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segunda-feira, 24 de março de 2014

Exploração de novos campos de gás natural no Paraná deve ficar para 2015

Atraso na assinatura dos contratos de concessão retarda investimentos de R$ 174 milhões

Por CÍNTIA JUNGES
Inicialmente prevista para o mês passado, a assinatura dos contratos de concessão de 11 blocos de gás natural convencional e não convencional (o gás de folhelho, popularmente conhecido como gás de xisto ou shale gas) no Paraná deve ocorrer somente em junho, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A demora na oficialização das concessões vai retardar o início dos investimentos para o segundo semestre de 2014 ou até mesmo para o próximo ano. A previsão é que R$ 174 milhões sejam aplicados ao longo de quatro anos.

Confira o funcionamento da tecnologia de extração

Antes da assinatura dos contratos, as empresas vencedoras do leilão realizado no fim de novembro de 2013 não podem fazer qualquer tipo de movimentação nos campos. Elas também aguardam a resolução da ANP que vai estabelecer um regime de segurança operacional específico para as atividades de fraturamento hidráulico (fracking), a técnica utilizada para explorar o gás de folhelho. Segundo a agência, o documento está em fase final de elaboração. Ao todo, a ANP arrecadou R$ 21,5 milhões em bônus de assinatura com os blocos leiloados no Paraná.

A Petrobras informou que, por enquanto, apenas estudos geológicos e geofísicos estão sendo planejados para serem executados após a assinatura dos contratos. No Paraná, a empresa arrematou cinco blocos em um consórcio com a Cowan e mais dois blocos sozinha. No total, a Petrobras ficou com 70% dos 72 blocos leiloados em todo o país na 12.ª rodada de licitações.

Prioridade

A Copel – que arrematou quatro blocos em um consórcio formado com as empresas Petra, Bayar e Tucumann – espera iniciar a exploração de gás até meados do próximo ano. “Nossa prioridade é a exploração do gás convencional para ofertar ao mercado e também como fonte para geração de energia”, afirma o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.

“Até o final deste ano ou começo do próximo, o consórcio formado pela Copel, Petra, Bayar e Tucumann poderá produzir gás convencional no campo de Barra Bonita, no município de Pitanga, que abriga uma reserva de gás já conhecida. No caso do shale gas, o primeiro poço deve ser perfurado em 2016”, diz Paulo Cesar Soares, geólogo e pesquisador da UFPR.

Para poder explorar o gás natural, as empresas terão de obter licença do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e negociar direito de passagem e uso com os donos das terras. As empresas podem encontrar resistências dos proprietários das terras, principalmente por causa das informações que envolvem o método de exploração do gás de folhelho. Um dos riscos é a contaminação de lençóis freáticos e aquíferos. “Muitas questões só poderão ser respondidas na medida em que as empresas iniciarem, de fato, a prospecção e a exploração do gás”, afirma Soares.

A exploração dos 11 blocos arrematados deve atingir mais de 100 municípios paranaenses da Região Oeste, que é uma importante região agrícola do estado.

Dificuldade

Baixo conhecimento geológico dos campos de folhelho preocupa especialista

A maior parte das informações que temos sobre o shale gas foi disseminada a partir da experiência dos Estados Unidos na exploração do combustível. Para Paulo Cesar Soares, geólogo e pesquisador da Universidade Federal do Paraná, algumas diferenças importantes separam o Brasil da realidade norte-americana na exploração do gás de folhelho.

“Sabe-se, por exemplo, que o Paraná é o estado com maior potencial para a exploração do shale gas, mas nosso nível de conhecimento geológico é muito precário em relação ao que eles [americanos] tinham quando começaram a explorar. Além disso, lá [nos EUA] existem milhares de perfurações do sistema de exploração de gás convencional. Aqui, partiremos praticamente do zero”, explica. Segundo Soares, a área de interesse para a exploração do shale gas no Paraná é justamente a que tem a menor quantidade de informações disponíveis. Não se sabe exatamente qual é a espessura dos folhelhos.

