adiou de 2012 para este ano a perfuração que pretende fazer em um dos blocos, chamado de BM-P-2.

Para perfurar um poço exploratório, a estatal precisa ainda do consentimento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A Bacia de Pelotas se estende do sul de Santa Catarina até a fronteira com o Uruguai, abrangendo toda a costa do Rio Grande do Sul. Os blocos envolvidos na negociação ficam perto de Rio Grande.

Em audiência pública realizada em julho deste ano sobre o licenciamento ambiental, a Petrobras informou a intenção de perfurar dois poços exploratórios, a uma distância de cerca de 200 quilômetros da costa, ainda neste ano, com custo estimado de US$ 100 milhões.

fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2013/10/petrobras-oferece-blocos-no-rs-a-francesa-total-parceira-na-area-de-libra-4312554.html

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Petrobras terá 'ajuda' no leilão de Libra

JOÃO VILLAVERDE - Agencia Estado
BRASÍLIA - As empresas estatais chinesas devem pagar parte do valor que cabe à Petrobras no bônus de assinatura dos contratos do leilão do pré-sal no bloco de Libra (SP). Isso é dado como "líquido e certo" em Brasília, onde autoridades do governo avaliam ser praticamente impossível para a Petrobrás bancar, "em cash", os R$ 4,5 bilhões que ela deve pagar, no mínimo, ao Tesouro. Essa parcela refere-se a 30% do bônus total de R$ 15 bilhões. O pagamento ocorre no momento de assinatura do contrato entre a União e o consórcio que vencer o leilão, previsto para o próximo dia 21.
Como a Petrobras terá, por lei, pelo menos 30% em todos os consórcios, um pagamento de R$ 4,5 bilhões já está dado. A reportagem apurou que as chances de a parcela da Petrobras superar o patamar mínimo são grandes. Uma fonte graduada afirmou que a companhia brasileira pode chegar a 40% do total, "o que seria ainda melhor, de uma perspectiva de negócio, mas também exigiria mais capital no pagamento do bônus".
As negociações entre a Petrobras e as outras 10 companhias que vão participar do leilão estão a todo o vapor, e o governo acompanha de perto. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou na semana passada que participarão do leilão de Libra, que vai ocorrer no próximo dia 21, de dois a quatro consórcios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A baixa atratividade no primeiro leilão do pré-sal

Por Luiz Cezar P. Quintans *
Valor Econômico - 23/09/2013 

A atratividade de um investimento na indústria do petróleo, em qualquer lugar do mundo, está pautada em três fatores fundamentais: geológicos (se existem boas possibilidades de produção), regulatórios (regras justas, imutáveis, tribunais independentes, etc.) e fiscais (tributos mais royalties suportáveis, de forma que se produza uma renda petroleira atrativa). Por um lado o país hospedeiro busca a arrecadação, o incentivo à perfuração, o fomento à aquisição de bens e serviços no país, a proteção ao meio ambiente, emprego, renda, treinamento, know-how e o controle da atividade. No pré-sal, a tônica encontra-se no rendimento sobre a comercialização do óleo a ser produzido, em assegurar uma participação em óleo para a Operadora Única e o controle sobre a operação. De outro lado, para os investidores o que interessa é a monetarização da produção (descobrir, pesquisar, desenvolver, produzir, distribuir e/ou exportar), regras estáveis e a executividade do contrato. No pré-sal, pelas regras estabelecidas e pelo baixo interesse das empresas, o que se percebe é que os partícipes têm como ponto focal receber o óleo que será produzido (oil in kind).

Segundo a ANP apenas 10 empresas se interessaram em participar do primeiro leilão do pré-sal, excluindo-se a Petrobras , que será obrigatoriamente a Operadora Única, por força de lei. São elas: Shell (anglo-holandesa), Total (francesa), Repsol-Sinopec (hispano-chinesa), Petrogal (portuguesa), CNOOC (chinesa), Ecopetrol (colombiana), China National Petroleum (chinesa), ONGC (indiana), Mitsui (japonesa) e Petronas (malaia).

