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quarta-feira, 6 de junho de 2012

“A Petrobras é mal avaliada”, diz Maria das Graças Foster

Entrevista com a Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, para o Jornal do Commercio (RJ).

É hora de comprar ações da Petrobras. A recomendação é da presidente da estatal, Maria das Graças Foster, para quem não há razão para a empresa estar sendo tão mal avaliada pelo mercado. Com as maiores descobertas de óleo e gás do mundo nas últimas décadas e dona de reservas de cerca de 15,7 bilhões de barris, a Petrobras viu suas ações descerem pela ladeira a partir de dezembro de 2009. Naquele mês, as ações PN da estatal esbarraram na cotação de R$ 40, melhor preço desde o pico alcançado antes do auge da crise mundial, em 2008. Na sexta-feira, estavam cotadas por menos da metade (R$ 18,8). “Realmente, não é possível compreender como uma empresa com tanto valor está com um valor de ação tão baixo”, comenta ela, em entrevista à repórter Constança Rezende, do Jornal do Commercio.

Na entrevista, Graça Foster fala ainda do petróleo que será incorporado às reservas brasileiras, detalha os esforços da estatal para produzir e refinar petróleo em um quadro de demanda crescente – citando a construção da Refinaria do Nordeste e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e mostra um entusiasmo pela busca de óleo e gás em águas profundas que vai muito além das questões técnicas: ela conta detestar a visão de plataformas de exploração a partir de praias.

A Petrobras é mal avaliada’

Jornal do Commercio

Apesar dos grandes investimentos previstos pela Petrobras em seu Plano de Negócios de ser dona de reservas de cerca de 15,7 bilhões de barris, as ações da estatal têm caído. Como manter os investidores da Petrobras otimistas com a empresa? O que a senhora tem a dizer a esses investidores para que continuem a investir na Petrobras?

Maria das Graças Foster

Investir em uma empresa de petróleo não é investir em curtíssimo prazo, ainda mais em uma companhia que está investindo tanto durante um longo prazo. A Petrobras tem as maiores descobertas do mundo, 70 mil pessoas capacitadas para fazer seu trabalho, 15,7 bilhões de barris de óleo de reserva e temos direito, pela cessão onerosa, de produzir 5 bilhões de barris de petróleo equivalente, descobertos no pré sal. Somado a tudo, em três ou quatro anos teremos reservas de 31 bilhões de barris de óleo. Também estamos fazendo os testes de longaduração para conhecer melhor os reservatórios. Então, posso dizer aos investidores que temos, sim, uma empresa extremamente valiosa. São 31 bilhões de barris de óleo que serão reservas aprovadas em três, quatro anos. Temos 10 mil quilômetros de gasodutos e 12 refinarias. Existe um esforço gigantesco para elevar a curva de produção e trazer para o nosso investidor aquilo que ele quer ver agora, que é o óleo produzido. Ele quis ver a reserva e mostramos. Outras tantas virão porque o governo brasileiro ainda não entrou na disputa pelas novas áreas do pré-sal e do pós sal, quando certamente outros sucessos exploratórios virão. É uma situação que realmente não é possível compreender, uma empresa com tanto valor e com um valor de ação tão baixo. Então, é hora de comprar ações da Petrobras.

Como a Petrobras se prepara para aumentar sua produção?

Temos nosso plano de negócios de 2011 e 2015 que, como todos os anos, mal é aprovado, normalmente no meio do ano, já entra em revisão. Nesse plano não é diferente. Muitas vezes, há a compreensão de que porque muda o governo ou a direção da companhia, muda completamente o plano de negócios, e não é isso. Estamos fazendo a revisão, que é sistemática, porque o plano tem em sua base a economia mundial e a do País, não em curto prazo, mas em um horizonte de dez anos. Quando se faz uma revisão em um plano negócios como estamos fazendo, se incorporam novas oportunidades que o mercado apresenta e, ainda que seja um plano de cinco anos, olhamos no horizonte de 20 anos para a frente. Na indústria do petróleo, perceber uma grande oportunidade até viabilizar o primeiro resultado, demora pelo menos dez anos. Tudo é uma indústria de rede, de longo prazo, e com risco inerente ao próprio negócio. Independente do preço do barril de petróleo, da volatilidade dos efeitos externos, do câmbio, ele, por si, é um negócio de risco. Os projetos estão sendo sistematicamente mantidos com a dimensão do mercado.

Já tem algo definido na revisão do plano?

