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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A nascente geopolítica do gás natural brasileiro

O gás é indubitavelmente o combustível do futuro. Do futuro mais próximo, pois do futuro, futuro mesmo é a energia solar. Por mais que almejemos energias limpas e renováveis, como a hidrelétrica e a eólica, estas estarão sempre sujeitas a variações climáticas e sazonais imprevisíveis, típicas da natureza. Lembrem-se que mesmo agora, em pleno novembro, o nível das águas de nossos reservatórios está desconfortavelmente abaixo do necessário para se enfrentar com tranquilidade a demanda exacerbada do verão que se aproxima. Antes da limpeza e da renovabilidade da fonte de energia, a humanidade é forçada a priorizar a abundância e a confiabilidade na disponibilidade da energia. Carvão é abundante mas altamente poluente. Energia nuclear não é abundante, é poluente e apresenta seríssimos riscos em casos de acidentes. Óleo será abundante pelos próximos 30-40 anos, depois começará a escassear; além de ser poluente também. Biomassa também está sujeita a variações sazonais e sacrifica grandes áreas de terras nobres que melhor seriam usadas se preservando florestas ou fornecendo alimentação para a população. A energia solar é infinita e limpa, mas ainda temos de aprender a armazená-la efetivamente e economicamente. O gás natural é muito mais abundante que o óleo, muito menos poluente que o carvão, não é radioativo e, uma vez descoberto, a disponibilidade só depende de tecnologia e não está sujeita aos humores do clima. Além de fonte de energia, o gás é matéria prima fundamental para a indústria química.

Não há mais como evitar ou esconder este fato: Chegou a vez do gás natural no Brasil! Torna-se mister que o Estado faça um planejamento específico para a exploração/produção, distribuição e aproveitamento de gás natural. Se o país não fizer isto ficará vulnerável do ponto de vista energético. Dependerá de importações de vizinhos problemáticos ou de caríssimo GNL. Ficará atrasado tecnologicamente, necessitando importar cada vez mais produtos petroquímicos. Perderá a oportunidade da criação de milhares de novos empregos. Perderá a chance de diminuir o custo do gás, dos atuais US$ 14-15 para os almejados US$ 7-8 por milhão de BTUs.

E de onde poderão vir as quantidades significativas do tão necessário gás? Primeiramente, das regiões já produtoras (Polo Urucu no Amazonas, campos marítimos das bacias de Santos, Campos e Espírito Santo). Em segundo lugar, de campos já descobertos e que brevemente entrarão em produção. Destacam-se aí os campos do pré-sal da Bacia de Santos (Tupi, Franco e Libra) e do pós-sal de Sergipe (Barra, Farfan, Muriú, Moita Bonita). A quantidade de gás a ser produzida nestas novas áreas é tão grande que, nominalmente, estaremos auto-suficientes em relação a gás daqui a 10 anos. Mas, infelizmente, esta riqueza já descoberta está concentrada no litoral. O gás precisa ser interiorizado. Grandes mercados ávidos por gás estão situados no interior dos Estados do PR e SP e nos Estados do MS, MT, GO, TO, MA e PI (secagem de grãos, cerâmica, vidros, indústria química, gás veicular, termelétricas, etc…). E para isso seria necessário construir uma custosa malha de gasodutos, ramificados a partir do gasodutos litorâneos existentes.

E neste sentido, os resultados da 12ª Rodada de Licitações da ANP realizada na semana passada, juntamente com os resultados da 11ª Rodada realizada em maio último, ofereceram uma alternativa mais inteligente para essa custosa necessidade. Os resultados dão uma clara indicação de onde estará a oferta de gás no interior do Brasil nas próximas décadas. A adjudicação de 16 blocos na Bacia do Paraná, nos Estados do Paraná e São Paulo, próximos da calha do Rio Paraná, foi o resultado mais positivo dessa licitação. Petrobras com 9 blocos e dois consórcios liderado pela Petra com 7 foram os grandes vencedores dessa rodada. Estes blocos estão situados sobre a parte mais profunda da bacia, portanto, as chances de se encontrar gás convencional em quantidades significativas são grandes. A receita para descobrir-se gás convencional nesta bacia já é conhecida da indústria petrolífera e é similar à receita de sucesso na Bacia do Parnaíba. Necessita-se de sísmica de alta qualidade para se enxergar as estruturas acumuladoras. Na apresentação técnica das bacias, a ANP mostrou linhas de excelente qualidade adquiridas no Parnaíba, onde as estruturas prospectivas eram claramente visíveis. Na Bacia do Paraná, onde há muito tempo não se perfuram poços, com certeza, as novas tecnologias terão semelhante sucesso. Nesta bacia, inclusive, há a probabilidade de ocorrer a suprema ironia, a descoberta no futuro de grandes reservas de gás situadas exatamente abaixo do gasoduto Bolívia-Brasil que cruza a bacia em toda a sua largura.

