"Enquanto isso, nosso vizinho colombiano, os Estados Unidos e países africanos vão recebendo investimentos e gerando empregos que poderiam estar sendo realizados e criados no Brasil. "
"Até quando o governo vai manter essa visão míope do setor? Quantos grandes negócios deixaram de ser feitos na Rio Oil&Gas?"
Por Adriano Pires
Começa hoje (17/09/2012) a Rio Oil&Gas num clima bastante xoxo para o setor. É inacreditável que, depois do anúncio do pré-sal, o setor de petróleo e gás venha vivendo uma situação cada vez mais delicada no Brasil. As notícias são o prejuízo da Petrobras, a queda da produção de petróleo na Bacia de Campos, o congelamento dos preços da gasolina e do diesel, a insatisfação do mercado com a falta de leilões, as dúvidas sobre como ficará a política de conteúdo local, dúvidas sobre o funcionamento do modelo de partilha, dúvidas de como será resolvida a questão dos royalties, enfim, está faltando boas novas no setor. A única certeza que mantém o nosso otimismo é que o país possui grandes reservas de petróleo, e, portanto, tem todas as condições necessárias para ser um grande produtor e atrair grandes investimentos. O que falta são políticas públicas com mais pragmatismo e menos ideologia. É uma pena que nesse momento onde existe uma liquidez no mercado internacional e com isso uma procura por bons investimentos, nós aqui no Brasil fechamos o mercado não realizando mais leilões. Enquanto isso, nosso vizinho colombiano, os Estados Unidos e países africanos vão recebendo investimentos e gerando empregos que poderiam estar sendo realizados e criados no Brasil. Até quando o governo vai manter essa visão míope do setor? Quantos grandes negócios deixaram de ser feitos na Rio Oil&Gas?
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