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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Especialista no mercado de óleo e gás fala sobre participação da Petrobras no pré-sal
O governo estuda flexibilizar a participação da Petrobras no pré-sal. Na segunda (15), Heródoto recebeu o professor Gilberto Maringoni, que é contra a proposta. Nesta terça (16), o jornalista conversa com o advogado especialista no mercado de óleo e gás, Cid Tomanik que é a favor da mudança. Acompanhe.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Cade investiga se Petrobras favoreceu distribuidoras de gás natural
A Superintedência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou processo administrativo contra a Petrobras para investigar suposta prática anticoncorrencial de abuso de posição dominante e de limitação, falseamento e prejuízo à livre concorrência no mercado de gás natural canalizado no Estado de São Paulo. A abertura da investigação está formalizada no Diário Oficial da União (DOU).
O processo foi iniciado com base em denúncia feita pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) em março do ano passado. A Petrobras estaria fornecendo gás natural com suposto favorecimento às distribuidoras do Sistema Petrobrás.
Dentre as reclamações da Comgás, a empresa alega que a Petrobras dispensava tratamento discriminatório no Estado por meio de descontos que beneficiariam a Gás Brasiliano Distribuidora (GBD), concessionária de propriedade da Petrobras.
A Petrobras tem 30 dias para apresentar defesa. Ao final da instrução processual, a Superintendência opinará pela condenação da representada ou arquivamento do processo e remeterá o caso para julgamento do Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final.
O processo foi iniciado com base em denúncia feita pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) em março do ano passado. A Petrobras estaria fornecendo gás natural com suposto favorecimento às distribuidoras do Sistema Petrobrás.
Dentre as reclamações da Comgás, a empresa alega que a Petrobras dispensava tratamento discriminatório no Estado por meio de descontos que beneficiariam a Gás Brasiliano Distribuidora (GBD), concessionária de propriedade da Petrobras.
A Petrobras tem 30 dias para apresentar defesa. Ao final da instrução processual, a Superintendência opinará pela condenação da representada ou arquivamento do processo e remeterá o caso para julgamento do Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final.
fonte: Agência Estado
NOTA TÉCNICA Nº
48/2015/CGAA4/SGA1/SG/CADE
Representante: Companhia de
Gás de São Paulo
Advogados/as: Juliano Souza
de Albuquerque Maranhão, Tamara Hoff, Tercio Sampaio Ferraz Junior e outros/as
Representada: Petróleo Brasileiro
S.A.
Advogados/as: Alex Azevedo
Messeder, Juliana Carneiro Martins de Menezes e outros/as
EMENTA: Inquérito
Administrativo. Representante: Companhia de Gás de São Paulo. Representada:
Petróleo Brasileiro S.A. Suposta conduta unilateral de discriminação de
preços e condições de contratação. Setor de transporte e distribuição de gás
natural canalizado. Instauração de processo administrativo para imposição de
sanções administrativas por infrações à ordem econômica a partir de Inquérito
Administrativo instaurado pela Superintendência-Geral do Cade, nos termos dos
arts. 13, V, e 67 da Lei nº 12.529/2011, c/c os arts. 135 e seguintes do
Regimento Interno do Cade.
|
VERSÃO PÚBLICA
Por meio do presente
documento, a Superintendência-Geral do Cade encerra a análise em fase de
inquérito administrativo do processo em referência, cujo objeto é denúncia da
Representante Comgás em face da Representada Petrobras alegando suposta
discriminação anticompetitiva no fornecimento de gás natural às distribuidoras
de gás natural canalizado, com suposto favorecimento às distribuidoras
integradas ao Sistema Petrobras. São expostos os indícios apurados durante a
fase de inquérito, do que se conclui pela necessidade de instauração de
processo administrativo, nos termos dos arts. 13, V, e 67 da Lei nº
12.529/2011, c/c os arts. 135 e seguintes do Regimento Interno do Cade.
Continua
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Petrobras anuncia desinvestimento na empresa
A Petrobras anunciou que vai abrir mão de alguns de seus artigos. Para falar sobre o assunto, Heródoto Barbeiro recebeu o advogado da Comissão de Direito da Energia da OAB de São Paulo, Cid Tomanik. Acompanhe.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Petrobras encerra política de descontos para o gás natural até dezembro, diz Abegás
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras informou em carta aos distribuidores de gás natural que irá encerrar, até o fim deste ano, uma política de descontos vigente desde 2011, disse à Reuters nesta quinta-feira a Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
A política de incentivo ao consumo do gás produzido no país evita a escalada de preços do combustível ao dar descontos nos contratos de venda às distribuidoras. Os reajustes, de acordo com a assessoria de imprensa da Abegás, em tese permanecerão trimestrais e os descontos serão zerados até dezembro.
Segundo a Abegás, a Petrobras alega que pode retirar os incentivos a qualquer momento. Não há ainda a informação se após a retirada total dos descontos a Petrobras continuará reajustando o gás natural ou praticará um preço fixo.
Fonte: UOL Economia - Copyright Thomson Reuters 2012
Petrobras comunica distribuidoras que gás natural subirá 7,59%
Para fazer frente à crônica necessidade de caixa, a Petrobras comunicou na segunda-feira, 25, às distribuidoras que aumentará em 7,59% o preço do gás natural. É o segundo reajuste em menos de dois meses, segundo as distribuidoras, que consideram os aumentos uma violação aos contratos. O aumento, contribui para ampliar as receitas da estatal, uma vez que o gás natural vendido no País alcançará um valor até 175% maior que no exterior, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).
"É uma apropriação. Não há nenhuma racionalidade econômica na decisão, é uma medida apenas voltada para geração de receita", questiona o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás (Abegás), Augusto Salomon. "Estamos avaliando entrar com uma liminar para suspender o aumento".
Em abril, a companhia já havia informado uma alta de 1,59% a partir de maio. Para o executivo, os reajustes em sequência violam o contrato que previa a revisão trimestral das tarifas cobradas pela estatal. Além disso, sinalizam um "abuso de poder econômico" da companhia, que é a única fornecedora do produto e tem participação em 22 das 27 distribuidoras de gás do País. O caso foi denunciado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Desde 2011, a Petrobras oferece às distribuidoras de gás descontos de quase 33% para tornar o produto competitivo em relação a outros energéticos, como o óleo combustível. No comunicado encaminhado na última segunda-feira, a estatal informou que pretende encerrar até o final do ano a prática, conhecida como Nova Polícia de Preços. Até o final do ano, são previstos reajustes de 12%.
À Abegás, a Petrobras informou os descontos eram concedidos a seu critério, e por isso poderia retirá-los em qualquer momento. Procurada sobre a nova diretriz de preços de gás natural, a estatal não se posicionou.
Os reajustes prejudicam a indústria, por encarecer o custo do insumo, além de provocar um desequilíbrio nas distribuidoras. Os contratos têm cláusula "take or pay", que obriga a empresa a retirar um volume mínimo de aproximadamente 80% do contrato total, sob pena de multa.
"Se a distribuidora não consegue alocar esse gás por uma questão de preço, é penalizada pela a Petrobras", disse Augusto Salomon. "Sou obrigado a repassar os custos e as quedas nas vendas não são maiores pois ampliamos a rede. Ainda assim, por dia já deixamos de vender 4 milhões de metros cúbicos", completou.
Os descontos oferecidos desde 2011 eram uma medida para dar competitividade em relação ao óleo combustível, à época comercializados com defasagem negativa à estatal de 27%. A Petrobras represou, por três anos, preços de diversos combustíveis para conter a inflação, por determinação do governo federal. Com isso, acumulou um rombo de US$ 80 bilhões em seus cofres.
Agora, segundo o CBIE, o gás natural está 14% mais caro que na Ásia, 19% mais caro que na Europa e 175% mais caro em comparação ao mercado americano. Com o novo aumento, a estatal poderia incrementar até US$ 300 milhões à sua receita anual. "A Petrobras está fazendo caixa e a gente está pagando a conta das barbeiragens da política econômica", avalia o consultor Adriano Pires.
Segundo ele, o reajuste pode sinalizar futuros aumentos em outros produtos. "Isso pode indicar que outros preços vão subir, mas a dúvida é quanto a gasolina. Qualquer ajuste dispararia a inflação, que já está alta, e tira ainda mais popularidade do governo", completou Pires.
Fonte: O Povo
"É uma apropriação. Não há nenhuma racionalidade econômica na decisão, é uma medida apenas voltada para geração de receita", questiona o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás (Abegás), Augusto Salomon. "Estamos avaliando entrar com uma liminar para suspender o aumento".
Em abril, a companhia já havia informado uma alta de 1,59% a partir de maio. Para o executivo, os reajustes em sequência violam o contrato que previa a revisão trimestral das tarifas cobradas pela estatal. Além disso, sinalizam um "abuso de poder econômico" da companhia, que é a única fornecedora do produto e tem participação em 22 das 27 distribuidoras de gás do País. O caso foi denunciado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Desde 2011, a Petrobras oferece às distribuidoras de gás descontos de quase 33% para tornar o produto competitivo em relação a outros energéticos, como o óleo combustível. No comunicado encaminhado na última segunda-feira, a estatal informou que pretende encerrar até o final do ano a prática, conhecida como Nova Polícia de Preços. Até o final do ano, são previstos reajustes de 12%.
À Abegás, a Petrobras informou os descontos eram concedidos a seu critério, e por isso poderia retirá-los em qualquer momento. Procurada sobre a nova diretriz de preços de gás natural, a estatal não se posicionou.
