(Fotos: Gabriel Bosa) |
Segundo José Luiz Rocha, presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), uma série de fatores contribuíram para a crise no abastecimento das distribuidoras.
“Ao nosso entendimento vemos que a diminuição na produção na refinaria de São José dos Campos, o inverno prolongado e a redução da importação da Petrobrás foram as razões que culminaram para essa crise”, esclarece.
No limite
Para algumas distribuidoras a defasagem só não está pior devido ao estoque de reserva, mas caso ela continue, é grande as chances de faltar gás na região. “Se não normalizar a distribuição é possível que falte. Todo mundo já está no limite”, declara Bandeira.
A mesma opinião é compartilhada por Lucas Goulart, gerente de outra distribuidora de gás. “A situação está bastante complicada. Tem dias que o carregamento não chega, não tem o que fazer”, lamenta.
Sob controle
Para o presidente da Abegás não há motivo para histeria. Ele afirma que dentro de poucas semanas a situação já será normalizada. “É importante frisar que não há escassez do gás como material, ele existe. O problema foi na logística e na parte operacional”, conta.
Aumento do botijão não está descartado
Apesar da crise se estender por mais de um mês, o consumidor final ainda não sentiu o peso no bolso. Porém, se a situação perdurar, é possível que haja um aumento no preço final do botijão de gás. "É a lei da oferta e procura. Se o gás continuar faltando é possível que tenha um aumento para o consumidor final”, declara o presidente.
fonte: http://www.atribunanet.com/noticia/escassez-de-gas-preocupa-distribuidores-97144
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