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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Área de óleo e gás aposta no futuro

segmento ainda tem muito a crescer na indústria seguradora brasileira. 

Valor Econômico - 28/10/2014

Por Carlos Vasconcellos 

Das 20 maiores perdas patrimoniais provocadas por sinistros na indústria global de óleo e gás nos últimos 40 anos, duas delas aconteceram no Brasil: a explosão da Plataforma P-36, em 2001; e o acidente da Plataforma Central de Enchova, em 1988, causaram prejuízos de US$ 1,49 bilhão, em valores atualizados. Segundo o levantamento da corretora de seguros Marsh, entre 1974 e 2013, as perdas em nível global chegam a US$ 34 bilhões.
O segmento ainda tem muito a crescer na indústria seguradora brasileira. Em 2013, os prêmios na área de Exploração e Produção de Óleo e Gás no país somaram R$ 720 milhões. O valor não inclui áreas afins como riscos logísticos ou de engenharia associados à cadeia produtiva do petróleo.
O crescimento em relação a 2010 é de 365%, mas a base de comparação é baixa. Na verdade, o volume de prêmios do ano passado na indústria petroleira representa aproximadamente 2% do volume total de prêmios não-vida do mercado segurador nacional.

Para Eduardo Takahashi, diretor-executivo da Marsh Brasil, o crescimento nos últimos anos poderia ter sido maior. O crescimento existe, mas ainda é tímido frente aos investimentos que já foram anunciados. Algumas explorações referentes aos leilões de 2010 e 2011 foram frustradas e a construção de plataformas aliada à questão do conteúdo nacional ainda esbarra na falta de infraestrutura e até na demora na modernização e construção de estaleiros.
Outro fator que impede uma alta mais forte do segmento é que não houve a renovação do programa de seguros da Petrobras este ano, um dos maiores do mundo na indústria de Óleo e Gás. Em 2012, o consórcio liderado pela Itaú Seguros venceu a licitação, com prêmio de US$ 106,6 milhões, renovada por mais um ano e meio em 2013.

Carlos Frederico Ferreira, diretor-executivo da Austral Seguradora explica que o mercado de seguros de petróleo ainda é muito concentrado na estatal, que responde sozinha por cerca de 40% dos prêmios do segmento de Óleo e Gás no país. Mas ressalta que há muitas oportunidades junto a outras operações de menor porte. Especialmente porque a partir do ano que vem os projetos contratados na 11ª Rodada de Licitações da ANP começam a se concretizar. Além disso, o mercado deve se aquecer nas apólices de risco de construção de plataformas e navios-plataformas. Nossa estimativa para o mercado em 2016 e 2017 é que os prêmios ultrapassem R$ 1 bilhão, afirma.
Takahashi também acredita que o segmento de Óleo e Gás deve ter crescimento acelerado no período até 2020. O pré-sal, com o campo de Libra, começa suas primeiras operações agora e algumas petroquímicas e refinarias, após anos de atraso, parecem apontar para uma entrega e operação em futuro próximo.
Paulo Niemeyer Neto, diretor de Óleo e Gás da corretora Aon, observa que os US$ 400 bilhões em investimentos previstos para o setor até 2020 impulsionarão os seguros no segmento. Mas adverte que é preciso mais previsibilidade na realização dos leilões de licitação. Esperamos que a 15ª Rodada, prevista para o primeiro semestre de 2015 seja confirmada, e que os leilões aconteçam com mais frequência a partir de 2016, diz. O mercado precisa dessa regularidade para planejar seus investimentos e isso afeta diretamente a indústria de seguros.
Os dados de sinistralidade da Susep para o nicho de Óleo e Gás estão em torno de 15% a 25% dos prêmios. De um modo geral, a sinistralidade tem sido baixa na indústria global de petróleo, o que tem dado um bom retorno para o segmento nos últimos anos, avalia Ferreira.
O avanço das fronteiras de exploração, no entanto, eleva o risco a ser enfrentado pelas empresas. O risco de exploração em águas profundas é mais elevado pois estamos lidando com profundidades e pressões maiores onde a tecnologia de produção e de materiais são mais avançadas e muito mais custosas, explica Takahasi. Alia-se a isto a distância da costa que cria obstáculos logísticos e de contingenciamento importantes para o transporte do óleo e até da tripulação. Na prática, isso eleva o custo do seguro para as petroleiras. Na exploração offshore, assim como na onshore, quanto mais fundo o poço, maior o custo, seja na base PDF (por pé perfurado), ou AFE (custo de perfuração do poço), afirma.
A queda no preço do petróleo, por sua vez, pode mexer indiretamente com o mercado segurador. O nível de US$ 80 o barril do tipo Brent pode afetar alguns projetos, mas ainda é um patamar rentável, avalia Niemeyer. No entanto, se houver uma queda mais forte e prolongada, aí sim poderemos ver algum impacto na contratação de seguros para esse segmento. Ferreira não acredita que a queda no preço do barril tenha grande impacto nos investimentos do setor petroleiro. É claro que a baixa diminui a taxa de retorno dos projetos, mas as petroleiras precisam continuar investindo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Rio lança projeto para integrar empresas na exploração de petróleo e gás