A grande surpresa negativa da 12ª Rodada foi a Bacia do Parnaíba. Apenas um bloco teve oferta e foi concedido, dentre 32 ofertados. Incompreensível do ponto de vista do potencial geológico, tendo em vista que os blocos situavam-se em uma parte profunda da bacia e as novas linhas de excelente qualidade mostravam claramente várias estruturas promissoras. Entre os motivos do desinteresse das companhias pode-se aventar a proximidade do leilão do Bid 11 e a diminuição do tamanho dos blocos. Entretanto, o resultado não é tão desolador assim, tendo em vista que na 11ª Rodada a bacia teve todos os seus 20 blocos vendidos. A bacia já é uma produtora modesta de gás (cerca de 4,5 MM m3 gás/dia), e deu uma grande lição ao país ao mostrar que o gás pode ser monetizado praticamente na boca do poço, transformando-se o insumo em eletricidade e conectando-a às linhas de transmissão existentes, muito mais abundantes e baratas que os gasodutos.

O Brasil é muito mais bem coberto por linhas de transmissão do que por gasodutos. Cerca de dez companhias operadoras diferentes conduzirão a exploração de gás convencional pelos próximos anos na bacia com grande probabilidade de encontrarem reservas significativas de gás no Maranhão e no Piauí.

A outra região promissora para gás é a Bacia do Tucano, no interior da Bahia. Quatro operadoras adquiriram 21 blocos na 11ª Rodada e promoverão a exploração de gás convencional pelos próximos anos, com razoáveis chances de sucesso. Novamente, será uma questão de se obter sísmica de alta qualidade para se enxergar claramente a relativamente simples geologia desta bacia profunda.

Os outros resultados da 12ª Rodada foram mais ou menos os esperados. Não houve ofertas nas Bacias do São Francisco e Parecis. A primeira oferecia blocos na parte norte da bacia, na parte baiana, e lá, recentemente, a ANP perfurou um poço estratigráfico que indicou ser pequena a coluna sedimentar próximo dos blocos ofertados. Isto, compreensivelmente, desestimulou as companhias. A Bacia do Parecis é uma área de alto risco geológico devido à idade muito velha de suas rochas sedimentares. É área de alto risco e prêmio desconhecido. As bacias maduras do Recôncavo e Sergipe-Alagoas tiveram vários de seus blocos adjudicados e isto promete a revitalização exploratória destas áreas através da pesquisa de gás convencional e, talvez, até de gás não-convencional. Mas, eventuais sucessos nestas bacias serão atendidos pela rede de gasodutos litorâneos do país, não contribuindo para a interiorização do gás brasileiro. A aquisição de um bloco na remota e pouco conhecida Bacia do Acre pela Petrobras também se constituiu em uma surpresa positiva.

Portanto, o cenário para as próximas duas décadas é de uma média a alta probabilidade de ocorrerem descobertas de volumes significativos, mas não extraordinários (algumas unidades de TCFs, não dezenas, nem centenas) de gás convencional nos Estados do Paraná, São Paulo, Maranhão, Piauí e Bahia (interior). É para estas regiões que as indústrias dependentes de gás devem reorientar seus planos estratégicos para estas décadas. Naturalmente, aquelas que almejam a interiorização de suas atividades. A monetização destas descobertas deverá se dar nestas regiões mesmo, através da proximidade das indústrias consumidoras e de termelétricas, descartando-se a construção de extensos gasodutos. E o mais interessante é que haverá uma competição natural entre vários possíveis fornecedores desse insumo (já que haverá várias companhias diferentes operando a exploração). As companhias que estiverem já localizadas perto dos gasodutos litorâneos poderão contar com uma disponibilidade de gás quase que certa, muito embora, o predomínio quase que absoluto da Petrobras como detentora da matéria prima e dos gasodutos não dê muito conforto ao mercado.

Fonte: Valor Econômico / Pedro Victor Zalán - http://www.abegas.org.br/Site/?p=30729

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