Estatais são as maiores interessadas, talvez pela aceitação de baixo retorno financeiro e garantia em receber óleo

Existia, especialmente por parte do governo, uma expectativa de que muitas empresas se interessariam pelo leilão, em razão dos anúncios de que Libra seria um campo gigantesco, que poderia dobrar as reservas provadas do país etc. Entretanto, existem fortes motivos, de ordem técnica, operacional, jurídica ou econômica, para o baixo interesse no primeiro leilão do pré-sal, são eles:

1 - Preliminarmente, ainda não existem estudos e avaliações concretas sobre o investimento, baseadas nos riscos geológicos, regulatórios e jurídicos, especialmente, por se tratar do primeiro leilão nessa modalidade contratual;

2 - Não existe um histórico anterior para avaliar o comportamento das regras, do legislador, das ações judiciais que já proclamam por aí; e, em especial, do comportamento da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) na aprovação das questões operacionais;

3 - Libra exige investimentos elevadíssimos e há certa dificuldade em se calcular a taxa de retorno do investimento;

4 - A interferência da PPSA no consórcio, as regras (legais) impostas ao comitê operacional, com o assento de 50% do Comitê composto pela PPSA e os poderes de veto e de minerva, além das regras para aprovação do custo em óleo, são os elementos mais fortes para se evitar participar desse investimento;

5 - O comprometimento das IOCs - International Oil Companies - com outros projetos ao redor do mundo aliado à demora do anúncio de leilões do pré-sal, pois os players e a economia mundial não podem ficar esperando ad eternum uma licitação em determinado país;

Dado Galdieri/Bloomberg / Dado Galdieri/Bloomberg
6 - O fator "Operador Único" pode também estar causando certo freio ao investimento, em especial por conta das interferências políticas que ocorrem dentro da Operadora Única, que fazem com que seus custos sejam acima da média e de certa forma ela seja lenta para cumprir prazos e objetivos.

7 - Por fim, o contrato possui questões ou incorreções que devem ser tomadas como risco pelos investidores, tais como atualização monetária, câmbio, responsabilidade objetiva, não prorrogação do contrato, comitê operacional etc.

Diante dessas incertezas é difícil prever se a licitação será um sucesso. A inscrição de 11 empresas se habilitando ao leilão não significa que teremos 11 propostas diferentes. Todos os ingredientes de incertezas expostos acima justificam o baixo interesse no leilão. Esses elementos juntos ou separados podem ter influenciado a não inscrição de grandes empresas de petróleo. O que se constata é que estatais de outros países (NOCs - National Oil Companies) são as maiores interessadas, talvez pela aceitação de baixo retorno financeiro e a garantia em receber o óleo para consumo.

As melhores previsões indicam que serão criados poucos consórcios, a competição deve ser baixa, as ofertas máximas deverão ficar com a indicação do percentual de excedente em óleo para a União entre 42% e 50%, já que foi estabelecido um percentual mínimo 41,65% para a PPSA. Espera-se, caso o resultado do leilão não seja positivo, que ao menos o legislador possa rever determinadas questões regulatórias. Enfim, ao final do dia 21 de outubro próximo saberemos se temos urgência em mudar as leis do pré-sal.

* Luiz Cezar P. Quintans é advogado especializado em direito do petróleo, consultor do IBP e sócio no G.Ivo Advogados.

Duas visões: O modelo de exploração do pré-sal é bom para o Brasil?

Por Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo

Apenas 11 empresas se inscreveram para participar do leilão do campo de Libra
A ausência de várias gigantes do setor petrolífero no leilão do campo de Libra abriu um debate sobre o modelo adotado pelo Brasil em 2010 para explorar o pré-sal.

O leilão, previsto para 21 de outubro, será o primeiro realizado sob vigência do novo modelo, que substituiu o regime de concessões pelo regime de produção partilhada (ver quadro abaixo) - e muitas análises atribuíram seu esvaziamento a um suposto "excesso de regras e de participação estatal" nesse novo sistema.

Se as estimativas oficiais estiverem corretas, Libra é a maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil e, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), poderia produzir em dez anos até um milhão de barris diários - metade de toda a atual produção brasileira.