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

O Rio de Janeiro deu hoje o primeiro passo para elaborar o Cluster de Subsea - projeto que vai reunir fabricantes de equipamentos submarinos e prestadores de serviços para exploração de óleo e gás no estado, que já conta com fornecedores mundiais. Entre eles a FMC Technologies, a GE Wellstream e a NOV, além dos centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Halliburton, da Schlumberger e da Baker Hugues, no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Fundão, zona norte da cidade.

O projeto - uma parceria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) - foi lançado na sede da Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro do Rio.

A secretária de Desenvolvimento de Produção do MDIC, Heloisa Menezes, informou que o ministério vai investir R$ 800 mil e a Onip dará a contrapartida de R$ 320 mil. “O ministério entende as oportunidades presentes no Brasil, na área de petróleo e gás, não só como uma questão de energia, mas como uma oportunidade de política industrial e de desenvolvimento da indústria nacional, como fornecedora de bens, e da engenharia nacional, como fornecedora de serviços, e é também uma belíssima oportunidade de desenvolvimento tecnológico internalizado no país”, disse à Agência Brasil.

O projeto, com previsão de ser concluído em 18 meses, tem quatro metas. Na etapa inicial, as empresas do primeiro nível de suprimento da cadeia produtiva do setor vão participar da avaliação de como será o funcionamento do cluster (agregado de empresas com interesses semelhantes). “Em um primeiro momento vamos definir essa metodologia com eles. Como vamos considerar a cadeia de subfornecedores, se vai ter uma área definida para fornecedores ou não, serviços compartilhados de logística e de armazenagem. Vai ser definida a forma de fazer”, destacou o superintendente da Onip, Luiz Mendonça.

Para o titular da Sedeis, Júlio Bueno, o Rio de Janeiro tem condições favoráveis ao sucesso do projeto, como as empresas exploradoras de petróleo já instaladas no estado, centros de pesquisa, escolas e universidades para formação de pessoal. “É um projeto que tem tudo para dar certo. Na verdade, a virtude de a gente criar o Cluster Subsea é a possibilidade de criar um ambiente institucional que permita a identificação das oportunidades e dos gaps aqui no Rio. E mais, na história do conteúdo local, que é uma questão central na política industrial brasileira, em particular neste setor, a gente dá um passo muito importante”, disse.

De acordo com a Firjan, se o Rio de Janeiro fosse um país, seria o 19º maior produtor de petróleo do mundo. Conforme dados da ANP e da BP Statistical Review of World Energy de 2013, o estado é responsável por 72% da produção bruta de petróleo e 36% da produção bruta de gás natural. O diretor de Relações com o Mercado da Firjan, Alexandre dos Reis, destacou que, no ano passado, 110 mil profissionais se formaram em cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), dos quais 70% no setor de petróleo e gás.

O subsecretário de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial da Sedis, Marcelo Vertis, informou que o World Energy Outlook de 2013 estima investimentos de U$ 90 bilhões por ano, entre 2013 e 2035, no setor de energia no país, sendo que 71% seriam no segmento de óleo e gás. “São valores altíssimos de investimento, o que nos permite projetar uma série de ações que a gente pretende perseguir com o Cluster Subsea”, comentou.

A assinatura do convênio, que seria hoje, foi adiada. Segundo Heloiza Menezes, faltaram alguns documentos que estarão prontos em dez dias. “Está tudo certo. A chamada pública foi encerrada, e agora são somente trâmites burocráticos de documentos”, completou.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Falta de Gás Natural – Que se lixe o consumidor industrial

Uma nova crise do gás natural está por vir?


