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quinta-feira, 11 de junho de 2015

“A Bolívia será o centro energético da América do Sul”

A afirmação é do diretor da Agência Nacional de Hidrocarbonetos da Bolívia, Northon  Torrez Vargas, que destacou a política de estatização do país como acertada. As reservas da Bolívia atendem hoje completamente as suas demandas internas e externas
 
O segundo dia de debates do Gas Summit 2015 foi de intensa troca de informações sobre as possibilidades de desenvolvimento do gás na América do Sul. As mudanças na matriz energética, a pressão da volatilidade do petróleo e as características na gestão dos países sul americanos foram os destaques do programa .
 
Diretor da TNSLatam, Fernando Meiter, abriu o seminário afirmando que existe uma abundante infraestrutura de interconexão entre os países da região, que pode gerar grande otimização para o desenvolvimento do gás. “Além dos benefícios econômicos, essas relações geram um fortalecimento dos subsistemas regionais. Existe uma boa base com os convênios de assistência entre países. Mas é preciso encorajar a confiança entre governos e empresas privadas envolvidas através de mecanismos cooperativos, regulatórios, tributários e aduaneiros”, afirmou.
 
Meiter identifica na falta de planejamento um dos problemas mais sérios entre os sul americanos e mencionou as várias opções de abastecimento de GNL entre Argentina, Chile, Uruguai, para geração de energia elétrica. “Temos toda a infraestrutura para essas trocas. Podemos fazer  inúmeras combinações entre os países”.
 
Representando Luiz Bertenasco, líder de projeto da ENARSA PDV da Argentina, Meiter falou também sobre a atual situação do setor de gás argentino, lembrando que o país é a segunda maior reserva de hidrocarbonetos não recuperáveis do mundo. “As condições de investimentos são mais atraentes agora, com a Lei 27.007 – nova lei de hidrocarbonetos, que em períodos mais extensos de investimentos”, disse. Na nova lei, a aprovação final dos projetos de investimentos é do governo, que passa a ter a última palavra na gestão de hidrocarbonetos. Com relação à concessão, a lei que antes ditava 25 anos com mais 10 anos prorrogáveis (convencional) e 30 anos (+10 anos) para não convencionais, passou a ser de 25 anos (+10 anos) independente do tipo de exploração.
 
“Sabemos que as condições políticas são desfavoráveis, mas as condições geológicas são muito promissoras. Precisamos obviamente de um novo governo e de novos ares”, admitiu Meiter. Segundo ele, a nova lei ainda tem algumas questões que geram dúvida e que precisam ser sanadas e o contexto internacional de preços baixos do petróleo tem impacto sobre os projetos não convencionais. “Além disso, existem restrições à movimentação de divisas, o que desestimula investidores internacionais A negociação ainda incerta da dívida externa eleva o risco do país. E ainda há incerteza sobre o contexto político”.
 
Gás na América do Sul -- Para dar uma visão sobre o setor boliviano de gás, o diretor técnico da Agência Nacional de Hidrocarbonetos da Bolívia, Northon  Torrez Vargas, participou do encontro. “A situação boliviana, após a estatização da exploração e produção do gás, nos permite hoje atender o mercado interno e a demanda de exportação, basicamente da Argentina e do Brasil”, disse, avisando: “Nos transformamos em exportadores de gás e seremos o centro energético da região”.
 
Segundo Vargas, a produção boliviana de gás deve crescer. “O campo de Incahuasi nos permitirá esse desenvolvimento. De 2011 a 2014 os investimentos foram de US 4,4 bilhões e, em  2015, 60% dos investimentos da YPFB serão em exploração e produção”, informou. E completou: “Ainda temos prazos para renovar os contratos de fornecimento com Brasil e Argentina, mas com relação aos preços, podemos dizer que a queda no valor do petróleo afeta os valores praticados e estamos estudando como nos afetarão”.
 
A realidade peruana também foi apresentada no evento pelo vice ministro de Energia do país, Raul Pérez Reyes. “Temos o compromisso de garantir a todos os peruanos o acesso à energia,  com especial atenção à população rural. Este processo se dará com o emprego de GNV, com uso de novas tecnologias em eletrificação, otimização de desenhos e energias renováveis”, disse Reyes.
 
“Queremos consolidar o desenvolvimento das redes de distribuição e contar com a reservas de produção e com meios alternativos de transporte de energia, além de descentralizar a produção de energia e diversificar a matriz energética nacional”, enfatizou o vice ministro.
 
Entre os grandes projetos em curso no Peru, Reyes mencionou as melhorias na segurança energética e o desenvolvimento do Gasoduto Sur Peruano, com 1134 km de comprimento e que tem a participação da brasileira Odebrecht, sendo uma PPP com área de influência ao sul do país. “Prevemos 65% crescimento nacional da demanda por energia elétrica até 2025 e temos previsão de investimentos totais US$ 44 bilhões para o setor para os próximos 10 anos”, disse.
 
Sobre a Colômbia, o diretor técnico de Hidrocarbonetos do Ministério de Minas e Energia de Colômbia, Carlos David Beltran Quintero , informou que a meta do ano é incentivar a extensão dos prazos contratuais, o movimento de investimentos e equalização das condições contratuais da exploração offshore. “A previsão é de investimentos de quase US$ 500 milhões”, revelou.
 