As britânicas British Petroleum e British Gas e as americanas ExxonMobil e Chevron, porém, decidiram não se inscrever para participar do leilão.

Além disso, apenas 11 empresas ou consórcios se mostraram interessados em fazer ofertas pelo direito de explorar a área, enquanto a ANP esperava até 40 interessados.

Afinal, o novo modelo de exploração do pré-sal é bom para o Brasil? Até que ponto ele foi mesmo responsável pelo esvaziamento do leilão?

A BBC ouviu dois especialistas com pontos de vista opostos sobre esse tema:

"O modelo funciona e é bom para o Brasil"
  • Francisco Lopreato, professor do departamento de economia da Universidade de Campinas (Unicamp)
Para Lopreato, o novo regime permite que os recursos do pré-sal tenham um papel central no desenvolvimento do país no futuro.

Ele foi adotado em 2010 com o objetivo de direcionar uma fatia maior de tais recursos para os cofres públicos.

"Esses são recursos que poderão ser aplicados em educação e saúde. Assegurar que eles estarão a disposição dos brasileiros era uma oportunidade ímpar que não poderíamos perder", diz Lopreato.

Segundo o economista, o que justificaria a mudança do regime de concessão para o regime de produção partilhada é o fato de o pré-sal ser uma área de exploração de baixo risco.

"Faz sentido adotar um regime de concessão em uma área em que, apesar de terem sido feitos estudos geológicos, ainda há algum grau de dúvida sobre o potencial das reservas", afirma o professor.

"No caso do pré-sal, porém, todas as áreas parecem estar mapeadas e atividades de exploração preliminar têm mostrado que o risco é muito baixo: a única dúvida é se a vazão do petróleo será boa ou ótima."

Para Lopreato, é difícil estabelecer se o desinteresse da BP, da British Gas, da Chevron e da ExxonMobil pelo leilão de Libra teve mesmo como causa uma resistência ao modelo de produção partilhada ou mesmo a percepção de que há um "excesso de intervencionismo estatal" no novo regime.

Ele ressalta que outras empresas - como a francesa Total e a Shell - não parecem ter visto grandes problemas no novo modelo e nenhuma das "desistentes" se pronunciou oficialmente sobre o tema.

"Muitos fatores podem ter influenciado a decisão dessas petrolíferas em não participar do leilão. Investir no campo de Libra pressupõe um esforço financeiro gigantesco e pode ser que elas já estivessem com seus recursos muito comprometidos com outros projetos, por exemplo."

Apesar de defender o novo modelo, o professor faz a ressalva de que também há riscos importantes a serem evitados durante sua implementação.

Ele lembra que a obrigatoriedade de a Petrobras estar presente em todos os projetos, com uma participação de 30%, exigirá da empresa a mobilização de muitos recursos: "Nesse contexto, comprometer os recursos da empresa com uma política para segurar os preços da gasolina pode ser complicado."

"O modelo é contraproducente"
  • Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)
Para Pires, Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, as novas regras tendem a afastar grandes empresas privadas, com larga experiência no setor, e atrair petrolíferas estatais.

Elas teriam sido ao menos parcialmente responsáveis pelo esvaziamento do leilão de Libra - que criaria um cenário de menos competição pela área.

De fato, das 11 empresas que se registraram para o leilão, seis são controladas pelo Estado, com destaque para as chinesas (a CNOOC e a China National Petroleum vão concorrer sozinhas, e a Sinopec concorrerá em associação com a espanhola Repsol).

Além disso, entre as cinco privadas, apenas duas estão entre as maiores do setor: a francesa Total e a anglo-holandesa Shell.

Segundo Pires, o interesse das empresas privadas tende a ser menor dentro do novo modelo porque, para elas, o lucro seria um fator de suma importância e há incertezas sobre as condições para se obter retorno do projeto. Já as estatais - como as chinesas - também estariam interessadas em garantir acesso às reservas de petróleo.

Para o especialista, o novo modelo de exploração do pré-sal pecaria pelo excesso de intervencionismo e participação do governo e entes estatais.