Por Cid Tomanik (*)

As recentes notícias veiculadas na mídia, argumentam que haverá déficit no suprimento de gás natural no período de  2015 e 2022. Segundo apurado  pela Agência Estado, “o  estudo produzido pelo governo sobre o planejamento da malha de gasodutos aponta para o déficit potencial de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia no ano que vem, com a demanda superando a oferta até 2022, pelo menos.[i].

Relembrando o passado, em 05 de novembro de 2007, a  InfoMoney publicou artigo, intitulado “Brasil terá falta de gás natural até 2010; o consumidor sentirá no bolso” [ii], onde professores da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp e da Universidade  Federal do Rio de Janeiro relataram no artigo  que:  “... até as explorações do Espírito Santo e de Santos entrarem em vigor, o consumidor "deverá sentir no bolso" os efeitos da queda da oferta de gás. Isso por conta da obrigação contratual que a Petrobras tem com o Operador Nacional do Sistema de fornecer o combustível para o funcionamento de termelétricas”  (Professor Saul Suslick, do Instituto de Geociências da Unicamp).

sábado, 18 de janeiro de 2014

Colômbia tem gás natural para mais de 15 anos

Bogotá - Apesar do consumo interno e das exportações de gás, as reservas continuam crescendo e no final de 2012, o país alcançou 5,7 terapés cúbicos (TPC), diz o boletim da Associação Colombiana de Gás Natural (Naturgas).

O Ministério de Minas e Energia estendeu o Índice de Abastecimento de Gás Natural para 2013, o suficiente para suprir de 14 a 15,7 anos as necessidades do país.

O comunicado de imprensa da Naturgas diz que a produção de gás natural em 2013 ultrapassou os 1200 gigas por dia. Em outubro de 2013, 50% dessa produção foi destinada ao interior da Colômbia, 32% se consumiu na costa atlântica, 15% se exportou para a Venezuela e 3% para as zonas desconectadas do país.

No segundo semestre de 2013, concretizou-se o processo de comercialização do gás para os próximos anos, diz o comunicado. Informa que se permitiu a contratação entre oferta e demanda de 673Gbtud para o primeiro ano, de 378Gbtud para os próximos 5 anos e de 18Gbtud para os 10 anos seguintes. Os preços oscilaram entre 3,6US$/Mbtud e 4,7US$/Mbtud para os contratos com duração de um ano e entre 2,7 a 4,9US$/Mbtud para os contratos com duração de 5 anos.

Os preços regulados das reservas de gás da Guajira, que estavam indexados com os preços internais de fuel oil, foram prejudicados, beneficiando com menores preços a cadeia de gás natural. Em setembro de 2013, Colômbia tinha sete milhões de usuários residenciais em 710 municípios com acesso ao gás natural, equivalente a 64% dos lares colombianos. O consumo desses usuários em 2013 teve um crescimento de 8%.

fonte: http://www.americaeconomiabrasil.com.br/content/colombia-tem-gas-natural-para-mais-de-15-anos

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pode faltar gás no País a partir de 2015, diz estudo