Os reajustes prejudicam a indústria, por encarecer o custo do insumo, além de provocar um desequilíbrio nas distribuidoras. Os contratos têm cláusula "take or pay", que obriga a empresa a retirar um volume mínimo de aproximadamente 80% do contrato total, sob pena de multa.
"Se a distribuidora não consegue alocar esse gás por uma questão de preço, é penalizada pela a Petrobras", disse Augusto Salomon. "Sou obrigado a repassar os custos e as quedas nas vendas não são maiores pois ampliamos a rede. Ainda assim, por dia já deixamos de vender 4 milhões de metros cúbicos", completou.
Os descontos oferecidos desde 2011 eram uma medida para dar competitividade em relação ao óleo combustível, à época comercializados com defasagem negativa à estatal de 27%. A Petrobras represou, por três anos, preços de diversos combustíveis para conter a inflação, por determinação do governo federal. Com isso, acumulou um rombo de US$ 80 bilhões em seus cofres.
Agora, segundo o CBIE, o gás natural está 14% mais caro que na Ásia, 19% mais caro que na Europa e 175% mais caro em comparação ao mercado americano. Com o novo aumento, a estatal poderia incrementar até US$ 300 milhões à sua receita anual. "A Petrobras está fazendo caixa e a gente está pagando a conta das barbeiragens da política econômica", avalia o consultor Adriano Pires.
Segundo ele, o reajuste pode sinalizar futuros aumentos em outros produtos. "Isso pode indicar que outros preços vão subir, mas a dúvida é quanto a gasolina. Qualquer ajuste dispararia a inflação, que já está alta, e tira ainda mais popularidade do governo", completou Pires.
Fonte: O Povo
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Cias dos EUA sinalizam interesse em prestar serviços à Petrobras
Por Altamiro Silva Junior | Estadão Conteúdo
Empresas dos Estados Unidos do setor de petróleo e gás, fornecedoras ou prestadoras de serviços, sinalizaram interesse em trabalhar com a Petrobras, mesmo com as investigações da Operação Lava Jato em curso, de acordo com companhias ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Buscar parceiros no exterior é uma das opções para estatal brasileira continuar tocando seus projetos, após esta ter suspendido a participação em novas licitações de 23 empresas citadas nas investigações como integrantes de um cartel.
O Broadcast procurou nos últimos dias cerca de 30 empresas dos Estados Unidos e Canadá que operam ou prestam serviços ao setor de petróleo e gás, além de três associações do setor. Destas, cinco afirmaram que têm interesse em operar com a empresa brasileira e até já enviaram representantes ao Brasil. Outras seis, em sua maioria de capital aberto, destacam que eventuais conversas com a Petrobras para negócios futuros são sigilosas e não podem ser reveladas neste momento.
A Atwood Oceanics, com sede no Texas e que presta serviços de perfuração em campos offshore, inclusive em águas ultraprofundas, foi uma das que afirmou que tem interesse em trabalhar com a Petrobras. O vice-presidente e diretor financeiro da Atwood, Mark Mey, destacou que a empresa já tem representação no Brasil e busca participar de licitações da petroleira. A Atwood está no momento construindo dois navios para perfuração em águas ultraprofundas e tem uma frota de 12 unidades de perfuração offshore. De acordo com o balanço mais recente, de seu quarto trimestre fiscal de 2014, a empresa teve receitas de US$ 323 milhões e lucro de US$ 112 milhões.
Outra companhia norte-americana interessada em operar com a Petrobras, também com sede no Texas, é a Franklin Howard. Uma das especializações da empresa é a prestação de serviços com sondas de perfuração offshore. Fora dos Estados Unidos, a companhia tem escritório na Nigéria, país exportador de petróleo que vem sendo afetado pela forte queda dos preços da commodity.
Um executivo de uma empresa do estado da Luisiana, que prefere não se identificar, e que também busca participar de contratos ou licitações da Petrobras, afirma que, logo após a divulgação das primeiras denúncias de corrupção na estatal, sua empresa ficou receosa sobre eventuais negócios com a petroleira. Ele acredita, no entanto, que o andamento das investigações será bom para "limpar" a companhia, que tem "investimentos muito importantes e interessantes" a serem feitos nos próximos anos, que são atrativos para companhias estrangeiras. O plano de investimento da Petrobras soma US$ 220 bilhões até 2018.
Private equity
Para esse executivo, fundos de private equity, que investem no setor de petróleo e gás, também podem ser parceiros importantes para investimentos no segmento no Brasil. Os fundos estão capitalizados, disse ele, destacando que só a gestora Advent International anunciou recentemente a captação de uma carteira de US$ 2,1 bilhões, a maior já criada para a América Latina. Depois de uma nova rodada de captação, fundos de private equity levantaram recentemente US$ 8 bilhões voltados para região. Além do Advent, a gestora Pátria criou uma carteira de US$ 1,8 bilhão.
O Broadcast também procurou três associações que representam o setor de petróleo e gás nos Estados Unidos e Canadá. A resposta das instituições é que elas não poderiam falar pelos interesses individuais de cada empresa membro. A Associação Internacional das Empreiteiras de Perfuração (Iadc, na sigla em inglês) afirmou "esperar ansiosamente" que a Petrobras continue a desempenhar um "papel chave" na extração de petróleo de forma eficiente, segura e ambientalmente responsável.
As denúncias de corrupção na Petrobras têm tido grande repercussão nos Estados Unidos. Até agora, cinco ações coletivas de investidores já foram abertas na Corte de Nova York reclamando perdas nas aplicações em papéis da companhia por conta das investigações da Operação Lava Jato. Na avaliação do economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Eurasia, Christopher Garman, e o responsável por América Latina, João Augusto de Castro Neves, uma mudança na direção da empresa ajudaria a dar maior credibilidade para a petroleira.
Além disso, em meio ao escândalo gerado pelas denúncias, e a dificuldade de a Petrobras captar recursos no mercado financeiro, cresce a possibilidade de o governo abrir a exploração do pré-sal para empresas estrangeiras, avalia a Eurasia, que tem sede em Washington. Os economistas acham que o anúncio pode vir em meados deste ano. Eles também acham provável alguma flexibilização na regra de conteúdo local mínimo nos contratos do setor.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Produção total de óleo e gás natural pela Petrobras em dezembro é recorde
Eulina Oliveira - AE
A Petrobras informou nesta segunda-feira, 12, que sua produção total de petróleo e gás natural, em dezembro de 2014, no Brasil e no exterior, atingiu a média de 2,863 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed), melhor resultado já alcançado na história da empresa. Segundo a companhia, esse volume é 4,4% maior do que o registrado em novembro, que foi de 2,741 milhões boed.
Em todo o ano de 2014, a produção total de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior, atingiu, segundo a Petrobras, a marca histórica de 2,670 milhões boed, 5,1% acima do volume de 2013, que foi de 2,540 milhões boed, "configurando um importante recorde para a empresa".
A companhia bateu, também, em dezembro, seu recorde histórico de produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, ao alcançar a média mensal de 2,212 milhões barris de petróleo por dia (bpd). Esse volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, que foi de 2,111 milhões bpd.
Ainda conforme o comunicado da estatal, ao longo dos 12 meses do ano, a produção da empresa no Brasil aumentou 15,4%, passando da média mensal de 1,917 milhão bpd, em janeiro, para 2,212 milhões bpd em dezembro, "evidenciando o forte ritmo de crescimento da produção no ano".
"É importante registrar, ainda, a produção de óleo e LGN alcançada pela empresa no dia 22 de dezembro, que chegou a 2,300 milhões barris de petróleo, maior volume em quatro anos, configurando novo recorde diário", diz a Petrobras.
A estatal destaca também que a produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também foi a maior da história da companhia, chegando a 2,675 milhões boed, 4,6% acima da produzida em novembro, que foi de 2,556 milhões boed. "A produção total de óleo e gás operada pela empresa, que inclui a parcela de seus parceiros, alcançou 2,917 milhões boed, em dezembro, configurando, também, nova marca histórica", afirma.
Segundo a Petrobras, outro resultado de grande significado para a empresa foi a produção na camada pré-sal. Em dezembro, ela atingiu a média de 666 mil barris de petróleo por dia, superando em 10% o recorde anterior, batido em outubro do mesmo ano, que foi de 606 mil bpd. "No dia 21, também em dezembro, a empresa chegou a produzir 713 mil bpd no pré-sal, um novo marco, 5,8% acima do registrado em novembro, de 673 mil bpd", ressalta.
A produção média de gás natural da Petrobras, no Brasil, excluindo o volume liquefeito, em dezembro de 2014, foi de 73,515 milhões m3/dia. A produção de gás sem liquefeito operada pela Petrobras, em dezembro, que inclui a parcela das empresas parceiras da empresa, foi de 84,536 milhões m3/dia. "Os resultados, tanto da produção própria quanto da operada foram, também, importantes recordes mensais", afirma. "Vale ressaltar que, em dezembro, 94,6% desse gás foi aproveitado pela empresa, seja para fornecimento ao mercado, para geração de energia nas plataformas, ou para reinjeção nos reservatórios para elevar a produção de óleo."
Também de acordo com o comunicado, a produção média de óleo e gás no exterior, em dezembro, foi de 187,9 mil boed, 1,5% acima dos 185,1 mil produzidos no mês anterior. Já a produção média de óleo, no mesmo mês, foi de 99,5 mil bpd, mantendo-se estável em relação a novembro, que foi de 99,4 mil bpd. A produção média de gás natural no exterior foi de 15,022 milhões m3/dia, 3,2% acima do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14,554 milhões m?/dia.