Matéria orgânica

Outro detalhe importante é que o teor de matéria orgânica presente nos folhelhos – que é importante para a formação do gás – é considerado baixo no Brasil. Entre 1% e 3% do volume da rocha são ocupados pelo gás na forma líquida. Nos EUA, o porcentual oscila entre 4% e 8%. “É uma diferença grande que pode ser muito significativa do ponto de vista da viabilidade econômica”, afirma Soares. Segundo ele, metade de toda a produção do poço ocorre nos primeiros dois anos de exploração. Depois, a produção cai e estabiliza.

6,9 trilhões de metros cúbicos é o tamanho estimado da reserva de gás de folhelho no Brasil, segundo estudo recente da Agência Internacional de Energia. O Brasil aparece entre os 10 países com as maiores reservas nacionais do gás não convencional.
Reserva
Profundidade minimiza riscos ambientais, mas amplia custo de exploração
Enquanto no Paraná os folhelhos encontram-se entre 3,5 mil e 4,5 mil metros, nos EUA, na fase inicial, havia produção a 200 metros, muito próxima da superfície e dos lençóis freáticos. Se a grande profundidade dos folhelhos para a exploração é um dificultador em relação ao custo – quanto mais profundo o poço, mais cara é a perfuração –, também é uma grande vantagem do ponto de vista ambiental.
“A uma profundidade dessas, o risco de ocorrer alguma contaminação no Aquífero Guarani é mínimo, eu diria até inexistente”, diz o geólogo Paulo Cesar Soares. Segundo ele, na região com potencial para o gás de folhelho no Paraná, o Aquífero Guarani está numa profundidade de 1,5 mil a 2 mil metros e a água é salina.
Para os ambientalistas, a questão é bastante delicada, pois uma possível contaminação do Aquífero Guarani afetaria não apenas o Brasil, mas também o Paraguai, Uruguai e Argentina. Para Zuleica Nycz, conselheira do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), uma série de incertezas precisa ser respondida. “Não há consenso nem mesmo sobre quem vai licenciar a exploração. Os estados ou a União?” Para ela, a fragilidade dos órgãos ambientais estaduais deixa claro que a resolução do fracking não pode ficar a cargo do Instituto Ambiental do Paraná.
Avaliação
Inclusão do shale gas no leilão foi precipitada, dizem especialistas
O governo federal se precipitou ao incluir o gás de folhelho na 12ª Rodada de Licitações da ANP, segundo especialistas. “Foi uma decisão mais política do que técnica. Talvez, uma forma de compensar as limitações do pré-sal, que é um investimento com retorno demorado”, afirma Paulo Cesar Soares, geólogo e pesquisador da UFPR. Na avaliação dele, uma decisão mais técnica exigiria que o próprio governo, por meio da ANP, aprofundasse os estudos sobre o volume de gás de folhelho disponível no Brasil e a sustentabilidade dos blocos ofertados. “Apesar dos estudos preliminares, não sabemos exatamente qual o potencial dos blocos de gás de folhelho”, acrescenta.
Na avaliação do advogado Cid Tomanik Pompeu Filho, especialista no mercado de óleo e gás, a questão crucial e que merecia maior aprofundamento é a viabilidade econômica. “O grande problema do Brasil hoje é o preço do gás. O shale gas, cuja exploração impõe sérias restrições, vai mesmo sair mais barato?” questiona. Para ele, o Congresso precisa discutir a criação de uma lei específica que regulamente a exploração desse gás. “Do ponto de vista ambiental, as leis existentes não contemplam a complexidade e os riscos dessa fonte de energia”, afirma.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Exploração do gás não pode acontecer a qualquer custo

Por Luiz Cezar Quintans | São Paulo

A ANP dará início hoje à 12ª Rodada de licitações. Apenas 21 empresas se habilitaram para o leilão, sendo somente três como operadores A (Petrobras, Shell e Total), sete operadores B (Gran Tierra, Petra, Petrogal, EP Energy Pescada, GDF Suez Energy, Geopark Brasil e Ouro Preto), seis como C (Cowan, Trayectoria, Alvopetro, Bayar, Cia Paranaense de Energia e Nova Petróleo) e quatro não operadores (Repsol , Eneva, Tradener e Tucumann Engenharia).