O fantasma da falta de gás natural pode voltar a rondar o País a partir de 2015. Um estudo produzido pelo governo sobre o planejamento da malha de gasodutos aponta para o déficit potencial de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia no ano que vem, com a demanda superando a oferta até 2022, pelo menos.
Esse dado consta na primeira versão do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário, o Pemat 2013 - 2022, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O estudo, divulgado esta semana, mostra que o déficit deve gradativamente crescer até 2018, quando alcançará 12 milhões de metros cúbicos por dia. Ao final do período analisado, em 2022, o déficit de gás cai para 6,2 milhões de metros cúbicos por dia.
O estudo mostra que a demanda potencial por gás saltará de 102,2 milhões de metros cúbicos por dia, em 2013, para 180,4 milhões de metros cúbicos por dia, em 2022, crescimento de 76,8%. Já a oferta de gás deve aumentar 68,2% no período, de 102,3 milhões de metros cúbicos por dia para 172,1 milhões de metros cúbicos por dia. Vale destacar que o governo federal incluiu no lado da oferta os recursos não-descobertos em campos detidos pela União e pelas petrolíferas.
Para que o déficit ocorra, porém, algumas premissas precisam se concretizar. O governo prevê expansão de 20,4% da demanda não termelétrica (indústrias, residências, comércio e veículos) de 2014 a 2015, de 68 milhões de metros cúbicos por dia para 91,6 milhões de metros cúbicos por dia. Isso parece pouco provável em razão do baixo crescimento da economia brasileira. O estudo considera que 100% das termelétricas estarão operando o ano inteiro, algo improvável mesmo diante das incertezas do setor.
Esse cenário mostra os desafios do governo federal no planejamento do mercado de gás natural no País. A mobilização da EPE e do MME em elaborar uma proposta de expansão dos gasodutos revela a meta de ampliar de oferta de gás, ao propor as alternativas para que o insumo chegue ao mercado consumidor.
O Pemat identificou sete projetos que permitiriam o atendimento da demanda por gás no Pará, Minas Gerais e dos estados da região Sul. Os sete gasodutos somam 4,097 mil quilômetros de extensão, têm capacidade de transporte total de 32,5 milhões de m?/d e exigirão investimentos de R$ 13,62 bilhões.
Hoje, a malha de gasodutos do País soma 9,2 mil quilômetros, muito abaixo da dimensão da rede de países como EUA e China.
O projeto mais significativo é a expansão do trecho sul do gasoduto Brasil - Bolívia, um investimento de R$ 4,6 bilhões e extensão de 1,17 mil quilômetros. Esse gasoduto é altamente aguardado pelas concessionárias do Sul, que há anos pedem aumento na oferta de gás para atender a crescente demanda na região.
Nenhum dos sete projetos, contudo, será levado a licitação neste momento, como prevê a Lei do Gás, de 2009, por não serem viáveis economicamente ou porque não há certeza sobre o volume de gás disponível para ser transportado nos dutos. O Pemat ficará em consulta pública até o dia 26 de fevereiro. Os agentes do setor também podem sugerir a inclusão de projetos no estudo, caso do gasoduto Itaboraí (RJ) - Guapimirim (RJ), proposto pela Petrobras e com capacidade de transportar 17 milhões de de metros cúbicos por dia. O MME promete publicar a versão definitiva do estudo até o final do primeiro trimestre deste ano.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Estabelece diretrizes para a formulação da política estadual de desenvolvimento do setor de petróleo e gás natural no âmbito do Estado de Minas Gerais

 Lei do Estado de Minas Gerais nº 21.128 de 06.01.2014
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DOE-MG: 07.01.2014
Estabelece diretrizes para a formulação da política estadual de desenvolvimento do setor de petróleo e gás natural no âmbito do Estado.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, promulgo a seguinte
Lei:
Art. 1º As diretrizes e os objetivos destinados à formulação da política estadual de desenvolvimento do setor de petróleo e gás natural são os estabelecidos nesta Lei.
Art. 2º A política de que trata esta Lei será formulada e implementada com a observância das seguintes diretrizes:
I - transformação, em benefícios para o Estado, dos ganhos econômicos e sociais decorrentes das atividades relacionadas com o petróleo e o gás natural, com a geração de emprego e renda, o fortalecimento empresarial, a melhoria da qualidade de vida e a promoção do bem-estar social;
II - redução dos impactos ambientais e sociais causados pelas atividades relacionadas com o petróleo e o gás natural;
III - promoção do conhecimento sobre as atividades relacionadas com o petróleo e o gás natural, a fim de desenvolver a pesquisa e promover o desenvolvimento tecnológico do setor no Estado.
Art. 3º São objetivos da política de que trata esta Lei:
I - ampliar a formação e a preparação da mão de obra, para atender às demandas do setor, inclusive dos fornecedores;
II - criar incentivos a fim de atrair empresas e investidores do setor e fomentar a geração de renda e de postos de trabalho no Estado, em especial dos fornecedores;
III - qualificar e apoiar as empresas do setor estabelecidas no Estado, visando ao ganho de escala, à participação no mercado e à competitividade;
IV - incentivar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação tecnológica do setor, com foco na atividade empresarial e em ganhos de competitividade industrial;
V - estimular a maior utilização do gás natural na economia mineira;
VI - promover estudos sobre as repercussões sociais e ambientais dos impactos gerados pelas atividades do setor, visando ao desenvolvimento sustentável;
VII - incrementar a infraestrutura de transportes de passageiros e de cargas, de fornecimento energético e de saneamento, para atender às futuras demandas urbanas e econômicas decorrentes das atividades do setor;
VIII - organizar um núcleo de estudos no Estado para geração e atualização de conhecimento sobre temas relacionados com o setor e acompanhamento e avaliação da política de que trata esta Lei.
Art. 4º Na implementação da política de que trata esta Lei, compete ao poder público:
I - ampliar a oferta de cursos de formação e capacitação nas áreas afins ao setor;
II - realizar seminários, conferências, fóruns e debates públicos para a discussão de temas relacionados com a cadeia produtiva do petróleo e do gás natural;
III - avaliar a possibilidade de criação de linhas de fomento financeiro às empresas do setor;
IV - realizar estudos com vistas à adoção de incentivos fiscais destinados às empresas e aos investidores do setor;
V - incentivar o desenvolvimento tecnológico das empresas do setor, com ênfase na agregação de valor;
VI - incentivar os municípios a adotarem as diretrizes e os objetivos da política de que trata esta Lei;
VII - estudar a viabilidade da ampliação da oferta de gás canalizado no Estado;
VIII - realizar estudos para a melhoria da logística de distribuição de gás natural, visando a sua expansão;
IX - identificar as demandas geradas pelas atividades do setor relacionadas com os serviços públicos nas áreas de saúde, segurança, educação, habitação, saneamento, transporte e energia elétrica;
X - analisar o impacto das atividades do setor sobre as demandas de infraestrutura de acesso terrestre e aeroviário;
XI - buscar a integração física do setor com os demais eixos de desenvolvimento para a interligação das economias microrregionais;
XII - adotar as medidas necessárias para que o Estado se torne competitivo e atraia investimentos direta ou indiretamente relacionados com a cadeia produtiva do petróleo e do gás natural.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 6 de janeiro de 2014; 226º da Inconfidência Mineira e 193º da Independência do Brasil.
ANTONIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIA
DANILO DE CASTRO
MARIA COELI SIMÕES PIRES
RENATA MARIA PAES DE VILHENA
LEONARDO MAURÍCIO COLOMBINI LIMA
ADRIANO MAGALHÃES CHAVES