Já Gabriela Rojo Chavez, diretora de regulação econômica de gás natural, da comissão reguladora de energia no México, falou sobre alternativas encontradas pelo México para incentivar a participação das empresas privadas na exploração de petróleo e gás e os efeitos desta nova postura no cenário global. A cadeia de fornecedores também mudou e abre espaço para a participação da iniciativa privada, seja na exploração, na produção, na distribuição e comercialização.
 
“Queremos que a PEMEX possa se associar a terceiros sem prejuízo de qualquer tipo. Anos anteriores, em 2003, a exploração e produção de gás caíram, embora os investimentos estivessem em alta”.
 
Com a reforma na política energética mexicana para a exploração e produção de petróleo e gás, espera-se que a produção de gás aumente. “Em uma perspectiva mais pessimista, acreditamos que o incremento possa chegar a 4%; em uma projeção mais otimista, chegaremos a um aumento de 8%, que pode diminuir nossa dependência das importações”.
 
Demanda -- O Gas Summit recebeu também o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Mauricio Tolmasquim, que fez uma detalhada exposição sobre o setor brasileiro de gás e a projeção da demanda.
 
Tolmasquim disse que o setor energético cresceu entre 2004 a 2013 pouco mais de 7%, sendo que a demanda de gás natural como matéria prima expandiu 4,9% ao ano e o GNV 1,1%. “A nossa projeção de crescimento de demanda do gás natural deve crescer 3,8%, de 2015 a 2025, puxada essencialmente pela demanda não termelétrica. O gás manterá sua participação na matriz energética em 14%”, disse. Quanto à oferta, o volume deve passar de 39 para 73 milhões de metros cúbicos – no período 2014 – 2024.
 
O presidente da EPE projetou que a demanda máxima de gás natural terá alta de 47% na até 2024 e a oferta potencial acompanhará a curva de crescimento, chegando a 164 milhões de m³/dia.
 
Heloise Costa, assessora de diretoria da ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás e Bicombustíveis, também participou do evento. A apresentação da especialista foi sobre a Lei do Gás, considerando as perspectivas de harmonização das regulamentações estaduais e federal e de consolidação do mercado livre de gás no  Brasil e alternativas viáveis para o desenvolvimento do setor.
 
Iniciativa privada - Soluções da iniciativa privada também ganharam espaço no evento. Um case apresentado foi o da Coca-Cola Andina. O gerente da fábrica, Nilson Alegre, e o gerente de projeto da Light Esco, Rui Brilhante, discorreram sobre a experiência no local que teve como resultado o aumento da eficiência no aproveitamento do gás, com aumento também do seu valor agregado.
 
Já o gerente de desenvolvimento de negócios da Aggreko, Pedro Fusco, mostrou como a incorporação de geradores a gás pode solucionar questões de geração distribuída. “Os geradores a gás são extremamente flexíveis, eficientes e perfeitos para aplicações como geração combinada de energia e calor; instalação de biogás; fornecimento de energia em horários de pico da demanda. Fazendo uma comparação com geradores movidos a diesel, o custo de contratação é 30% inferior com os nossos equipamentos a gás”.
 
O executivo de negócios em O & G da Imagem ESRI, Alessandro Diniz, dissertou sobre a tecnologia e a operação da distribuição, enfatizando os fluxos de comunicação na busca de eficiência. Ele citou a possibilidade de criar centros de informação para auxiliar os estudos de projetos, por exemplo, com mapeamentos e gestão de inspeção a campo.
 
O consultor ressaltou que é possível também criar maquetes virtuais das plantas, com simulações importantes de projeções. “A inteligência geográfica é muito relevante para os negócios porque ajuda na tomada de decisões bem embasadas, promove melhorias de desempenho e da qualidade de serviços e aumenta a autonomia dos colaboradores e, fundamentalmente, auxilia na redução de custos”.
 
Finalizando o segundo dia de Gas Summit, o diretor superintendente da TBG, Ubiratan José Clair, mencionou que afirmação da agência nacional de energia de que o gás natural será o único combustível fóssil crescer nas próximas décadas, mas alertou que “a chamada golden age do gás natural ainda não está definida. Teremos que trabalhar juntos para definir e expressar o real potencial do gás”.
 
Último dia - Nesta quarta-feira, acontecem as últimas palestras do Gas Summit.  Às 9h, “Gás do Pré-Sal” será o tema analisado pela diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Symone Christine de Santana Araújo, e pela especialista de gás da Firjan, Renata van de Haagen. Às 11h, Alexandra Barone, superintendente de Assuntos Regulatórios da Comgás e Alexandre Caldeira, especialista em Regulação da ANP, analisam aspectos regulatórios e de aproveitamento do biogás. Na sequência, às 11h30, Renato Jerusalmi, CEO da BPMB Parnaíba aborda questões do gás on-shore. “Gás Não-Convencional” é o tema da palestra do professor da UFRJ, Edmar Luiz Fagundes de Almeida, ao meio-dia.
 
