Em 2010 a petroleira já havia devolvido o histórico bloco BM-S-4, na Bacia de Santos. A área foi arrematada no primeiro leilão da agência, em 1999, com a oferta de R$ 134,16 milhões em bônus de assinatura – um ágio de 53.664% sobre o preço-teto
estabelecido pelo órgão regulador, de R$ 250 mil.
A última aposta da italiana no Brasil foi o S-M-857, no pré-sal de Santos. A área foi arrematada na 8ª rodada da ANP, em 2006, também um bônus recorde para a época – R$ 307 milhões. Esse valor, contudo, não foi pago, já que o governo decidiu não assinar os contratos do leilão.
No mercado, chegou-se a falar que esse bloco era o fiel da balança para o 8º bid. A possível aquisição da fatia que a ENI detém no capital social da Galp pela Petrobras poderia abrir caminho para a resolução do imbróglio da licitação da ANP, suspensa por conta de duas liminares na Justiça. A negociação deveria envolver um farm-in da petroleira brasileira no S-M-857. O negócio, porém, acabou não indo adiante.
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a presidente Dilma Rousseff decidirá até o fim de maio sobre a realização ou não da 11ª rodada da ANP. O discurso do ministro mostra que o governo ainda não tem certeza de se é necessária a realização de uma nova rodada.
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