O objetivo da rodada é a utilização de novas bacias produtoras de gás natural e de recursos petrolíferos convencionais e não convencionais, bem como a exploração em bacias maduras (Recôncavo e Sergipe-Alagoas).

Tecnicamente, a diferença entre ... Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/3354908/exploracao-do-gas-nao-pode-acontecer-qualquer-custo#ixzz2lxJUhwLl

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sem definir regras, Brasil leiloa gás de xisto

DENISE LUNA
DO RIO

O primeiro leilão exclusivo para a concessão de áreas para prospecção de gás em terra, marcado para esta quinta-feira, acontecerá sem que o Brasil tenha uma lei específica para regulamentar a exploração feita por fraturamento hidráulico -técnica usada para a extração do chamado gás não convencional.

Esse tipo de gás fica contido dentro das rochas -diferentemente do gás convencional, encontrado em reservatórios subterrâneos. Por isso, para extraí-lo é preciso explodir as rochas, o que é feito por meio da injeção de grandes quantidades de água misturada a produtos químicos, em grande pressão.

Conhecida como "fraturamento hidráulico", a técnica é criticado por ambientalistas e foi proibida na França e na Bulgária.

No Brasil, a falta de regras claras levou a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e mais 12 entidades a enviarem à presidente
Dilma Rousseff um pedido para cancelar o leilão, até que se discuta melhor a exploração do gás não convencional no país.

Para o presidente da entidade, Dante Ragazzi Pauli, o leilão está sendo realizado com muita pressa, um erro que o governo vem cometendo em várias áreas. "Não somos contra o leilão, mas é preciso discutir mais o assunto."

Em defesa do leilão, a diretora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Magda Chambriard, diz que está encarando o certame como um "piloto" para iniciar a exploração de gás em terra, seja convencional ou não.

A resolução sobre o fraturamento hidráulico só ficará pronta no começo do ano que vem, "porque não vai ter fraturamento agora", argumenta a diretora da ANP.

Ela espera um leilão mais fraco do que o realizado no início do ano e já sabe que "não vai arrecadar bilhões (de reais)". Apenas 12 empresas depositaram garantias mas, segundo ela, a expectativa é de que seja o início de uma exploração mais intensiva de gás no país.

"Queremos chamar a atenção das empresas para o gás em terra, seja convencional ou não convencional. Com a exploração dessas empresas teremos mais informações sobre essas áreas", afirma.

Segundo ela, a resolução a ser feita trará, por exemplo, a obrigatoriedade do concessionário informar a distância entre a rocha geradora de gás e os aquíferos próximos, para que não haja contaminação. Outro compromisso será o revestimento e a cimentação dos poços, para evitar que eventuais rompimentos poluam a região.

O concessionário também será obrigado a entregar à ANP uma análise do aquífero que se encontrar perto do bloco antes do início da exploração, para garantir uma possível responsabilização do concessionário em caso de contaminação.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Desafios brasileiros do gás de xisto

Muito se tem falado sobre as possibilidades de produção de gás não convencional (xisto) no Brasil, sem, contudo, avaliar-se as reais condições geológicas, ambientais, regulatórias e contratuais por entidades do governo. Chamo os futuros consumidores, agentes da indústria, e especialmente do Governo (não do Estado) à reflexão.