Fonte: Estadão Conteúdo
A Petrobras informou nesta segunda-feira, 12, que sua produção total de petróleo e gás natural, em dezembro de 2014, no Brasil e no exterior, atingiu a média de 2,863 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed), melhor resultado já alcançado na história da empresa. Segundo a companhia, esse volume é 4,4% maior do que o registrado em novembro, que foi de 2,741 milhões boed.
Em todo o ano de 2014, a produção total de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior, atingiu, segundo a Petrobras, a marca histórica de 2,670 milhões boed, 5,1% acima do volume de 2013, que foi de 2,540 milhões boed, "configurando um importante recorde para a empresa".
A companhia bateu, também, em dezembro, seu recorde histórico de produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, ao alcançar a média mensal de 2,212 milhões barris de petróleo por dia (bpd). Esse volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, que foi de 2,111 milhões bpd.
Ainda conforme o comunicado da estatal, ao longo dos 12 meses do ano, a produção da empresa no Brasil aumentou 15,4%, passando da média mensal de 1,917 milhão bpd, em janeiro, para 2,212 milhões bpd em dezembro, "evidenciando o forte ritmo de crescimento da produção no ano".
"É importante registrar, ainda, a produção de óleo e LGN alcançada pela empresa no dia 22 de dezembro, que chegou a 2,300 milhões barris de petróleo, maior volume em quatro anos, configurando novo recorde diário", diz a Petrobras.
A estatal destaca também que a produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também foi a maior da história da companhia, chegando a 2,675 milhões boed, 4,6% acima da produzida em novembro, que foi de 2,556 milhões boed. "A produção total de óleo e gás operada pela empresa, que inclui a parcela de seus parceiros, alcançou 2,917 milhões boed, em dezembro, configurando, também, nova marca histórica", afirma.
Segundo a Petrobras, outro resultado de grande significado para a empresa foi a produção na camada pré-sal. Em dezembro, ela atingiu a média de 666 mil barris de petróleo por dia, superando em 10% o recorde anterior, batido em outubro do mesmo ano, que foi de 606 mil bpd. "No dia 21, também em dezembro, a empresa chegou a produzir 713 mil bpd no pré-sal, um novo marco, 5,8% acima do registrado em novembro, de 673 mil bpd", ressalta.
A produção média de gás natural da Petrobras, no Brasil, excluindo o volume liquefeito, em dezembro de 2014, foi de 73,515 milhões m3/dia. A produção de gás sem liquefeito operada pela Petrobras, em dezembro, que inclui a parcela das empresas parceiras da empresa, foi de 84,536 milhões m3/dia. "Os resultados, tanto da produção própria quanto da operada foram, também, importantes recordes mensais", afirma. "Vale ressaltar que, em dezembro, 94,6% desse gás foi aproveitado pela empresa, seja para fornecimento ao mercado, para geração de energia nas plataformas, ou para reinjeção nos reservatórios para elevar a produção de óleo."
Também de acordo com o comunicado, a produção média de óleo e gás no exterior, em dezembro, foi de 187,9 mil boed, 1,5% acima dos 185,1 mil produzidos no mês anterior. Já a produção média de óleo, no mesmo mês, foi de 99,5 mil bpd, mantendo-se estável em relação a novembro, que foi de 99,4 mil bpd. A produção média de gás natural no exterior foi de 15,022 milhões m3/dia, 3,2% acima do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14,554 milhões m?/dia.
Fonte: Estadão Conteúdo
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
SEM DESCONTO DA PETROBRAS, GÁS NÃO É COMPETITIVO, DIZEM DISTRIBUIDORES
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Editoria de Arte |
A proposta do setor pretende dar ao mercado uma previsibilidade de preço e tornar o gás competitivo com os outros combustíveis que também são vendidos pela Petrobras, segundo a associação.
Em diversas ocasiões, a Abegás tentou alertar a companhia que o preço do gás praticado no país está muito alto em comparação ao resto do mundo e que isso prejudica a atividade empresarial de todos os consumidores, principalmente os do segmento industrial, segundo Augusto Salomon, presidente-executivo da associação.
"Essa prática de preço tem feito com que consumidores busquem combustíveis alternativos e mais baratos. Isso tem provocado uma queda do uso de gás natural e aumento da poluição", diz Salomon. "A retirada de desconto tornará o gás natural não competitivo com os demais combustíveis", completa. Os contratos NPP (Nova Política de Preços) são reajustados trimestralmente e a cada reajuste, desde 2011, a Petrobras tem aplicado descontos para manter a competitividade do gás. Desde janeiro, o percentual do desconto que era em média de 36% vem caindo e está em 30%.
Procurada desde meados de dezembro, a Petrobras acabou informando que não iria se pronunciar. Em resposta à Abegás, a estatal afirmou que não é obrigada a manter os descontos e não definiu quando e de que forma os descontos serão suspensos.
Fonte: Endereço da página: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto/2015/01/1570530-sem-desconto-da-petrobras-gas-nao-e-competitivo-dizem-distribuidores.shtml
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Gás boliviano: respostas à revista Época
Leia as respostas que enviamos à revista Épocasobre acordo firmado com a YPFB:
Pergunta 1) O que diz o parecer jurídico que embasou a decisão para assinar o aditivo contratual 4 ao GSA do gasoduto Bolívia-Brasil?
Resposta: É possível a celebração de aditivos contratuais sempre que for do interesse das partes e ocorrerem fatos supervenientes ou oportunidades que justifiquem a revisão das estipulações iniciais.
Pergunta 2) Por que a Petrobras abriu mão de cobrar uma multa de US$ 62 milhões da YPFB? O que recebeu em troca?
Resposta: A Petrobras não abriu mão de cobrar multa alguma, pelo contrário, todas as multas pendentes previstas no Contrato foram integralmente pagas com a celebração do Acordo de 2014.
Pergunta 3) A Petrobras continuará pagando US$ 100 milhões por ano pela parte rica do gás boliviano até quando? Suspendeu o pagamento com base em quê?
Resposta: Não. O Acordo celebrado em 2014 encerra as obrigações de pagamento previstas contratualmente referentes aos líquidos a partir de 01/01/2014, considerando a revisão do valor mínimo contratual do Poder Calorífico Superior (PCS) do gás a ser fornecido de 9200 Kcal/m3 para 9000 Kcal/m3.
Pergunta 4) Por que as empresas fixaram um limite mínimo de US$ 100 milhões e um máximo de US$ 180 milhões para o pagamento adicional que a Petrobras faria anualmente à YPFB pela parte rica do gás? Qual era o sentido desses limites?
Resposta: A fixação de tais limites visou dar maior segurança às empresas de modo que não onerasse nem a Petrobras, com pagamentos excessivos, nem a YPFB, com pagamentos reduzidos, ao longo de cada ano, além de tornar o Aditivo 4 equilibrado em relação às contrapartidas previstas.
Pergunta 5) Que investimentos foram realizados para o aproveitamento dos "líquidos contidos no gás natural" enviado pela YPFB ao Brasil?
Resposta: O acordo com a Bolívia feito em 18 de agosto de 2014 já tinha a previsão de não retirada desses líquidos do gás natural. A análise feita dava suporte a essa premissa, mostrando que traria vantagens para a Petrobras.
Pergunta 6) A YPFB enviou os líquidos? Ou a Petrobras extraiu todas as frações ricas dos volumes diários enviados pela Bolívia? Onde e como? Qual foi o aproveitamento?
Resposta: Os líquidos estão sempre presentes no gás natural. A Bolívia enviou o gás com as parcelas de líquidos conforme acordado. A decisão foi de utilização deste gás enriquecido para aumentar o poder calorífico do gás, pois traria mais vantagens econômicas para a Petrobras. Ressalte-se que os componentes líquidos elevam o poder calorífico do gás natural e, consequentemente, a quantidade de energia comercializada.
Pergunta 7) Por que o acordo com a YPFB foi considerado vantajoso pela Petrobras? Qual foi a contrapartida da empresa?
Resposta: A Petrobras reafirma que esse acordo trará, apenas neste ano, um ganho estimado em US$ 562 milhões, dando um resultado econômico de US$ 128 milhões, já descontado o valor pago a YPFB (US$ 434 milhões). Esse acordo permitirá, também, avançar em uma agenda positiva com vistas à renovação do contrato. As contrapartidas oferecidas pela YPFB consistem na oferta de gás natural para a UTE Cuiabá e na retirada imediata do gás pago e não retirado (take or pay) em anos anteriores, o que só poderia ocorrer a partir de 2020. Além disso, foram solucionadas controvérsias relativas a diversos pontos do contrato GSA.
Pergunta 8) Como foi feito o pagamento de US$ 434 milhões à YPFB, como importação?
Resposta: O valor de US$ 434 milhões corresponde à diferença entre o valor pago pela Petrobras à YPFB e a quantia paga pela YPFB em favor da Petrobras.
Dúvida 1: Essa retirada do gás não utilizado estava prevista no take or pay, certo? A Petrobras está dizendo que só poderia retirar o gás não usado depois do fim do contrato em 2019?
Resposta: A retirada do gás não utilizado estava prevista no Contrato, mas, para ocorrer somente ao final do mesmo. Com o acordo feito este ano foi possível antecipar a retirada para este ano.
Dúvida 2: com a redução do poder calorífico para 9.000 (não seria 8.900?), quanto custará para a Petrobras importar 30 milhões de metros cúbicos por dia? E quanto custava antes quando o poder calorífico era de 9.200kcal?
Dúvida 2: com a redução do poder calorífico para 9.000 (não seria 8.900?), quanto custará para a Petrobras importar 30 milhões de metros cúbicos por dia? E quanto custava antes quando o poder calorífico era de 9.200kcal?