Encerrando a programação do Gas Summit Latin America 2015, o diretor da Gás Natural Fenosa, Armando Laudorio, participa da palestra “GNC e as Novas Redes de Distribuição” e, às 15h10, é a vez do GNL ser analisado pela sócia-diretora da empresa de consultoria Prysma E&T, Sylvie D’Apote.

fonte: http://www.segs.com.br/demais/45012-a-bolivia-sera-o-centro-energetico-da-america-do-sul.html

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Geração termelétrica cresce 26,9% em março na comparação com o mesmo período ano passado

Aumento foi puxado, principalmente, pelas usinas movidas à biomassa e a carvão mineral, com crescimento de 128,6% e 75,1%, respectivamente


A geração total de energia elétrica registrada em março de 2014 foi de 64.160 MW médios, provenientes de 1.090 usinas modeladas no sistema da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O montante representa queda de 4,8% na produção frente a fevereiro, mas é 3,1% superior ao entregue no mesmo período ano passado. Os dados são do Boletim de Operação das Usinas, publicado mensalmente pela CCEE.

O boletim aponta, ainda,que a geração proveniente das termelétricas manteve a tendência de crescimento em março de 2014, quando a geração de todas as usinas térmicas (gás, carvão, óleo, bicombustíveis e biomassa) alcançou 15.361 MW médios. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 26,9%.

Apesar do período de entressafra, as usinas movidas à biomassa conseguiram se destacar. A geração da fonte cresceu 128,6%, passando de 284 MW médios para 649 MW médios na comparação entre os meses de março de 2013 e 2014. Também contribuiu para o aumento a produção das usinas a carvão, que geraram 2.056 MW médios contra 1.174 MW médios em março/13, o que representa expansão de 75,1%.

Já as hidrelétricas tiveram queda de produção, tanto na variação entre fevereiro e março de 2014 (-9%), quanto na comparação com março de 2013, quando é possível ver evolução de 46.538 MW médios para 45.476 MW médios - uma redução de 2,3%. Ainda assim, as hidrelétricas mantém a predominância dentro da matriz elétrica brasileira. A produção dessas usinas representou 70,9% do total em março de 2014.

As pequenas usinas hidráulicas – PCHs e CGHs – tiveram retração de 9,6% no período e produziram 2.693 MW médios. As usinas eólicas, por outro lado, apresentaram alta de 2,1% na comparação com março passado (de 617 MW médios para 630 MW médios), embora tenham registrado queda de 14,1% frente ao mês anterior.

Em março de 2014 foram incluídas 26 novas usinas no sistema da CCEE, sendo 21 eólicas, 4 PCHs e 1 térmica a gás. No mesmo período foram descadastradas 2 térmicas a biomassa e 1 PCH, o que resulta em um acréscimo líquido de 23 usinas no mês.

Clique aqui para acessar a íntegra do Boletim de Operação de Usinas.

Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica nopaís, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEEé uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas quecompram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer oambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambientelivre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos quepromovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos dosetor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua emconjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem agovernança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia nopaís, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmotempo, garantir um preço acessível ao consumidor.Infraestrutura de distribuição deficitária e preços altos para aquisição são apontados como principais vilões para a competitividade do insumo

Enquanto o nível dos reservatórios de água continua caindo, governo, concessionárias e especialistas apontam a geração de energia a partir do gás natural como uma alternativa para a matriz energética do Brasil. O tema norteou as discussões do segundo dia da 11ª edição do Gas Summit Latin America, reservado ao debate do cenário político-econômico da exploração, produção e do consumo do insumo.

De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), apoiadora do evento, a utilização do gás bateu recorde histórico em março, puxada pelo forte acionamento de termelétricas, atingindo 74,6 milhões de metros cúbicos distribuídos.

Segundo o superintendente da ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), Alfredo Renault, “estamos vivenciando problemas energéticos importantes, relacionado às variações climáticas, que ressaltam a necessidade estratégica de soluções vinculadas ao gás natural do Brasil. Todos sabemos que estamos suportados pelas termelétricas”, disse ao iniciar os trabalhos do dia que debateram o panorama macro econômico do setor de gás.

Incisivo ao afirmar que o setor de petróleo e gás será o motor do desenvolvimento do país, Marcelo Vertis, subsecretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro, acrescentou que os investimentos na exploração do pré-sal somarão US$ 65 bilhões por ano até 2035. Segundo ele, se as projeções se confirmarem nas próximas duas décadas, o Brasil colherá os bons frutos da sua reserva, estimada em mais de 80 milhões de barris, porém ressaltou: “A conta está ficando cara, já que importamos gás da Bolívia. As térmicas, com o baixo nível dos reservatórios, são um fator importante na geração de energia na matriz”.

Com a maior frota de GNV do Brasil, tarifas diferenciadas para o consumo industrial e projeção de expansão da rede canalizada, o Rio de Janeiro tem trabalhado para atrair investimentos para a cadeia de subfornecedores. “Mas além dos desafios financeiros, o desafio tecnológico é grande, porque a exploração tem sido feita em águas cada vez mais profundas e o desenvolvimento de tecnologia reflete na capacitação técnica do setor”, disse Vertis, que ainda elencou como desafios a qualificação de mão-de-obra e a produção de conteúdo local.

Também participante da conferência, a especialista em competitividade industrial e investimentos da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Tatiana Lauria, acrescentou outros desafios à lista apresentada por Vertis. “O gás natural hoje, para a indústria, é um fator de preocupação. O setor aprendeu a utilizar o energético, viu que é eficiente, que é limpo e que precisa cada vez mais desse ativo”, explica. Mas para ela, isso não é suficiente. “É preciso torná-lo competitivo. Para muitas indústrias, principalmente a química, o preço da energia, no caso do gás natural, é fator decisivo para investimentos”.