DOROTHEA FONSECA FURQUIM WERNECK

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Gás é energia limpa, barata... e inútil?

A indústria de gás vive mundialmente uma era de ouro, mas o Brasil tem preferido desperdiçar esse recurso. O que fazer para aproveitar uma das melhores fontes de energia

Roberta Paduan, de 

Rio de Janeiro - "Energia é um bem precioso demais para ser desperdiçado.” A frase, do americano Daniel Yergin, um dos maiores especialistas do setor de óleo e gás, foi seguida à risca nos Estados Unidos. Depois de exaurido o petróleo que brotava fácil das terras texanas, os americanos perseguiram meios de tornar mais valiosas as fontes de segunda linha, como o gás natural. E conseguiram.

A empreitada culminou na revolução energética que levou os Estados Unidos a espantar o mundo com o anúncio de que estão a 20 anos da autossuficiência em energia.

É uma revolução baseada no empreendedorismo e na tecnologia. Foram empresas de médio porte — as grandes estavam ocupadas em produzir petróleo, o filé-mignon do setor — que buscaram as técnicas para extrair gás de rochas mais profundas, como as de xisto, abrindo caminho para jazidas gigantes, antes inacessíveis.

O gás de xisto quadruplicou as reservas mundiais do combustível para o equivalente a 200 anos de consumo e baixou o preço nos Estados Unidos a menos da metade da média mundial e a um quarto do preço brasileiro. A indústria americana agradeceu, recuperando competitividade não com mão de obra barata, mas com energia barata. Em cinco anos, o setor de gás criou 1,7 milhão de empregos no país, número que deve chegar a 4 milhões em 2020, de acordo com a estimativa de Yergin.

Enquanto isso, no Brasil, quem encontra gás fica com um mico nas mãos. Aqui, é difícil fazer dinheiro com sua produção (pelas razões que veremos adiante), apesar de a demanda só aumentar. Resultado: a oferta é baixa e o preço é alto, corroendo a competitividade das empresas usuá­rias.

A Eliane, fabricante catarinense de cerâmica, é um exemplo. Em 2001, a empresa fez uma reforma na fábrica principal para trabalhar com gás natural em vez de carvão e gás liquefeito de petróleo (que custava 50% mais do que o natural). A mudança permitiu um aumento de competitividade, principalmente dos produtos mais sofisticados.