Resposta: Essas são informações comerciais estratégicas que a companhia não divulga. Esclarecemos, entretanto, que a redução do poder calorífico mínimo do gás entregue pelo GSA para 9.000 kcal/m³ não significará qualquer alteração em seu custo de aquisição pela Petrobras.
Obs: A reportagem da Época (versão online) foi publicada em 21/11.
Fonte: Petrobras
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Embaixador critica ‘multinacional’ Petrobras
O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano, faz duras críticas à Petrobras. Em entrevista ao Valor, disse que antes da nacionalização do setor de gás, em 2006, as reservas do país eram avaliadas em 11,5 TCF (trilhões de pés cúbicos). Agora, seriam de 6,5 TCF a 7 TCF. “O que isso significa? Isso desapareceu? Ou é uma manobra das multinacionais?”
Justiniano afirma que a Bolívia não sabe onde está o gás porque a informação foi levada pelas multinacionais nacionalizadas, inclusive a Petrobras. “Os brasileiros consideram a Petrobras uma empresa estatal brasileira. Eu digo que é mentira. A Petrobras é uma empresa privada, com capitais norte-americanos. Só 30% é do governo brasileiro”, disse.
Embaixador da Bolívia critica a “multinacional” Petrobras
América do Sul: Países se preparam para negociar renovação de contrato de gás natural.
No momento em que Brasil e Bolívia se preparam para negociar a renovação do contrato de fornecimento de gás, o embaixador boliviano em Brasília, Jerjes Justiniano, parte para o ataque contra a estatal brasileira Petrobras. O atual contrato vence em 2019.
Para ele, a Petrobras, não é uma estatal brasileira, mas uma multinacional “com capitais norte-americanos” que sabe onde há gás na Bolívia, mas não quer dizer ao governo, que estatizou ativos do setor de hidrocarbonetos em 2006.
Enquanto a indústria paulista, maior consumidora do gás boliviano, pressiona por condições mais favoráveis – uma vez que as reservas bolivianas estão em declínio e o Brasil poderá num futuro próximo ter maior produção de gás – Justiniano defende um valor mais alto, nos moldes de um contrato temporário para alimentar a usina térmica de Cuiabá, assinado recentemente entre os dois países.
O embaixador fala ainda sobre a mudança na relação com o Brasil, que ficou “mais formal” no governo Dilma Rousseff em relação ao que era sob “o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva”. Leia trechos da entrevista ao Valor.
Valor: Em que estágio se encontram as negociações para a renovação do contrato de gás?
Jerjes Justiniano: O contrato vence em 2019. Foram produzidos contratos intermediários, especiais. Há um mês, a Petrobras e a YPBF [estatal boliviana] assinaram um novo contrato para alimentar a usina Mario Covas, em Cuiabá. Esse contrato tem dois anos de duração. É um contrato adicional que a qualquer momento pode ser interrompido. Foi estabelecido um volume de venda de gás e um preço sobre essa venda. Se a YPFB mantém ou aumenta o volume, tem um prêmio, uma porcentagem que a Petrobras reconhece como prêmio. Esses termos são interessantes porque, no caso de a Bolívia não poder cumprir, por compromisso, por problemas de ordens naturais, tampouco a será punida. E isso é um bom presságio.
Valor: O sr. acha que o próximo contrato terá um modelo similar?
Justiniano: Eu creio que sim. Creio que o próximo contrato, a ser assinado em 2019, tem que ter essa característica, porque o Brasil precisa de mais gás. Está sendo discutido. Estão nas conversas preliminares. Ainda que o pré-sal tenha tudo o que tenha, [o Brasil] sempre estará comprando gás da Bolívia, porque seu centro de maior produção agrícola e industrial está perto da Bolívia. Mais de 50% do gás consumido pela indústria de São Paulo vem da Bolívia. O Brasil sempre vai precisar comprar gás.
Valor: As reservas na Bolívia estão declinando. Supõe-se que haja mais gás, mas ninguém sabe onde está. A Bolívia pode garantir que terá gás para fornecer ao Brasil nos próximos 20 anos?
Justiniano: À época do governo de Gonzalo Sánchez de Lozada [antes da estatização de ativos do setor, em 2006], falava-se que as reservas eram de 11,5 TCF [trilhões de pés cúbicos]. Ou seja, era uma reserva espetacular. Resulta que agora se fala que há reservas de 7 TCF, 6,5 TCF. O que isso significa? Isso desapareceu? Ou é uma manobra das multinacionais? Sabemos que existe gás. Mas não temos a informação, porque essa informação quem tem são as empresas privadas que, ao serem nacionalizadas, levaram a informação. O gás desapareceu porque nós não temos a informação? Não.
Valor: O sr. crê que a Petrobras sabe onde há gás na Bolívia?
Justiniano: Claro que sabe! Como não vai saber? Vários ex-executivos da YPFB trabalham na Petrobras. [Antes da estatização], a YPFB era uma empresa exitosa, que tinha os melhores técnicos em matéria de hidrocarbonetos. O que fizeram esses técnicos? Foram para as empresas privadas. E quem captou a maior quantidade, obviamente, foi a Petrobras. Porque tem mais interesse, mais exploração.
Um detalhe importante: a Petrobras tinha um negócio com a Bolívia que era 50%/50%. Quando Sánchez de Lozada ditou a lei posterior a esse negócio, a Petrobras unilateralmente decidiu incorporar-se a essa lei, que estabelecia uma palavrinha. Dizia “os petróleos novos” serão cotados em 18% [o imposto cobrado sobre o gás seria de 18%]. E a Petrobras já vinha explorando petróleos antigos havia mais de cinco anos. Por isso, quando o companheiro Lula perguntou ao companheiro Evo “por que você entrou na Petrobras?”, Evo disse que foi por isso. E Lula entendeu. A imensa maioria não entende, porque não sabe.
Valor: Quem não sabe o quê?
Justiniano: Você, por exemplo, não sabe. Você está convencido de que a Petrobras é uma empresa brasileira, certo? Assim como 99,9% dos brasileiros consideram que a Petrobras é uma empresa estatal brasileira. Eu digo que é mentira. A Petrobras é uma empresa privada, com capitais norte-americanos. Só 30% é do governo brasileiro. A Petrobras é uma empresa privada e não tem nada a ver com o governo brasileiro.
Valor: Supondo que a Petrobras saiba onde há gás, isso não pode ter uma solução entre os presidentes?
Justiniano: Não, sob uma premissa. Eu não posso supor. Você pode supor, porque você é jornalista. Eu sou o embaixador da Bolívia. O que eu digo é oficial. O que eu me pergunto é se desapareceu o gás que estava lá. Eu não sei se evaporou. Porque diziam que tinha uma certa quantidade de gás e hoje há outra quantidade? Porque agora há um governo nacionalista? Porque há um governo que demandou a propriedade dos hidrocarbonetos? Então, é um problema de jogo e das multinacionais. E, companheiro, as multinacionais são muito poderosas. Se você publica uma coisa que não lhes convém, uma multinacional compra o seu jornal. Só para te demitir.
Valor: Como o sr. qualifica as relações entre Bolívia e Brasil sob Dilma e Evo Morales, em comparação ao que eram sob Lula?
Justiniano: Eu não quero aqui imiscuir-me em questões internas do Brasil, muito menos agora que estamos nesse período pré-eleitoral. Só quero fazer uma avaliação. São dois estilos diferentes. O senhor Lula tinha uma política e um estilo de fazer política. A senhora Dilma pode seguir a mesma filosofia, mas tem outro estilo, outra forma de encarar as coisas. Essa é a diferença. No mais, as relações seguem sendo boas.
Valor: Qual é a diferença entre os estilos de Dilma e Lula?
Justiniano: O estilo de Lula era pessoal, muito pessoal. O estilo da sra. Dilma é muito técnico. Lula tinha um problema com a Bolívia, pegava um telefone e falava: “Oi, Evo, o que está acontecendo?”. A sra. Dilma, não. Utiliza os canais diplomáticos, utiliza os canais formais. Meu presidente se deu muito bem com o seu presidente [Lula] quando estavam os dois no cargo porque têm esse estilo de governar direto, são homens diretos, de ação direta, de homens que pegam o telefone e se falam, de homens que se comunicam, de homens que consideram a amizade como um passo fundamental. O Brasil e a Bolívia foram muito mais fortes quando estavam ambos os presidentes, pela amizade entre eles. Não quer dizer que tenham deixado de ser amigos. Só que são dois estilos diferentes.
Valor: Um pouco mais frio?
Justiniano: Eu diria mais formal. Além disso, houve incidentes, que levaram a sra. Dilma a posições bem difíceis. Após a fuga do senador [Roger] Pinto, por exemplo, da Embaixada do Brasil até o território brasileiro, a Bolívia perguntou ao Brasil: “O que acontece? Queremos uma investigação, por favor”. E até agora não nos deram.
Valor: Que tipo de explicação vocês querem?
Justiniano: Por que um funcionário utilizou o veículo da embaixada? Era uma política oficial? E a melhor explicação que nos deu a sra. Dilma foi a sacudida de política interna que ela fez. Mas não se esqueça de que a crise ocasionou a mudança do chanceler. Isso é suficiente para nós.
Valor: Uma mudança no Brasil para um governo mais à direita preocupa a Bolívia?
Justiniano: Sem dúvida, uma mudança rumo à direita nos governos da América Latina nos preocuparia ao Estado e à Bolívia em termos gerais. O Brasil é um parceiro muito importante. Mas, neste momento, uma opinião do embaixador compromete a política externa do meu país. Eu não tenho o que dizer.
Valor: A candidata Marina Silva preocupa a Bolívia?