- O plano continua com os mesmos projetos. O pré-sal e a área de exploração e produção são prioridades, como já eram. As plantas de fertilizantes, as refinarias e a expansão da infraes-trutura gasífera continuam sendo concluídas. A geração de energia elétrica também é parte do plano. Olhamos para a frente e vemos o desafio que existe no mundo para as empresas produtoras, porque o petróleo é um bem não renovável. Hoje, o mundo está consumindo 89 milhões de barris de petróleo por dia. Mesmo com toda essa inquietude da economia mundial, as previsões apontam para consumos crescentes. Se em 2020 o consumo passar para 95 milhões de barris de petróleo, o mundo terá, por conta da depleção dos campos, a produção de 56 milhões de barris, um déficit em torno de 30 milhões. Essas são as oportunidades para que se continue fazendo a pros-peção porque, por mais importante que sejam as energias renováveis, o petróleo é o que está a mão. Se é apontado agora para 2035 um consumo mundial de 105 milhões de barris de petróleo, é necessária a produção de mais 74 milhões de barris de petróleo por dia. É isso que move a indústria petrolífera.

Como está a questão da autosuficiência da Petrobras para suprir essa demanda crescente?

- A demanda por combustíveis cresceu bastante em conseqüência do crescimento da economia e da melhor distribuição de renda do País. Temos 12 refinarias no Brasil e estamos construindo mais quatro. Duas já estão em construção, a Refinaria do Nordeste e o Complexo Petroquímico do Rio de janeiro, em Itaboraí. As outras duas refinarias ainda serão construídas, mas estão em fase de estudos.

Tem algo acelerado?

- Não tem nada acelerado. O mercado está muito aquecido para acelerar alguma coisa. O que estamos trabalhando para acelerar é a curva de produção de óleo. Trabalhamos para acelerar as refinarias, mas não é que tenhamos conseguido, até então. A capacidade de refino das refinarias que temos hoje é de 1,98 milhões de barris de petróleo por dia. No primeiro trimestre, consumimos em torno de 2,07 milhões de barris de derivados. Então, somos importadores de derivados. A depender do momento, se está autossuficiente ou não. Então, podemos dizer que estamos no zero a zero, produzimos e consumimos. Para aumentar a performance dessas refinarias, fazemos importação de petróleos mais adequados ao nosso parque de refino. O mercado hoje está valorizando e pagando muito bem pelo petróleo pesado. Então, exportamos pesado e importamos petróleo mais leve, não porque esteja faltando petróleo, mas é um mix econômico e físico interessante para as refinarias.

Somos importadores de derivados, mas em relação à produção de petróleo, somos autossuficientes?

- Sim. Mas a produção de petróleo e a produção de derivados algumas vezes encostam. Depende do consumo interno, outras vezes não. Mais para a frente um pouco, lá para 2014, 2015, começaremos a dar saltos na produção de petróleo e, quando essas refinarias ficarem prontas, em 2017,2018, estaremos com uma capacidade de refino no Brasil de 3,47 milhões de barris de petróleo por dia e

E a exploração em águas rasas?

-As atividades em águas rasas, hoje, provocam uma reação muito forte da área ambiental. Primeiro, a coisa mais feia que existe é estar na praia e ver um monte de plataforma lá na frente. Eu adoro petróleo, mas não gosto der ver aquelas plataformas lá, não acho bonito. Além disso, e principalmente, qualquer erro operacional por mais simples que seja, há o entendimento, pelo órgão ambiental, de que possa ter uma perda de óleo para o mar e que esse óleo possa chegar em terra. O que não é bem verdade porque hoje existem tecnologias que dão uma segurança muito grande para, da terra, alcançar grandes distâncias até o fundo do mar.

Qual o intuito das reorientações de investimentos no exterior? Seria para atender a obrigação de se dedicar mais aos investimentos do pré-sal?

- Não é bem obrigação. A Petrobras é uma empresa bastante diferente das outras. Atuamos em 25 países, mas temos o privilégio de ter reservas muito próximas do mercado consumidor. Então, várias outras empresas fazem prospecção no mundo inteiro porque nos seus países de origem, talvez, elas não têm todas as reservas que projetam ter e fazem uma atividade exploratória muito grande em diversos países. Com isso, elas também diluem o risco, mas o Brasil é especial até por isso porque, além de termos feito as descobertas que fizemos, tanto no pós sal quanto no pré sal, temos uma estabilidade regulatória muito grande. Existe, hoje, a grande discussão sobre a distribuição de royalties

que ainda não está resolvida, mas temos a nosso favor, diferentemente das outras empresas estrangeiras, as grandes descobertas, um marco regula-tório muito estável, absolutamente seguro, no caso das bacias de Campos, de Santos e do Espírito Santo. É aqui que está o mercado, que estão as reservas.

Isso contribui muito para redução de gastos da empresa?

- Sim, imagine produzir esse petróleo e derivados aqui e exportar para 5 mil milhas a frente? Quando se importa diesel ou gasolina, por exemplo, paga-se todos custos de internação, além do valor do combustível e das moléculas. Na exportação, a cada uma milha se perde margem. Então, é muito bom quando o mercado está aqui perto, crescendo, e fazendo essas descobertas. Somos campeões em águas profundas, é o que sabemos fazer, temos a liderança. Saímos em busca da África porque ela está em frente a nós e tem um sentido geológico muito próximo ao nosso. A nossa produção de petróleo internacional é de 236 mil barris de petróleo por dia. Temos produção nos Estados Unidos, Colômbia, Peru, Argentina e Nigéria. São 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás na Bolívia. Consideramos esses países importantes, não é uma questão de bondade. O Brasil depende do gás da Bolívia e temos uma atuação muito interessante com a Argentina.