O gás facilita a regulagem da temperatura, sem as oscilações de outras fontes de energia, e sua queima não libera a fuligem produzida pelo carvão e pelo óleo combustível, o que aumenta a resistência sem alterar a cor da cerâmica. Passados 12 anos, a empresa acaba de reconverter parte da fábrica para o uso do carvão.

O gás ficou caro demais. Agora, 40% da energia consumida vem do carvão, que hoje sai a um terço do preço do gás natural. “É uma marcha a ré para uma energia menos eficiente e mais suja”, diz Otmar Müller, diretor industrial da Eliane. “Sem perspectiva de o preço cair, decidimos sair do gás nas áreas em que podemos substituí-lo.”

A atrofia da indústria de gás no Brasil tem outros efeitos negativos. A Braskem, maior petroquímica do país, adiou a decisão de investir no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) por não chegar a um acordo com a Petrobras sobre o preço que a estatal cobraria pelo gás, uma das principais matérias-primas da petroquímica.

Enquanto isso, a Braskem avança com investimentos nos Estados Unidos e no México — país beneficiado com a queda do preço do gás americano graças à integração com o vizinho. “O mundo está vivendo a festa do gás, e parece que o Brasil decidiu ficar de fora”, afirma o consultor Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura e Energia.

“O pior é que a conta da festa será paga por quem não participa dela, com a perda de investimentos, que vão para lugares em que a energia custa menos.”

Em novembro, pela primeira vez na história, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fará uma rodada de leilões em áreas com alta probabilidade de haver gás. Isso é bom, mas não é suficiente. As empresas que se aventuraram a explorar óleo e gás em terra após a quebra do monopólio da Petrobras, em 1997, já fizeram descobertas, mas esbarraram nas dificuldades de um mercado com regras ruins — ou até sem regras.

Já a Petrobras, que domina o setor, não tem condições de fazer os investimentos necessários, pois tem de focar no pré-sal. EXAME falou com especialistas, executivos e empresários do setor e identificou as principais providências que levariam a indústria de gás a deslanchar no Brasil. Leia nas páginas a seguir.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Produção de gás dos EUA e falta de refinarias podem deixar Brasil com produção ‘encalhada’

Risco é haver queda na venda de combustíveis para americanos e alta na importação de gasolina

BRASÍLIA O sucesso do gás não convencional americano (conhecido como “shale gas”) e o atraso na construção de refinarias brasileiras poderão fazer com que o Brasil fique com petróleo e gás “encalhados”, sendo forçado a exportá-los a preços menores para mercados alternativos. A situação é um forte alerta negativo para a balança comercial, uma vez que a importação de derivados mais caros só tende a subir.

Por um lado, o governo já trabalha com um cenário em que os EUA reduzirão drasticamente as compras do Brasil nesse segmento, tendência já indicada nos primeiros meses deste ano. Por outro, a perspectiva de expansão de 5% ao ano do consumo de combustíveis para automóveis prevista para até 2022 indica que o país ficará cada vez mais dependente das importações, já que não há previsão de expansão da produção de gasolina nacional.

Segundo projeção do Ministério de Minas e Energia (MME), a importação de gasolina deve quadruplicar em volume no período. O próprio MME indica que, de janeiro a maio, o uso da capacidade instalada das refinarias nacionais chegou a 98,5% e encostou no teto pela primeira vez desde 2008, início da base de dados.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações de petróleo e derivados do Brasil para os EUA — que respondem por 20% das exportações — despencaram em volume. Caíram 56,7%, ante o mesmo período de 2012. Enquanto isso, as importações daquele país cresceram 27,53% no período, segundo dados oficiais. A projeção do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) é de que, no fim deste ano, o déficit do setor chegue a US$ 18,4 bilhões (ante US$ 5,4 bilhões no ano passado). Esse cenário é agravado pela alta do dólar, que eleva o custo das importações brasileiras de derivados, como gasolina.

José Augusto de Castro, presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), destacou que o déficit de US$ 2,9 bilhões no resultado da balança comercial este ano, até a primeira semana de julho, foi puxado pelo setor de petróleo e derivados. Ele prevê que, nos próximos três anos, os EUA passem de importadores a exportadores de petróleo, devido ao “shale gas”. Com isso, a demanda no mercado mundial será reduzida e há grande risco de os preços recuarem, disse Castro

Diante desse cenário, a propagada da autossuficiência brasileira no setor de petróleo — que considera apenas o volume de barris importados e exportados — fica esvaziada. Sem refinarias em número suficiente, o Brasil continua dependente de exportações para dar vazão à produção que já saturou a capacidade das refinarias, e de importações para trazer para cá derivados que não consegue produzir, sobretudo a gasolina.