"A Petrobras é monopolista na operação do campo, e a exigência de que o projeto tenha uma determinada porcentagem de conteúdo nacional (que use bens e serviços produzidos no país) também pode afastar investidores", diz.

Além disso, Pires acredita que o modelo é contraproducente pela mensagem que passa ao mercado.

"A impressão que se tem é que o governo está estendendo a mão para o capital privado não por convicção, mas por pura necessidade, já que não pode explorar essas reservas sozinho e precisa dos investimentos das empresas para reativar a economia", afirma. "Os investidores não estão seguros de que não poderá haver uma mudança de regras no futuro, por exemplo."

Produção partilhada vs concessões

Uma diferença básica entre o regime de concessões e o de produção partilhada é que, no primeiro, as petrolíferas são donas do petróleo produzido, remunerando o Estado por meio de royalties e de um bônus de assinatura (pagamento feito ao assinar o contrato). Já no segundo, além de o Estado receber os royalties e bônus de assinatura, também é dono da produção.

No modelo adotado pelo Brasil em 2010, a Petrobras tem uma parcela de 30% em todos os projetos do pré-sal e só os outros 70% é que vão a leilão. Além disso, a petrolífera brasileira também é a "operadora" dos campos, o que lhe dá mais controle sobre o ritmo de produção.

As empresas entregam a produção ao Estado depois de descontar os custos e recebem em troca parte de seu excedente de produção. Essa parcela pode variar e, no leilão, a petrolífera vencedora será a que oferecer uma maior fatia ao Estado.

No novo modelo também foram incluídos requerimentos sobre o conteúdo nacional dos projetos. O percentual mínimo de componentes brasileiros usados na operação tem de ser de 37% na fase de exploração, 55% na fase de desenvolvimento até 2021 e 59% depois desse ano.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ANP confirma realização de leilão do pré-sal para o dia 21 de outubro

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou em nota a realização do leilão do pré-sal no próximo dia 21 de outubro. A ANP reforçou que os dados sobre o prospecto de Libra estão disponíveis a todas as empresas interessadas.


A nota foi uma forma de responder às consultas recebidas pela agência sobre o leilão, após denúncia de que o governo americano usou técnicas de espionagem contra a Petrobras, que poderiam incluir dados sobre o prospecto de Libra. O assunto, porém, não é citado no comunicado. "Todas as informações sobre o procedimento licitatório podem ser encontradas no endereço eletrônico www.brasil-rounds.gov.br", diz a nota.

Segundo a ANP, todas as empresas interessadas em participar poderão manifestar interesse e adquirir o pacote de dados até o próximo dia 18 de setembro.

"Os processos de licitação de áreas, promovidos pela ANP, são transparentes e apoiados em dados públicos e/ou não exclusivos. Portanto, todos os participantes têm o mesmo acesso às informações existentes. Além disso, qualquer pessoa física, residente no Brasil, ou qualquer pessoa jurídica, constituída sob as leis brasileiras, pode adquirir os dados e informações sobre a(s) área(s) no Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP) da ANP", disse a agência.