Barateamento do Gás – É o que as indústrias estão esperando, segundo o especialista em Gás Natural da ABRACE (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), Rodolfo Danilow. “Em um cenário favorável, com preço do gás a US$ 7 MMBtu, o consumo mais que dobraria nos próximos anos”, aponta. As 43 indústrias associadas à ABRACE são responsáveis por 80% do consumo de energia no país. “A dificuldade de se firmar novos contratos de abastecimento a longo prazo e a falta de competitividade do gás natural frente aos demais combustíveis são complicadores”, conclui.

O diretor presidente da Algás (Gás de Alagoas), Geoberto Espírito Santo, reforçou a necessidade de dispor de energia base para suprir a queda de produção nas hidrelétricas. “Dado o grau de maturidade e do potencial que temos, está na hora de mudar o cenário de monopólio e permitir que novos agentes possam comercializar gás no Brasil”, disse.

Conseguir mais ofertas de compra do gás natural para geração de energia é o principal objetivo do setor uma vez que  a produção das hidrelétricas está severamente prejudicada pelo baixo nível dos reservatórios. A opinião é do diretor presidente da Copel Participações, Julio Jacob Junior, que participou da conferência. “Os impactos da falta de água são severos a médio prazo. Por mais que chova normalmente no próximo ano, devemos chegar em novembro com 15% da capacidade. Isso significa que 2015 também será um ano atípico. Nossa expectativa é conseguir, em 2016, investir mais em infraestrutura”, pontua.

Infraestrutura – Há um consenso entre o setor sobre a urgência de infraestrutura para fomentar os investimentos no insumo energético. Para o conselheiro do IBDE (Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia) e membro efetivo da Comissão de Direito e Energia da OAB-SP, Cid Tomanik Pompeu Filho, a infraestrutura existente de gasodutos de transportes no Brasil é deficitária e os que existem estão concentrados no litoral do país, dedicados à geração de energia elétrica e não ao consumo industrial. “Na realidade, o PEMAT (Plano de Expansão da Malha de Transportes Dutoviário) deveria ser um anexo de um plano maior, para realmente poder incentivar empresas, como as grandes empreiteiras, a investir na construção de gasodutos. As redes de distribuição – que saem dos gasodutos até o usuário - estão em crescimento, mas ainda não correspondem a um quarto das redes dos Estados Unidos, por exemplo”.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, o diretor presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, alerta para a morosidade das ações. “Hoje a discussão dos norte-americanos é o shale oil e não mais o shale gás, enquanto o Brasil ainda está tentando construir gasodutos...”, diz. Pizzatto frisa que é o momento de iniciar uma reflexão profunda sobre infraestrutura, principalmente a interligação entre as distribuidoras estaduais. “O maior problema da oferta é relacionado à infraestrutura, que depende exclusivamente de investimento. O gás precisa de investimento. É equivocado precisar que temos que ter um mercado consolidado antes para só então concretizar o investimento na infraestrutura”, termina.

Presença Internacional – À tarde, dentro do painel “Perspectivas da Relação Bolívia-Brasil na Gestão de Contratos, na Evolução das Reservas e na Exportação” , o diretor técnico de Transportes e Comercialização da Agência Nacional de Hidrocarburos da Bolívia, Northon Nilton Torrez Vargas, reafirmou a vocação exportadora do gás natural produzido no país vizinho. “Desde a nacionalização, nosso crescimento foi sustentável. Hoje produzimos 64,75 MMBtu  e 96% desse montante é entregue ao gasoduto com destino ao mercado interno e externo, principalmente do Brasil e Argentina, que levam 80% desta fatia”, disse, destacando novos projetos para a exploração do gás em novas plantas bolivianas já que estão quase atingindo a capacidade máxima das reservas exploradas, que é de 66 MMBtu.

Na sequência, a executiva da Aggreko, Ana Amicarella, destacou a importância de eventos como o Gas Summit para o desenvolvimento de novos caminhos para o setor no continente. Ela falou sobre como maximizar os ativos e ressaltou a questão da segurança, como fator prioritário para o start de um projeto.  “Prever os riscos e as reações adotadas são essenciais para sanar o impacto de possíveis  problemas”, aconselhou. A Aggreko, patrocinadora do evento, é uma empresa geradora de energia que opera projetos in loco ou à distancia, de médio e de grande porte em todo o mundo.

O vice presidente de desenvolvimento comercial da Lloyd’s Register Energy,  James Drummond, comandou a última apresentação do dia e deu detalhes sobre a operação da empresa para os presentes. “Estamos muito satisfeitos de participar do Gás Summit porque o Brasil é um dos focos de desenvolvimento dos negócios da empresa. Estamos neste mercado já há muitos anos e sabemos que há muitos desafios a vencer no país, mas a potencialidade da região justifica”, conclui.

Nesta quinta-feira, 15 de maio, último dia do evento, o Gas Summit Latim America debaterá temas como o desenvolvimento do pré-sal, a evolução e utilização do gás não-convencional na América Latina, conhecido como shale gas, além dos novos projetos para o uso do GNL. A programação começa às 09h horas, com a presença de representantes do governo do Chile, Uruguai e Brasil. O evento acontece no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro.