Emvista de artigos divulgados sobre a produção americana de gás não convencional e seu preço atrativo, é preciso esclarecer a diferença institucional entre os dois países. Enquanto, nos EUA, a propriedade do subsolo é do dono do solo, no Brasil, os recursos do subsolo são bens da União, e, portanto, públicos, conforme a Lei nº 9.478/97.Nomomento, a discussão sobre o modo de exploração e produção ganha mais notoriedade visto que a ANP disponibilizou um préedital solicitando sugestões para essa exploração inédita, sujeita a incontáveis imprevistos.

O Governo ainda não emitiu qualquer orientação sobre a exploração, seja sob a ótica ambiental ou técnica. Assim, aumentam os riscos a quem for explorar e produzir. E esse risco não é só do concessionário. No insucesso da licitação ou da inexecução do contrato de concessão: União, Estados e Municípios perdem, pois não recebem as respectivas participações (incluindo royalties), arrecadação de tributos e contribuições sociais, perde a indústria nacional, que não tem supridores e não desenvolve tecnologia, e finalmente perde a população, sem competição na oferta de gás natural.

Ao Poder Público também se aplica o princípio da precaução, pois o planejamento oe a condução da política energética são deveres (não poderes) do Governo Federal. Antes de incluir num certame licitatório a exploração de gás não convencional, seriam necessários estudos abrangentes de entidades científicas para depois discutir, em audiências públicas, os critérios para o licenciamento ambiental e a tecnologia mais adequada às características locais. Sem isso, as incertezas ambientais e técnicas, que resultam em imprevisibilidade econômico-financeira (custos não gerenciáveis), obscurecem e contaminam o edital e o contrato de concessão.

O Conselho Nacional de Política Energética — CNPE necessita ainda sugerir as diretrizes para exploração e produção de gás não convencional. Ressalta-se que o CNPE é formado por representantes dos Ministérios que deverão ser envolvidos: Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Minas e Energia, para só depois a regulamentação da Presidência da República dispor sobre o assunto, e a ANP completar com a regulação, a minuta do edital e do contrato de concessão.

E, mais, deve ser no mínimo planejado o escoamento da futura produção de gás dos campos em terra, indicando as possibilidades que os agentes terão para vender o gás no mercado nacional, considerando a existência do consumidor livre, as questões com os gasodutos de escoamento, a inexistência de malha de transporte e as redes das distribuidoras estaduais responsáveis pela distribuição na forma canalizada. Adite-se a isso duas questões sem solução/regulação até agora: a troca técnica (swap) e a intenção declarada do MME de licitar térmicas próximas às reservas, sem que haja planejamento das linhas de transmissão para a conexão.

O efeito desse planejamento integrado é apresentar ao mercado um quadro institucional e legal completo em que o agente da indústria saiba com clareza as obrigações do contrato de concessão tendo previsibilidade das etapas, aceitando o campo do risco natural da atividade, que é a incerteza da reserva. Em suma, há a necessidade premente de harmonizar conhecimento científico e mercado para que toda a sociedade seja beneficiada, e o Governo também, por sua própria eficiência. Adite-se a isso a reflexões que advirão da análise do PL 6407/2013 que, recentemente tramita na Câmara dos Deputados.

O Governo ainda não emitiu qualquer orientação sobre a exploração do gás de xisto, seja sob a ótica ambiental ou técnica. Assim, aumentam os riscos a quem for explorar e produzir.

Autor: Maria D’Assunção Costa é advogada, sócia da Assunção Consultoria, doutora em Energia e autora do livro Comentários à Lei do Petróleo”.

Fonte: Brasil Econômico

Shale gas, a nova fronteira

Cálculos de pesquisadores dos Estados Unidos apontam que o Brasil pode ter reservas de até 7,35 trilhões de metros cúbicos desse tipo de gás.

Em todo o mundo a exploração do gás de xisto tem se tornado um ponto de preocupação e polémica, devido ao seu processo de obtenção do insumo, que é feito pelo fraturamento hidráulico (ou fracking) da rocha onde ele está depositado. Para fraturar essa rocha, as empresas injetam bilhões de litros d água misturados a produtos químicos. O problema está justamente na volta desses produtos ao solo, já que os danos podem ser imprevisíveis, podendo ocasionar até a contaminação de aquíferos.