Justiniano: Não sei. Não quero comentar sobre isso. É um problema interno do Brasil.
Fonte: Valor Econômico/ Abegás
Justiniano afirma que a Bolívia não sabe onde está o gás porque a informação foi levada pelas multinacionais nacionalizadas, inclusive a Petrobras. “Os brasileiros consideram a Petrobras uma empresa estatal brasileira. Eu digo que é mentira. A Petrobras é uma empresa privada, com capitais norte-americanos. Só 30% é do governo brasileiro”, disse.
Embaixador da Bolívia critica a “multinacional” Petrobras
América do Sul: Países se preparam para negociar renovação de contrato de gás natural.
No momento em que Brasil e Bolívia se preparam para negociar a renovação do contrato de fornecimento de gás, o embaixador boliviano em Brasília, Jerjes Justiniano, parte para o ataque contra a estatal brasileira Petrobras. O atual contrato vence em 2019.
Para ele, a Petrobras, não é uma estatal brasileira, mas uma multinacional “com capitais norte-americanos” que sabe onde há gás na Bolívia, mas não quer dizer ao governo, que estatizou ativos do setor de hidrocarbonetos em 2006.
Enquanto a indústria paulista, maior consumidora do gás boliviano, pressiona por condições mais favoráveis – uma vez que as reservas bolivianas estão em declínio e o Brasil poderá num futuro próximo ter maior produção de gás – Justiniano defende um valor mais alto, nos moldes de um contrato temporário para alimentar a usina térmica de Cuiabá, assinado recentemente entre os dois países.
O embaixador fala ainda sobre a mudança na relação com o Brasil, que ficou “mais formal” no governo Dilma Rousseff em relação ao que era sob “o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva”. Leia trechos da entrevista ao Valor.
Valor: Em que estágio se encontram as negociações para a renovação do contrato de gás?
Jerjes Justiniano: O contrato vence em 2019. Foram produzidos contratos intermediários, especiais. Há um mês, a Petrobras e a YPBF [estatal boliviana] assinaram um novo contrato para alimentar a usina Mario Covas, em Cuiabá. Esse contrato tem dois anos de duração. É um contrato adicional que a qualquer momento pode ser interrompido. Foi estabelecido um volume de venda de gás e um preço sobre essa venda. Se a YPFB mantém ou aumenta o volume, tem um prêmio, uma porcentagem que a Petrobras reconhece como prêmio. Esses termos são interessantes porque, no caso de a Bolívia não poder cumprir, por compromisso, por problemas de ordens naturais, tampouco a será punida. E isso é um bom presságio.
Valor: O sr. acha que o próximo contrato terá um modelo similar?
Justiniano: Eu creio que sim. Creio que o próximo contrato, a ser assinado em 2019, tem que ter essa característica, porque o Brasil precisa de mais gás. Está sendo discutido. Estão nas conversas preliminares. Ainda que o pré-sal tenha tudo o que tenha, [o Brasil] sempre estará comprando gás da Bolívia, porque seu centro de maior produção agrícola e industrial está perto da Bolívia. Mais de 50% do gás consumido pela indústria de São Paulo vem da Bolívia. O Brasil sempre vai precisar comprar gás.
Valor: As reservas na Bolívia estão declinando. Supõe-se que haja mais gás, mas ninguém sabe onde está. A Bolívia pode garantir que terá gás para fornecer ao Brasil nos próximos 20 anos?
Justiniano: À época do governo de Gonzalo Sánchez de Lozada [antes da estatização de ativos do setor, em 2006], falava-se que as reservas eram de 11,5 TCF [trilhões de pés cúbicos]. Ou seja, era uma reserva espetacular. Resulta que agora se fala que há reservas de 7 TCF, 6,5 TCF. O que isso significa? Isso desapareceu? Ou é uma manobra das multinacionais? Sabemos que existe gás. Mas não temos a informação, porque essa informação quem tem são as empresas privadas que, ao serem nacionalizadas, levaram a informação. O gás desapareceu porque nós não temos a informação? Não.
Valor: O sr. crê que a Petrobras sabe onde há gás na Bolívia?
Justiniano: Claro que sabe! Como não vai saber? Vários ex-executivos da YPFB trabalham na Petrobras. [Antes da estatização], a YPFB era uma empresa exitosa, que tinha os melhores técnicos em matéria de hidrocarbonetos. O que fizeram esses técnicos? Foram para as empresas privadas. E quem captou a maior quantidade, obviamente, foi a Petrobras. Porque tem mais interesse, mais exploração.
Um detalhe importante: a Petrobras tinha um negócio com a Bolívia que era 50%/50%. Quando Sánchez de Lozada ditou a lei posterior a esse negócio, a Petrobras unilateralmente decidiu incorporar-se a essa lei, que estabelecia uma palavrinha. Dizia “os petróleos novos” serão cotados em 18% [o imposto cobrado sobre o gás seria de 18%]. E a Petrobras já vinha explorando petróleos antigos havia mais de cinco anos. Por isso, quando o companheiro Lula perguntou ao companheiro Evo “por que você entrou na Petrobras?”, Evo disse que foi por isso. E Lula entendeu. A imensa maioria não entende, porque não sabe.
Valor: Quem não sabe o quê?
Justiniano: Você, por exemplo, não sabe. Você está convencido de que a Petrobras é uma empresa brasileira, certo? Assim como 99,9% dos brasileiros consideram que a Petrobras é uma empresa estatal brasileira. Eu digo que é mentira. A Petrobras é uma empresa privada, com capitais norte-americanos. Só 30% é do governo brasileiro. A Petrobras é uma empresa privada e não tem nada a ver com o governo brasileiro.
Valor: Supondo que a Petrobras saiba onde há gás, isso não pode ter uma solução entre os presidentes?
Justiniano: Não, sob uma premissa. Eu não posso supor. Você pode supor, porque você é jornalista. Eu sou o embaixador da Bolívia. O que eu digo é oficial. O que eu me pergunto é se desapareceu o gás que estava lá. Eu não sei se evaporou. Porque diziam que tinha uma certa quantidade de gás e hoje há outra quantidade? Porque agora há um governo nacionalista? Porque há um governo que demandou a propriedade dos hidrocarbonetos? Então, é um problema de jogo e das multinacionais. E, companheiro, as multinacionais são muito poderosas. Se você publica uma coisa que não lhes convém, uma multinacional compra o seu jornal. Só para te demitir.
Valor: Como o sr. qualifica as relações entre Bolívia e Brasil sob Dilma e Evo Morales, em comparação ao que eram sob Lula?
Justiniano: Eu não quero aqui imiscuir-me em questões internas do Brasil, muito menos agora que estamos nesse período pré-eleitoral. Só quero fazer uma avaliação. São dois estilos diferentes. O senhor Lula tinha uma política e um estilo de fazer política. A senhora Dilma pode seguir a mesma filosofia, mas tem outro estilo, outra forma de encarar as coisas. Essa é a diferença. No mais, as relações seguem sendo boas.
Valor: Qual é a diferença entre os estilos de Dilma e Lula?
Justiniano: O estilo de Lula era pessoal, muito pessoal. O estilo da sra. Dilma é muito técnico. Lula tinha um problema com a Bolívia, pegava um telefone e falava: “Oi, Evo, o que está acontecendo?”. A sra. Dilma, não. Utiliza os canais diplomáticos, utiliza os canais formais. Meu presidente se deu muito bem com o seu presidente [Lula] quando estavam os dois no cargo porque têm esse estilo de governar direto, são homens diretos, de ação direta, de homens que pegam o telefone e se falam, de homens que se comunicam, de homens que consideram a amizade como um passo fundamental. O Brasil e a Bolívia foram muito mais fortes quando estavam ambos os presidentes, pela amizade entre eles. Não quer dizer que tenham deixado de ser amigos. Só que são dois estilos diferentes.
Valor: Um pouco mais frio?
Justiniano: Eu diria mais formal. Além disso, houve incidentes, que levaram a sra. Dilma a posições bem difíceis. Após a fuga do senador [Roger] Pinto, por exemplo, da Embaixada do Brasil até o território brasileiro, a Bolívia perguntou ao Brasil: “O que acontece? Queremos uma investigação, por favor”. E até agora não nos deram.
Valor: Que tipo de explicação vocês querem?
Justiniano: Por que um funcionário utilizou o veículo da embaixada? Era uma política oficial? E a melhor explicação que nos deu a sra. Dilma foi a sacudida de política interna que ela fez. Mas não se esqueça de que a crise ocasionou a mudança do chanceler. Isso é suficiente para nós.
Valor: Uma mudança no Brasil para um governo mais à direita preocupa a Bolívia?
Justiniano: Sem dúvida, uma mudança rumo à direita nos governos da América Latina nos preocuparia ao Estado e à Bolívia em termos gerais. O Brasil é um parceiro muito importante. Mas, neste momento, uma opinião do embaixador compromete a política externa do meu país. Eu não tenho o que dizer.
Valor: A candidata Marina Silva preocupa a Bolívia?
Justiniano: Não sei. Não quero comentar sobre isso. É um problema interno do Brasil.
Fonte: Valor Econômico/ Abegás
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Preço do gás natural terá novo reajuste amanhã
O preço do gás natural produzido no Brasil terá um aumento médio de 1,57% a partir de amanhã, em mais um passo na estratégia da Petrobras para recuperar as perdas provocadas pela defasagem nos preços dos combustíveis no Brasil. Oferecido ao mercado com descontos entre 2011 e 2013, o gás natural nacional para uso não-termelétrico acumula alta de 6,5% desde que a empresa retomou os reajustes, no início do ano. Distribuidoras e consumidores reclamam dos aumentos em um período de perda de competitividade com relação à indústria americana, beneficiada pelo crescimento da produção de reservas não convencionais.