Como anda o cronograma da entrega de plataformas e navios para a Transpetro? São muitos os obstáculos?

- Os navios da Transpetro estão extremamente atrasados e existe um movimento agora de cobrar dos estaleiros, especialmente do Estaleiro Atlântico Sul, que ele apresente à Transpetro e à Petrobras o seu parceiro tecnológico. Não é possível construir se não tiver gestor no seu estaleiro que conheça a indústria naval, saiba o que é construir um navio, uma plataforma, uma unidade de produção. A Petrobras não constrói navio, compra. A Petrobras não constrói sonda, compra. Então, ao invés de comprarmos as sondas na Coréia, no Japão, na China ou na Noruega, vamos comprar as sondas aqui com um conteúdo local que varia de 55% a 65 %. Agora, constrói quem sabe. Não tem milagre, não tem mágica. Todos devemos sonhar. Fantasiar, não. Esse é um ponto fundamental.

Temos essa tecnologia aqui?

- Quem tem que ter esta tecnologia são os estaleiros e os que não têm precisam ter o seu sócio tecnológico, ou contratar um consultor, não só para projetos, mas também para fazer a movimentação do estaleiro. O navio João Cândido é uma maravilha, uma obra espetacular, que dá orgulho imenso, foi feito com muito empenho. Acompanhei de perto momentos importantes da construção desse navio e a satisfação das empresas donas dos estaleiros, a nossa satisfação, e principalmente a satisfação dos 5 mil, 6 mil empregados que estão lá, mas precisamos ser eficientes.

A Petrobras está conduzindo o trabalho nesse sentido?

- Sim. Nós temos dois contratos grandes com o estaleiro

Atlântico Sul. A Transpetro, que é uma empresa 100% Petrobras, tem o contrato dos 22 navios. E nós, Petrobras, temos com a Sete Brasil, empresa que temos uma participação muito pequena, de 5%, um contrato com o estaleiro Atlântico Sul de sete sondas de perfuração para trabalhar no pré-sal em lâmina d’água maior que 2 mil metros.

É difícil encontrar mão de obra qualificada?

-A mão de obra qualificada é muito difícil na Petrobras. Você pega um menino novo que veio de um concurso, excelente aluno, estava na faculdade, passou, ele precisa de um tempo aqui dentro. Agora, você pega um rapaz ou uma moça que era cortador de cana, que plantava tomate, que estava na agricultura e agora vai ser um soldador, precisa ser treinado. O que não se pode dizer é que o navio atrasou porque ele era um tomateiro e agora é um soldador. Não. O navio atrasou porque não teve uma gestão adequada dentro do estaleiro. Essa é a verdade. Não é o menino que antes plantava e agora pega no eletrodo para soldar. Então, não venha me dizer que o navio atrasou por causa do menino que era cortador de cana e agora faz navio. É problema de gestão.

Em relação à nova divisão de royalties, especula-se que a participação especial pode aumentar.

- Aí, a Graça não vai gostar. A presidente da Petrobras não pode entender que isso possa acontecer sobre os contratos antigos, que estão em curso. Entendemos que esses contratos devem ser preservados porque essa é a tradição da indústria do petróleo e gás e do Brasil. Com relação a tudo que vem depois, aí é outra discussão da qual a Petrobras, quando for convidada a participar, vai sentar e colocar todo o seu conhecimento e expertise em petróleo e regulação da indústria a favor do governo brasileiro e dos governos estaduais.

E em relação à exploração de petróleo pelo setor privado?

- Eu acho ótimo. O petróleo só é da Petrobras, da OGX ou da Shell depois que, no contrato de concessão, é medida a primeira gota. Agora, a questão de ter empresas estrangeiras se apropriando do petróleo e entrando nos bids, é uma avaliação que o governo brasileiro deve fazer. O que queremos, como indústria de petróleo e gás, é uma indústria competitiva. Na minha avaliação, quantos mais formos, melhor será, porque a indústria fica mais competitiva, tomamos todos os riscos juntos, dividimos fatias semelhantes. Então, vejo com bons olhos quando fazemos parceria e tem outras empresas fortes e poderosas no Brasil para fazer um trabalho de associação de uma mesma infraestrutura, possibilitando uma ação junto ao governo muito mais coletiva do que uma posição individual da Petrobras. É bom quando grandes empresas vêm operar no Brasil porque já houve a quebra do monopólio, a lei do petróleo é uma realidade, a lei da partilha está aí. As regras estão estabelecidas, vamos trabalhar.


FONTE: Jornal do Commercio (RJ) 
http://www.gasbrasil.com.br/noticia/noticia.asp?NotCodNot=56164

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