— Hoje, o que determina a política no setor de energia é muito mais a questão econômica, como a inflação, e aprópria politização do setor, que é utilizado para agradar políticos — afirmou Adriano Pires.

O MME reconheceu, por meio de nota, que o nível de uso das refinarias é alto e que o parque nacional não dá conta da nossa produção, mas considera que o “nível de utilização da capacidade instalada é fruto do aumento expressivo da demanda por combustíveis derivados do petróleo, graças à expansão do consumo doméstico no país nos últimos anos recentes”. “Não há risco de desabastecimento do mercado de combustíveis no Brasil. As capacidades das refinarias que estão em processo de ampliação resultarão em um aumento de cerca de 100 mil barris por dia (5% da capacidade atual)”.

fonte: http://glo.bo/1akovzA

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

RESOLUÇÃO CNPE Nº 6, DE 25 DE JUNHO DE 2013.

CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA – CNPE

RESOLUÇÃO Nº 6, DE 25 DE JUNHO DE 2013.

Autoriza a realização da Décima Segunda Rodada de Licitações de blocos para a exploração e  produção de petróleo e gás natural.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA - CNPE, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, no art. 1º, inciso I, e no art. 2º, § 3º, inciso III, do Decreto nº 3.520, de 21 de junho de 2000, no caput do art. 14 do Regimento Interno do CNPE, aprovado pela Resolução nº 7, de 10 de novembro de 2009, e o que consta no Processo nº 48000.001026/2013-24, resolve:

Art. 1º - Autorizar a realização da 12ª Rodada de Licitações de blocos para a exploração e a produção de petróleo e de gás natural em 2013, a ser implementada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, de acordo com as diretrizes e as políticas do Ministério de Minas e Energia.

Art. 2º - Definir como objeto da Rodada a oferta de duzentos e quarenta blocos exploratórios, conforme relação constante do Anexo, totalizando 168.348,42 km² de área, assim distribuídos:

I - cento e dez blocos exploratórios em áreas de Novas Fronteiras Tecnológicas e do Conhecimento nas Bacias do Acre, Parecis, São Francisco, Paraná e Parnaíba, com o objetivo de atrair  investimentos para regiões ainda pouco conhecidas geologicamente ou com barreiras tecnológicas a serem vencidas, possibilitando o surgimento de novas bacias produtoras de gás natural e de recursos petrolíferos convencionais e não convencionais, totalizando 164.477,76 km² de área; e

II - cento e trinta blocos nas Bacias Maduras do Recôncavo e de Sergipe-Alagoas, com o objetivo de oferecer oportunidades exploratórias nessas áreas, de modo a possibilitar a continuidade da  exploração e a produção de gás natural a partir de recursos petrolíferos convencionais e não convencionais contidos nessas regiões, totalizando 3.870,66 km² de área.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

EDISON LOBÃO


(Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 7.8.2013)

Postagem em destaque

  Agência Minas Gerais | Em Brasília, Governo de Minas discute implantação de gasoduto no Sul do estado