Fonte: Estadão

domingo, 1 de setembro de 2013

Governo pode rever compensação de investimento em Libra, diz IBP

RIO DE JANEIRO, 30 Ago (Reuters) - O governo deve flexibilizar alguns pontos questionados pelas petroleiras sobre as regras para a exploração da área gigante de Libra, na Bacia de Santos, afirmou nesta sexta-feira o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos De Luca.
Uma das maiores preocupações das empresas em estudo pelo governo trata das regras para compensação dos investimentos na maior reserva de petróleo, prevista para ser leiloada em outubro, na primeira licitação do pré-sal.
As petroleiras pedem um prazo maior do período em que elas poderão ficar com metade da receita da produção de petróleo.
Pelas regras pensadas inicialmente, apenas nos dois primeiros anos de produção as empresas poderão usar até 50 por cento da receita para abater investimentos, percentual que será reduzido para 30 por cento nos anos seguintes.
"O governo tem nos ouvido, estamos ainda discutindo algumas sugestões, que têm sido bem recebidas", disse Luca, após evento para anunciar convênio entre o IBP e o Ibama em cooperação na área de meio ambiente.
O IBP argumenta que, no mundo, o percentual da receita do petróleo que pode ser apropriado pelas petroleiras nos primeiros anos de produção varia de 70 a 80 por cento.
Outra sugestão do IBP é que a compensação seja por módulo de produção, com até 50 por cento da receita sendo usada para abater investimentos realizados nos dois primeiros anos do começo de produção de cada módulo.
A estimativa é de 10 módulos de produção em Libra, cada um com custo de 7 bilhões a 10 bilhões de dólares.
A entidade que reúne as petroleiras parte do princípio de que nos nove primeiros anos do contrato as empresas não vão gerar receita a partir de Libra, considerando quatro anos para o período de exploração e cinco anos de desenvolvimento da área.
A décima plataforma, a última, deve entrar em produção apenas no 19o ano de um contrato para 35 anos, quando restarão portanto aos vencedores do leilão de Libra apenas 16 anos de operação do campo, que será devolvido à União ao final do prazo da partilha.
As empresas temem que 16 anos de produção, dado o limite de 30 por cento do uso da receita do óleo, não sejam suficientes para compensar os investimentos da última plataforma.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse que não haverá indexação dos custos assumidos pelas petroleiras no ressarcimento das empresas.
O que as petroleiras buscam são maneiras de evitar riscos com a inflação, sem, contudo, pedir indexações, segundo o IBP.

(Por Sabrina Lorenzi)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

ANP PRORROGA PRAZO DA CONSULTA PÚBLICA DE LIBRA

A ANP estendeu para o dia 29 de julho o prazo para a Consulta Pública das minutas do edital e do contrato  da 1ª Licitação do Pré-Sal. A Audiência Pública foi remarcada para o dia 6 de agosto, às 15h, na Escola de Guerra Naval, na Avenida Pasteur, 480, na Urca. A prorrogação do prazo não altera a data prevista para a licitação da área de Libra, marcada para o dia 21 de outubro no Rio de Janeiro.  As minutas do contrato e do edital estão publicadas http://www.brazil-rounds.gov.br. 


fonte ANP

domingo, 14 de julho de 2013

Investimento em Libra será de ao menos US$ 200 bi

Produção em Libra poderá atingir 1 mi de barris/dia, com leilão programado para acontecer em 21 de outubro

Rio de Janeiro - O investimento na área petrolífera de Libra, maior reserva do Brasil, é estimado em pelo menos 200 bilhões de dólares durante sua vida útil, disse nesta sexta-feira uma autoridade do órgão regulador do setor.

"Estamos falando de muitos bilhões de dólares. A previsão é de 200 a 300 bilhões de dólares durante o tempo de vida útil", afirmou à Reuters uma fonte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na condição de anonimato.

A título de comparação, o montante previsto pode superar os recursos projetados no plano de investimento da Petrobras para cinco anos, de 236,7 bilhões de dólares.

O contrato de Libra, área que será licitada no primeiro leilão do pré-sal em 21 outubro, terá vigência por um período de 35 anos.

O total a ser investido na área, com reservas de 8 a 12 bilhões de barris recuperáveis de óleo --equivalente a cerca de dois terços das atuais reservas provadas do Brasil--, consideraria os investimentos necessários para a perfuração de poços, aquisição de plataformas, logística de estoque e distribuição, bônus de assinatura de 15 bilhões de reais, embarcações de apoio (ao menos 90), máquinas e equipamentos e outros sistemas.

A estimativa é que a área de Libra --que será licitada pelo novo modelo de partilha de produção, que visa garantir maiores ganhos do petróleo ao país-- tenha de 12 a 18 sistemas de produção em operação (plataformas), e que cada um desses sistemas tenha de oito a dez poços produtivos, segundo a ANP.

As plataformas para operar no pré-sal de Libra devem ter uma capacidade de produção média de 150 mil barris de petróleo ao dia. Cada unidade, segundo a fonte, não custa menos de 1 bilhão de dólares no mercado.