Apesar dos riscos ambientais, o gás não convencional mostra-se bastante competitivo pelo lado econômico. Nos EUA, esse insumo chega a ser 80% mais barato que o gás natural brasileiro. De acordo com a Petrobras, o shale gas levou a uma redução do preço do gás natural no mercado norte-americano e o custo de produtos petroquímicos nos EUA.

A petrolífera brasileira aposta na viabilidade do gás de xisto. Tanto é que no início do ano foi aprovada pela empresa a criação do Programa

Onshore de Gás Natural (Pron-Gás), voltado para a exploração, produção e monetização do gás das bacias sedimentares em reservas convencionais e não convencionais.

O pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Maurício Canedo, avalia que caso a aposta do gás de xisto se confirme nos Estados Unidos. será para eles o que a descoberta do pré-sal foi para o Brasil, já que eles também mudarão de patamar no que diz respeito à produção de gás natural. “E isso terá implicações para o mercado de petróleo. O pré-sal continuará sendo um bilhete premiado para nós, mas será menos relevante, já que outros eles terão encontrado outra maneira de suprir o gás”, analisou.

Porém, tudo dependerá da forma da confirmação do potencial e em conseguir explorar o insumo de maneira que o risco ambiental seja mais bem controlado. Canedo diz que o Brasil também tem potencial, mas sai com a desvantagem de não ter infraestrutura para escoar o gás. “Os EUA já se beneficiaram do gás natural, o que lhes permitirá dar um passo grande porque a malha de distribuição já existe”, completou.

Para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tanto no País quanto em outros países, com exceção dos EUA, ainda existe muito gás convencional a ser descoberto e a confirmação de depósitos do gás não convencionais ainda deve levar alguns anos para ocorrer. O mesmo deve ocorrer com a viabilidade da produção.

A agência brasileira explicou que os riscos da técnica de fraturamento hidráulico ainda não foram totalmente esclarecidos para o público em geral, mas confirma que o principal risco seria realmente a contaminação dos aquíferos próximos aos campos. •

O sócio-diretor da Gas Energy, Marco Tavares, aponta que a exploração do gás não convencional tem boas perspectivas para o Brasil. Caso se confirme o potencial que se espera desse tipo de insumo em território nacional, o Brasil pode triplicar o volume de gás que extrai, mesmo que seja uma parcela de 10% a 15% do volume previsto.

Tavares alertou contudo, que o País precisa desenvolver uma infraestrutura adequada.Tavares lembrou que o Brasil pouco explorou o potencial de petróleo e gás em terra, sendo mais aprimorada a extração offshore. Segundo ele, os EUA perfuram a cada ano 20 mil poços, enquanto que o Brasil, em toda sua história, promoveu a perfuração de aproximadamente 30 mil poços.

“Há uma cadeia de bens e serviços que precisa se desenvolver. As estimativas do shale gas são feitas com base nos tipos de rochas. Isso tudo se verificará na medida em que começar a perfurar e conhecer melhor a geologia”, disse.





Fonte: Jornal do Comércio – RJ

sábado, 5 de outubro de 2013

SHALE GAS - Exploração gás e petróleo devem ser reguladas por lei

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), através da Resolução do CNPE nº 6 de 25 de junho de 2003, autorizou a realização da 12ª Rodada de Licitações de Petróleo e de Gás Natural, com a oferta de 240 blocos, para a exploração e produção de gás natural a partir de recursos petrolíferos convencionais e não convencionais.
O gás natural convencional é todo o hidrocarboneto que permanece em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos.
De acordo com a literatura técnica, o gás natural não convencional (também chamado de: “shale gas”, gás de xisto, gás de folhelho, entre outros) é todo hidrocarboneto mantido em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído de folhelhos gasíferos e de formações com baixíssima porosidade.
No método convencional, a extração do gás natural ...  Continua... site CONJUR

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