FONTE: http://www.segs.com.br/demais-noticias/158653-geracao-termeletrica-cresce-269-em-marco-na-comparacao-com-o-mesmo-periodo-ano-passado.html

Indústria reivindica atenção do setor de gás

Infraestrutura de distribuição deficitária e preços altos para aquisição são apontados como principais vilões para a competitividade do insumo 

Enquanto o nível dos reservatórios de água continua caindo, governo, concessionárias e especialistas apontam a geração de energia a partir do gás natural como uma alternativa para a matriz energética do Brasil. O tema norteou as discussões do segundo dia da 11ª edição do Gas Summit Latin America, reservado ao debate do cenário político-econômico da exploração, produção e do consumo do insumo.
De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), apoiadora do evento, a utilização do gás bateu recorde histórico em março, puxada pelo forte acionamento de termelétricas, atingindo 74,6 milhões de metros cúbicos distribuídos.

Segundo o superintendente da ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), Alfredo Renault, “estamos vivenciando problemas energéticos importantes, relacionado às variações climáticas, que ressaltam a necessidade estratégica de soluções vinculadas ao gás natural do Brasil. Todos sabemos que estamos suportados pelas termelétricas”, disse ao iniciar os trabalhos do dia que debateram o panorama macro econômico do setor de gás.

Incisivo ao afirmar que o setor de petróleo e gás será o motor do desenvolvimento do país, Marcelo Vertis, subsecretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro, acrescentou que os investimentos na exploração do pré-sal somarão US$ 65 bilhões por ano até 2035. Segundo ele, se as projeções se confirmarem nas próximas duas décadas, o Brasil colherá os bons frutos da sua reserva, estimada em mais de 80 milhões de barris, porém ressaltou: “A conta está ficando cara, já que importamos gás da Bolívia. As térmicas, com o baixo nível dos reservatórios, são um fator importante na geração de energia na matriz”.
Com a maior frota de GNV do Brasil, tarifas diferenciadas para o consumo industrial e projeção de expansão da rede canalizada, o Rio de Janeiro tem trabalhado para atrair investimentos para a cadeia de subfornecedores. “Mas além dos desafios financeiros, o desafio tecnológico é grande, porque a exploração tem sido feita em águas cada vez mais profundas e o desenvolvimento de tecnologia reflete na capacitação técnica do setor”, disse Vertis, que ainda elencou como desafios a qualificação de mão-de-obra e a produção de conteúdo local.
Também participante da conferência, a especialista em competitividade industrial e investimentos da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Tatiana Lauria, acrescentou outros desafios à lista apresentada por Vertis. “O gás natural hoje, para a indústria, é um fator de preocupação. O setor aprendeu a utilizar o energético, viu que é eficiente, que é limpo e que precisa cada vez mais desse ativo”, explica. Mas para ela, isso não é suficiente. “É preciso torná-lo competitivo. Para muitas indústrias, principalmente a química, o preço da energia, no caso do gás natural, é fator decisivo para investimentos”.
Barateamento do Gás – É o que as indústrias estão esperando, segundo o especialista em Gás Natural da ABRACE (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), Rodolfo Danilow. “Em um cenário favorável, com preço do gás a US$ 7 MMBtu, o consumo mais que dobraria nos próximos anos”, aponta. As 43 indústrias associadas à ABRACE são responsáveis por 80% do consumo de energia no país. “A dificuldade de se firmar novos contratos de abastecimento a longo prazo e a falta de competitividade do gás natural frente aos demais combustíveis são complicadores”, conclui.
O diretor presidente da Algás (Gás de Alagoas), Geoberto Espírito Santo, reforçou a necessidade de dispor de energia base para suprir a queda de produção nas hidrelétricas. “Dado o grau de maturidade e do potencial que temos, está na hora de mudar o cenário de monopólio e permitir que novos agentes possam comercializar gás no Brasil”, disse.
Conseguir mais ofertas de compra do gás natural para geração de energia é o principal objetivo do setor uma vez que a produção das hidrelétricas está severamente prejudicada pelo baixo nível dos reservatórios. A opinião é do diretor presidente da Copel Participações, Julio Jacob Junior, que participou da conferência. “Os impactos da falta de água são severos a médio prazo. Por mais que chova normalmente no próximo ano, devemos chegar em novembro com 15% da capacidade. Isso significa que 2015 também será um ano atípico. Nossa expectativa é conseguir, em 2016, investir mais em infraestrutura”, pontua.
Infraestrutura – Há um consenso entre o setor sobre a urgência de infraestrutura para fomentar os investimentos no insumo energético. Para o conselheiro do IBDE (Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia) e membro efetivo da Comissão de Direito e Energia da OAB-SP, Cid Tomanik Pompeu Filho, a infraestrutura existente de gasodutos de transportes no Brasil é deficitária e os que existem estão concentrados no litoral do país, dedicados à geração de energia elétrica e não ao consumo industrial. “Na realidade, o PEMAT (Plano de Expansão da Malha de Transportes Dutoviário) deveria ser um anexo de um plano maior, para realmente poder incentivar empresas, como as grandes empreiteiras, a investir na construção de gasodutos. As redes de distribuição – que saem dos gasodutos até o usuário - estão em crescimento, mas ainda não correspondem a um quarto das redes dos Estados Unidos, por exemplo”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o diretor presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, alerta para a morosidade das ações. “Hoje a discussão dos norte-americanos é o shale oil e não mais o shale gás, enquanto o Brasil ainda está tentando construir gasodutos...”, diz. Pizzatto frisa que é o momento de iniciar uma reflexão profunda sobre infraestrutura, principalmente a interligação entre as distribuidoras estaduais. “O maior problema da oferta é relacionado à infraestrutura, que depende exclusivamente de investimento. O gás precisa de investimento. É equivocado precisar que temos que ter um mercado consolidado antes para só então concretizar o investimento na infraestrutura”, termina.
Presença Internacional – À tarde, dentro do painel “Perspectivas da Relação Bolívia-Brasil na Gestão de Contratos, na Evolução das Reservas e na Exportação” , o diretor técnico de Transportes e Comercialização da Agência Nacional de Hidrocarburos da Bolívia, Northon Nilton Torrez Vargas, reafirmou a vocação exportadora do gás natural produzido no país vizinho. “Desde a nacionalização, nosso crescimento foi sustentável. Hoje produzimos 64,75 MMBtu e 96% desse montante é entregue ao gasoduto com destino ao mercado interno e externo, principalmente do Brasil e Argentina, que levam 80% desta fatia”, disse, destacando novos projetos para a exploração do gás em novas plantas bolivianas já que estão quase atingindo a capacidade máxima das reservas exploradas, que é de 66 MMBtu.
Na sequência, a executiva da Aggreko, Ana Amicarella, destacou a importância de eventos como o Gas Summit para o desenvolvimento de novos caminhos para o setor no continente. Ela falou sobre como maximizar os ativos e ressaltou a questão da segurança, como fator prioritário para o start de um projeto. “Prever os riscos e as reações adotadas são essenciais para sanar o impacto de possíveis problemas”, aconselhou. A Aggreko, patrocinadora do evento, é uma empresa geradora de energia que opera projetos in loco ou à distancia, de médio e de grande porte em todo o mundo.
O vice presidente de desenvolvimento comercial da Lloyd’s Register Energy, James Drummond, comandou a última apresentação do dia e deu detalhes sobre a operação da empresa para os presentes. “Estamos muito satisfeitos de participar do Gás Summit porque o Brasil é um dos focos de desenvolvimento dos negócios da empresa. Estamos neste mercado já há muitos anos e sabemos que há muitos desafios a vencer no país, mas a potencialidade da região justifica”, conclui.
Nesta quinta-feira, 15 de maio, último dia do evento, o Gas Summit Latim America debaterá temas como o desenvolvimento do pré-sal, a evolução e utilização do gás não-convencional na América Latina, conhecido como shale gas, além dos novos projetos para o uso do GNL. A programação começa às 09h horas, com a presença de representantes do governo do Chile, Uruguai e Brasil. O evento acontece no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro. 