Projeção Conservadora
Na avaliação da fonte, a expectativa da ANP de um pico de produção de 1 milhão de barris ao dia, em 2020, é conservadora.

"Essa projeção é considerada internamente bastante conservadora. Com o porte de Libra e com a qualidade dos dados envolvidos, o sucesso está garantido... é muito óleo a ser revertido para o Brasil", declarou a fonte da ANP.

A área petrolífera de Libra deverá começar a produzir no quinto ano após a assinatura do contrato, o que deve ocorrer este ano. A ANP não estimou qual seria a produção inicial de Libra.

Ganhos do Governo

Em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, explicou que a participação do governo nos ganhos obtidos com Libra poderá chegar a 75 por cento ou mais, incluindo o óleo lucro, tributos e o bônus de assinatura de 15 bilhões de reais.

Ela avalia, aliás, que o bônus a ser pago pelo vencedor deverá entrar no caixa do governo ainda este ano.

"Isso vai dar uma alavancagem para a indústria. O óleo lucro de Libra também será muito bom para o Brasil. Para cada barril de óleo lucro, setenta e cinco por cento ficam para o país na forma de bônus de assinatura, percentagem de óleo lucro para a união, imposto de renda e contribuição social", disse a diretora do órgão regulador.

Apenas em volume de petróleo, a União deverá receber obrigatoriamente pelo menos 41,65 por cento do volume produzido na área de Libra.

Quem ofertar o maior volume de óleo ao governo ganha a licitação. Já o bônus de assinatura é fixo.

A licitação terá apenas um consórcio vencedor, com apenas um envelope sendo aberto, segundo a diretora.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Edital indica retorno privado de até 25% para Libra, diz ANP

O governo trabalha com um cenário de disputa acirrada no 1º leilão de partilha do petróleo com a possibilidade de participação de até oito consórcios. Pela conta da diretora geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, depois de entregar à União sua participação mínima de 41,6%, pago o bônus de R$ 15 bilhões e o imposto de renda e contribuição social (CSLL) - ao longo da concessão - o consórcio vencedor ainda poderá ter lucro médio de 25% com a produção de petróleo em Libra, o maior campo do pré-sal até agora.

Ontem Magda chamou a atenção para o fato de Libra garantir, no mínimo, uma participação governamental equivalente a 75% do excedente em óleo. Esse percentual considera o bônus, o Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o excedente em óleo que será entregue à União em percentual mínimo de 41,65%.

Baseada no fato de 30 empresas terem se qualificado para a 11ª Rodada, realizada em maio, Magda acha possível que o primeiro leilão de partilha tenha seis a oito consórcios participando. "Claro que é especulação, mas esperamos o interesse de todas as grandes petroleiras", disse ela ao Valor, por telefone, de Londres.

Considerando o tamanho dos investimentos, que podem chegar a centenas de bilhões de reais, as empresas começaram ontem mesmo a fazer avaliações e estudar a viabilidade e retorno dos investimentos. Só o bônus de assinatura, que assim como royalties e encargos financeiros, não são reconhecidos como custo em óleo, vai custar R$ 15 bilhões. Cada empresa terá que pagar R$ 2 milhões para participar do leilão e ganhará quem oferecer maior percentual da produção de óleo para a União, respeitado o piso (41,65%).

Frisando que ainda é cedo para uma opinião sobre a atratividade econômica do leilão, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos França de Luca, criticou alguns pontos da minuta do edital e elogiou outros. Os dois principais itens negativos, na avaliação da indústria, são o prazo de concessão, de 35 anos não renováveis, e o percentual de recuperação de custos (custo em óleo), que é de 50% nos dois primeiros anos e de 30% nos anos seguintes.

O IBP avalia que o prazo deveria ser maior, dado que o concessionário deverá ter, no melhor dos cenários, apenas 26 anos de produção e comercialização do óleo do campo de Libra, considerando quatro anos de exploração (que se gostaria que fossem cinco) e cinco de desenvolvimento da produção.