“O novo aumento é uma sinalização ruim para o mercado e tem impacto direto na competitividade da indústria”, diz o presidente da Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Augusto Salomon. Nos Estados Unidos, país que experimenta o maior ritmo de crescimento da produção do combustível, os preços oscilam em torno dos US$ 6 por milhão de BTU (unidade britânica de poder calorífico). No Brasil, o preço praticado no primeiro trimestre, último dado disponibilizado pela Petrobras, foi de US$ 8,7 por milhão de BTU.
A Petrobras pratica preços diferentes de acordo com a origem do gás natural que vende ao mercado — nacional, boliviano ou importado sob a forma de gás natural liquefeito (GNL). O gás nacional era o único que tinha preço congelado, resultado de uma política para encontrar novos consumidores em um período de pouco uso de térmicas no país. Hoje, com as térmicas operando a plena carga e pesadas perdas com a importação de GNL a preços de até US$ 18 por milhão de BTU, a companhia põe em prática um programa de redução progressiva dos descontos, que foram iniciados em 2011.
Em nota enviada ao Brasil Econômico, a Petrobras argumenta que o gás nacional é competitivo em relação a outros mercados, como o europeu continental (US$ 11,3 por milhão de BTU), o britânico (US$ 10,1 por milhão de BTU) e o chinês (US$ 12,3 por milhão de BTU), mas admite a vantagem para o consumidor americano. “Desde a última atualização de preços antes da concessão de descontos, em fevereiro de 2011, até agosto de 2014, o preço médio do gás natural para uso não-termelétrico aumentou 6,5%, enquanto que a inflação acumulada no País entre fevereiro de 2011 e junho de 2014 foi de 21,9% (IPCA)”, diz o texto.
O aumento dessa quinta-feira afeta principalmente as distribuidoras de Nordeste, Minas Gerais, Rio e Espírito Santo, uma vez que os estados do Sul e São Paulo, este parcialmente, são abastecidos com gás boliviano. A data do repasse ao consumidor e o valor do reajuste varia de acordo com os contratos de concessão e de suprimento de cada distribuidora — em alguns casos, a alta no preço do combustível chega aos 4%. Para a Abegás, a retirada dos descontos prejudica ainda a competição com outros combustíveis, que têm preços congelados há mais tempo, como o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha). “Os combustíveis substitutos do gás natural vêm sendo subsidiados e tendo até preços congelados, o que cria uma distorção imediata na produção industrial”, reclama Salomon.
Para a Petrobrás, o gás mantém condições de competir com seu principal concorrente. “Hoje, seu preço equivale a 70% do valor do óleo combustível”, calcula a empresa. No primeiro trimestre, a companhia experimentou um crescimento de 20% nas importações de GNL para suprir as térmicas a preços menores do que os pagos pelo combustível. A compra de GNL mais caro eliminou parte dos ganhos extras com a venda de energia no mercado de curto prazo, levando o resultado da área de gás e energia a uma queda de 41,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Petrobras pratica preços diferentes de acordo com a origem do gás natural que vende ao mercado — nacional, boliviano ou importado sob a forma de gás natural liquefeito (GNL). O gás nacional era o único que tinha preço congelado, resultado de uma política para encontrar novos consumidores em um período de pouco uso de térmicas no país. Hoje, com as térmicas operando a plena carga e pesadas perdas com a importação de GNL a preços de até US$ 18 por milhão de BTU, a companhia põe em prática um programa de redução progressiva dos descontos, que foram iniciados em 2011.
Em nota enviada ao Brasil Econômico, a Petrobras argumenta que o gás nacional é competitivo em relação a outros mercados, como o europeu continental (US$ 11,3 por milhão de BTU), o britânico (US$ 10,1 por milhão de BTU) e o chinês (US$ 12,3 por milhão de BTU), mas admite a vantagem para o consumidor americano. “Desde a última atualização de preços antes da concessão de descontos, em fevereiro de 2011, até agosto de 2014, o preço médio do gás natural para uso não-termelétrico aumentou 6,5%, enquanto que a inflação acumulada no País entre fevereiro de 2011 e junho de 2014 foi de 21,9% (IPCA)”, diz o texto.
O aumento dessa quinta-feira afeta principalmente as distribuidoras de Nordeste, Minas Gerais, Rio e Espírito Santo, uma vez que os estados do Sul e São Paulo, este parcialmente, são abastecidos com gás boliviano. A data do repasse ao consumidor e o valor do reajuste varia de acordo com os contratos de concessão e de suprimento de cada distribuidora — em alguns casos, a alta no preço do combustível chega aos 4%. Para a Abegás, a retirada dos descontos prejudica ainda a competição com outros combustíveis, que têm preços congelados há mais tempo, como o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha). “Os combustíveis substitutos do gás natural vêm sendo subsidiados e tendo até preços congelados, o que cria uma distorção imediata na produção industrial”, reclama Salomon.
Para a Petrobrás, o gás mantém condições de competir com seu principal concorrente. “Hoje, seu preço equivale a 70% do valor do óleo combustível”, calcula a empresa. No primeiro trimestre, a companhia experimentou um crescimento de 20% nas importações de GNL para suprir as térmicas a preços menores do que os pagos pelo combustível. A compra de GNL mais caro eliminou parte dos ganhos extras com a venda de energia no mercado de curto prazo, levando o resultado da área de gás e energia a uma queda de 41,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte:
Brasil
Econômico
terça-feira, 17 de junho de 2014
Gasoduto de US$ 1 bi para Brasília é suspenso
Projeto da Transportadora Brasileira do Gasoduto Brasil Central perde viabilidade após acordo entre Petrobras e Cemig para levar gás da região metropolitana de Belo Horizonte para Uberaba
Por Nicola Pamplona A Transportadora do Gasoduto Brasil Central (TGBC) anunciou na quarta-feira a suspensão do empreendimento, que ligaria São Carlos, no interior de São Paulo, a Brasília. Segundo a empresa, não houve “propostas válidas” para a contratação de capacidade do duto em consulta realizada sob a supervisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Único grande projeto para ampliação da infraestrutura de transporte de gás natural no Brasil, o gasoduto sucumbiu à concorrência com Petrobras e Gasmig, que decidiram construir uma nova linha ligando a região metropolitana de Belo Horizonte a Uberaba, no Triângulo Mineiro.
O Gasoduto Brasil Central recebeu licença de instalação em 2013 e, segundo a Lei do Gás, deveria realizar uma chamada pública de alocação de capacidade por interessados em transportar gás natural. Segundo comunicado publicado pela TGBC, a única proposta foi apresentada pela distribuidora Gás Brasiliano, controlada pela Petrobras. O volume pedido, porém, foi insuficiente para justificar o projeto, orçado em US$ 1 bilhão. O gasoduto foi planejado para inaugurar suprir mercados consumidores no Centro-Oeste e tinha como uma de suas âncoras a unidade de fertilizantes da Petrobras em Uberaba.
A própria estatal, porém, deu o golpe de misericórdia no projeto, ao se associar à estatal mineira Gasmig para construir um duto ligando a região metropolitana de Minas Gerais a Uberaba, equacionando o suprimento da fábrica. Orçado em R$ 2 bilhões, o projeto foi a solução encontrada pelas empresas para driblar restrições impostas pela ANP à interconexão das malhas de distribuição de Minas Gerais e da Gas Brasiliano — sob o argumento de que um grande duto de transporte poderia incentivar a interiorização do gás natural no país. Sem o TGBC, dizem analistas, Gasmig e Petrobras têm mais chance de dominar o mercado do Centro-Oeste.
Fonte próxima à TBGC informou que ainda estuda alternativas para viabilizar o Gasoduto Brasil Central. Uma delas seria a construção de uma térmica em Brasília, que consuma volume suficiente para viabilizar o projeto. “Já temos autorização para construir e licença de instalação. Falta o mercado”, disse o executivo. Emitida em 2013, a licença de instalação tem validade de cinco anos, explica a fonte. Ele acrescenta que o suprimento de gás é outro entrave à expansão da infraestrutura de transporte por terceiros, dado o amplo domínio da Petrobras na ponta do suprimento. “Sem a Petrobras, não há negócio.”
O Gasoduto Brasil Central é o único projeto de grande porte previsto no Plano de Expansão da Malha de Transporte de Gás Natural (Pemat), lançado este ano pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O planejamento para o setor tem ainda um outro duto, de menor porte, ligando o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), a Guapimirim, na Baixada Fluminense. O empreendimento, de apenas 11 quilômetros, será usado exclusivamente pela Petrobras, para conectar a produção do pré-sal a um entroncamento de dutos próximo à Refinaria de Duque de Caxias.
Será o primeiro duto licitado com as regras estabelecidas na lei do gás. Como dona do gás, a Petrobras não poderá atuar na operação da tubulação, de acordo regulamentação instituída pela ANP este ano, com o objetivo de desverticalizar a cadeia do combustível.
Fonte: Brasil Econômico
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Cade vai apurar denúncia da Comgás contra Petrobras
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,cade-abre-inquerito-para-apurar-denuncia-da-comgas-contra-petrobras,1505095O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link: Por Mônica Scaramuzzo - AE
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu
inquérito administrativo contra a Petrobras para apurar denúncia feita pela
Comgás, distribuidora de gás canalizado com concessão em 177 municípios de São
Paulo, de que a estatal fornece a preços mais baixos o gás natural para a Gas
Brasiliano, da qual é 100% controladora desde 2010, com atuação no mesmo Estado
em outros 375 municípios.