Indústria reivindica atenção do setor de gás

Infra-estrutura de distribuição deficitária e preços altos para aquisição são apontados como principais vilões para a competitividade do insumo. Enquanto o nível dos reservatórios de água continua caindo, governo, concessionárias e especialistas apontam a geração de energia a partir do gás natural como uma alternativa para a matriz energética do Brasil. O tema norteou as discussões do segundo dia da 11ª edição do Gas Summit Latin America, reservado ao debate do cenário político-econômico da exploração, produção e do consumo do insumo. De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), apoiadora do evento, a utilização do gás bateu recorde histórico em março, puxada pelo forte acionamento de termelétricas, atingindo 74,6 milhões de metros cúbicos distribuídos. Segundo o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Renault, “estamos vivenciando problemas energéticos importantes, relacionado às variações climáticas, que ressaltam a necessidade estratégica de soluções vinculadas ao gás natural do Brasil.

Todos sabemos que estamos suportados pelas termelétricas”, disse ao iniciar os trabalhos do dia que debateram o panorama macro econômico do setor de gás. Incisivo ao afirmar que o setor de petróleo e gás será o motor do desenvolvimento do país, Marcelo Vertis, subsecretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro, acrescentou que os investimentos na exploração do pré-sal somarão US$ 65 bilhões por ano até 2035. Segundo ele, se as projeções se confirmarem nas próximas duas décadas, o Brasil colherá os bons frutos da sua reserva, estimada em mais de 80 milhões de barris, porém ressaltou:

- A conta está ficando cara, já que importamos gás da Bolívia. As térmicas, com o baixo nível dos reservatórios, são um fator importante na geração de energia na matriz.

Com a maior frota de GNV do Brasil, tarifas diferenciadas para o consumo industrial e projeção de expansão da rede canalizada, o Rio de Janeiro tem trabalhado para atrair investimentos para a cadeia de subfornecedores. “Mas além dos desafios financeiros, o desafio tecnológico é grande, porque a exploração tem sido feita em águas cada vez mais profundas e o desenvolvimento de tecnologia reflete na capacitação técnica do setor - disse Vertis, que ainda elencou como desafios a qualificação de mão-de-obra e a produção de conteúdo local. Também participante da conferência, a especialista em competitividade industrial e investimentos da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Tatiana Lauria, acrescentou outros desafios à lista apresentada por Vertis.

- O gás natural hoje, para a indústria, é um fator de preocupação. O setor aprendeu a utilizar o energético, viu que é eficiente, que é limpo e que precisa cada vez mais desse ativo - explica.

Mas para ela, isso não é suficiente.