"Isso também traz um nível de incerteza para dentro do projeto porque qualquer atraso que houver, um equipamento que não chegar no prazo previsto, por exemplo, vai estrangular o período de produção", disse Flávio Rodrigues, coordenador de Relações Externas do IBP. "Se trabalharmos com o caso mais otimista, de 26 anos produzindo, isso pode ser reduzido para 25, 24 anos, dependendo do comportamento do projeto", completou o executivo, lembrando que a Petrobras tem atrasado o início de seus projetos.

Ao criticar o máximo de 50% de recuperação do custo em óleo (correspondente às despesas associadas à exploração e produção) nos dois primeiros anos do contrato, o IBP avalia que trata-se de um percentual baixo, considerando os pesados custos que as companhias terão que arcar principalmente no início do projeto sem poder recuperar nos primeiros nove anos os investimentos para produzir o chamado "primeiro óleo", previsto para 2017.

Uma fonte do governo explicou que os cálculos tiveram como base o percentual da Participação Especial (PE) paga nos campos que têm esse encargo, que incide sobre os de maior produção. "O custo [recuperável] nunca passou de 30%. Mas existe um gatilho que permite, a cada dois anos, voltar a recuperar 50% dos custos até fechar a conta", explicou a fonte.

A partir das informações divulgadas ontem, a indústria precisará de tempo. "Agora todos começam um período de avaliação da atratividade. [Com as minutas] é possível simular nos modelos o break-even [ponto de equilíbrio] e a viabilidade mínima", disse uma fonte. O edital traz uma tabela estabelecendo valores mínimos do excedente em óleo para a União que variam de acordo com o preço do petróleo - até US$ 60 e a partir daí variando a cada US$ 20 no preço até US$ 160,01 por barril - e a produtividade dos poços. É uma novidade que não se vê nos contratos de partilha mais conhecidos.

"Nos contratos de partilha consagrados não é esse o método de captura do lucro extraordinário", observou o executivo. "Se é bom ou ruim ainda não dá para saber, mas o fato de o modelo incluir a produtividade por poço preocupa, porque não é possível estimar ainda. Existem dados do pré-sal em Tupi e um poço em Libra, mas ainda são insuficientes. Pode ser que os primeiros sejam excepcionais e os seguintes não tão bons", completou a fonte, lembrando que a área de Libra tem 1,5 mil quilômetros quadrados.

Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, acha que a tabela é um aperfeiçoamento da Participação Especial que existe no modelo de concessão sem a variável preço (só volume), para capturar para o governo ganhos excessivos em caso de aumento do preço internacional e da produção de petróleo. "Na época em que foi feita a regra da PE o governo preferiu usar variáveis mais físicas e não físico-econômicas", disse Pires, que foi assessor da presidência da ANP na fundação da agência.

Em uma análise preliminar da minuta do contrato, o advogado Leonardo Miranda, do escritório Machado Meyer, afirmou que o documento deixa evidente a confiança que o governo tem em relação à atratividade do pré-sal. "Acho que o governo foi coerente com o que vem anunciado há meses, no sentido de que considera o pré-sal uma joia tão preciosa a ponto de pouco importarem termos contratuais extremamente rígidos", disse Miranda. "Libra é um ótimo teste, pois é um único ativo, ao contrário de um leilão onde há varias áreas em que uma ou mais possam justificar a aceitação de termos rígidos", completou.

Para o advogado, um dos principais pontos que podem trazer dúvidas aos potenciais investidores está relacionada à governança. "As limitações de apropriação [dos custos] e a ausência de correção monetária são desestimulantes, já que existe um controle absoluto desses procedimentos nas mãos da PPSA. Na governança, a dúvida a ser testada é quão independentes serão a Petrobras e a própria PPSA", disse advogado. Para Miranda o risco de governança aumenta "exponencialmente" se a Petrobras tiver mais do que 30% e o risco de perda dessa governança é reduzido apenas se os parceiros forem alinhados com a estatal.

Fonte: Valor Econômico/Por Cláudia Schüffner, Rodrigo Polito e Marta Nogueira | Do Rio

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