A denúncia da Comgás, controlada pelo grupo Cosan, foi
apresentada no início de abril ao Cade, que decidiu apurar as supostas práticas
anticoncorrenciais adotadas pela Petrobras. No fim de maio, a estatal se
manifestou sobre o caso, a pedido do Cade. O inquérito está em fase de
instrução. O Cade tem 180 dias, a partir da instauração do inquérito para abrir
um processo administrativo ou arquivar o caso. Procuradas, Petrobrás e Comgás
não comentam o assunto.
Em sua defesa enviada ao Cade, a Comgás alega que a estatal
estaria abusando de sua posição dominante e da sua condição de fornecedora
única para supostamente falsear a concorrência por meio da discriminação na
concessão de descontos. A estatal detém participação em 21 das 27
concessionárias estaduais de distribuição de gás canalizado do País.
De acordo com a deliberação 455 da Arsesp (Agência
Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), o custo de gás para
Comgás sai a R$ 0,7907 por metro cúbico (descontados impostos). Para a Gas
Brasiliano, conforme a deliberação 452, o custo sai a R$ 0,7044 (descontados
impostos).
No fim de 2007, o fornecimento de gás natural pela Petrobras
passou a ter duas metodologias de precificação: a Nova Política de Preços
(NPP), com base no custo médio de aquisição do insumo pela estatal de suas
diversas fontes, e os contratos TCQ, cujo cálculo é atrelado aos custos de aquisição
e infraestrutura do contrato de compra de gás importado da Bolívia.
Atualmente, 60% do volume de gás natural adquirido pela
Comgás é precificado pelo contrato TCQ e os 40% restantes, pela modalidade NPP.
No caso da Gas Brasiliano, desde dezembro de 2012, 100% dos contratos são na
modalidade NPP. "O contrato NPP tem um preço mais competitivo e foi
fechado em dezembro de 2012 para a Gas Brasiliano, sem ter sido oferecido à
Comgás na mesma época", disse uma fonte.
"Na prática, a Petrobrás abusa de sua posição
monopolista com práticas diferenciadas de preços. Isso é prejudicial à
concorrência, podendo levar uma empresa a fazer investimentos na área de
concessão da Gas Brasiliano por ser mais competitiva que a área da
Comgás", observa Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE).
Em sua manifestação ao Cade, a Petrobras informou que não há
prática ilegal, uma vez que o contrato NPP foi oferecido à Comgás. Fontes
afirmam, contudo, que esse contrato foi oferecido à companhia em 2007, quando
não era considerado competitivo. "Quando foi negociado no fim de 2012 para
a Gas Brasiliano, que atua no mesmo Estado que a Comgás, nem sequer foi
discutido", disse a mesma fonte.
Em São Paulo, são três as concessionárias que atuam em gás
canalizado. Além das concessionárias Gas Brasiliano e Comgás, a Gas Natural
Fenosa também tem concessão.
Gemini
A Petrobras já é alvo de investigação do Cade em um outro
processo envolvendo fornecimento de gás natural. Em dezembro passado, o órgão
antitruste determinou abertura de processo administrativo para apurar abuso por
parte do Consórcio Gemini, joint venture formada pela Petrobras e pela
companhia White Martins, para a comercialização de gás natural em estado
liquefeito (GNL). A Gás Local, com participação de 40% da Petrobras e 60% da
White, entrou em operação em 2006 para atuar em regiões não servidas por gasodutos.
Além de determinar a abertura do processo administrativo
para apurar abuso de posição dominante, o tribunal do Cade revisará a decisão
que aprovou o ato de concentração. A empresa é acusada de adotar práticas
anticompetitivas, uma vez que a estatal estaria fornecendo gás natural ao
consórcio a preços menores do que o oferecido às distribuidoras de gás nas
regiões onde a empresa atua, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Distrito Federal, além de prejudicar companhias fornecedoras de gás natural
comprimido (GNC), que disputam esse mercado.
Esse caso é acompanhado de perto por acionistas minoritários
da Petrobrás e empresários que se dizem prejudicados pelas práticas adotadas
pelas companhias, como o caso do engenheiro João Vinhosa, do Rio de Janeiro.
Romano Allegro e Vinhosa mandaram carta ao Cade reforçando denúncias contra o
consórcio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo - DIÁRIO WEB
Petrobras vai rever compra de gás natural boliviano
A Petrobras não tem intenção de negociar neste momento com a Bolívia o contrato de fornecimento de gás natural de importação, em média, de 30 milhões de metros cúbicos diários, segundo o diretor de Gás e Energia da estatal, José Alcides Martins. A renegociação poderá ocorrer no futuro, afirmou o executivo, que participa do 15º Seminário sobre Gás Natural, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP).
Também presente ao evento, Helder Queiroz, diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), disse que tem discutido o modelo atual de utilização do gás natural pelo setor elétrico e pela indústria com o Ministério de Minas e Energia e com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"É necessário dar previsibilidade aos agentes em relação à utilização do gás, dado que o posicionamento de qualquer agente depende dos passos da Petrobras. O monopólio da Petrobras na indústria do gás funciona como uma barreira. Mas o marco atual do gás foi pensado para um número maior de agentes", disse Queiroz, complementando que a ANP vai apoiar a entrada de novos agentes. Até novembro, a agência visa completar a regulamentação na área de gás natural.
João Carlos de Luca, presidente do IBP, deu o exemplo de um projeto de instalação de gasodutos no mar, que poderá concorrer com a malha operada pela Petrobras. Ele não deu, contudo, mais informações sobre o projeto.
Compra antecipada
De acordo com Alcides, desde o fim do ano passado, a Petrobras utiliza como estratégia a compra antecipada de gás natural liquefeito (GNL) para aproveitar a demanda térmica no Brasil. A intenção, segundo o executivo, é utilizar os momentos em que o gás está mais barato no exterior para trazê-lo como insumo das usinas térmicas, que, no País, estão supervalorizadas.
O gás é adquirido com dois anos de antecedência, em média, e é entregue em lotes mensais. Assim, a Petrobras consegue garantir a geração térmica e evitar multas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por, eventualmente, não ter matéria-prima para produzir eletricidade. Ao mesmo tempo, aproveita as oportunidades de preço no mercado internacional de gás e também os altos custos do megawatt-hora (MWh) no mercado livre brasileiro, contou Alcides.
Outra estratégia na área de gás, relatou o executivo, está para ser fechada em breve. Segundo Alcides, há um pré-acordo com uma empresa do setor de energia para que a Petrobras abra espaço de utilização de um dos seus terminais de regaseificação. A empresa cujo nome não foi revelado, teria assim a oportunidade de trazer gás liquefeito do exterior para regaseificá-lo no Brasil e, em seguida, abastecer a sua térmica no País, que poderia ser instalada próxima do terminal para facilitar a estrutura de transporte.
Segundo Alcides, o gás a ser importado abastecerá uma das térmicas que participarão do leilão A-5, anunciado nesta segunda-feira, 02, pela Empresa de Pesquisa Energia (EPE), que ocorrerá neste ano, com entrega da energia prevista para 2019. O diretor da Petrobras não informou o nome da empresa com a qual negocia, mas afirmou que há grandes grupos do setor elétrico, como a GDF Suez e a Endesa, que estariam aptas ao negócio.
Também presente ao evento, Helder Queiroz, diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), disse que tem discutido o modelo atual de utilização do gás natural pelo setor elétrico e pela indústria com o Ministério de Minas e Energia e com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"É necessário dar previsibilidade aos agentes em relação à utilização do gás, dado que o posicionamento de qualquer agente depende dos passos da Petrobras. O monopólio da Petrobras na indústria do gás funciona como uma barreira. Mas o marco atual do gás foi pensado para um número maior de agentes", disse Queiroz, complementando que a ANP vai apoiar a entrada de novos agentes. Até novembro, a agência visa completar a regulamentação na área de gás natural.
João Carlos de Luca, presidente do IBP, deu o exemplo de um projeto de instalação de gasodutos no mar, que poderá concorrer com a malha operada pela Petrobras. Ele não deu, contudo, mais informações sobre o projeto.
Compra antecipada
De acordo com Alcides, desde o fim do ano passado, a Petrobras utiliza como estratégia a compra antecipada de gás natural liquefeito (GNL) para aproveitar a demanda térmica no Brasil. A intenção, segundo o executivo, é utilizar os momentos em que o gás está mais barato no exterior para trazê-lo como insumo das usinas térmicas, que, no País, estão supervalorizadas.
O gás é adquirido com dois anos de antecedência, em média, e é entregue em lotes mensais. Assim, a Petrobras consegue garantir a geração térmica e evitar multas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por, eventualmente, não ter matéria-prima para produzir eletricidade. Ao mesmo tempo, aproveita as oportunidades de preço no mercado internacional de gás e também os altos custos do megawatt-hora (MWh) no mercado livre brasileiro, contou Alcides.
Outra estratégia na área de gás, relatou o executivo, está para ser fechada em breve. Segundo Alcides, há um pré-acordo com uma empresa do setor de energia para que a Petrobras abra espaço de utilização de um dos seus terminais de regaseificação. A empresa cujo nome não foi revelado, teria assim a oportunidade de trazer gás liquefeito do exterior para regaseificá-lo no Brasil e, em seguida, abastecer a sua térmica no País, que poderia ser instalada próxima do terminal para facilitar a estrutura de transporte.