- É preciso torná-lo competitivo. Para muitas indústrias, principalmente a química, o preço da energia, no caso do gás natural, é fator decisivo para investimentos.

fonte: Monitor Mercantil

terça-feira, 13 de maio de 2014

Relação Bolívia-Brasil será discutido em evento de energia da América Latina

A parte ENERGÍABolivia revista na 11 ª edição da Cúpula de Gás da América Latina de 2014 a ser realizada no Rio de Janeiro de 13 a 15 de maio, um evento que irá analisar a gestão de contratos entre os dois países, revertendo a Bolívia em suas próprias reservas de gás e quais seriam as limitações para a crescente demanda do mercado brasileiro.
Santa Cruz, 12 de maio (ENERGÍABolivia).-A perspectiva para a relação Bolívia-Brasil em gestão de contratos, a evolução das reservas e de exportação, será discutido na 11 ª edição da Cúpula de Gás da América Latina 2014, que será realizada no Rio de Janeiro de Janeiro de 13 a 15 maio, onde também o novo contrato de compra e venda do gás boliviano e seus impactos sobre o mercado brasileiro será discutido.
O painel chamado Contrato Bolívia-Brasil também refletir sobre as mudanças na estrutura de transporte de gás, preparando o futuro energético do Brasil e da independência do gás boliviano para as expectativas de exploração em campos nacionais serão discutidos, vamos tentar entender incidência do que o baixo investimento na indústria boliviana em suas próprias reservas e que os organizadores acreditam que "as limitações de atenção para a crescente demanda do mercado brasileiro."
Participar neste painel, Northon Nilton Vargas Torres Diretor Técnico de Transporte e Comercialização da Agência Nacional de Hidrocarbonetos ANH, Cid Tomanik Pompeu Filho Diretor, IBDE, Membro Titular da Comissão de Direito de Energia, OAB-SP e do painel atuará como mediador Vesna Marinkovic Uzqueda, diretor do ENERGÍABolivia revistas.
Este painel é parte do extenso programa da 11 ª edição da América Gas Summit Latin 2014 a ser realizada no Rio de Janeiro, com a presença dos principais representantes do setor de hidrocarbonetos na América Latina, e os países participantes, como Chile e Peru, em uma situação onde o gás se torna cada vez mais atractivo para o desenvolvimento da economia.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

GAS SUMMIT LATIN AMERICA 2014

Descrição do Evento
O Evento que Traz uma Abordagem Multilateral Sobre os Caminhos para Expandir o Mercado de Gás na América Latina

Exploradores, Comercializadores, Distribuidores, Indústria, Setor Público e Privado de toda a América Latina se reúnem para discutir os rumos do setor.



Programa
Para fazer o download da programação completa CLICK AQUI


Palestrantes Confirmados 
  • Alessandro Gandermann - Vice-Presidente - ABIOGÁS
  • Alexandra Barone – Superintendente de Assuntos Regulatórios – COMGÁS
  • Andre Guimaraes – Diretor Executivo - BRASOIL
  • Carina Couto- Diretoria de Regulação e Fiscalização de Gás Canalizado – ARSESP
  • Carlos Augusto Arentz Pereira - Gerente Geral de Marketing e Comercialização do Gás e Energia - PETROBRAS
  • Cesar Briozzo – Presidente - GAS SAYAGO – URUGUAI
  • Cid Tomanik Pompeu Filho - Conselheiro, IBDE / Membro Efetivo da Comissão de Direito de Energia, OAB-SP
  • Cícero Bley - Superintendente de Energias Renováveis - ITAIPU BINACIONAL
  • Dorothea Werneck – Secretária de Desenvolvimento Econômico - SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
  • Edwin Merida Calvimontes - Diretor de Regulação Econômica - AGENCIA NACIONAL DE HIDROCARBUROS – BOLIVIA
  • EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – Representante a confirmar
  • Fernando Meiter – Diretor - TNS LATAM - ARGENTINA
  • Guilherme Duarte - Superintendente de Política Mineral e Energética - SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
  • José Antonio Ruiz Fernandez - Chefe de Divisão de Segurança e Mercado de Não Convencional - MINISTÉRIO DE ENERGIA DO CHILE
  • José Carlos de Mattos – Diretor Presidente – GASMIG
  • Juan Israel Ortiz Guevara - Diretor Geral de Hidrocarbonetos - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DO PERU
  • Lavinia Rocha Hollanda - Coordenadora de Pesquisa - FGV ENERGIA
  • Luis Bertenasco – Líder de Projetos – ENARSA Argentina
  • Luciano Pizzatto - Diretor Presidente – COMPAGAS
  • Mauricio Alves Syrio - Chefe do Departamento de Petróleo, Gás e Indústria Naval – FINEP
  • Marcelo Vertis – Subsecretário de Estado de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro – SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ENERGIA INDÚSTRIA E SERVIÇOS DO RIO DE JANEIRO
  • Marco Antonio Fidelis Barbosa - Especialista em Regulação de Petróleo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural – ANP
  • Northon Nilton Torrez Vargas- Diretor Técnico de Transportes e Comercialização - AGENCIA NACIONAL DE HIDROCARBUROS – BOLIVIA
  • Olavo Colela Junior – Assessor de Diretoria - ANP
  • Roberto Ferreira Borges - Superintendente de Gás- CEMIG
  • Roberto Ventura dos Santos - Diretor de Geologia e Recursos Minerais- SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – CPRM
  • Rodolfo Danilow - Especialista em Gás Natural - ABRACE
  • Tatiana Lauria - Especialista em Competitividade Industrial –FIRJAN
  • Ubirajara Campos – Subsecretário de Petróleo e Gás – SECRETARIA DE ENERGIA DE SÃO PAULO
  • ONIP – Representante a confirmar