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Secretaria de Energia Estatais. energia elétrica Estatal Estatização Estação de Descompressão de Gás Natural Comprimido Europa Exxon Exxon Mobil Corp FERNANDO Meiter FRATURAMENTO HIDRÁULICO Feiras Fornecedor Francisval Mendes Frases em Destaque Fraturamento Hidráulico Não Convencional Frente Parlamentar G3 Óleo e Gás GASDUC III U GSF Gasbol Gasoduto Sul Andino Generation Scaling Factor Governador de São Paulo Gran Tierra Energy Brasil Guerra Gás Natural Fenosa (GNF) Gás Natural do Brasil Gás para Crescer HRT Participações em Petróleo IBGE IBV Brasil IRPJ Ilhas Malvinas Indústria petroquímica Infoenergia Insegurança jurídica Interconexão Iraque Irati Petróleo e Energia Irã Itália Japão José Sergio Gabrielli Jurídica Karina Martins Araujo Santos LUKOIL Latin American Utility Week Legislação Gás Natural Licenciamento Ambiental London School of English Londres Luiz Carlos Mendonça Barros Lupatech Líbia MANUAL DE DIREITO DO PETRÓLEO MMX MP 579 MPX Magda Chambriard Manguinhos. Rio de Janeiro Mapa Geopolítico Mar Negro Mar do Norte Maranhão Maricá Marsk Matriz energética Medida Provisória nº 627/2013 Mercado de Curto Prazo Mercosul Michael Page Ministro de Estado de Minas e Energia Norma ISO 50001 Northon TORREZ VARGAS Nova Lei do Gás Natural Nova Petróleo Nova York O petróleo é nosso OABRJ OGX e OSX ONU OTC 2012 – Offshore Technology Conference Odebrecht Operador Nacional do Gás Operador Nacional do Sistema Elétrico Ouro PARECER PCH PEC 33 PGE PIS PIS/COFINS PIS/Pasep PPP PPSA PROJETO DE LEI DO SENADO PTT PanAtlantic Panoro Energy Para nossa alegria Paraná Paru Pasadena (EUA) Patos Pemex Penta Energia Petrobras. Seguro Petrochina Petrogal Brasil Petronas Petróleo ETC Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário do País Política Energética Nacional Política Nacional de Resíduos Sólidos Pontal do Paranapanema Portaria MME nº 192 Portaria nº 160 Portaria nº 191 Porto do Açu Portos Portugal Premier Oil Premium I Premium II Princípio da continuidade Projeto Estruturante Proyecto de ley de hidrocarburos de Gobierno de Argentina Quênia RESERVATÓRIOS RTT RWE Dea AG Regulatória Regulação Repar Repsol Explorácion Resolução Revista Brasil Energia Revista Exame Revisão Tarifária Extraordinária Rio Grande do Sul Rio Oil & Gas Rio Oil e Gas 2012 Roberto Viana Rosneft Rússia SEDE SIN SYNERGIA EDITORA Saipem do Brasil Sasol Secretaria de Energia Secretário de Energia de São Paulo Sindicato da Indústria Cerâmica Sinopec. Galp Sistema de Gestão de Energia Snam South Stream Steve Coll Subsea Oil e Gas Brasil Sulgás São Carlos TAC TCC TCU TNK-BP TUSD TUST Termo de Compromisso Texaco The Economist Tomanik Pompeu Advogados Associados Total. Tractebel Transierra Tucumann Engenharia UE UPGN COMPERJ UTC Óleo e Gás UTG UTGCA Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato Usuário de Serviço Público V Fórum Capixaba de Energia Valter Esperidião Silva Vanco Brasil Venezuela Venrzuela Videocon Industries Visões do Gás Wintershall Wärtsilä Brasil abastecimento agosto/2013 alterações tributárias análise de risco aquecimento global armazenamento aspectos técnicos atividades autoimportadores ações balanço financeiro barragens biocombustíveis capacidade carro cenário energético certificação cesta de óleos clipping cogeração combustíveis combustíveis fósseis comercializadora comercializadores commodity companies competência federal compliance compra e venda concessionárias de distribuição de gás canalizado concessões concessões das hidroelétricas consumidor consumidores contrato de distribuição de gás canalizado criação critérios curso de inglês cãmbio declaração de comercialidade decreto de desapropriação demanda descobertas desenvolvimento desenvolvimento sustentável desindustrialização precoce devivados dezembro diretor de Regulação Econômico-Financeira e de Mercados diretoria de Gás Canalizado diretrizes doença holandesa. due diligence déficit comercial educação emprego emprego da técnica energia renovável energia solar energias renováveis energy exploração pré-sal explosão exportação extração de petróleo e gás financeira fontes não convencional frade gasoduto virtual gestão de gás gestão energética gás importado gás natural comprimido gás natural preço gás natural; distribuição de gás canalizado; auditoria energética inconstitucional investidores investimento invetimento jazidas julho lixo lockdown make-up gas maldição do petróleo matéria prima migração ministério público ministério público federal mundial nacionalização novembro ocid tomanik oeste paulista offshore operação de petróleo outubro penalidades perfuração de poços pesquisa e desenvolvimento petrolífera estatal boliviana plástico poluição política nacional para o gás natural prestação de serviço de movimentação de gás canalizado processo administrativo produtores projeto siderúrgico da Ceara Steel proteção e defesa quarentena queima de gás ranking recessão economia reduzir redução redução PIS/ Cofins região sul reservas revolução na indústria globa revolução na indústria global seminário serviços públicos solar suspensão terminologia treinamento usina utilities África África Austral África Oriental