Segundo Alcides, o gás a ser importado abastecerá uma das térmicas que participarão do leilão A-5, anunciado nesta segunda-feira, 02, pela Empresa de Pesquisa Energia (EPE), que ocorrerá neste ano, com entrega da energia prevista para 2019. O diretor da Petrobras não informou o nome da empresa com a qual negocia, mas afirmou que há grandes grupos do setor elétrico, como a GDF Suez e a Endesa, que estariam aptas ao negócio.
fonte: DIÁRIO DE PERNAMBUCO
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Estatal controlará gasoduto de Petrobras, Repsol e Total na Bolívia
La Paz, 10 abr (EFE).- A companhia petrolífera estatal boliviana YPFB terá pelo menos 51% da empresa Transierra, encarregada de um gasoduto interno estratégico da Bolívia, do qual também são sócios a Petrobras, a Repsol e a Total.
O presidente da YPFB, Carlos Villegas, afirmou nesta quinta-feira à Agência Efe que se cumprirá o estipulado em artigo da Lei da Empresa Pública, promulgada em dezembro do ano passado, que instrui a YPFB Casa Matriz a ter a maioria de ações na transportadora de gás.
"A YPFB Casa Matriz deverá realizar todas as gestões conducentes para adquirir pelo menos 51% do pacote acionário da Empresa Transierra S.A., no prazo de 180 dias a partir da publicação da presente Lei", indica o artigo.
O gasoduto de 432 quilômetros transporta o energético desde os campos do departamento sulista de Tarija até o ponto Rio Grande na região de Santa Cruz, onde está o principal centro de operações das exportações do gás.
A Transierra, criada no ano 2000, tem como sócios a YPFB Andina (44,5%), a Petrobras com a mesma percentagem e a Total com os 11% restantes.
Por sua vez, a YPFB Andina está formada quase a partes iguais pela estatal boliviana YPFB e a espanhola Repsol.
A Lei da Empresa Pública está vigente desde o dia 27 de dezembro, motivo pelo qual o prazo máximo para essa aquisição de ações vence em junho.
Uma fonte do setor declarou à Efe que a YPFB deve adquirir cerca de 30% das ações para ter pelo menos 51%.
Desde a nacionalização do setor em 2006, a YPFB controla toda a cadeia produtiva do setor hidrocarbonetos na Bolívia, o que inclui os gasodutos de exportação a Brasil e Argentina. +EFE
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
PETROBRÁS DECIDE NÃO MUDAR PREÇO DO GÁS
A Petrobrás informou que não vai mudar a fórmula para calcular o preço do gás natural. A decisão frustrou as indústrias de São Paulo e do Sul do país, que reclamam da defasagem de preços que essas regiões pagam em relação aos outros estados. Em reunião com a presidente da estatal, Graça Foster, há cerca de sete meses, o secretário de Energia do estado de São Paulo, José Anibal (foto), e o governador Geraldo Alckmin haviam pedido uma revisão nessa política de preço.
A reivindicação do governo paulista é a unificação dos preços do insumo em todo o território nacional. São Paulo e os estados do Sul pagam atualmente um valor mais alto devido à presença de gás boliviano, cujo preço está atrelado ao dólar, misturado com o gás nacional no abastecimento da região. Segundo Anibal, a defasagem entre os preços está em torno de 15%.
fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/47060
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Petrobrás fechará 38 empresas no exterior até 2015
Para concentrar os investimentos no pré-sal, estatal quer enxugar operação internacional, que conta com 120 unidades em 17 países
Sabrina Valle, de O Estado de S. Paulo
RIO / Sob comando direto da presidente Graça Foster, a Petrobrás tem reduzido sua atuação na área internacional e fechado representações no exterior. Em Portugal, Austrália, Irã, Nova Zelândia, Turquia e Líbia as atividades estão sendo encerradas. Todas as seis representações da companhia na África passarão ao guarda-chuva de uma joint venture criada junto com o BTG, deixando o balanço da estatal mais leve.
Quando Graça assumiu em 2012, a Petrobrás tinha operação em 23 países. Hoje, o portfólio foi reduzido para 17. Deve enxugar ainda mais quando forem incluídas as seis unidades africanas que sairão do balanço da companhia: Nigéria, Angola, Gabão, Benin, Namíbia e Tanzânia. Ainda há atividades operacionais na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Venezuela, México, Estados Unidos e Japão.
Sabrina Valle, de O Estado de S. Paulo
RIO / Sob comando direto da presidente Graça Foster, a Petrobrás tem reduzido sua atuação na área internacional e fechado representações no exterior. Em Portugal, Austrália, Irã, Nova Zelândia, Turquia e Líbia as atividades estão sendo encerradas. Todas as seis representações da companhia na África passarão ao guarda-chuva de uma joint venture criada junto com o BTG, deixando o balanço da estatal mais leve.
Quando Graça assumiu em 2012, a Petrobrás tinha operação em 23 países. Hoje, o portfólio foi reduzido para 17. Deve enxugar ainda mais quando forem incluídas as seis unidades africanas que sairão do balanço da companhia: Nigéria, Angola, Gabão, Benin, Namíbia e Tanzânia. Ainda há atividades operacionais na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Venezuela, México, Estados Unidos e Japão.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Petrobras deve usar térmicas para monetizar gás em terra
Modelo reproduz a estratégia utilizada pela Eneva (ex-MPX) nas reservas em campos na Bacia do Parnaíba
Rio. A Petrobras planeja utilizar a extensa malha de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) para viabilizar a monetização do gás a ser produzido nos campos em terra (onshore), objetos da 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Nossa tendência hoje é tentar monetizar pelo SIN, produzindo energia elétrica ali", afirmou o gerente executivo corporativo da área de Gás & Energia da Petrobras, Hugo Repsold Junior. Caso seja bem sucedida na licitação e leve em frente essa estratégia, a Petrobras adicionará novas termelétricas ao seu parque gerador.
A estatal pretende construir termelétricas próximas ao poço, eliminando a necessidade de investir em equipamentos para o transporte do gás FOTO: FÁBIO LIMA
O modelo idealizado pela Petrobras reproduz a estratégia criada pela Eneva (ex-MPX) para monetizar as reservas em campos na Bacia do Parnaíba. Ou seja, construir termelétricas na boca do poço, eliminando a necessidade de investir na construção de gasodutos para transportar o gás. "Precisamos monetizar o gás aonde ele está sendo produzido", resumiu Repsold Junior. Essa estratégia foi desenhada pela companhia a partir das conclusões do Programa Onshore de Gás Natural (Pron-gás), lançado pela estatal no início deste ano.
Rio. A Petrobras planeja utilizar a extensa malha de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) para viabilizar a monetização do gás a ser produzido nos campos em terra (onshore), objetos da 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Nossa tendência hoje é tentar monetizar pelo SIN, produzindo energia elétrica ali", afirmou o gerente executivo corporativo da área de Gás & Energia da Petrobras, Hugo Repsold Junior. Caso seja bem sucedida na licitação e leve em frente essa estratégia, a Petrobras adicionará novas termelétricas ao seu parque gerador.
O modelo idealizado pela Petrobras reproduz a estratégia criada pela Eneva (ex-MPX) para monetizar as reservas em campos na Bacia do Parnaíba. Ou seja, construir termelétricas na boca do poço, eliminando a necessidade de investir na construção de gasodutos para transportar o gás. "Precisamos monetizar o gás aonde ele está sendo produzido", resumiu Repsold Junior. Essa estratégia foi desenhada pela companhia a partir das conclusões do Programa Onshore de Gás Natural (Pron-gás), lançado pela estatal no início deste ano.
Tractebel aciona Petrobras na Justiça
A Tractebel recorreu à Justiça para fazer com que a Petrobras volte a fornecer gás natural para a termelétrica de William Arjona, localizada em Campo Grande (MS). A petrolífera interrompeu o abastecimento de combustível em março para a usina, que possui uma capacidade instalada de 190 MW.
Em teleconferência com analistas de investimento, o diretor financeiro da Tractebel, Eduardo Sattamini, afirmou ontem que a Petrobras obteve uma liminar para suspender o abastecimento de gás, mas ele ainda espera vencer a disputa nos tribunais. O juiz deve divulgar uma setença no dia 5 de novembro. Se a Tractebel vencer, a petrolífera terá de restabelecer o fornecimento.
Em teleconferência com analistas de investimento, o diretor financeiro da Tractebel, Eduardo Sattamini, afirmou ontem que a Petrobras obteve uma liminar para suspender o abastecimento de gás, mas ele ainda espera vencer a disputa nos tribunais. O juiz deve divulgar uma setença no dia 5 de novembro. Se a Tractebel vencer, a petrolífera terá de restabelecer o fornecimento.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Fórmula da Petrobras vale para reduzir e subir preços
Almir Barbassa, diretor da Petrobras, diz que a intenção da companhia é que a nova metodologia de preços seja clara e previsível
O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse ontem que a proposta encaminhada pela diretoria da estatal ao Conselho de Administração, para criar uma fórmula de reajuste automático dos preços da gasolina e do diesel, leva tanto a aumentos como a reduções. "Ela é uma metodologia de aderência aos preços internacionais. Então, se estamos defasados para menos, ela leva a mais. E se estamos defasados para mais, ela vai levar a menos", explicou o diretor.
Ele disse, ainda, que a intenção da companhia é que a nova metodologia de preços seja clara e permita a previsibilidade a todos os interessados. Segundo ele, ainda estão em estudo alguns parâmetros, entre eles o percentual que poderá acionar alguma espécie de "gatilho" e a periodicidade dos reajustes. Barbassa informou que, uma vez aprovada, a ideia é que a metodologia possa ser aberta aos investidores.
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Bacia do Espírito Santo – Setor SES-T6
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Bacia do Foz do Amazonas – Setor SFZA-AR2
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Bacia do Parnaíba – Setor SPN-O
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