sábado, 27 de abril de 2013

Gas Summit discutirá o shale gas no planejamento energético nacional

Os desafios de produção e distribuição do shale gas no Brasil terão destaque nas discussões do Gas Summit Latin America 2013, que a IBC, empresa do Informa Group, vai promover no Rio de Janeiro de 13 a 15 de maio. O evento também discutirá a oferta de gás natural para a indústria e para a geração de energia, livre comercialização, expansão da rede de gasodutos e desoneração do setor, entre outros temas.

O contexto e a viabilidade do gás não convencional na América Latina serão os temas do primeiro dia do encontro, com a participação de executivos de vários países. Do Brasil estão confirmadas as presenças do diretor presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, do diretor comercial da Gasmig, Roberto Garcia, e do professor Edmar Luiz Fagundes de Almeida, do IE/UFRJ, entre outros.
No Brasil o shale gas ganha destaque com o desenvolvimento (ainda embrionário, segundo o MME) de termelétricas movidas a gás de xisto e instaladas nas bocas dos poços, o que dispensaria o custo dos gasodutos. Além disso, o primeiro leilão de gás não convencional deve ocorrer em outubro, e contará com a indicação do trajeto das linhas de transmissão existentes, visando facilitar a instalação dos complexos termelétricos próximos aos blocos.
Ainda que baseada em estimativas preliminares, a ANP recentemente admitiu que as reservas brasileiras de gás não convencional poderiam ser maiores do que os volumes das reservas de gás natural existentes nos campos do pré-sal da Bacia de Santos. Para falar sobre a exploração do gás não convencional e do pré-sal, a IBC convidou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
Encerra a décima edição do Gas Summit Latin America um workshop sobre as diretrizes para o planejamento da cadeia do gás natural a fim de minimizar os riscos de racionamento, aumento de custos e desabastecimento da indústria. A sessão será conduzida pelo diretor de estudos energéticos da EPE, José Carlos de Miranda Farias, e pelo diretor presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho.
A 10ª edição do Gas Summit Latin America é uma iniciativa da IBC, empresa do Informa Group, com o patrocínio da Gasmig, Halliburton, Compagas e Fácil Espaider, além do apoio de várias entidades do setor.
Serviço
Gas Summit Latin America 2013
Data: 13 a 15 de maio de 2013
Local: Hotel Rio Othon Palace, Rio de Janeiro, RJ
Horário: das 8h30 às 18h
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@ibcbrasil.com.br / www.informagroup.com.br/gassummit

Fonte: Revista TN Petróleo, Redação

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Secretaria de Energia Estatais. energia elétrica Estatal Estatização Estação de Descompressão de Gás Natural Comprimido Europa Exxon Exxon Mobil Corp FERNANDO Meiter FRATURAMENTO HIDRÁULICO Feiras Fornecedor Francisval Mendes Frases em Destaque Fraturamento Hidráulico Não Convencional Frente Parlamentar G3 Óleo e Gás GASDUC III U GSF Gasbol Gasoduto Sul Andino Generation Scaling Factor Governador de São Paulo Gran Tierra Energy Brasil Guerra Gás Natural Fenosa (GNF) Gás Natural do Brasil Gás para Crescer HRT Participações em Petróleo IBGE IBV Brasil IRPJ Ilhas Malvinas Indústria petroquímica Infoenergia Insegurança jurídica Interconexão Iraque Irati Petróleo e Energia Irã Itália Japão José Sergio Gabrielli Jurídica Karina Martins Araujo Santos LUKOIL Latin American Utility Week Legislação Gás Natural Licenciamento Ambiental London School of English Londres Luiz Carlos Mendonça Barros Lupatech Líbia MANUAL DE DIREITO DO PETRÓLEO MMX MP 579 MPX Magda Chambriard Manguinhos. Rio de Janeiro Mapa Geopolítico Mar Negro Mar do Norte Maranhão Maricá Marsk Matriz energética Medida Provisória nº 627/2013 Mercado de Curto Prazo Mercosul Michael Page Ministro de Estado de Minas e Energia Norma ISO 50001 Northon TORREZ VARGAS Nova Lei do Gás Natural Nova Petróleo Nova York O petróleo é nosso OABRJ OGX e OSX ONU OTC 2012 – Offshore Technology Conference Odebrecht Operador Nacional do Gás Operador Nacional do Sistema Elétrico Ouro PARECER PCH PEC 33 PGE PIS PIS/COFINS PIS/Pasep PPP PPSA PROJETO DE LEI DO SENADO PTT PanAtlantic Panoro Energy Para nossa alegria Paraná Paru Pasadena (EUA) Patos Pemex Penta Energia Petrobras. 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Galp Sistema de Gestão de Energia Snam South Stream Steve Coll Subsea Oil e Gas Brasil Sulgás São Carlos TAC TCC TCU TNK-BP TUSD TUST Termo de Compromisso Texaco The Economist Tomanik Pompeu Advogados Associados Total. 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